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Produtores de algodão se arrependem de ter reduzido área plantada em 16%

Novo presidente da Abrapa diz que rápida recuperação do consumo e dos preços, que despencaram no começo da pandemia, foi uma surpresa no campo

10 de Fevereiro de 2021

Uma decisão tomada no início da pandemia se transformou de cautela em arrependimento entre os produtores de algodão. "Estamos bravos com a gente mesmo por ter reduzido nossa área de plantio neste ano", diz Julio Cezar Buzato, que assumiu a presidência da Associação Brasileira dos Plantadores de Algodão (Abrapa) em janeiro.


Ele explica que a redução de 16% da área no país foi definida por volta de abril e maio, quando os produtores fazem o planejamento da safra que vai ser plantada em novembro. A decisão foi influenciada pela derrubada do consumo mundial de 27 milhões para 22 milhões de toneladas devido à pandemia da Covid-19.


"A gente achava que ia ganhar pouco ou nada neste ano, já que o preço da pluma na Bolsa de Nova York, que precifica o algodão, chegou a US$ 0,48 dólar por libra peso para um custo de produção de US$ 0,60", ressalta.


Mas, atualmente, o valor pago pela pluma é de cerca de US$ 0,82 por libra peso. "O preço está excelente. Pena que não vamos aproveitar porque 70% do nosso algodão já foi vendido abaixo de US$ 0,67", salienta.


Agrônomo e produtor de soja e algodão em Barreiras (BA), Busato diminuiu sua área ainda mais que a média dos produtores: 20%. "Foi a minha primeira redução e, logicamente, diante da recuperação rápida do consumo mundial, me arrependi muito."


Ele diz, no entanto, que se o setor tivesse feito um cálculo matemático, teria reduzido ainda mais a área. "Não fizemos isso por três motivos: precisamos manter nosso mercado externo, especialmente na Ásia; as equipes especializadas que trabalham com o beneficiamento do algodão; e temos que resguardar nossos investimentos na cultura. Uma colheitadeira de algodão, por exemplo, custa caro e só colhe algodão."


Com a queda de área, o setor deve produzir 2,5 milhões de toneladas neste ano ante as 2,9 milhões de toneladas de 2020. Busato afirma, no entanto, que o volume será suficiente para atender às demandas de exportações e suprir o mercado interno, estimado em 700 mil toneladas, já que o estoque de passagem da pluma é de 400 mil toneladas.



"Mas, em 2022, vamos voltar a bater recordes de produção e exportação", garante o presidente da Abrapa. Ele acrescenta que a entidade, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), montou um escritório em Cingapura para promover o algodão brasileiro na Ásia, para onde vão 95% das exportações brasileiras.


Estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o Brasil deve exportar 2,18 milhões toneladas na safra 2020/21, se mantendo como segundo maior no ranking mundial, atrás apenas dos Estados Unidos, com 3,27 milhões de toneladas.


Plantio avança


Bahia e Goiás já encerram o plantio da safra, segundo Busato. Mato Grosso, responsável por cerca de 70% do algodão nacional, deve terminar o plantio no próximo dia 15.


Dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), apontam que a semeadura do algodão no Estado alcançou 59,52% das áreas na última semana, um avanço de quase 30 pontos percentuais em relação à semana anterior. "Para imprimir este ritmo em algumas regiões, os produtores estão semeando o algodão durante o dia e à noite", diz o boletim.


O presidente diz que muitos produtores do MT, que plantam soja primeiro e depois algodão, desistiram da soja neste ano, por conta do atraso das chuvas, e investiram direto na pluma. "Tivemos um aperto das chuvas, mas as lavouras estão excelentes devido aos avanços da tecnologia." A colheita começa em junho ou julho.


Exportações


Depois de fechar o ano da pandemia com o embarque recorde de 2,12 milhões de toneladas, as exportações de algodão em janeiro caíram 26% em janeiro na comparação com as 309 milhões de toneladas de janeiro de 2020.


Em relação a dezembro, quando se registrou o recorde para um único mês, com 370,4 mil toneladas, a queda foi de 11,3%. As 273,9 mil toneladas de pluma embarcadas em janeiro, no entanto, são 118,5% maiores que a média do mês dos últimos cinco anos. Os dados são do Ministério da Economia.


Publicado no site da Globo Rural em 10/02/2021


Eliane Silva

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Frente Parlamentar do Agro e Instituto Pensar elegem novos dirigentes

08 de Fevereiro de 2021

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tem novo presidente. Filho de produtores rurais, o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR) ocupará a presidência da maior bancada do Congresso Nacional durante o biênio 2021/22, com o desafio de mudar o olhar da sociedade sobre o agro brasileiro.



"As pessoas têm uma imagem distorcida do agro, imaginam o produtor rural desmatando floresta, utilizando a água de forma indiscriminada, passando veneno na lavoura e pondo tudo isso na mesa das pessoas. E isso precisa mudar", enfatiza Sérgio Souza, em sintonia com o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato. O Fundo de Investimento do Agronegócio (FIAgro), que tramita no Senado,  a questão das dívidas dos produtores rurais no país, a regularização fundiária e os entraves relacionados ao custo de produção também estão entre as pautas prioritárias da Frente Parlamentar.



A Abrapa mantém diálogo permanente com a FPA por meio do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), criado por entidades do setor para prestar assessoria técnica à Frente Parlamentar. Busato integra o Conselho Fiscal da nova diretoria do IPA, agora presidida pelo representante da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), o ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão. "Nosso papel é dar esse suporte à FPA para avançar nas pautas e destravar o Brasil. Nosso objetivo é buscar melhorias para o setor que mais gera emprego e renda no país", afirma Leitão.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #5

05 de Fevereiro de 2021

- Algodão em NY - Semana de forte alta em NY.  Ontem o mercado chegou perto do limite de alta com a forte demanda e novas projeções de redução da produção global de algodão. O contrato mar/21 fechou nesta quinta em 84,28 U$c/lp, com alta de 5,4% na semana.



- Altistas - O ICAC (Comitê Consultivo Internacional do Algodão) divulgou seu relatório mensal esta semana projetando queda de cerca de 8% na produção global em 20/21 - para 24,1 milhões de tons. Considerando que a redução se concentra em países consumidores que dependem da produção local para suas indústrias, as exportações devem aumentar em 20/21 para 9,33 milhões de tons, número superior ao período pré-Covid.



- Altistas 2 - Além disso, muitos analistas esperam que a área plantada de algodão nos EUA à partir do próximo mês (safra 21/22) pode reduzir devido à melhor rentabilidade dos grãos, nas regiões onde é viável rotação de culturas.



- Exportações - No mês de Jan/21 , as exportações de algodão do Brasil somaram 273,9 mil tons, totalizando US$ 425 milhões.  Em volume o número é 11,3% menor que Jan/20, mas no acumulado da safra Ago/20-Jan/21 o volume exportado em 20/21 é 10,8% maior, com 1,49 milhões de tons exportadas até o final de Janeiro.



- 🇧🇩 Cotton Brazil – Aconteceram esta semana na Turquia e em Bangladesh webinares Cotton Brazil Outlook. Os eventos, que contaram com a presença de indústrias têxteis locais e empresas da cadeia, apresentaram as inovações e diferenciais do algodão brasileiro.



- Cotton Brazil 2 – Lideranças do setor juntamente com os Embaixadores do Brasil na Turquia e em Bangladesh representaram o Brasil junto aos clientes internacionais.  No evento de Bangladesh, a Ministra da Agricultura Tereza Cristina também participou representando o governo brasileiro.



- Cotton Brazil 3 – Na próxima semana teremos o webinar Cotton Brazil Outlook Paquistão no dia 9/Fev.  Todos os eventos internacionais têm contado com apoio das Embaixadas do Brasil nos respectivos países.  No Paquistão o evento será realizado em parceria com a APTMA, principal entidade do setor têxtil do país.



- Paquistão - O país colheu sua pior safra de algodão em quase 40 anos.  O Paquistão deve colher 940 mil toneladas, metade da média dos últimos 10 anos.  Como consequência, o país deverá importar mais de um milhão de toneladas de algodão em 20/21.



- Índia – Está cada vez mais delicado o impasse entre os agricultores e o governo indiano sobre as leis de reforma na agricultura. Estas leis tornariam a agricultura indiana mais aberta ao mercado, reduzindo as intervenções estatais. Os agricultores, no entanto, defendem a manutenção do regime atual com compras governamentais pelo preço mínimo.



- China - O boicote americano a produtos da região de Xinjiang deverá fazer a China aumentar a importação de algodão de modo a cumprir seus contratos internacionais.



- China 2 - Somente no ano passado, a China exportou mais de US$ 9 bilhões em produtos acabados de algodão aos EUA.  O algodão local deve ser cada vez mais direcionado às cadeias direcionadas ao consumidor doméstico.



- Agenda – Na Terça (9/Fev) o USDA divulgará seu relatório mensal de oferta e demanda.  Será o primeiro com a nova equipe nomeada pelo Presidente Biden.  O National Cotton Council divulgará sua pesquisa de intenção de plantio no dia 11/fev.



- Beneficiamento 19/20 - A Abrapa informou que o beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil está praticamente encerrado (99,9%), com Mato Grosso concluído nessa semana e Maranhão (89%) ainda por finalizar.



- Plantio 20/21 - Números até ontem: Mato Grosso: 60%; Bahia: 95%; Goiás: 96%; Minas Gerais: 88%; Mato Grosso do Sul: 99%; Maranhão: 100%; Piauí: 100%; São Paulo: 99%; Tocantins: 95% e Paraná: 100%. Média Brasil: 70% semeado



- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


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Cadeia do algodão debate oferta e demanda no país

04 de Fevereiro de 2021

O cenário de oferta e demanda de algodão no Brasil foi tema de reunião, nesta terça-feira (03), entre representantes de produtores, exportadores, fiações, tecelagem, confecção e varejo.  O encontro virtual foi promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção ( Abit), com apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).



A demanda interna e externa aquecida e a expectativa de produção menor para 2020/2021 preocupam os diferentes elos da cadeia do setor.  Pressionados pela alta de 100% nos custos de produção nos últimos 10 anos, os produtores já negociaram cerca de 70% da safra antecipadamente para o mercado externo, o que vem gerando temor de desabastecimento.



O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, tranquilizou o setor.  Segundo ele, a previsão é de uma safra 2020/2021 entre 2,4 e 2,6 milhões de toneladas . Somada ao estoque de passagem de 297 mil toneladas,  deve resultar em uma oferta entre 2,7 e 3 milhões de toneladas.  O volume é suficiente para atender à expectativa de um consumo interno de 700 mil toneladas e de exportações de 1,68 milhão de toneladas.



Ainda assim, Busato, alertou para a necessidade de um planejamento conjunto de médio e longo prazo e estabelecimento de mecanismos que permitam à indústria têxtil nacional adquirir a matéria-prima antecipadamente. "Nos últimos quatro anos, dobramos a produção brasileira de algodão e podemos fazer isso de novo se tivermos rentabilidade e mercado", ressaltou o presidente da Abrapa.

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ALGODÃO PELO MUNDO #4/2021

29 de Janeiro de 2021

- Algodão em NY - Semana de baixa em NY.  Queda nos mercados financeiros na China e principalmente nos EUA trouxeram o contrato mar/21 para menos de 80 cents, fechando nesta quinta em 79,93 U$c/lp, com queda de 3,2% na semana.



- Altistas - A eficiência da China em conter o Covid-19 dentro de suas fronteiras fez com que o país fosse a única grande economia a ter expansão em 2020.  Em ritmo acelerado, a China deve crescer mais de 8% em 2021.



- Baixistas - Com a economia da China de volta ao normal, o Banco Central Chinês sinalizou esta semana que está pensando em descontinuar algumas das medidas de estímulo implementadas para conter os efeitos da Covid-19.



- Baixistas 2 - Nos EUA, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse esta semana que o país ainda tem um longo caminho para a recuperação.   Embora o comunicado do Fed não tenha surpreendido, as projeções fizeram as bolsas americanas caírem para o nível mais baixo desde Out/20.



- Exportações - Foram exportadas 49,2 mil tons de algodão na segunda semana de Janeiro.  No acumulado do mês (somam 229,6 mil toneladas) já é o segundo maior janeiro da série histórica.



- China 1 - Depois de novos surtos no país, a China reforça sua política de tolerância zero com Covid-19, com lockdowns, testes em massa na população e também em produtos importados.



- China 2 - Um fato que chamou a atenção esta semana foi que ao testar algodão importado, a província chinesa de Fujian disse ter detectado Covid-19 em uma carga de algodão que chegou ao país. A carga, de origem ainda não informada, foi lacrada.  Por enquanto não há mais informações sobre o episódio.



- China 3 -  Segundo rumores, o lote de algodão que continha o vírus Covid-19 é de origem americana.  Independente da origem, esta situação poderá tornar o controle de importação mais lento.  Ainda há poucas informações e estaremos acompanhando de perto estes desdobramentos.



- Cotton Brazil – Aconteceram esta semana no Vietnam e na Coréia do Sul webinares Cotton Brazil Outlook. Os eventos, que contaram com a presença de indústrias têxteis locais e empresas da cadeia, apresentaram as inovações e diferenciais do algodão brasileiro e também dialogaram com empresários dos respectivos países.  Lideranças do setor juntamente com os Embaixadores do Brasil no Vietnã e na Coréia do Sul representaram o Brasil junto aos clientes internacionais.



- Cotton Brazil 2 – Cotton Brazil é uma iniciativa de promoção do algodão brasileiro no mercado internacional, capitaneada pela Abrapa, em parceria com Anea e Apex-Brasil.   Cotton Brazil tem o objetivo de contribuir para levar o Brasil à liderança global nas exportações de algodão através de ações como eventos técnicos e promocionais; marketing digital com site em nove idiomas; redes sociais; marketing de relacionamento; inteligência de mercado; missões com compradores e vendedores; pesquisas e parcerias estratégias.



-  Agenda – Na próxima semana teremos webinares Cotton Brazil Outlook na Turquia (2/Fev) e Bangladesh (4/Fev).  Todos os eventos internacionais têm contado com apoio das Embaixadas do Brasil nos respectivos países.



- Beneficiamento 19/20 - A Abrapa informou que o beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil está praticamente encerrado (99,6%), com Mato Grosso (99,8%) e Maranhão (86%) ainda por finalizar.



- Plantio 20/21 - Números até ontem: Mato Grosso: 32%; Bahia: 92%; Goiás: 91%; Minas Gerais: 88%; Mato Grosso do Sul: 97%; Maranhão: 78%; Piauí: 100%; São Paulo: 97%; Tocantins: 92% e Paraná: 100%. Média Brasil: 49% semeado



- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


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1º Cotton Brazil Outlook promove diálogos com fiações do Vietnã e prevê aumento de marketshare no país

Segundo encontro virtual da série busca o estreitamento de relações entre o algodão brasileiro e empresas vietnamitas. Hoje, nossa fibra representa 21% do mercado no Vietnã

27 de Janeiro de 2021

Na última segunda-feira, 25 de janeiro, aconteceu o 1º Cotton Brazil Outlook Vietnã, promovido por Cotton Brazil, iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira de Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).


Este foi o segundo evento virtual da série, sendo que o primeiro aconteceu no dia 21, com a Índia. Os encontros irão contemplar ainda outros países como Coreia do Sul, Turquia, Bangladesh, Paquistão, Indonésia, Tailândia e China, e reunirão autoridades e especialistas do segmento nacional com empresários do ramo têxtil locais. Na ocasião, os participantes recebem informações valiosas sobre a pluma brasileira, suas características e dados sobre a última safra.



Expectativa é aumento do marketshare


Depois da abertura oficial com Marcelo Duarte, gerente de relações internacionais da Abrapa e gestor de Cotton Brazil, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, deu as boas-vindas aos presentes. Logo após, o embaixador do Brasil no Vietnã, Fernando Apparício da Silva, deu seu depoimento acerca da relação promissora entre os países, através do algodão.


"O Vietnã se tornou, nos últimos 10 anos, um importante consumidor do algodão brasileiro. Mas nós acreditamos que os números poderão ir além, já que a indústria têxtil vietnamita e a produção de algodão brasileiro irão experimentar um crescimento rápido e sustentável nos próximos anos", afirmou o embaixador.


De acordo com dados da Abrapa, o marketshare do algodão brasileiro teve um aumento significativo no Vietnã entre as duas últimas safras, saindo de 12% em 2018/2019 para 21% em 2019/2020.


O Vietnã é o 3º maior importador global de algodão e o 2º maior importador de algodão brasileiro.   O país do Sudeste Asiático é uma potência industrial, com destaque para o setor têxtil.  Nos últimos cinco anos, este setor cresceu a uma taxa acima de 15% ao ano, colocando o país como o 3º maior exportador mundial de roupas e confecções, somente atrás de China e Índia.


O webinar seguiu com as apresentações de Júlio Cézar Busato, Presidente da Abrapa; Edson Mizoguchi, Gestor de Qualidade da entidade; Carlos Moresco, produtor de algodão brasileiro; Henrique Snitcovski, Presidente da Anea; e Marcelo Duarte, Diretor de relações internacionais da Abrapa.


Nguyen An Toan, Presidente da Vietnam Cotton and Spinning Association – VCOSA – ressaltou a importância da iniciativa para o estreitamento de uma relação colaborativa entre os dois países. "Acredito que eles podem trazer os insights necessários para melhorar a qualidade  ou padronizar a compra de algodão. Acredito também que, em um futuro próximo, as relações comerciais entre a fiação vietnamita e o algodão do Brasil vão se fortalecer".


O evento Cotton Brazil Outlook – Vietnã foi realizado pela Abrapa em parceria com Anea e Apex-Brasil, com apoio da VCOSA - Vietnan Cotton and Spinning Association – e Embaixada do Brasil em Hanoi.



Sobre Cotton Brazil


Cotton Brazil é uma iniciativa que nasce no final de 2020 para promover o algodão brasileiro no mercado global, depois de 20 anos de constante inovação, pesquisa e investimentos em aprimoramentos do setor. Capitaneada pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão), Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Cotton Brazil pretende levar o Brasil à liderança global nas exportações de algodão através de ações como marketing digital com site em nove idiomas e redes sociais; marketing de relacionamento; eventos técnicos e promocionais; inteligência de mercado; missões com compradores e vendedores; pesquisas e parcerias estratégias.  Para coordenar de forma mais efetivas estas ações e fomentar um estreitamento nas relações com os clientes Asiáticos, a Abrapa conta com um escritório em Singapura.


Para saber mais, acesse: www.cottonbrazil.com

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Brasil e Índia assinam documento de colaboração durante o 1º Cotton Brazil Outlook

Série de webinars promovidos pela iniciativa Cotton Brazil, com o objetivo de valorizar o algodão brasileiro, prevê o estreitamento de relações com países como Vietnã, Coreia do Sul, Turquia, Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Tailândia.

22 de Janeiro de 2021

Aconteceu nesta quinta-feira, 21 de janeiro, a primeira edição do Cotton Brazil Outlook, uma série de eventos virtuais promovida pela iniciativa Cotton Brazil, promovida pela Abrapa (Associação Brasileira de Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).


Os encontros irão apresentar as inovações do algodão brasileiro a diversos países compradores. Neste primeiro evento, autoridades e especialistas do segmento nacional estiveram reunidos com empresários do ramo têxtil indiano, os quais receberam informações valiosas sobre a pluma brasileira, suas características e dados sobre a última safra.


Nas próximas semanas, os webinars irão acontecer com empresários do Vietnã, Coreia do Sul, Turquia, Bangladesh, Paquistão, China, Indonésia e Tailândia. A ação faz parte do estreitamento de relacionamento entre o algodão brasileiro e seus importadores, dentro da iniciativa Cotton Brazil, lançada em dezembro de 2020.


Com a mediação de Marcelo Duarte, gestor de Cotton Brazil e responsável pelo escritório da Abrapa em Singapura, o evento contou com a fala do presidente da entidade, Júlio Cézar Busato, que apresentou dados mostrando o crescimento da produção e evolução da qualidade.


Em seguida, J. Thulasidharan, presidente da CITI (Confederation of Indian Textile Industry), apresentou o atual panorama do setor no país e reforçou a longa relação entre Brasil e Índia, especialmente através do algodão. "Estou certo de que o primeiro Cotton Brazil Outlook irá conectar players do setor nacional com a indústria têxtil indiana para discutir exportações, tecnologia, sustentabilidade, qualidade e rastreabilidade do algodão brasileiro", disse, afirmando que a fibra tem um importante share no mercado indiano.


Brasil e Índia assinam documento oficial de cooperação


O embaixador do Brasil na Índia, André Correa do Lago, também mencionou a importância mundial do algodão brasileiro e seu reconhecimento em qualidade e sustentabilidade, assim como o aumento de 10 vezes do volume de exportações da fibra para a Índia nos últimos anos. "A Índia é o nono maior comprador de algodão brasileiro, mas temos um enorme potencial para aumentar isso. Devemos trabalhar juntos para conseguir."


Logo após a fala do embaixador, aconteceu a aguardada assinatura do Memorando de Entendimento, um documento firmado entre Abrapa e CITI, oficializando o compromisso de cooperação entre as duas entidades. O documento reforça o trabalho da associação brasileira e da confederação indiana de indústria têxtil para criar novas oportunidades e cenários positivos para ambos os países.


O webinar seguiu com as apresentações de Atul Ganatra,  Presidente da Cotton Association of India; Júlio Cézar Busato, Presidente da Abrapa; Edson Mizoguchi, Gestor de Qualidade da Abrapa; Carlos Moresco, produtor de algodão brasileiro; Henrique Snitcovski, Presidente da Anea;  Alan McClay, CEO BCI; e Marcelo Duarte, Diretor de Relações Internacionais da Abrapa.


Nos vídeos, foram destacados os processos que envolvem qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade da fibra brasileira, sob a perspectiva de cada especialista. Estes são os três pilares básicos que norteiam o trabalho de Cotton Brazil.


Júlio Cézar Busato encerrou o evento celebrando o sucesso da parceria entre Brasil e Índia. "Com a assinatura deste memorando, tenho certeza que nós iremos nos aproximar ainda mais. Acreditamos que no futuro a indústria têxtil indiana deverá crescer mais do que a produção de algodão. E esta é uma grande oportunidade de o Brasil se tornar um grande fornecedor", afirmou.


O evento Cotton Brazil Outlook - Índia é realizado pela Abrapa em parceria com Anea e Apex-Brasil, com apoio de CITI - Confederation of Indian Textile Industry e Embaixada do Brasil em Nova Delhi.


Sobre Cotton Brazil


Cotton Brazil é uma iniciativa que nasce no final de 2020 para promover o algodão brasileiro no mercado global, depois de 20 anos de constante inovação, pesquisa e investimentos em aprimoramentos do setor. Capitaneada pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Cotton Brazil prevê ações como a presença física na Ásia com um escritório instalado em Singapura; presença digital com site em nove idiomas e redes sociais; marketing de relacionamento; eventos; inteligência de mercado; missões com compradores e vendedores; pesquisas e parcerias estratégias.


Para saber mais, acesse: www.cottonbrazil.com

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ALGODÃO PELO MUNDO #3

22 de Janeiro de 2021

Algodão em NY - Preços de algodão mantiveram-se na crescente esta semana em NY.  O contrato mar/21 fechou nesta quinta em 82,57 U$c/lp, com alta de 1,7% na semana.



- Altistas 1 - Grande parte do suporte para a alta vem dos números divulgados semana passada no relatório de oferta e demanda do USDA de janeiro. No relatório, o órgão reduziu os números safra americana 20/21 bem abaixo das estimativas divulgadas ao longo de todo ano passado.



- Altistas 2 - A seca no Oeste do Texas também tem dado suporte às altas. O fenômeno La Ninã está previsto para terminar em Março, entretanto ainda há incertezas pelos especialistas.



- Altistas 3 - Fortes altas nos mercados de ações globais impulsionados pela expectativa do pacote de quase 2 trilhões de dólares anunciado pelo novo presidente dos EUA, Joe Biden.



- Exportações - Foram exportadas 23,4 mil tons de algodão na segunda semana de Janeiro. No acumulado, as exportações do mês já somam 180,4 mil tons.



China 1 - A China divulgou esta semana dados que mostram crescimento econômico em 2020 de 2,3%. O gigante asiático foi a única grande economia que fechou o ano no positivo em 2020.



- China 2 - Segundo a  Cottonchina, o pior surto de COVID-19 em meses no país despertou preocupação no mercado. Cidades nas províncias de Hebei, Heilongjiang e Jilin impuseram "lockdowns" a milhões de cidadãos e iniciaram programas de testes em massa nas regiões mais afetadas.



- Cotton Brazil – Aconteceu nesta quinta-feira, 21, na Índia a 1ª edição do Cotton Brazil Outlook, uma série de eventos virtuais promovida pela iniciativa Cotton Brazil. O encontro desta semana apresentou as inovações e diferenciais do algodão brasileiro. Lideranças do setor juntamente com o Embaixador do Brasil na Índia representaram o Brasil junto a empresários do ramo têxtil indiano.



- India – Apesar de ser o maior produtor mundial de algodão, a Índia é também um dos 7 maiores importadores globais da fibra, com demanda por algodão livre de contaminação (como o brasileiro).



- India 2 - O Brasil ainda participa muito pouco do mercado Indiano, pois nosso produto é pouco conhecido, temos uma logística pior e até pouco tempo atrás não exportávamos nos 12 meses do ano.



- Agenda – Na próxima segunda teremos webinares Cotton Brazil Outlook no Vietnã (25/Jan) e Coréia do Sul (27/Jan).  Todos os eventos internacionais têm contado com apoio das Embaixadas do Brasil nos respectivos países.



- Beneficiamento 19/20 - A Abrapa informou que o beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil está praticamente encerrado (99%), com Mato Grosso (99%) e Maranhão (82%) ainda por finalizar.



- Plantio 20/21 - Números até ontem: Mato Grosso: 16%; Bahia: 89%; Goiás: 77%; Minas Gerais: 86%; Mato Grosso do Sul: 97%; Maranhão: 78%; Piauí: 100%; São Paulo: 93%; Tocantins: 89% e Paraná: 100%. Média Brasil: 36% semeado



- Preços - A tabela abaixo ⬇ mostra os últimos movimentos de preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.


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Movimento Sou de Algodão registra 143% de crescimento de marcas parceiras em 2020

2020 ficou acima das expectativas para o Movimento, que conquistou novas marcas parceiras dos mais variados segmentos da moda

20 de Janeiro de 2021

Com o intuito de promover a moda e o consumo de forma responsável, o Movimento Sou de Algodão superou as expectativas e fechou o ano de 2020 com um aumento de 143% no número de marcas parceiras, totalizando 397. Trabalhando com fibras que estão de acordo com a sustentabilidade, diversos segmentos se juntaram ao Movimento e um grande destaque é a moda masculina e infantil.



"Iniciamos 2020 com 160 marcas parceiras. Embora não fosse uma meta, pensávamos na possibilidade de dobrar esse número. No entanto, a pandemia acelerou a presença digital e muitas marcas pararam para nos conhecer, além do público ficar mais atento às questões de sustentabilidade, o que impulsiona mais ainda o nosso mercado. Isso nos possibilitou encerrar o ano com 397 marcas", comemora Júlio Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtos de Algodão (Abrapa).



Atualmente, um desafio encontrado é a falta de conhecimento sobre o conceito de sustentabilidade e também sobre o cultivo do algodão nesta modalidade. Segundo Busato, o Brasil é o quarto maior produtor e o segundo maior exportador de algodão do mundo. E 75% da última safra foi certificada pelo programa socioambiental Algodão Brasileiro Responsável (ABR).



Essa certificação garante a inexistência de mão de obra irregular, análoga à escrava ou infantil - ou condições degradantes de trabalho -, o total cumprimento das leis ambientais, que preveem a conservação dos recursos naturais e a preservação dos biomas nativos, e o cumprimento das rígidas leis trabalhistas brasileiros, com 100% da mão de obra contratada em regime legal (CLT), com salários justos e benefícios assegurados por lei.



"É importante levar a responsabilidade do produtor ao conhecimento das marcas e dos consumidores, valorizar as boas práticas e promover a sustentabilidade, da origem ao consumo. Acreditamos que, como Movimento, entregamos esses valores e abraçamos empresas dos mais variados segmentos e tamanho, que se unem ao nosso propósito, para juntos construirmos um novo momento para a moda e a indústria têxtil nacional", comenta.



Como meta para o ano de 2021, o Movimento Sou de Algodão quer conhecer ainda mais as marcas parceiras e "continuar convidando e abraçando as novas, que se unirão ao Movimento, fortalecendo a cadeia do algodão, do produtor ao consumidor final. Queremos promover um rico networking e agregar ainda mais valor a quem está conosco", finaliza o presidente da Abrapa.



Além disso, vários projetos estão em andamento com conclusões previstas para este ano. Um exemplo é o 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, onde as tecelagens parceiras podem conhecer os novos talentos da moda autoral brasileira.



De todas as novas marcas que aderiram ao Movimento Sou de Algodão, destacam-se:



Ginger


Fundada pela atriz Marina Ruy Barbosa, já nasceu abraçando o movimento.



Bonno Pet Lifestyle


Do segmento pet, provando que o algodão é mesmo uma fibra versátil e veste todo mundo, em todas as ocasiões.



Círculo


Tradicional empresa fabricante de linhas para artesanato, promove as manualidades ao longo dos mais de 80 anos de existência



Grupo Lunelli


Marcas de moda do segmento têxtil à moda infantil, feminina e masculina



Grupo Cristina Fashion Brands e Kamylus


Que trouxeram 11 marcas. Ambos do segmento infantil e distribuição nas principais magazines e multimarcas.



Covolan, Innovativ, Renauxview e EcoSimple


Marcas de tecelagem




Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #2

15 de Janeiro de 2021

- Algodão em NY - Mais uma semana de ganhos em NY, motivados pelo relatório altista do USDA desta semana tanto para algodão quanto para milho e soja. O contrato mar/21 fechou nesta quinta em 81,15 U$c/lp, com alta de 1,7% na semana.



- Altistas 1 - Na última semana, as altas de milho e soja foram respectivamente 7,6% e 3,3%, tornando a relação de preço ainda mais favorável para estas duas commodities à medida que as definições de plantio se aproximam nos EUA. No próximo mês o National Cotton Council dos EUA irá divulgar sua pesquisa anual de intenção de plantio.



- Altistas 2 - O relatório de oferta e demanda do USDA de janeiro divulgado nesta terça confirmou uma safra menor nos EUA. Os números de produção dos EUA 2020/21 foram reduzidos em 996.000 fardos (217 mil tons) para 14,95 milhões (3,26 milhões de tons). Esta foi a menor produção do país desde 2013/14.



- Altistas 2 - O relatório americano também projetou estoques finais dos EUA com 1,1 milhão de fardos (240 mil tons) a menos que a projeção anterior do órgão em Dez/20.



- Altistas 3 - Em relação aos números globais da fibra, a relação estoque-uso global foi reduzida para 83,2%, 1 p.p. abaixo da projeção do mês anterior e 13,6 p.p. abaixo de 19/20, quando a relação fechou em 96,8%, a maior de toda história.



- Brasil Exportações 1 - As exportações de algodão iniciaram 2021 em ritmo acelerado. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia, a fibra foi o terceiro produto mais exportado do país na primeira semana do ano, perdendo apenas para minério de ferro e petróleo, com receitas de US$ 243 milhões na semana.



- Brasil Exportações 2 - Em volume, foram exportadas 157 mil toneladas na semana.  Tudo indica que as exportações do mês devem superar o recorde para o mês de janeiro que é de 308 mil toneladas.



- EUA Exportações - Os números de exportação semanal dos EUA foram 64 mil toneladas de algodão. Entretanto, os números de vendas semanais ficaram em 81 mil toneladas.   As exportações do país estão no ritmo de atingir os 3,32 milhões de tons projetados para 20/21.



- China 1 - O governo dos EUA anunciou na quarta-feira um boicote a produtos da região de Xinjiang, na China. As autoridades americanas disseram bloquearão a entrada no país de produtos feitos com algodão produzido na região de Xinjiang.



- China 2 - A região de Xinjiang responde por 90% da produção Chinesa de algodão e na safra 20/21 produziu o equivalente a 5,35 milhões de toneladas de algodão segundo a BCO.



China 3 - Segundo fontes locais o algodão de Xinjiang continua mais valorizado na China do que o algodão importado (+1.500 RMB/ton ou US$ 232/ton). As mesmas fontes estimam que quando esta diferença cair para metade dos patamares atuais, a Reserva estatal deve entrar comprando.



- China 4 - A situação do boicote deve acelerar a liberação de pelo menos mais 900 mil toneladas em novas quotas de importação de algodão nos próximos dias. As quotas anteriores já se esgotaram.



- Cotton Brazil – Depois do lançamento e do evento na China no mês passado, este mês estão programados webinars Cotton Brazil Days na Índia (21/1), Vietnã (25/1) e Coréia do Sul (28/1). Os eventos estão sendo realizados pela Abrapa, Anea e Apex Brasil em parceira com as Embaixadas do Brasil no exterior e entidades locais do setor têxtil.



- Agenda – Na próxima segunda não haverá mercado nos EUA pois será feriado de Martin Luther King no país (18/Jan).



- Brasil Beneficiamento 19/20 - Mato Grosso: 98,5%; Bahia: 100%; Goiás: 100%; Minas Gerais: 100%; Mato Grosso do Sul: 100%; Maranhão: 80%; Piauí: 100%; São Paulo: 100%; Tocantins: 100% e Paraná: 100%. Média Brasil: 98,5% beneficiado



- Brasil Plantio 20/21 - Números até ontem: Mato Grosso: 8%; Bahia: 87%; Goiás: 74%; Minas Gerais: 75%; Mato Grosso do Sul: 80%; Maranhão: 78%; Piauí: 100%; São Paulo: 87%; Tocantins: 87% e Paraná: 100%. Média Brasil: 30% semeado



- Preços - A tabela abaixo ⬇ mostra os últimos movimentos de preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.




 

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