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Abrapa participa de missão da ApexBrasil no Japão

29 de Outubro de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participa de 4 a 6 de novembro de uma missão no Leste Asiático promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O encontro será realizado em Tóquio, capital do Japão, tendo como público alvo adidos agrícolas e técnicos das embaixadas brasileiras na Ásia.


A Abrapa será representada pelo presidente, Alexandre Schenkel, e pelo diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte. Duarte é responsável pelo Cotton Brazil, programa de promoção internacional do algodão brasileiro. Abrapa e ApexBrasil são parceiras na realização do programa, que tem também a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) como apoiadora.


A missão ocorrerá na Embaixada do Brasil em Tóquio. Além do embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes, e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o encontro reunirá embaixadores, secretários e adidos agrícolas do Japão, da Coreia do Sul, de Hong Kong, Taiwan e da China – além de empresários e investidores de grupos brasileiros.


Os representantes da Abrapa se apresentarão na segunda (4) às 16h15 (horário local), durante o painel de debate com representantes do setor privado de agronegócios. Uma das metas da missão é discutir estratégias para ampliar a competitividade de produtos brasileiros no mercado asiático. Além da Abrapa, participam associações brasileiras da carne (Abiec) e de pescado (Abipesca).


ALGODÃO - O mercado asiático representa 98,24% das exportações brasileiras de algodão registradas no ano comercial 2023/24 – quanto o País embarcou 2,68 milhões de toneladas de pluma. Atualmente, o Brasil é o maior exportador do produto no mundo.


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Sou de Algodão foi um dos destaques da SPFW N58

O desfile, que enalteceu as manualidades brasileiras, teve repercussão nos principais veículos da imprensa nacional e mais de 300 menções nas redes sociais

25 de Outubro de 2024

Na última sexta-feira, 18 de outubro, o movimento Sou de Algodão apresentou seu terceiro desfile na maior semana de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week. Com o tema Manualidades, a iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), comemorou a participação na edição N58, que reuniu 12 estilistas parceiros para entregar 36 looks feitos com as técnicas manuais mais conhecidas. A direção criativa foi de Paulo Borges, o styling por Paulo Martinez e a beleza foi assinada por Vanessa Rozan.


A sala de desfile contou com mais de 580 presentes, entre representantes de apoiadores, associações estaduais, marcas parceiras, influenciadores e imprensa nacional, que puderam ver de perto os looks feitos a partir de técnicas como crochê, tricô, macramê, patchwork e aplicações. Além disso, pelo menos 70% da matéria-prima usada foi algodão.


Os estilistas Adriana Meira, Ateliê Mão de Mãe, Catarina Mina, David Lee, Heloisa Faria, Igor Dadona, João Pimenta, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Walério Araújo e Weider Silverio criaram três peças cada, dentro do tema, se baseando no DNA de suas próprias marcas.


“A parceria com grandes nomes da moda nacional, que fazem do algodão a principal matéria-prima de suas criações, reforça nosso compromisso com uma moda responsável e genuinamente brasileira. A fibra valoriza o que temos de melhor, desde o cultivo até a passarela, promovendo uma cadeia produtiva mais consciente,” afirmou Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, destacando a importância dessa conexão entre o Sou de Algodão e os estilistas na SPFW.


Assim como nomes importantes da moda, grandes representantes do agro brasileiro marcaram presença no evento. Apoiadores do movimento, como BASF e Bayer, o vice-presidente da Abrapa e as associações da Abrapa também puderam celebrar o algodão na passarela. Confira os depoimentos abaixo:


Valeska De Laquila, Gerente de Produto da BASF, diz que o desfile foi um momento muito especial para todos que fazem parte da cadeia produtiva do algodão. “A semente que produzimos gera uma fibra de qualidade para a indústria. A produção começou na pesquisa e chegou nos estilistas que, com sua pluralidade, trouxeram um lindo desfile. Nós apoiamos iniciativas como o Sou de Algodão, por entendermos a importância da união da cadeia produtiva e da valorização do produto nacional”, explica.


Fernando Prudente, líder de produtos de soja e algodão da divisão agrícola da Bayer, também reforça que o Sou de Algodão é fundamental para a valorização da produção sustentável da fibra no Brasil. “A Bayer tem se comprometido com a iniciativa desde o início, atuando diretamente no campo para fomentar práticas agrícolas responsáveis. Eventos como a SPFW são essenciais para divulgar e incentivar o uso do algodão, destacando sua relevância na moda e na sustentabilidade."


Thomas Derks, presidente da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (APPA) e produtor em São Paulo, conta que acompanha os desfiles na SPFW desde o início. “Essa semana de moda, na minha opinião, está crescendo a cada ano. Podemos perceber que a repercussão é muito grande e chama a atenção de todo o consumidor de moda. Por isso os desfiles Sou de Algodão são muito importantes, porque é possível passar uma imagem muito positiva para o nosso algodão brasileiro. Quero parabenizar toda a equipe pelo excelente trabalho e desejar sucesso para os próximos eventos”, comemora.


Trazendo a visão da Abrapa, Paulo Aguiar, vice-presidente da Associação, acredita que ações desse tipo são uma forma de aproximar o produtor da fibra ao consumidor final, mostrando as vantagens de usar algodão nas roupas. “Atualmente, percebemos a busca por produtos sustentáveis, e a nossa fibra se encaixa perfeitamente nesse perfil: ela é biodegradável, socialmente responsável e é a segunda cadeia de geração de empregos no país. Com ela, os estilistas têm inúmeras possibilidades criativas para desenvolver peças de diferentes texturas. A Abrapa está no caminho certo ao levar o conhecimento para o Brasil e o mundo, reforçando a confiabilidade e a disponibilidade dessa matéria-prima em toda a cadeia da moda”, explica.


O impacto do desfile foi notável, com publicações nos principais portais de moda e mais de 300 menções nas redes sociais, marcando não apenas o movimento Sou de Algodão, mas também a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Alguns destaques vão para as matérias: Veja, Forbes, Vogue, ELLE, L’Officiel, Metrópoles e IstoÉ Dinheiro.


“A cada participação do movimento na SPFW, temos a convicção de que estamos no caminho certo para dar a visibilidade que o algodão brasileiro merece. Nada melhor do que falar diretamente com o consumidor final, por meio de peças feitas por nomes conhecidos desse público e em um evento que movimenta toda a cadeia. Este desfile, assim como os outros, reforçou nosso compromisso com a moda consciente e ecoou a importância da nossa fibra no cenário global”, finaliza Silmara Ferraresi.


 

Foto: @soudealgodao e @agfotosite

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Abrapa participa da Textile Exchange Conference na Califórnia

25 de Outubro de 2024

A defesa do algodão como matéria-prima essencial para um consumo de produtos têxteis mais responsável é a mensagem central que a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) leva, na próxima semana, para a Textile Exchange Conference. O evento ocorrerá, de 28 de outubro a 1º de novembro, em Pasadena, na  Califórnia. O presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, o gestor de sustentabilidade da associação, Fabio Carneiro e o produtor de algodão no Mato Grosso, Guilherme Scheffer, representarão o Brasil, que, neste ano, assumiu a liderança mundial nas exportações de pluma. Ambos foram convidados a participar da assembleia geral da Textile Exchange, no dia 28 (segunda).


No mesmo dia, a Abrapa integra a mesa redonda do ‘algodão preferencial’ (pCotton). A expressão, criada pela Textile Exchange, identifica a pluma produzida com mais responsabilidade ecológica e/ou social que o convencional.


Em sua última versão, a Textile Exchange renovou a metodologia da Preferred Fiber and Materials Matrix (PFMM). Incluiu a análise sobre direitos humanos, gestão de produtos químicos e integridade das iniciativas, somando cerca de 80 indicadores qualitativos e quantitativos para avaliar o desempenho de diferentes padrões de sustentabilidade ao redor do mundo.


Atualmente, o Brasil é um dos principais produtores mundiais de pCotton, já que mais de 80% da safra nacional é certificada pelo programa “Algodão Brasileiro Responsável” (ABR) - padrão nacional de certificação socioambiental do algodão.


“Queremos posicionar o nosso algodão nesse importante fórum de sustentabilidade do nosso setor. Dessa troca de experiências, com certeza conheceremos inovações e mais boas práticas”, afirmou Schenkel.


Além do ABR, a organização classifica como pCotton outros 18 programas mundiais de certificação do algodão, incluindo certificações de orgânico, recicláveis e responsáveis.


A Textile Exchange é uma organização global sem fins lucrativos, que fomenta boas práticas no setor têxtil e da moda. Seu objetivo é reduzir impactos da produção sobre o clima e a natureza.


Ao todo, a programação na conferência da Textile Exchange soma cinco dias de plenária e debates e visitas técnicas.


A presença da Abrapa no evento integra as ações do Cotton Brazil, programa de promoção global do algodão brasileiro, desenvolvido pela Abrapa, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).

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Sou de Algodão foi um dos destaque da SPFW N58

Sou de Algodão apresentou seu terceiro desfile na maior semana de moda

25 de Outubro de 2024

Na última sexta-feira, 18 de outubro, o movimento Sou de Algodão apresentou seu terceiro desfile na maior semana de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week. Com o tema Manualidades, a iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), comemorou a participação na edição N58, que reuniu 12 estilistas parceiros para entregar 36 looks feitos com as técnicas manuais mais conhecidas. A direção criativa foi de Paulo Borges, o styling por Paulo Martinez e a beleza foi assinada por Vanessa Rozan.


A sala de desfile contou com mais de 580 presentes, entre representantes de apoiadores, associações estaduais, marcas parceiras, influenciadores e imprensa nacional, que puderam ver de perto os looks feitos a partir de técnicas como crochê, tricô, macramê, patchwork e aplicações. Além disso, pelo menos 70% da matéria-prima usada foi algodão.


Os estilistas Adriana Meira, Ateliê Mão de Mãe, Catarina Mina, David Lee, Heloisa Faria, Igor Dadona, João Pimenta, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Walério Araújo e Weider Silverio criaram três peças cada, dentro do tema, se baseando no DNA de suas próprias marcas.


“A parceria com grandes nomes da moda nacional, que fazem do algodão a principal matéria prima de suas criações, reforça nosso compromisso com uma moda responsável e genuinamente brasileira. A fibra valoriza o que temos de melhor, desde o cultivo até a passarela, promovendo uma cadeia produtiva mais consciente,” afirmou Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, destacando a importância dessa conexão entre o Sou de Algodão e os estilistas na SPFW.


Assim como nomes importantes da moda, grandes representantes do agro brasileiro marcaram presença no evento. Apoiadores do movimento, como BASF e Bayer, o vice-presidente da Abrapa e as associações da Abrapa também puderam celebrar o algodão na passarela.


 “O desfile foi um momento muito especial para todos nós que fazemos parte da cadeia produtiva do algodão. A semente que produzimos gera uma fibra de qualidade para a indústria. A produção começou na pesquisa e chegou nos estilistas que, com sua pluralidade, trouxeram um lindo desfile. Nós apoiamos iniciativas como o Sou de Algodão, por entendermos a importância da união da cadeia produtiva e da valorização do produto nacional”, explica Valeska De Laquila, Gerente de Produto da BASF.


O impacto do desfile foi notável, com publicações nos principais portais de moda e mais de 300 menções nas redes sociais, marcando não apenas o movimento Sou de Algodão, mas também a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Alguns destaques vão para as matérias: Veja, Forbes, Vogue, ELLE, L'Officiel, Metrópoles e IstoÉ Dinheiro.


“A cada participação do movimento na SPFW, temos a certeza de que estamos no caminho certo para dar a visibilidade que o algodão brasileiro merece. Nada melhor do que falar diretamente com o consumidor final, por meio de peças feitas por nomes conhecidos desse público e em um evento que movimenta toda a cadeia. Este desfile, assim como os outros, reforçou nosso compromisso com a moda consciente e ecoou a importância da nossa fibra no cenário global”, finaliza Silmara Ferraresi.


Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

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São Paulo Fashion Week reflete moda mais sustentável e consciente

Nesta edição foi apresentada uma linha de jeans com certificação ambiental, produzida com menos água e energia

25 de Outubro de 2024

A última edição do São Paulo Fashion Week (SPFW) trouxe uma mensagem clara: a moda está passando por uma transformação e sustentabilidade é o novo padrão. Mais do que um simples evento de tendências, o SPFW deste ano consolidou a importância de práticas responsáveis que integram o cuidado com o meio ambiente e o fortalecimento da economia local, especialmente por meio do uso de mão de obra e recursos brasileiros. Grifes renomadas, como a Osklen e Aluf, apresentaram coleções que incorporam materiais reciclados e orgânicos, muitos deles provenientes de produtores brasileiros. O Brasil, com sua rica biodiversidade, se tornou uma referência no uso de fibras naturais, como algodão orgânico e tecidos biodegradáveis, aliados a práticas agrícolas sustentáveis. Essa valorização dos recursos nacionais não só reduz a pegada de carbono do setor, mas também fortalece economias regionais ao empregar trabalhadores locais, que muitas vezes atuam em condições que respeitam normas trabalhistas e ambientais.


indústria da moda, antes criticada por sua contribuição à poluição e ao consumo excessivo de recursos, está abraçando a ideia de uma economia circular. Marcas como a Vicunha lançaram linhas de jeans com baixo impacto ambiental, utilizando menos água e energia nos processos de produção. Isso reflete um movimento global, mas com uma forte base local, que inclui a promoção da mão de obra brasileira e o uso de tecnologias que ampliam a eficiência dos processos produtivos. Os consumidores também estão mais atentos. Pesquisa da McKinsey revela que 67% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por produtos que adotam práticas sustentáveis, o que incentiva as marcas a seguir esse caminho. Além disso, o SPFW deu espaço para discussões sobre inclusão e diversidade, outro aspecto essencial para uma moda ética. Esse equilíbrio entre o social, o ambiental e o econômico é uma marca do que pode ser o futuro da moda brasileira.


O uso de recursos locais, como a mão de obra qualificada e materiais nativos, transforma o Brasil em um polo de inovação dentro da moda sustentável. A união entre tradição e modernidade, com o uso de tecnologias para aprimorar o impacto ambiental e social da indústria, mostra um evento de moda pode se tornar uma plataforma que reflete mudanças globais, com forte enraizamento no contexto brasileiro.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #40/2024 25/10/2024

25 de Outubro de 2024

Destaque da Semana 1 - Cotações têm semana estável, se mantendo na faixa de 70-74 cents/lp. Estímulos chineses ainda não impactam algodão, mas demanda vinda da Índia é boa notícia.


Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 24/out cotado a 71,53 U$c/lp (+0,9% vs. 17/out). O contrato Dez/25 fechou em 73,13 U$c/lp (+0,5% vs. 17/out).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro no posto Leste da Ásia é de 774 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 24/out/24).


Altistas 1 - A produção de algodão na Índia deve cair em torno de 7% na safra 2024/25. A queda na safra do 2º maior produtor mundial reduzirá as exportações e poderá forçar o país a aumentar as importações da pluma.


Altistas 2 - Na China, as importações de algodão não subiram ainda, mas as vendas no varejo apresentaram uma leve melhora, sugerindo impactos iniciais do pacote de estímulo.


Altistas 3 - O FMI divulgou em seu relatório de Outubro que o crescimento econômico dos EUA deve superar as previsões iniciais para 2025.


Baixistas 1 - No entanto, o órgão prevê crescimento econômico mais lento em outras economias avançadas no próximo ano, especialmente na Europa. Assim, o crescimento do PIB global em 2025 deve ficar igual ao de 2024 (3,2%).


Baixistas 2 - Apesar do relatório de vendas dos EUA ser bom nesta semana, as compras chinesas continuam muito tímidas, com Vietnã e Paquistão liderando.


Eleições nos EUA 1 – Agentes do mercado adotam abordagem cautelosa, evitando grandes decisões comerciais de longo prazo até o resultado das próximas eleições presidenciais nos EUA, segundo a Cotlook.


Eleições nos EUA 2 – A publicação analisa que o aumento nas tarifas de produtos chineses proposto pelo candidato Donald Trump pode elevar custos para consumidores norte-americanos, reduzindo compras de vestuário e têxteis.


China 1 - A colheita chegou a 70% em Xinjiang, com o clima favorável auxiliando nas condições da safra e colheita.


China 2 - Nos dois primeiros meses do ano comercial atual (Ago e Set), a China importou 267.034 tons (-35% em relação ao mesmo período de 2023/24).


China 3 - A CCA estimou a safra 2024/25 da China em 6,2 milhões tons (+5,5% que 2023/24) – com 165 mil tons a mais que a estimativa anterior. Os indicadores de qualidade melhoraram em relação ao ano passado.


EUA 1 - A colheita atingiu 44% da área plantada com algodão nos Estados Unidos no domingo (20) – bem à frente dos 38% da média de cinco anos.


EUA 2 - O relatório de progresso do algodão do USDA mostrou que as condições das lavouras melhoraram novamente em 3%, atingindo 37% em bom a excelente nível no âmbito nacional.


Índia - Fortes chuvas e redução de 1 milhão ha na área plantada (estimada em 11,3 milhões ha) fizeram a Cotton Association of India (CAI) projetar a safra 2024/25 de algodão na Índia em 30,2 milhões de fardos de 170 kg (-7,4%).


Bangladesh - Após 34 horas de greve, a manifestação de trabalhadores no Porto de Chattogram foi suspensa. As atividades foram retomadas em 22/out.


Paquistão - As condições de calor e seca persistentes facilitam a colheita, com entregas de algodão para beneficiamento previstas para atingir o pico neste mês.


Textile Exchange Conference 1 - O Brasil participa do evento anual da Textile Exchange semana que vem, em Pasadena (EUA). A organização é destaque mundial pelo fomento de boas práticas no setor têxtil e da moda.


Textile Exchange Conference 2 - Participam pela Abrapa o presidente, Alexandre Schenkel, e o gestor de Sustentabilidade, Fabio Carneiro; e pela Ampa o diretor Guilherme Scheffer. Em foco, o papel do algodão para uma moda mais responsável.


Sou de Algodão 1 - Nesta semana, o Sou de Algodão completou oito anos. Criado pela Abrapa, o programa reposiciona o algodão brasileiro no mercado, promovendo a moda responsável e o consumo consciente.


Sou de Algodão 2 - Até aqui, são mais de 1.600 marcas parceiras e mais de 86 milhões de tags distribuídas, no maior programa de rastreabilidade do algodão nacional.


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 165,9 mil tons até a 3ª semana de outubro. A média diária de embarque é 10,3% maior que a registrada no mesmo mês de 2023.


🇧🇷 Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (24/10), foram beneficiados no estado da BA (87%), GO (89,84%), MA (56%), MG (89%), MS (89%), MT (66%), PI (70,98%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 71,01%


Preços - Consulte tabela abaixo


Quadro de cotações para 24_10


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Sou de Algodão celebra aniversário de oito anos

O movimento tem o objetivo de promover o fortalecimento da cadeia produtiva e o consumo consciente do algodão brasileiro

23 de Outubro de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que completou 25 anos em 2024, celebra os avanços do Sou de Algodão, uma iniciativa que está completando oito anos, para reposicionar o algodão brasileiro no mercado. O projeto visa transformar a matéria-prima em uma fibra valorizada ao longo de toda a cadeia produtiva, desde o campo até o consumidor final, promovendo a moda responsável e o consumo consciente.


A história do movimento começou quando a Abrapa identificou a necessidade de ressignificar a fibra natural ao observar um cenário de estagnação no consumo do algodão no Brasil e o aumento da utilização de fibras sintéticas. Além disso, pesquisas apontaram uma falta de percepção de valor do algodão entre os consumidores. Assim, o Sou de Algodão nasceu com o objetivo de reverter essa tendência, unindo responsabilidade, rastreabilidade e qualidade.


Ao longos dos oito anos de trabalho, o movimento foi se estruturando em três pilares principais, para trabalhar e atingir todos os elos da cadeia produtiva do algodão. São eles:


Informacional


Nessa área de atuação, o objetivo é promover o conhecimento sobre a cadeia produtiva do algodão, suas boas práticas e atributos sustentáveis. Para isso, o movimento conta com iniciativas com nove universidades parceiras, por meio de aulas magnas e palestras, a Cotton Trip, que oferece visitas guiadas a fazendas certificadas para jornalistas e influenciadores, e a constante produção de conteúdo para as redes sociais e o portal do movimento.


Promocional


Por meio de iniciativas neste pilar, o movimento busca estimular o consumo de produtos feitos com a fibra e fomentar o engajamento com públicos diversos. As ações incluem: campanhas nas redes sociais; trabalho com assessoria de imprensa, para divulgar os trabalhos realizados em veículos de moda, agro, comportamento, negócios e trade; desfiles nas principais semanas de moda, como os do próprio movimento na São Paulo Fashion Week que, na edição N58, teve sua terceira participação, e na Casa de Criadores, por meio dos apoios aos estilistas parceiros, e o Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, concurso que promove jovens talentos da moda.


Negócios


Esse pilar de trabalho é uma forma de facilitar parcerias entre produtores, fiações, tecelagens, confecções e varejistas para aumentar a presença do algodão no mercado. Destacam-se as coleções Sou de Algodão lançadas em colaboração com marcas parceiras e estilistas, e o programa SouABR, que rastreia a cadeia produtiva do algodão desde a fazenda até o produto final.


Com mais de 1.600 marcas parceiras, o Sou de Algodão já distribuiu mais de 86 milhões tags que destacam o uso do algodão brasileiro. O impacto também é expressivo nas redes sociais, com mais de 345 mil seguidores e um alcance de mais de 14 milhões de pessoas.


“Olhando para o futuro, planejamos expandir as iniciativas, incluindo o licenciamento da marca Sou de Algodão para produtos e o fomento à inovação em colaboração com universidades e instituições de pesquisa. A Abrapa também busca parcerias com empresas de outros segmentos para promover o propósito responsável do algodão a públicos adicionais”, finaliza Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.

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Algodão sustentável brasileiro é destaque no International Cotton Association, em Liverpool

Produtores brasileiros participaram do evento anual com apoio da Abrapa

22 de Outubro de 2024

No mês de outubro, produtores brasileiros de algodão participaram do evento anual da International Cotton Association (ICA), em Liverpool, Inglaterra. A delegação, organizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), teve por objetivo ampliar o fornecimento de algodão sustentável ao mercado internacional.


A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) esteve presente na comitiva com seu presidente Luiz Carlos Bergamaschi e os diretores Patrícia Morinaga e Celestino Zanella. A delegação brasileira também participou do Cotton Brazil Luncheon, evento voltado a empresários e investidores do setor têxtil, que antecedeu o ICA Trade Event 2024.


Durante o Cotton Brazil Luncheon, a Abrapa apresentou dados atualizados sobre a produção e o mercado do algodão brasileiro. Também foram realizados painéis de discussão, sendo o primeiro sobre as previsões para o período comercial de 2024/2025 e o segundo focado nos desafios e expectativas para 2025. Esses painéis contaram com a participação de representantes da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e do presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi. O presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e o presidente da Anea, Miguel Faus, encerraram as apresentações.


O Brasil promoveu, dentro da programação oficial do ICA, o painel “Cotton Connected: Brazil’s Role in Helping Secure Global Cotton’s Place in the Future of Textiles”. O tema abordado foi o papel do Brasil como um dos principais atores mundiais na garantia de um futuro sustentável para o algodão no setor têxtil. Segundo Bergamaschi, o ICA é um evento estratégico para que produtores e exportadores brasileiros possam apresentar o algodão nacional e as vantagens competitivas da pluma.


“O ICA promove rodadas de negócios importantes e discussões sobre o papel do Brasil no mercado consumidor da fibra. Como o principal fornecedor mundial de algodão sustentável atualmente, é essencial reunir diferentes visões do setor, desde o cultivo e produção até o comércio, passando pelo marketing, fiações e varejo”, afirmou. Ele destacou ainda que o Brasil ganha notoriedade no mercado internacional pela produção e fornecimento confiável e sustentável de algodão. “O Brasil tem potencial para produzir e aumentar a participação do algodão, uma fibra natural, no mercado global das fibras têxteis, com sustentabilidade, confiabilidade e competitividade”.



Brasil: Maior exportador mundial de algodão 


No ano comercial 2023/2024, que se encerrou em julho, o Brasil assumiu pela primeira vez a posição de maior exportador mundial de algodão. Para a safra 2024/2025, a projeção é de 3,67 milhões de toneladas de pluma, um aumento de 13% em relação a 2023/2024. As exportações devem alcançar 2,86 milhões de toneladas, 6,7% a mais que no ciclo 2022/2023, de acordo com dados da Abrapa. A Bahia, segundo maior estado produtor de algodão no Brasil, prevê um aumento de 10% na área plantada em comparação com 2023/2024, quando foram cultivados 345.431 hectares, com uma produção de 1,7 milhão de toneladas de algodão em caroço e 691,4 mil toneladas de pluma.

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Maximalismo, brilho e mais: veja destaques da SPFW N58

Ao longo de oito dias, mais de 40 marcas apresentaram suas coleões durante a temporada de moda nacional

22 de Outubro de 2024

A 58ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW), considerada a maior semana de moda da América Latina, chegou ao fim na tarde desta segunda-feira (21). Confira abaixo alguns dos maiores destaques da temporada.


Durante oito dias, mais de 40 marcas apresentaram suas respectivas coleções em diferentes locações espalhadas pela capital paulista — sempre esbanjando um toque de autenticidade para exaltar a produção nacional.


Da abertura com Alexandre Herchcovitch, com uma modelagem inspirada nos anos 1970, passando pela ancestralidade reverenciada por Luis Claudio, nome por trás da marca Apartamento 03, à coleção “Celebração”, de Isaac Silva.



A ancestralidade de Apartamento 03


Para apresentar sua coleção “Grão”, que celebra o café e o legado deixado pelos ancestrais, o diretor criativo apostou em uma apresentação iniciada por uma série de looks brancos de linho, com alguns bordados que remetiam às plantações em fazendas.


As sobreposições também ganharam destaque, acompanhadas de saias plissadas em cima de calças, combo de alfaiataria e vestidos mais leves e soltos.



Manualidades de Sou de Algodão


Em seu terceiro desfile na SPFW, o movimento Sou de Algodão se debruçou diante das manualidades brasileiras, envolvendo um time de 12 estilistas parceiros. São eles: Adriana Meire, Ateliê Mão de Mãe, Catarina Mina, David Lee, Heloisa Faria, Igor Dadona, João Pimenta, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Walério Araújo e Weider Silverio.


Na passarela, cada um ficou responsável pela criação de dois modelitos, a bordo de técnicas como crochê, tricô, macramê – sendo o algodão 70% da matéria-prima utilizada.



Tendências da vez na estreia do Meli


Pela primeira vez na temporada de moda, o Mercado Livre mostrou uma coleção com curadoria do stylist Daniel Ueda – responsável por looks de Anitta – em uma mistura de diversas tendências virais entre a geração Z, como alfaiataria, esporte, rock e country.



Isa Silva celebra 10 anos de Isaac Silva


A passarela de Isa Silva se transformou em uma verdadeira festa para adiantar a celebração dos 10 anos da marca. Mantendo a estética comemorativa, o público acompanhou um casting de modelos e personalidades da comunidade LGBTQIAP+, que trajaram conjuntos de crochê – referenciando Oxum – macacões, jaquetas com o slogan “Acredite no seu Axé” e outros detalhes delicados.



Walério Araújo embala o público com Turma da Mônica


Para o desfile que surgiu como uma extensão da festa de aniversário de Walério Araújo, o estilista levou ao público na sequência de looks inspirados no clássico Turma da Mônica, com vestidos curtos, usados pelas personagens de Mônica e Magali, além de saias e outros itens com tule.

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Grafismo e mais tendências de beleza que saíram da passarela da SPFW

58ª edição da temporada de moda nacional chegou ao fim na última segunda-feira (21)

22 de Outubro de 2024

A 58ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW) chegou ao fim nesta segunda-feira (21), apresentando uma série de tendências de beleza que devem influenciar o verão 2025.


Peles cada vez mais hidratadas, com a proposta de ressaltar a naturalidade, sem abrir mão do toque sofisticado e criativo, é uma das apostas para a estação mais quente do ano. Além disso, iluminadores coloridos — que vão da região das bochechas às têmporas — também devem compor os futuros visuais.


Do glow ao frescor, passando por diferentes figuras geométricas nos olhos, a CNN reuniu abaixo os estilos que saíram diretamente do backstage da principal semana de moda da América Latina e que prometem arrematar as produções nos próximos meses.



Pele viçosa e iluminada de Gustavo Silvestre


Para apresentar seus 40 looks com o exclusivo “tecido de crochê”, feito à mão, o estilista Gustavo Silvestre, nome por trás do projeto Ponto Firme, escalou o maquiador Lavoisier para investir na hidratação intensa e muita pontualidade na correção, usando o cosmético apenas onde se fez necessário.


“Os olhos ganharam um brilho especial em tom rosa claro, que iluminou sutilmente o olhar. Já nos lábios, o nude adicionou um toque de sofisticação com brilho das partículas de ouro”, contou.


Segundo ele, a ideia foi trazer um respiro, com acabamento natural. “Um truque para alcançar a estética são os pontos de luz estratégicos, principalmente nas têmporas e na ponta do nariz”, acrescentou.



Formas geométricas de Catarina Mina


Explorando a beleza solar, que remete à feminilidade forte e atual, a maquiadora Jana Moraes, entregou a luminosidade saudável na coleção “Herdeiras do Futuro”, batizada pela estilista Celina Hissa. Na passarela, em que o crochê era elemento principal, os lábios acompanhavam dois acabamentos contrastantes – um dourado suave e outro vermelho vibrante. Ambos, no entanto, com muito brilho.


Por sua vez, os olhos ganharam formas geográficas e efeito glossier bem moderno. “Vermelho, dourado e prateado foram tons-chave, acompanhados pelos terrosos que se equilibraram dando uma base quente ao aspecto brilhoso. A beleza foi pensada para refletir a essência artesanal da coleção, com cintilância que lembram um rastro de estrelas”, explicou.



Efeito degradê e gloss como iluminador de SAU Swin


Incorporando toda a complexidade das vivências femininas – insight proposto pela dupla criativa Marina Bitu e Yasmin Nobre na nova coleção da marca – a maquiadora Laura La Laina teve o renascimento, a autenticidade e a força da mulher contemporânea como pontapé inicial preparar a beleza do casting.


Rosa, vermelho e vinho dominaram a estética, criando assim uma espécie de degradê ao longo do desfile. “O destaque principal foi o uso do gloss como iluminador, uma técnica que trouxe um brilho extra à maquiagem. Além disso, o foco no corretivo mais do que na base, para corrigir sombras e realçar a beleza natural da pele, foi outro truque valorizado”, disse.



Grafismo dourado de Apartamento 03


Para a coleção“Grão”, que celebrou o café enquanto reverenciava o legado daqueles que vieram antes de nós, o artista de beleza William Cruzes disse ter se debruçado diante dos pontos de conexão com a ancestralidade, a comunidade e negritude.


“Eu quis trazer um pouco desses aspectos para os cabelos, que chega com muita informação de textura e de comprimento”, entregou.


Quando o assunto é maquiagem, a leveza se fez presente. “Alguns olhos vêm com grafismo dourado para trazer essa ideia de como olhamos para o futuro, que é a nossa maior riqueza. A pele cada vez mais natural é a grande bola da vez, junto de uma boca bem hidratada e, claro, do protetor solar”, adicionou.



Blush cremoso de Sou de Algodão


Seguindo a estética de “Manualidades”, coleção apresentada pelo movimento Sou de Algodão, que levou à passarela o conceito criativo de 12 estilistas nacionais, a maquiadora Vanessa Rozan também definiu o mood mais luminoso e viçoso.


“Aqui a gente tem blush cremoso e iluminador líquido, com pouca correção, usando poucos produtos, realçando a beleza a individualidade cada modelo do casting”.


A artista aproveitou para explicar, em conversa com a CNN, que essa tendência de brilho em uma pele hidratada e bem cuidada, não é à toa. Aliás, o visual surge como consequência de um mercado de skincare em ascensão. “Há mais pessoas falando mais sobre os cuidados de pele, então acho que tudo está conectado”.


“E eu ainda vejo algo muito interessante no radar que são os metálicos. O dourado, o prateado, isso desde a semana de moda de Paris, que acompanhei ali de perto, e vejo chegando aqui muito presente. Além disso, também temos uma atenção para os cílios coloridos, com bastante informação ao redor dos olhos, delineadores pretos em formatos diferentes”, finalizou.

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