Voltar

Cotton Brazil lança Relatório Anual 2024 com os destaques do ano

04 de Fevereiro de 2025

O programa Cotton Brazil, desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), lançou seu Relatório Anual 2024. A publicação apresenta as principais ações realizadas e os destaques ao longo de 2024, como a conquista do posto de maior exportador mundial de pluma pelo Brasil.


O conteúdo traz um panorama geral do mercado de algodão no Brasil e no mundo, identificando os principais produtores, consumidores, importadores e exportadores. Além disso, o relatório reúne indicadores de exportação, uma análise sobre o comércio com os dez países prioritários do Cotton Brazil e estatísticas mundiais do setor.


O Cotton Brazil é executado pela Abrapa em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). A atuação é pautada em missões internacionais, intercâmbio comercial entre instituições e órgãos governamentais, realização e participação em eventos e comunicação integrada.


O Relatório Anual 2024 já está disponível para download, em português, clicando aqui.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Treinamento para auditores do Programa ABR é concluído em Brasília

04 de Fevereiro de 2025

Os auditores das empresas QIMA/WQS, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Genesis Certificações concluíram, na última quinta-feira (30), o treinamento de dois dias sobre o protocolo do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) para a safra 2024/2025. Realizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em Brasília, a capacitação teve como objetivo aprimorar os conhecimentos técnicos dos profissionais responsáveis pela certificação de terceira parte da produção de algodão sustentável no Brasil. O programa, administrado pela entidade, opera em benchmark com a Better Cotton (BC), referência mundial em licenciamento de pluma sustentável.


Na ocasião, o gestor dos programas de sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, destacou a relevância do alinhamento para a evolução do protocolo ABR, reforçando o papel dos profissionais na certificação das fazendas. “Eles foram atualizados sobre critérios essenciais do protocolo ABR, incluindo mudanças na base legal, melhorias nas evidências e ajustes na redação dos requisitos. Entre os temas abordados, destacam-se o contrato de trabalho da fazenda, saúde e segurança dos trabalhadores, promoção da saúde do solo, manejo integrado de pragas e o uso responsável de pesticidas. Esse alinhamento é fundamental para o contínuo aprimoramento do programa nacional de sustentabilidade, dada a importância do papel do auditor”, afirmou.


Embora o Programa ABR seja de adesão voluntária, cerca de 83% da produção de algodão do Brasil já é certificada, seguindo as melhores práticas sustentáveis. O protocolo abrange toda a legislação trabalhista nacional, normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), legislação ambiental, Código Florestal e boas práticas agrícolas. Esse esforço reforça a competitividade do algodão brasileiro no mercado internacional, garantindo uma origem confiável e sustentável para a fibra.


O treinamento também contemplou atualizações em critérios trabalhistas, com revisões na base legal, aprimoramento de evidências e a inclusão de novos temas, como trabalho decente e combate ao assédio. Outro ponto relevante foi a incorporação de um requisito específico sobre o relacionamento das unidades produtivas com as comunidades do entorno.


“A atualização sobre as melhorias e alterações no programa é fundamental para garantir a uniformidade na interpretação dos requisitos entre todos os auditores. A Genesis, que atua nessas auditorias desde 2016, já tem como premissa a busca contínua pela excelência”, destacou Flaviana Bim, gerente de certificações da empresa.


ABR


Criado em 2012, o Programa ABR integra a estratégia de sustentabilidade da Abrapa, que se apoia em quatro pilares fundamentais: sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade e promoção. Para garantir ainda mais credibilidade ao processo de certificação socioambiental do algodão brasileiro, desde a última safra, as associações estaduais contam com três opções de auditoria independente.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Programa de algodão sustentável registra aumento de adesão

Na safra 2023/2024, o crescimento foi de 20,6%

03 de Fevereiro de 2025

O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), iniciativa voltada à sustentabilidade do algodão do Brasil, promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), chegou a 451 unidades produtivas, com volume de 3,04 milhões de toneladas de algodão certificado, na safra 2023/2024. Isso significa que o programa está presente em 83% da produção nacional. Em relação ao ciclo anterior, quando registrou 374 fazendas e 2,67 milhões de toneladas, foram 20,6% a mais no número de adesões, com incremento de 14% na produção certificada.


Para o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli (na foto), esses avanços destacam o compromisso dos produtores com melhores práticas nas dimensões social, ambiental e econômica, reforçando o protagonismo do Brasil no mercado global de algodão responsável.


"Após mais de dez anos de atuação, o ABR se consolida como um pilar fundamental para a promoção de uma produção responsável e sustentável de algodão no Brasil, sendo um catalisador de transformação no setor. O programa incentiva práticas agrícolas que respeitam as leis ambientais e trabalhistas brasileiras, promovendo a melhoria contínua nas propriedades rurais", afirma.


Criado em 2012, o ABR visa a padronizar e promover o aperfeiçoamento constante na gestão de recursos naturais, condições de trabalho e técnicas de cultivo nas fazendas de algodão. Com adesão voluntária, o programa atesta a conformidade com normas trabalhistas e ambientais brasileiras, além de critérios internacionais, em parceria com a Better Cotton (BC), uma das principais licenciadoras de sustentabilidade do mundo.


Fazendas em sete estados brasileiros participaram do programa na última safra, contribuindo de forma significativa para o avanço da sustentabilidade no setor. Mato Grosso, com 284 unidades produtivas, liderou a produção certificada, com 2.125.910 toneladas, seguido pela Bahia (641.555 toneladas) e Maranhão (55.682 toneladas). Além disso, as fazendas ABR geraram mais de 41 mil empregos diretos, incluindo 4.891 vagas para mulheres.


Visibilidade Internacional


De acordo com o último relatório publicado, o Brasil é responsável por 48% da produção mundial licenciada pela Better Cotton, destacando-se como referência em produção responsável. De todo algodão licenciado pela BC no mundo, mais de um terço foi cultivado em fazendas brasileiras.


Nos quatro municípios brasileiros com maior produção de algodão ABR, a população dobrou nos últimos 20 anos, refletindo em uma melhoria significativa na qualidade de vida. De acordo com o índice Firjan, a qualidade de vida desses municípios supera em 16,8% a média brasileira do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Nos últimos dez anos, o IDH nessas cidades cresceu 0,5% acima da média nacional. Outro diferencial do programa é o baixo consumo de água: apenas 7% da área plantada no Brasil utilizou irrigação na última safra, um índice bem abaixo da média global de 45%.


Para o presidente da Abrapa, alavancar a produção com práticas sustentáveis, inovação e governança é essencial para manter o Brasil como líder em longo prazo no mercado global de algodão e fortalecer sua presença no cenário internacional. "Programas como o ABR fornecem diretrizes abrangentes e completas para a produção de fibra dentro de parâmetros responsáveis", conclui.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Produtores de algodão investem em práticas sustentáveis

Mais de 3 milhões de toneladas da pluma foram certificadas em 2023/24

03 de Fevereiro de 2025

Durante a safra 2023/24, cresceu o número de produtores que aderiram a práticas sustentáveis na produção do algodão. O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), chegou a 451 unidades produtivas, com volume de 3,04 milhões de toneladas de algodão certificado na safra 2023/24.


Em nota, a Abrapa disse que o ABR está presente em 83% da produção nacional. Em relação ao ciclo anterior, quando registrou 374 fazendas e 2,67 milhões de toneladas, foram 20,6% a mais no número de adesões, com incremento de 14% na produção certificada.


Para o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli, esses avanços destacam o compromisso dos produtores com melhores práticas nas dimensões social, ambiental e econômica, reforçando o protagonismo do Brasil no mercado global de algodão responsável.


"Após mais de dez anos de atuação, o ABR se consolida como um pilar fundamental para a promoção de uma produção responsável e sustentável de algodão no Brasil, sendo um catalisador de transformação no setor. O programa incentiva práticas agrícolas que respeitam as leis ambientais e trabalhistas brasileiras, promovendo a melhoria contínua nas propriedades rurais", destacou Piccoli, em nota.


Fazendas em sete Estados brasileiros participaram do programa na última safra. Mato Grosso, com 284 unidades produtivas, liderou a produção certificada, com 2.125.910 toneladas, seguido pela Bahia (641.555 toneladas) e Maranhão (55.682 toneladas). Além disso, as fazendas ABR geraram mais de 41 mil empregos diretos, incluindo 4.891 vagas para mulheres.


O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) foi criado em 2012 com o objetivo de aperfeiçoar a gestão de recursos naturais, condições de trabalho e técnicas de cultivo nas fazendas de algodão.


A iniciativa atesta a conformidade com normas trabalhistas e ambientais brasileiras, além de critérios internacionais, em parceria com a Better Cotton (BC), uma das principais licenciadoras de sustentabilidade do mundo.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Produção brasileira de algodão com certificado de sustentabilidade passa de 3 milhões de toneladas na safra 2023/2024

Número é 14% maior do que safra anterior; também houve aumento de 20,6% na quantidade de propriedades rurais que aderiram à certificação

03 de Fevereiro de 2025

A safra 2023/2024 de algodão bateu recorde de produção e colocou o Brasil na liderança das vendas internacionais da pluma. Acompanhando essa tendência, aproximadamente 3,04 milhões de toneladas foram certificadas pelo Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Os dados foram divulgados nesta semana em um relatório da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Esse montante representa 83% do total produzido pelas fazendas brasileiras, que somou 3,7 milhões de toneladas de algodão. No comparativo entre a proporção de algodão certificado da safra 2022/2023 e 2023/2024, o resultado é ligeiramente menor, já que na safra anterior a produção de pluma com selo ABR foi de 84%.


No entanto, em termos absolutos, o resultado é 14% maior do que o obtido na colheita anterior. Em 2023/2023, foram 2,7 milhões de toneladas, frente aos 3,04 milhões de toneladas da safra de 2023/2024. Quanto ao número de propriedades que aderiram à certificação, o incremento foi de 20,6%, passando de 374 unidades produtivas para 451.


“Após mais de dez anos de atuação, o ABR se consolida como um pilar fundamental para a promoção de uma produção responsável e sustentável de algodão no Brasil, sendo um catalisador de transformação no setor”, disse em nota o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli.


A certificação é uma comprovação de que a propriedade rural segue normas e práticas sustentáveis, tanto na produção como na questão ambiental e trabalhista. Como mostrou o Agro Estadão, o ABR é uma forma de conseguir mercados mais exigentes e com preços melhores, além de ser uma porta de entrada para o licenciamento Better Cotton. Na safra passada, o Brasil foi responsável por 48% de todo o algodão com licenciamento Better Cotton comercializado no mundo.


O relatório traz ainda outros números. Um deles é com relação a quantidade de empregos gerados nas fazendas que adotaram a certificação. Foram 41 mil trabalhadores empregados diretamente na safra, sendo 4,8 mil mulheres e 670 trabalhadores com deficiência física. Além disso, 93% da área de algodão com práticas ABR foram cultivadas no sistema sequeiro.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter