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Movimento Sou de Algodão e TEKA firmam parceria

A marca se une ao movimento para promover a sustentabilidade, valorizando o algodão brasileiro e oferecendo produtos de qualidade

13 de Dezembro de 2024

Em novembro, o Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), firmou parceria com a TEKA, de cama, mesa e banho. A novidade foi anunciada nas redes sociais da marca, que é referência em produtos têxteis de qualidade.


A decisão representa um passo importante para reafirmar o compromisso de ambas as partes com a responsabilidade socioambiental, o consumo consciente e a valorização do algodão brasileiro. Ao se tornar parceira do movimento, a TEKA fortalece o seu propósito de oferecer produtos que respeitam o meio ambiente, incentivam o uso de matérias-primas sustentáveis e valorizam também a cadeia produtiva nacional.


Em comunicado oficial, a marca cita que a parceria vai trazer diversos benefícios aos consumidores, como o uso de uma matéria-prima que tem origem responsável, preservando o ecossistema e a saúde de quem cultiva; a valorização do produto 100% nacional, e continuar oferecendo ao consumidor produtos confortáveis, duráveis e, agora, com mais propósito.


“Na TEKA, unir forças com o movimento Sou de Algodão é reafirmar nosso compromisso com a sustentabilidade e o consumo consciente. Escolhemos essa parceria porque acreditamos que o futuro do mercado têxtil é feito de escolhas responsáveis. O algodão, com suas características naturais e renováveis, é um protagonista dessa transformação. Queremos oferecer produtos que respeitem o meio ambiente, valorizem a cadeia produtiva brasileira e inspirem um novo jeito de consumir: com propósito e responsabilidade”, afirma Márcio Hoffmann, Diretor Comercial da TEKA.


“Com a TEKA, estamos criando novas possibilidades para transformar o mercado têxtil do país, mostrando que é possível unir qualidade, inovação e responsabilidade. Essa parceria é mais uma prova de que empresas comprometidas com o futuro podem fazer a diferença na forma como produzimos e consumimos”, reitera Alexandre Schenkel,  presidente da Abrapa.



Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

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Mapeamento da pegada de carbono do algodão deve aumentar competitividade da produção brasileira

Projeto da Embrapa Meio Ambiente tem apoio técnico da Abrapa, Abiove e Bayer para captar dados das principais regiões produtoras da pluma

13 de Dezembro de 2024

Um projeto da Embrapa Meio Ambiente vai calcular a pegada de carbono da cadeia produtiva do algodão no Brasil. A iniciativa conta com a parceria técnica da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da farmacêutica Bayer, e tem o objetivo de introduzir práticas mais sustentáveis no setor.


Em entrevista ao Agro Estadão, a pesquisadora da Embrapa Marília Folegatti disse que a principal vantagem de mapear a pegada de carbono do algodão brasileiro é favorecer a competitividade no mercado internacional.


Além disso, “nas bases internacionais, não existe o perfil do algodão brasileiro. Existe o perfil do algodão americano, indiano e chinês. E o nosso perfil é bastante diferenciado, especialmente porque o algodão entra em sistemas de produção com outras culturas”, detalha.


Etapas do projeto


Há cerca de um ano, a Embrapa Meio Ambiente já vem desenvolvendo um método para calcular a pegada de carbono no sistema de produção do algodão. A terceira versão dessa calculadora foi aplicada pela Bayer em uma área de 77 mil hectares em Mato Grosso.


“Nós fomos a campo para validar essa ferramenta no ambiente de produtores altamente tecnificados no Mato Grosso. O produtor, em nível de talhão ou em nível de fazenda, vai poder falar da pegada de carbono da pluma e do caroço”, detalha a pesquisadora da Embrapa.


A estratégia é contar com o apoio da Abiove e da Abrapa para aplicar a mesma técnica em todo o território nacional, com base nas análises de emissões de carbono de diferentes produtos derivados do algodão, como farelo e óleo, além da pluma e do caroço.


Segundo Folegatti, a partir de janeiro de 2025, os técnicos irão a campo para caracterizar os sistemas de produção de importantes regiões produtoras de algodão, como o Oeste da Bahia, por exemplo.


“Então, a fase que estamos agora é de planejar com a Abrapa e com a Abiove a ida a campo para fazer o levantamento de dados. Depois nós processamos essa informação e geramos uma pegada de carbono regional, uma pegada de carbono nacional, publicamos em bancos de dados e ela pode ser comunicada”, explica.


Apoio técnico


A Abrapa reúne cerca de 18 mil produtores que respondem por 95% da produção nacional de algodão, portanto, tem capilaridade para captar dados em todo o país. Nesta etapa do projeto, a entidade vai contribuir com o levantamento de informações dos produtores filiados em Mato Grosso, Bahia e Goiás.


Ao Agro Estadão, o presidente da Abrapa Alexandre Schenkel disse que espera ter uma referência nacional de emissões de gases de efeito estufa para melhor posicionar a fibra brasileira como uma fonte natural e biodegradável no mercado internacional.


“Atualmente, a matriz têxtil global é baseada em fibras sintéticas, com mais de 75% do mercado tendo a participação de derivados de petróleo, sendo destaque o poliéster. Precisamos evidenciar a sustentabilidade do algodão nesse cenário desafiador para as fibras naturais”, destaca.


Na avaliação do presidente da Abrapa, os primeiros dados coletados no projeto mostram que o modelo de produção brasileiro é bastante eficiente em relação à redução das emissões de carbono.


“Há um grande potencial de redução de emissão com a eficiência da utilização da aplicação do nitrogênio nas lavouras, assim como com o incremento da qualidade do plantio direto, principalmente com a utilização de plantas de cobertura”, detalha.


Já a Abiove vai contribuir com a análise de extração de óleo e produção de biodiesel a partir do caroço do algodão. Ao Agro Estadão, a entidade disse que  os resultados do projeto “poderão ser usados por agricultores e empresas na venda de produtos em mercados que valorizem os aspectos ambientais desses produtos, bem como a comercialização de créditos de carbono e CBIOs”.


Rastreabilidade da pegada de carbono do algodão


Marília Folegatti explica que para fazer o mapeamento, os técnicos consultam os bancos de dados internacionais de emissão de carbono de todos os insumos da cadeia produtiva. “Então, desde a extração do petróleo, passando por todas as fases de extração até a ureia aplicada em campo, tudo é contabilizado. Depois, a informação é convertida em quilos de CO² equivalente por tonelada de produto”, esclarece.


Segundo a pesquisadora, essa rastreabilidade da pegada de carbono em todas as etapas de produção do algodão traz confiabilidade e competitividade para a fibra brasileira. “As grandes empresas de setores que estão mais adiantados em nível de processamento dependem de comprar matéria-prima com uma boa pegada de carbono. Se eu tivesse falando da soja, por exemplo, é preciso dizer qual é a pegada de carbono dessa soja, porque lá na frente, o derivado da soja vai carregar essa informação”, ressalta.


Mercado de crédito de carbono


Embora o marco legal do mercado de crédito de carbono não trate da agricultura primária (que ficou no mercado voluntário), a agroindústria está contemplada no mercado regulado. Na avaliação de Folegatti, o impacto deve ser compartilhado entre os setores do algodão.


“Um dos exemplos que eu posso mencionar é o do setor de biocombustíveis de cana-de-açúcar. Quem acessa os créditos de descarbonização é a usina. Mas hoje já existe um acordo para que o crédito que a usina acessa seja uma fração compartilhada com o produtor, porque ele faz investimentos para melhorar o seu desempenho”, avalia e conclui que o mesmo pode ser aplicado à cadeia do algodão.

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Agro precisa estar atento às inovações para conquistar mercados

Especialistas debateram a relação entre o comércio internacional e a ação inovadora no setor durante o evento Agro Horizonte, em Brasília

13 de Dezembro de 2024

O agronegócio brasileiro é um caso de sucesso na conquista de mercados internacionais, graças aos fortes investimentos em produção e qualidade nas cadeias agropecuárias nas últimas décadas. No entanto, para ganhar ainda mais espaço, o setor precisa estar preparado para novos desafios geopolíticos e novas demandas ambientais e tecnológicas. Foi uma das conclusões do debate sobre comércio exterior promovido durante o Agro Horizonte, evento sobre inovação no agronegócio, promovido pela Globo Rural em Brasília nesta quarta-feira (11/12).


Especialistas analisaram a capacidade do Brasil de destravar mercados para seus produtos agropecuários, especialmente com o incremento da inovação no setor. Marcos Jank, coordenador do centro Insper Agro Global, apresentou um estudo mostrando que a produtividade do agronegócio brasileiro cresceu nos últimos 40 anos, a uma taxa de 2,5% ao ano, índice superior à média global de 1,5% e à dos Estados Unidos, de 1%.


“Isso ocorreu durante um cenário de redução da mão de obra no campo. O principal fator para esse crescimento foi a adoção de tecnologias, insumos e genética”, afirmou.


Segundo Jank, o crescimento do agro brasileiro desde a década de 1970 ocorreu graças a três ondas de adoção de novas tecnologias e formas de gestão e manejo. No entanto, agora, a quarta onda deverá vir de fora do agro. “São inovações que vão alterar tudo o que estamos fazendo, como inteligência artificial, blockchain, robótica e drones, e temos que estar preparados para adotar essas mudanças”, destacou.


A rapidez com que o produtor brasileiro consegue adotar inovações tem sido um fator que ajuda na conquista e manutenção de mercados para. Jank lembrou o caso do “boi China”. “A decisão da China de apenas importar carne de bovinos abatidos até 30 meses revolucionou a pecuária brasileira, a fim de atender a essa demanda”, disse.


No entanto, o coordenador do Insper Agro Global destacou a necessidade de o país diversificar os destinos de seus produtos. “A China, que se transformou em um parceiro essencial do agro brasileiro, não cresce mais tanto. Por isso, temos que abrir novos mercados, especialmente no resto da Ásia e na África, onde estão ocorrendo os maiores crescimentos de consumo”, afirmou.


Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), desde o início de 2023, o Brasil já abriu 285 mercados em 66 países. “Temos feito expansão de mercado levando qualidade sanitária aos demais países”, destacou Júlio Ramos, secretário-adjunto de Relações Internacionais. “Agora, o que fizemos com a China, em termos de conquista de mercado, é o que vislumbramos fazer com os países da África”, afirmou.


Ramos destacou que o país está preparado a enfrentar desafios e expandir sua presença agropecuária global, com a promoção da qualidade dos produtos nacionais. “No algodão, por exemplo, o Brasil se tornou o maior exportador do mundo sem que o consumo global aumentasse”, disse.


Alexandre Schenkel, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), lembrou que a produtividade do algodão brasileiro hoje é o dobro das lavouras americanas. No entanto, essa eficiência traz problemas: como colocar tanto algodão no mundo?


“A velocidade de melhoria da qualidade da nossa fibra também era maior do que a capacidade de conquistar mercado. O que mudou essa situação foi juntar os elos da cadeia e, junto com as tradings, promover nosso produto lá fora, mostrando que temos rastreabilidade e informação sobre a pluma desde a origem”, afirmou Schenkel.


Um passo recente que deve ajudar os produtos agrícolas brasileiros a conquistar ainda mais mercados é o acordo de livre comércio entre União Europeia (UE) e Mercosul, anunciado na última semana. Segundo Tatiana Prazeres, secretária de comércio exterior no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o acordo vai possibilitar que o Brasil ganhe acesso a novos países e novas tecnologias, ajudando a inserir melhor os produtos brasileiros em cadeia globais.


Apesar do temor de que o acordo sofra oposição de parlamentares europeus e de segmentos do agronegócio da UE, Tatiana acredita que o documento deverá ser assinado até o segundo semestre de 2025. “Ele não precisa ter aprovação unânime. Basta ser aceito por 65% dos países, com 55% da população, e uma maioria no Parlamento Europeu”, explicou.


Segundo ela, o texto do documento dá garantias que a questão do meio ambiente e da sustentabilidade não será usada como desculpa para medidas protecionistas de países europeus. “Uma vitória que conseguimos foi a aceitação do uso de dados nacionais para cumprir as legislações sanitárias e comerciais”, destacou.

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Abrapa trabalha em melhoria contínua no SAI para a safra 2024/2025

13 de Dezembro de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) esteve reunida na tarde desta segunda-feira (09), em São Paulo, com as gráficas homologadas para a impressão das etiquetas do Sistema Abrapa de Identificação (SAI), fixadas nos fardos de algodão brasileiro – Grif Rótulos e Etiquetas Adesivas, Indústria Gráfica Brasileira Ltda e Rótulos Prakolar Sato – além da Avery Dennison, fornecedora das matérias-primas – vinil e bopp.


A utilização de liner mais sustentável, para a etiqueta em vinil, está em análise e testes para safra 2024/2025. Outro ponto discutido durante o encontro foi a melhoria do processo de checagem etiqueta a etiqueta. Está em discussão e estudo, a implementação de sensores de visão, nas impressoras, com o objetivo de reduzir os desvios em etiquetas dobradas ou no caso de ficar algum código de barras faltando. Além dos aprimoramentos para o próximo ciclo, foi avaliada a operação do exercício de 2024, quando foram impressas mais de 18 milhões de etiquetas e aproximadamente 248 mil lacres. O mês de abril foi o mais intenso, com mais de 10 milhões de solicitadas e o Mato Grosso foi o estado que mais utilizou o sistema de identificação, seguido da Bahia.


Segundo a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, a última safra teve uma operação tranquila, sem atrasos no fornecimento e na entrega, bem como, os desvios foram pequenos. “Temos melhorado a cada safra tornando o processo, cada vez mais, confiável”, garantiu. A próxima operação do SAI será iniciada em 1° de março de 2025. E, com a estimativa de 5,8% de aumento na produção de algodão, a previsão é de que sejam emitidas mais de 19 milhões de etiquetas.


O SAI desempenha um papel crucial na garantia da rastreabilidade dos fardos de algodão, identificando cada um com um código único que contém informações como a numeração de série, a prensa utilizada, o laboratório que realizou a análise de HVI, entre outros dados, permitindo que o comprador rastreie a origem e a qualidade da fibra. Na safra 2023/2024, 249 Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs) de dez estados participaram do Sistema de identificação.

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Sou de Algodão participa de banca avaliadora em projeto sustentável de Design de Moda da PUC Campinas

Estudantes desenvolvem produtos circulares unindo criatividade e sustentabilidade

13 de Dezembro de 2024

Na última terça-feira, 10 de dezembro, o Sou de Algodão, representado por Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais da iniciativa, marcou presença na banca de avaliação dos alunos do curso de Design de Moda, da PUC Campinas. Os estudantes apresentaram seus produtos finais na disciplina Projeto Integrador, que consistiu no desenvolvimento de uma peça de roupa a partir de resíduos têxteis fornecidos pela Aramis, empresa parceira da instituição e também do movimento.


“Nosso compromisso com o meio-ambiente vai além das salas de aula, buscamos preparar nossos alunos para transformarem o mundo, e este projeto é mais uma linda etapa dessa jornada. Parcerias como essas são essenciais para prepará-los para um futuro mais verde”, comenta Rose Sathler, coordenadora do curso de Design de Moda da PUC Campinas.


Os resíduos utilizados nos projetos possuem, no mínimo, 70% de algodão, refletindo o compromisso da Aramis e do movimento Sou de Algodão com a promoção de materiais mais sustentáveis. Durante o desenvolvimento dos produtos, os alunos foram desafiados a incorporar o DNA da marca Aramis, alinhando inovação e responsabilidade ambiental para ampliar a oferta de produtos circulares na empresa.


A avaliação dos projetos foi realizada por uma banca composta por convidados especiais, incluindo representantes da Aramis e do movimento Sou de Algodão. “Estar presente nesse momento proporcionou um intercâmbio rico entre estudantes e profissionais do setor, reforçando a importância da colaboração de toda a cadeia produtiva para fomentar práticas mais responsáveis”, explica Manami.


“Esse projeto reforça nosso desejo de fomentar o pensamento sustentável na indústria desde o início, junto à próxima geração que será o rosto da moda brasileira. Hoje, na Aramis, estamos numa constante jornada de evolução para fortalecer nosso pilar de sustentabilidade e é muito importante nos unirmos a instituições que compartilham dos mesmos ideais de criar um futuro mais verde e mais justo” comentou Valesca Magalhães, Gerente de Sustentabilidade da Aramis Inc.


Foram 12 projetos apresentados, e tiveram os seguintes temas: Nightly Nostalgia, Verão Carioca, Acelerando a Inclusão, WQ325, Refúgios Urbanos, Formas Essenciais: O Toque de Waldemar Cordeiro, O Novo Mosqueteiro, Urban Blues, Navegando em Águas Profundas, Retrofuturo, O Clássico Reinventado e Projeto Cadillac.


 


Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

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Relatório de safra- dezembro de 2024

12 de Dezembro de 2024

Com a safra brasileira de algodão 2023/2024 totalmente colhida e quase completamente beneficiada, todos os olhos se voltam para 2024/2025. A estimativa é um crescimento de área plantada de 6,6%, que deve ficar em 2,21 milhões de hectares. Já a produção pode bater em 3,91 milhões de toneladas da fibra. Acompanhe o detalhamento deste e de outros indicadores no Relatório de Safra da Abrapa de dezembro. Clique no link e boa leitura: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Relatorio-de-Safra-dezembro-2024.pdf 


 

 

 

 

 

 

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Primeiro grupo de produtores certificados ABR obtém certificação RTRS para soja

12 de Dezembro de 2024

A importância da sustentabilidade e a ideia de que a certificação é um diferencial de mercado estão cada vez mais claras. O mais novo avanço neste sentido foi o primeiro grupo de produtores que já contavam com o certificado Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e agora conquistaram o selo RTRS para as lavouras de soja.


Os produtores participaram de uma iniciativa da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), em parceria com a Associação Sul-Mato-Grossense do Produtores de Algodão (Ampasul) e a Mesa Global de Soja Responsável (RTRS), após a identificação de que havia exigências semelhantes entre as duas certificações, o que poderia facilitar a adequação aos padrões ABR/BCI e RTRS.



Em 2023, a pedido da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), a RTRS elaborou um benchmarking comparativo entre os dois padrões de certificação (ABR e RTRS), com o objetivo de facilitar a auditoria conjunta desses dois selos. O estudo identificou que 72,2% dos indicadores do padrão RTRS já estão contemplados no padrão ABR, o que permitiu otimizar o processo para os produtores que já estavam certificados com ABR obter o selo RTRS.


Esta análise comparativo entre ambos padrões de certificação se integra perfeitamente ao contexto da recente certificação conjunta obtida pelos produtores que já possuíam o selo ABR, graças ao esforço conjunto da RTRS, Abrapa, Aprosoja/MS e Ampasul. Reflete, portanto, o sucesso da integração desses padrões e o compromisso com a sustentabilidade.


Esse é um passo significativo em direção à certificação em larga escala, que pode ser expandida para outros produtores de soja no Brasil. Dos 108 indicadores estabelecidos pelo Padrão RTRS de Produção de Soja Responsável, 78 (72,2%) já estão contemplados no padrão ABR do algodão e 10 (9,3%) são cumpridos parcialmente. Isso significa que, ao completar apenas os indicadores restantes (30), um produtor certificado ABR também obtém a certificação RTRS para soja.


No contexto, Luiza Bruscato, Diretora Executiva Global da RTRS, destaca: “O esforço conjunto entre RTRS, Abrapa, Aprosoja/MS e Ampasul prova que é possível integrar padrões, otimizar processos e gerar impactos significativos no setor agrícola. Esse trabalho colaborativo não só fortalece a relação entre instituições e produtores, como também valoriza as práticas sustentáveis já adotadas, permitindo ampliar e maximizar a oferta de produtos sustentáveis.”


Jorge Michelc, presidente da Aprosoja/MS, afirma que a associação quer que cada vez mais os produtores tenham acesso a novos mercados e também adotem modelos mais sustentáveis em suas propriedades rurais, por isso, incentiva que os associados da Aprosoja conheçam o processo de certificação RTRS e implementem as boas práticas no dia a dia no campo, não apenas para agregar valor ao seu produtor, mas para produzir de forma mais sustentável.


“Em 2024 já foram certificados produtores por meio desta parceria Aprosoja e Ampasul. Temos mais produtores para certificar e estamos divulgando entre nossos associados os benefícios do processo de certificação”, completa.



Em relação ao futuro, este projeto tem dois objetivos principais: consolidar e formalizar a parceria, fortalecendo assim a sinergia entre o ABR e a RTRS. Isso resultará na expansão da certificação RTRS para mais produtores de algodão sustentável que também cultivam soja. Com esse foco, busca-se consolidar a sustentabilidade como um diferencial competitivo essencial, posicionando melhor e criando oportunidades para os produtores locais frente a mercados internacionais com exigências nesse sentido.


Produtores certificados ABR-RTRS


O projeto piloto no Estado de Mato Grosso do Sul se iniciou em 2024, vindo a certificar 6 fazendas RTRS de 3 produtores neste primeiro ano. Os produtores certificados são: Grupo Schlatter, Darci Agostinho Boff e José Izidoro Corso. No total, eles produziram 78.137 toneladas de soja certificada RTRS e 90.630 toneladas de milho certificado RTRS.


“Nós já temos uma parte do algodão certificada pela ABR e BCI (Better Cotton Initiative) e, hoje, nos permite acessar mercados aos quais não poderíamos chegar sem a certificação. Acreditamos que o certificado RTRS para a soja poderia nos trazer um acréscimo de valor do produto da soja também ou tornar a venda mais fácil para as empresas no futuro”, diz Boff, presidente da Ampasul e agricultor.


Ele afirma que conquistou a certificação para duas fazendas onde planta soja, uma na cidade de Chapadão do Sul (Mato Grosso do Sul – MS) e outra localizada em Paraíso das Águas (MS).



Devido às práticas de sustentabilidade já adotadas nas propriedades rurais, Boff conta que não foram necessárias grandes adequações para conseguir o novo selo, o que indica que outros produtores de algodão sustentável que também cultivem soja podem contar com a mesma oportunidade.


Após a experiência positiva com as duas primeiras propriedades rurais, Boff já trabalha para conseguir o selo RTRS em uma terceira fazenda.


“Temos outra fazenda em que estamos tentando nos adequar, onde cultivo soja com integração junto à pecuária. Fica em Paraíso das Águas (MS) também, e planto de 1,7 mil a 2 mil hectares”, acrescenta.


O agricultor Walter Schlatter, vice-presidente da Ampasul, também faz parte do grupo de novos produtores com o selo RTRS. Ele conta que o processo de certificação da soja foi fluido, justamente por já possuir a certificação do algodão, que leva ao cumprimento de vários dos itens analisados.


“Embora o processo de cadeia de custódia exija um nível elevado de controles e relatórios, vejo isso como uma oportunidade para fortalecer a transparência e garantir a integridade dos produtos certificados ao longo de toda a cadeia de suprimento”, comentou. Para Schlatter, estar certificado é sinônimo de qualidade nos processos, compromisso com as pessoas e excelência em sustentabilidade, alinhando-se aos princípios de responsabilidade promovidos pela RTRS.


Todos os produtores de algodão no Brasil cultivam soja, seja na mesma área, em rotação de culturas, ou em outras áreas dentro da mesma fazenda. No entanto, nem todos os produtores de soja cultivam algodão. No Brasil, são 2 milhões de hectares de algodão e mais de 40 milhões de hectares de soja plantados.


Isso significa que existe um grande potencial para os produtores de algodão que já são certificados e podem conquistar o selo RTRS para a soja.



Kriss Corso, diretor do Grupo JCN (do qual José Izidoro Corso é dono), também considerou o processo de certificação fluido, porque o grupo já adota boas práticas de gestão no negócio.


“A certificação RTRS reafirmou o compromisso do Grupo JCN em cultivar produtos agrícolas com responsabilidade e sustentabilidade, usando as melhores tecnologias, respeitando o meio ambiente, gerando empregos com condições de trabalho seguras e socialmente adequadas, sempre em conformidade com a legislação vigente”, ressalta.


O executivo acredita que a certificação contribui para a abertura de novas fronteiras comerciais para a companhia, e reforça aos parceiros comerciais o compromisso de atuar com responsabilidade e sustentabilidade. Para ele, este diferencial auxilia o consumidor na decisão de compra, o que pode motivar novas certificações em outras propriedades do grupo.


“A possibilidade de certificar outras unidades, além das do MS, é grande. O assunto será analisado no próximo planejamento agrícola”, comenta.


Esta iniciativa representa um avanço significativo no contexto de um Brasil que produz de forma sustentável. A certificação conjunta obtida graças ao esforço coletivo da RTRS, Abrapa, Aprosoja/MS e Ampasul demonstra não apenas que é possível integrar padrões e otimizar processos, mas também que a colaboração entre instituições e agricultores gera um impacto relevante, beneficiando os produtores e fortalecendo o setor agrícola.


Acesso em: https://responsiblesoy.org/primeiro-grupo-produtores-certificados-abr-obtem-certificacao-rtrs-soja?lang=pt-br 

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Geopolítica e meio ambiente no radar

12 de Dezembro de 2024

Os avanços e desafios do algodão brasileiro, a busca por novos mercados e a ampliação das exportações, são os destaques no jornal O Globo, desta quinta-feira (12). A matéria traz a cobertura completa do evento Agro Horizonte 2024, realizado ontem (11), em Brasília (DF), que contou com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, como painelista. Promovido pelas publicações Globo Rural, Valor Econômico e rádio CBN, com patrocínio da Corteva Agriscience, o fórum reuniu o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lideranças e especialistas para explorar as novas fronteiras da ciência, tecnologia e comércio internacional no agronegócio brasileiro. Confira a matéria completa na versão impressa.

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Como o algodão se reinventou e se tornou líder em exportações

12 de Dezembro de 2024

O jornal O Globo traz, na edição impressa desta quinta-feira (12), uma matéria sobre a reinvenção da cotonicultura no Brasil, que passou de país importador para o maior exportador da fibra no mundo. A conquista se deu graças ao aprimoramento da cultura através de certificações socioambientais e grande investimento em tecnologia, com inovações como a rastreabilidade. Confira a matéria completa na versão impressa.

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ApexBrasil e EXAME anunciam vencedores do Melhores dos Negócios Internacionais 2024

Premiação levou ao palco 16 empresas que se destacaram na internacionalização dos seus negócios e na atração de investimentos ao Brasil

12 de Dezembro de 2024

São inúmeros os exemplos pelo Brasil de negócios que prosperam, rompem fronteiras, e levam produtos, serviços e inovações mundo afora. Por trás dessas conquistas estão desde pequenos produtores a  grandes empresas que, com o apoio da ApexBrasil, se destacam pela capacidade de internacionalizar os seus negócios e colocam o país em posição de destaque no cenário global.


Para reconhecer esse esforço, ApexBrasil e a EXAME anunciaram, na última segunda-feira, 9, no Teatro Bravos, em São Paulo, os grandes vencedores do Prêmio ApexBrasil Melhores dos Negócios Internacionais 2024.


Participaram da premiação o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, além de líderes empresariais e especialistas em comércio exterior e investimentos estrangeiros.


Durante a cerimônia, Alckmin destacou os bons resultados comerciais do ano. De janeiro a novembro, o país exportou US$ 312,3 bilhões e importou US$ 242,4 bilhões, fechando a balança comercial com um saldo positivo de US$ 69,9 bilhões. “Entre janeiro e novembro batemos recorde e temos tudo para crescer ainda mais”, disse o vice-presidente da República.


Alckmin também destacou os recentes acordos comerciais capazes de contribuir para bons resultados, como o Mercosul-União Europeia. “Antes dele, 14% das empresas brasileiras tinham acordo preferencial. Com o acordo com a União Europeia, o valor mais que dobrou, para 30%, e vamos aproveitar essa energia para fazer acordo com o EFTA [Associação Europeia de Comércio Livre], com Emirados Árabes, para avançar ainda mais na integração da economia mundial, gerando emprego, renda e oportunidade.”


Prêmio ApexBrasil Melhores dos Negócios Internacionais 2024


O prêmio ApexBrasil Melhores dos Negócios Internacionais 2024 reconheceu iniciativas em quatro grandes categorias: Exportação, Desenvolvimento Sustentável, Investimento Estrangeiro e Promoção e Imagem. Além disso, reforçou o compromisso da ApexBrasil em apoiar empresas brasileiras em seus esforços globais, com soluções adequadas ao perfil e às necessidades de cada negócio, desde o primeiro passo até a expansão das operações.


“Há 20 anos, falávamos sobre poucos bilhões em exportação. Hoje, graças ao trabalho de empresários, empresárias e da ousadia dos negócios brasileiros, temos milhares de empresas. Este ano, batemos um recorde: mais de 18 mil empresas apoiadas pela ApexBrasil”, destacou Jorge Viana, presidente da ApexBrasil. “Estamos chegando a centenas de bilhões de dólares em exportação. Estamos chegando a uma era trilionária.”


Vencedores e Menções Honrosas


Além de levar 16 empresas ao palco (confira, abaixo, a lista de vencedores), em subcategorias como desenvolvimento regional e liderança feminina, e empresas pequenas e grandes que foram destaques da indústria, serviços e agronegócios, o evento premiou aquelas que se destacaram com as melhores performances exportadoras do ano. Receberam seus prêmios das mãos do vice-presidente Alckmin, Celina Hissa, da empresa Catarina Mina, que valoriza a cultura do artesanato cearense em suas confecções, e Joesley Batista, da JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, operando em mais de 20 países.


O prêmio contou ainda com duas menções honrosas: a primeira, à startup brasileira Future Climate, representada pelo seu CEO, Fábio Galindo, que tem como propósito apoiar empresas rumo à jornada de descarbonização e atrair investimentos climáticos para acelerar a transição do modelo econômico tradicional para uma economia justa, sustentável e de baixo carbono.


“Estamos em um ótimo momento da economia nacional, especialmente quando pensamos no que o mundo está vendo de nós. Voltamos a diminuir o desmatamento, criamos políticas públicas e voltamos a cuidar dos povos originários. Isso é criar narrativas e conceitos como os de ESG, por exemplo. Só os governos e as empresas que criam narrativas se destacam”, afirmou Viana.


A segunda menção honrosa foi às produtoras Carmen Lydia Junqueira Meirelles e Raquel Meirelles, da Fazenda Santa Rita do Xicão, no município de São Gonçalo do Sapucaí, em Minas Gerais. Elas ganharam destaque no Cup of Excellence deste ano, principal concurso de qualidade para café especial do mundo – e foram reconhecidas por contribuírem com a valorização da cadeia produtiva do café, além de representarem o protagonismo das mulheres cafeicultoras.


Personalidade do ano


A noite foi marcada ainda por uma homenagem ao presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, Antônio Jorge Camardelli, eleito a personalidade exportadora do ano.

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