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Abrapa e Ampa participam da Textile Exchange Conference nos EUA

31 de Outubro de 2024

O algodão, como fibra natural, reciclável e biodegradável, deve ser valorizado para que o futuro da indústria têxtil e da moda seja mais responsável. Essa foi a mensagem defendida pelo Brasil durante a Textile Exchange Conference, que ocorreu nesta semana em Pasadena (Califórnia).


A delegação brasileira no evento foi formada por representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa). A Textile Exchange é uma organização global sem fins lucrativos que fomenta boas práticas para reduzir impactos sobre o clima e a natureza.


Um dos pontos altos do evento foi a mesa redonda global do algodão, que ocorreu na segunda (28) e que foi acompanhada pela delegação brasileira. Entre os assuntos, as iniciativas mais recentes da Textile Exchange, do International Cotton Advisory Committee (ICAC) e de outras organizações mundiais que fomentam o uso de fibras preferenciais.


O termo ‘algodão preferencial’ (pCotton) foi criado pela Textile Exchange para identificar a pluma produzida com mais responsabilidade ecológica e/ou social que o convencional. Atualmente, há 18 programas mundiais de cultivo de fibras preferenciais identificados pela organização – incluindo lã e outros produtos.


O programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), padrão nacional de certificação socioambiental do algodão, está na lista de pCotton da Textile Exchange. “Nosso intuito é estimular a produção de mais fibras preferenciais no mundo, como é o caso do ABR. Nossa presença em eventos como este nos permite participar mais ativamente das discussões mundiais em torno do assunto”, observou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


Claire Bergkamp, CEO da Textile Exchange concorda. “Não atuamos exclusivamente para fibras orgânicas, mas sim com a meta de incentivar o uso de fibras preferenciais, independente do modo de produção”, revelou a executiva.


O financiamento privado da produção sustentável do algodão também esteve em pauta. “A adoção de um sistema produtivo mais responsável não ocorre de uma safra para a outra, mas em médio a longo prazo, de três a cinco anos. Algumas marcas têm investido nisso e esse movimento precisa aumentar”, observou o gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fabio Carneiro.


Outro tema de destaque foi a preocupação com a grande produção de roupas com fibra sintética. O volume de resíduos, o desperdício e a destinação final da chamada “fast fashion” preocupam o setor. “A notícia positiva é que o algodão é uma alternativa de menor impacto, totalmente biodegradável e mais apto à reciclagem”, pontuou o presidente da Abrapa.


Os ganhos ambientais da agricultura regenerativa também foram abordados. O tema foi objeto de um painel específico, que foi acompanhado pelo diretor da Ampa, Guilherme Scheffer.


Além de participarem dos debates da conferência, os representantes da Abrapa realizaram reuniões paralelas. Uma delas foi com a Cascale, antiga Sustainable Apparel Coalition (SAC), rede internacional de cerca de 300 marcas de roupas, calçados e produtos têxteis focada em criar ferramentas para avaliar e medir impactos ambientais da indústria.


Saiba mais


A presença da delegação brasileira na Textile Exchange Conference integra as ações do Cotton Brazil, programa de promoção do algodão brasileiro em escala global desenvolvido pela Abrapa. A iniciativa tem a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e recebe apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).

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'Vozes do Agro' atrai representantes do setor de todos os perfis

Encontro reuniu mais de 120 produtores rurais, pesquisadores, autoridades, investidores e executivos de empresas, entidades e instituições financeiras

31 de Outubro de 2024

Em sua primeira edição, o “Vozes do Agro”, evento que Globo Rural e Valor realizaram na terça-feira (29/10), atraiu personagens do agronegócio nacional de todos os perfis. Ao todo, o encontro reuniu mais de 120 pessoas, entre elas agricultores, pecuaristas, executivos de grandes, médias e pequenas empresas e também de instituições financeiras, autoridades, investidores, pesquisadores, consultores e integrantes do universo acadêmico.


Os participantes do evento discutiram de maneira franca temas que, muitas vezes, ficam apenas nas entrelinhas de fóruns do gênero. Entre os inúmeros assuntos das conversas sobre os pontos fortes e as carências do agronegócio nacional, dois se destacaram: a necessidade de o Brasil melhorar a apuração e divulgação de dados sobre sua atividade agropecuária – incluindo os sucessos e problemas na preservação do meio ambiente - e o alinhamento entre entes públicos e privados para melhorar a comunicação sobre o agro brasileiro no cenário global.


Os debates ocorreram sob a condição de que não se creditasse os autores dos comentários. A proposta do “Vozes do Agro” não era opor ideias potencialmente conflitantes, mas abrir caminhos para o diálogo.

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Abrapa participa de missão da ApexBrasil no Japão

31 de Outubro de 2024


A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participa de 4 a 6 de novembro de uma missão no Leste Asiático promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O encontro será realizado em Tóquio, capital do Japão, tendo como público-alvo adidos agrícolas e técnicos das embaixadas brasileiras na Ásia.


A Abrapa será representada pelo presidente, Alexandre Schenkel, e pelo diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte. Duarte é responsável pelo Cotton Brazil, programa de promoção internacional do algodão brasileiro. Abrapa e ApexBrasil são parceiras na realização do programa, que tem também a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) como apoiadora.


A missão ocorrerá na Embaixada do Brasil em Tóquio. Além do embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes, e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o encontro reunirá embaixadores, secretários e adidos agrícolas do Japão, da Coreia do Sul, de Hong Kong, Taiwan e da China – além de empresários e investidores de grupos brasileiros.


Os representantes da Abrapa se apresentarão na segunda (4) às 16h15 (horário local), durante o painel de debate com representantes do setor privado de agronegócios. Uma das metas da missão é discutir estratégias para ampliar a competitividade de produtos brasileiros no mercado asiático. Além da Abrapa, participam associações brasileiras da carne (Abiec) e de pescado (Abipesca).


ALGODÃO - O mercado asiático representa 98,24% das exportações brasileiras de algodão registradas no ano comercial 2023/24 – quanto o País embarcou 2,68 milhões de toneladas de pluma. Atualmente, o Brasil é o maior exportador do produto no mundo.


 




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CBRA conclui visitas técnicas do Programa SBRHVI em 12 laboratórios  

31 de Outubro de 2024

A equipe do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), concluiu, nesta quarta-feira (30), as visitas técnicas a 12 laboratórios de análise de algodão, previstas na programação do terceiro pilar do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), para aplicação do protocolo de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL).


O último laboratório visitado foi o da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), que fica em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Segundo o gestor do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) da Abrapa, Edson Mizoguchi, a unidade tecnicamente está preparada para a acreditação pela NBR ISO IEC17025, e só não o fez porque deverá inaugurar sua nova sede em breve. “A Abapa adquiriu dois novos instrumentos Classing Q Pro, que estão rodando nessa safra, aumentando, com isso, sua capacidade de análise. A meu ver, toda equipe está de parabéns, atendendo aos requisitos do programa SBRHVI”, afirmou.


Para o gerente do laboratório da Abapa, Sergio Brentano, a inspeção era muito aguardada. “Pudemos apresentar o avanço dos processos do laboratório em relação à operação, bem como, a qualificação da equipe técnica em atender os requisitos obrigatórios para a correta execução da atividade. A cada safra, estamos avançando em nossos processos, o que reflete na garantia da qualidade e credibilidade do trabalho desenvolvido”, pontua Brentano.


Os 12 laboratórios inspecionados, responsáveis pela análise de 100% da produção brasileira, estão situados nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A visita técnica, que acontece a cada safra, tem por objetivo garantir que todos os processos estejam padronizados, bem como, os dados aferidos nos ensaios com o algodão beneficiado, feitos por aparelhos HVI (Instrumento de Alto Volume), são confiáveis. Para tanto, durante a vistoria são feitas recomendações dos ajustes necessários.


Segundo Mizoguchi, o balanço geral das visitas técnicas foi muito positivo. “Percebemos um incremento no nível de implementação do Sistema de Gestão de Qualidade, o que garante uma maior padronização dos laboratórios participantes”, diz, acrescentando que o SGQ prepara, também, as unidades para atender à fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB).


Em comparação à safra anterior, também houve um aumento considerável no número de equipamentos HVI nas unidades, que saltou de 73 para 83 instrumentos. Em Mato Grosso, está concentrada a maior parte deles, com 58 unidades, seguido pela Bahia, com 14.


Foram visitados os laboratórios Unicotton (Primavera do Leste), Cooperfibra (Campo Verde), Petrovina (Pedra Preta) e Kuhlmann- Bureau Veritas, nas unidades de Rondonópolis, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde e Sorriso, além dos laboratórios da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

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Liderança na exportação torna Brasil protagonista no mercado têxtil mundial

30 de Outubro de 2024

Porto Alegre, 29 de outubro de 2024 – Consolidado como maior exportador mundial de algodão, o Brasil teve papel de destaque no evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorreu de 14 a 17 de outubro, em Liverpool, na Inglaterra. O País sentou-se à mesa com lideranças do setor para participar mais ativamente da missão de garantir ao algodão uma presença maior no mercado têxtil de hoje e amanhã.


     A delegação brasileira, coordenada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou de debates, realizou eventos e incrementou a construção de um novo posicionamento junto à indústria têxtil e marcas mundiais. “Não basta nos tornarmos o maior exportador e não participarmos das tomadas de decisão. Assumimos uma postura mais ativa para podermos trabalhar juntos em pontos estratégicos, como é o caso da legislação europeia”, explicou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


     Neste ano, a participação brasileira incluiu três eventos durante a programação do congresso. No dia 15 de outubro, o Cotton Brazil Luncheon reuniu empresários e investidores do setor têxtil com novos dados e previsões sobre safra e exportação brasileiros.


     No dia 17, o Brasil esteve em um painel regional da programação oficial do evento, cujo foco foi o novo papel da cotonicultura brasileira no fortalecimento do algodão no mercado mundial de têxteis. Além disso, ao longo do ICA Trade Event, a delegação realizou uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais.


“Em todas as iniciativas, fomos muito prestigiados. Há grande interesse sobre como o Brasil pode contribuir para que o algodão amplie sua participação no mercado têxtil, porque a capacidade de aumentarmos a oferta em nível mundial está limitada”, observou Schenkel. Isso porque, segundo o presidente, o País já é reconhecido como um fornecedor com oferta estável e confiável de um produto cuja qualidade aumentou muito e rapidamente. “A percepção internacional é de que a liderança do Brasil nas exportações deve-se à evolução geral do algodão brasileiro, em termos de qualidade, certificação socioambiental, volume de produção e acesso a mercados”, analisou o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte.


     Mas o Brasil admite que existem pontos a serem melhorados. Enquanto a evolução do comprimento, resistência, micronaire e tipo é reconhecida, ainda é preciso aperfeiçoar quesitos como índice de fibras curtas, além da presença ocasional de pegajosidade e contaminação.


     Em termos de cadeia produtiva, a logística é o principal ponto de atenção identificado. “Existe a percepção de que precisamos aprimorar as operações portuárias e ampliar as rotas para além de Santos. Por isso, temos investido no programa ABR-LOG, um protocolo de boas práticas para os terminais retroportuários”, pontuou Alexandre Schenkel.


TENDÊNCIAS


     O ICA Trade Event antecipa tendências do mercado têxtil, e a questão ambiental continua sendo um ponto de atenção. Na Europa, uma nova lei pretende rotular peças de roupa com a informação sobre o impacto ambiental gerado durante sua fabricação. Mas a forma de cálculo atual favorece o poliéster, tecido sintético feito com derivados de petróleo, em detrimento de fibras naturais, como o algodão.


     O uso de inteligência artificial tem aumentado na indústria têxtil, que emprega a tecnologia em várias áreas (do planejamento e negociação até à manufatura e previsão de demanda).


     Por outro lado, conflitos ao redor do mundo são um fator crítico para a ampliação da demanda. É o caso das guerras entre Rússia e Ucrânia e no Oriente Médio, além das disputas comerciais entre Estados Unidos e China. As eleições norte-americanas também estão em pauta, pois os candidatos Kamala Harris e Donald Trump têm abordagens distintas quanto ao comércio externo.


      “Com o aumento da nossa participação no mercado, aumenta também a nossa responsabilidade. Trabalhando juntos com outras nações e organizações, o setor pode avançar mais em escala global”, afirmou o presidente da Abrapa.


     A participação brasileira no ICA Trade Event é uma das ações do Cotton Brazil, iniciativa de promoção do algodão brasileiro em escala global. Idealizado e coordenado pela Abrapa, o programa é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e tem apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

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Algodão brasileiro é destaque no mercado têxtil global

Durante o evento, o Brasil realizou três iniciativas importantes

30 de Outubro de 2024

O Brasil, consolidado como o maior exportador de algodão do mundo, foi destaque no evento anual da International Cotton Association (ICA), realizado de 14 a 17 de outubro em Liverpool, Inglaterra. Representado pela Associação Brasileira dos Produtores de algodão (Abrapa), o país participou de debates e eventos estratégicos para fortalecer sua posição no mercado têxtil global. Segundo Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, a presença ativa nas discussões internacionais é fundamental: “Não basta sermos os maiores exportadores; precisamos participar das decisões estratégicas, como a legislação europeia”.


Durante o evento, o Brasil realizou três iniciativas importantes, como o Cotton Brazil Luncheon, em 15 de outubro, que reuniu investidores e empresários para discutir dados e previsões da safra e exportação brasileira. Em 17 de outubro, o país participou de um painel sobre o papel da cotonicultura nacional no fortalecimento do algodão no setor têxtil, e ao longo do congresso, a delegação conduziu rodadas de negócios com tradings globais.


Ainda assim, o Brasil reconhece áreas a melhorar. A qualidade do algodão brasileiro evoluiu em características como resistência e comprimento, mas é preciso aprimorar o índice de fibras curtas e reduzir a presença ocasional de contaminação. Em logística, a necessidade de expandir rotas além do porto de Santos é crucial. Para isso, a Abrapa desenvolveu o ABR-LOG, um protocolo que visa otimizar operações nos terminais retroportuários.


O evento ICA também antecipou tendências para o setor têxtil, como a sustentabilidade. Uma nova lei europeia visa informar o impacto ambiental das peças, favorecendo tecidos sintéticos como o poliéster em relação ao algodão natural. A inteligência artificial também ganha força, auxiliando no planejamento, manufatura e previsão de demanda.

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Abrapa anuncia candidatura à presidência do IPA para o biênio 2025/2026

30 de Outubro de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) liderará a chapa no processo eleitoral para a presidência do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), para o mandato de 2025/2026. A questão foi debatida durante a assembleia de 29 de outubro, com os membros do IPA.


“Foi discutida a eleição da nova diretoria que assumirá a gestão do IPA, a partir do próximo ano. A Abrapa manifestou interesse em liderar a chapa para a presidência e planeja indicar um candidato, com o compromisso de promover uma transição harmoniosa e tranquila. O processo busca oferecer oportunidade de participação a todas as associações e entidades interessadas”, afirmou Júlio Cézar Busato, conselheiro consultivo da Abrapa e vice-presidente do IPA.


Organização representativa sem fins lucrativos, o IPA foi fundado em 2011 por meio de um acordo de cooperação técnica entre entidades do setor agropecuário, incluindo a Abrapa. Seu principal objetivo é defender os interesses da agricultura e fornecer assessoria técnica à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A entidade atua na institucionalização da agenda do setor, oferecendo respaldo técnico para que parlamentares tenham embasamento ao apoiar ações específicas em tramitação no Congresso Nacional.


Busato reforça a representatividade do IPA em diversas cadeias produtivas e destaca seu papel estratégico em identificar problemas, diagnosticar e propor soluções, fortalecendo a FPA com argumentos e subsídios para defender os produtores. “A cotonicultura tem voz ativa no IPA desde que ele era apenas uma ideia. A Abrapa inicia seu pleito pela presidência do instituto, conduzindo o processo de forma inclusiva e colaborativa”, disse.


Atualmente, o IPA reúne 56 entidades do setor produtivo agropecuário, responsáveis por levantar agendas de debate e questões relevantes, funcionando como um canal de comunicação entre as entidades produtoras rurais e os parlamentares comprometidos com a causa.

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Algodão brasileiro é destaque no evento Vozes do Agro

30 de Outubro de 2024

A ascensão do algodão brasileiro nos últimos 20 anos foi um dos destaques apresentados durante um painel na primeira edição do evento Vozes do Agro, realizado nesta terça-feira (29), em São Paulo, pelos veículos Globo Rural e Valor Econômico. O encontro contou com a presença de 100 representantes do agronegócio nacional. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) enfatizou a evolução da fibra, que passou de uma fase de baixa produtividade para se tornar referência mundial em sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção, consolidando o Brasil como o maior exportador global do produto, no período comercial 2023/2024. O evento, que abordou o protagonismo brasileiro em questões ambientais e na agenda da COP30, adotou um formato interativo, com discussões mediadas por jornalistas dos dois veículos.


“Durante o evento, a Abrapa foi escolhida como uma referência no setor, e fomos apresentados como um case de sucesso em planejamento e realização”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa. Além da entidade, integraram o painel representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).


“A Abag discutiu, de forma geral, como o agro pode melhorar sua imagem. A Embrapa focou em suas iniciativas relacionadas ao carbono, destacando o que já está sendo realizado nessa área. O Mapa trouxe para a discussão o tema da recuperação de pastagens degradadas, enfatizando a introdução de práticas agrícolas para evitar o avanço do desmatamento no Brasil. Nossa abordagem ressaltou o que temos feito em termos de qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e promoção, destacando os avanços que alcançamos com essas iniciativas”, pontuou.


Criada em 1999, a Abrapa desempenhou um papel fundamental na reorganização e no fortalecimento da imagem do setor de algodão, implementando compromissos estratégicos que sustentam a comunicação sobre a qualidade do produto. Entre suas iniciativas, destaca-se o programa Sou de Algodão, que visa aproximar o algodão do consumidor final brasileiro e promover a moda sustentável. Além disso, o projeto Cotton Brazil busca fortalecer a presença da pluma no mercado global, com foco em 10 países-chave, como China, Bangladesh e Índia.


Construção de pactos


Para não ser visto como uma ameaça no cenário internacional, o agro brasileiro deve construir pactos internos com a sociedade, formadores de opinião, consumidores e parceiros, além de estabelecer acordos externos com os continentes que consomem produtos nacionais e seus influenciadores. Essa foi a conclusão dos painelistas. “É necessário aumentar a representatividade do agro em eventos como a COP30, onde sua presença tem sido muito limitada ou mal interpretada. Devemos unificar as mensagens, promovendo uma comunicação positiva entre o setor, o governo e o Congresso Nacional. Ficou claro que a bancada da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) nem sempre adota medidas que repercutem de maneira favorável no exterior”, afirmou o diretor executivo da Abrapa. Essa abordagem estratégica é essencial para melhorar a percepção global do agronegócio brasileiro e fortalecer sua imagem no cenário internacional.


Para Portocarrero, esse alinhamento interno é essencial para evitar procedimentos que possam prejudicar a imagem da agricultura nacional. O grande desafio é unificar a mensagem, apresentar ao mundo uma imagem positiva do que já é realizado de bom no país. Um ponto crucial destacado foi a necessidade de gerar indicadores e dados confiáveis no setor agropecuário. “Esses dados são fundamentais para a elaboração de relatórios que ofereçam à sociedade, comunicadores e à imprensa, tanto nacional quanto internacional, informações que possam mudar a percepção sobre o setor, especialmente em relação a questões como mudança climática e as ameaças associadas”, concluiu.

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Líderes do agro discutem produção sustentável em SP

Primeira edição do Vozes do Agro terá cobertura completa nas plataformas da Globo Rural (jornais Valor Econômico e O Globo, Rádio CBN e Revista Globo Rural)

29 de Outubro de 2024

Executivos de algumas das empresas mais relevantes do agronegócio do país vão participar nesta terça-feira, na capital paulista, da primeira edição do Vozes do Agro.


A iniciativa da Globo Rural e do jornal Valor Econômico visa debater temas contemporâneos e cruciais para o desenvolvimento sustentável da atividade no país em um formato inédito. Todos os elos da cadeia produtiva estarão representados: produtores rurais, indústrias de máquinas e insumos, tradings, organizações da sociedade civil e associações representativas, além de autoridades.


O encontro, com pouco mais de 100 convidados, promete um debate de alto nível sobre posicionamento e credibilidade do Brasil nas discussões internacionais e sobre como o país assume protagonismo na agenda verde global.


As pautas a serem levadas pelo setor à COP30, que será realizada em Belém em 2025, também terão espaço no evento.


Participarão da reunião, a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, a ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Caio Carvalho, o assessor do ministro da Agricultura, Carlos Augustin, o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso e o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarreiro.


Mais de 70 CEOs confirmaram presença no encontro, com representação de todas as áreas de atuação e empresas de todos os portes. Também estão confirmados representantes de mais de 15 associações, como Abag, ABPA, Abitrigo, Aprosoja Brasil, Abraleite, Abimaq, Abrapa, Ibá, Cecafé, CNA/Senar, Rede ILPF, Orplana e Udop.


O evento restrito a convidados terá cobertura completa nas plataformas da Globo Rural (jornais Valor Econômico e O Globo, Rádio CBN e Revista Globo Rural).


“Nosso objetivo com essa dinâmica é promover diálogos entre os diferentes elos da cadeia produtiva, para que, juntos, busquem convergências em relação aos temas apresentados. Ao fim do encontro, devemos ter propostas diversas para vencer os desafios cruciais ao desenvolvimento sustentável da atividade”, diz Cassiano Ribeiro, editor-executivo da Globo Rural.

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Liderança na exportação torna o Brasil protagonista no mercado têxtil mundial

29 de Outubro de 2024

Consolidado como maior exportador mundial de algodão, o Brasil teve papel de destaque no evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorreu de 14 a 17 de outubro, em Liverpool, na Inglaterra. O País sentou-se à mesa com lideranças do setor para participar mais ativamente da missão de garantir ao algodão uma presença maior no mercado têxtil de hoje e amanhã.


A delegação brasileira, coordenada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou de debates, realizou eventos e incrementou a construção de um novo posicionamento junto à indústria têxtil e marcas mundiais. “Não basta nos tornarmos o maior exportador e não participarmos das tomadas de decisão. Assumimos uma postura mais ativa para podermos trabalhar juntos em pontos estratégicos, como é o caso da legislação europeia”, explicou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


Neste ano, a participação brasileira incluiu três eventos durante a programação do congresso. No dia 15 de outubro, o Cotton Brazil Luncheon reuniu empresários e investidores do setor têxtil com novos dados e previsões sobre safra e exportação brasileiros.


No dia 17, o Brasil esteve em um painel regional da programação oficial do evento, cujo foco foi o novo papel da cotonicultura brasileira no fortalecimento do algodão no mercado mundial de têxteis. Além disso, ao longo do ICA Trade Event, a delegação realizou uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais.


“Em todas as iniciativas, fomos muito prestigiados. Há grande interesse sobre como o Brasil pode contribuir para que o algodão amplie sua participação no mercado têxtil, porque a capacidade de aumentarmos a oferta em nível mundial está limitada”, observou Schenkel. Isso porque, segundo o presidente, o País já é reconhecido como um fornecedor com oferta estável e confiável de um produto cuja qualidade aumentou muito e rapidamente. “A percepção internacional é de que a liderança do Brasil nas exportações deve-se à evolução geral do algodão brasileiro, em termos de qualidade, certificação socioambiental, volume de produção e acesso a mercados”, analisou o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte.


Mas o Brasil admite que existem pontos a serem melhorados. Enquanto a evolução do comprimento, resistência, micronaire e tipo é reconhecida, ainda é preciso aperfeiçoar quesitos como índice de fibras curtas, além da presença ocasional de pegajosidade e contaminação.


Em termos de cadeia produtiva, a logística é o principal ponto de atenção identificado. “Existe a percepção de que precisamos aprimorar as operações portuárias e ampliar as rotas para além de Santos. Por isso, temos investido no programa ABR-LOG, um protocolo de boas práticas para os terminais retroportuários”, pontuou Alexandre Schenkel.


TENDÊNCIAS. O ICA Trade Event antecipa tendências do mercado têxtil, e a questão ambiental continua sendo um ponto de atenção. Na Europa, uma nova lei pretende rotular peças de roupa com a informação sobre o impacto ambiental gerado durante sua fabricação. Mas a forma de cálculo atual favorece o poliéster, tecido sintético feito com derivados de petróleo, em detrimento de fibras naturais, como o algodão.


O uso de inteligência artificial tem aumentado na indústria têxtil, que emprega a tecnologia em várias áreas (do planejamento e negociação até à manufatura e previsão de demanda).


Por outro lado, conflitos ao redor do mundo são um fator crítico para a ampliação da demanda. É o caso das guerras entre Rússia e Ucrânia e no Oriente Médio, além das disputas comerciais entre Estados Unidos e China. As eleições norte-americanas também estão em pauta, pois os candidatos Kamala Harris e Donald Trump têm abordagens distintas quanto ao comércio externo.


“Com o aumento da nossa participação no mercado, aumenta também a nossa responsabilidade. Trabalhando juntos com outras nações e organizações, o setor pode avançar mais em escala global”, afirmou o presidente da Abrapa.


A participação brasileira no ICA Trade Event é uma das ações do Cotton Brazil, iniciativa de promoção do algodão brasileiro em escala global. Idealizado e coordenado pela Abrapa, o programa é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e tem apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

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