Destaque da Semana - Hoje é dia de relatório do USDA. Na semana, o mercado caiu pressionado por previsões de chuvas no Texas e passagem sem danos do furacão Beryl pelas lavouras.
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Algodão em NY - O contrato Out/24 fechou nesta quarta 11/07 cotado a 69,06 U$c/lp (-2,5% vs. 03/jul). O contrato Dez/24 fechou 70,87 U$c/lp (-2,1% vs. 03/jul) e o Dez/25 a 73,07 U$c/lp (-1,1% vs. 03/jul).
Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 765 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 11/jul/24).
Altistas 1 - As condições das lavouras de algodão dos EUA continuam em queda. O índice “excelente/bom” está em 45% - uma queda de 5% na semana, abaixo da safra passada e da média de cinco anos (48%).
Altistas 2 - Apesar da umidade do solo ter melhorado no Texas, a região ainda sofre com falta de chuva. Além disso, altas temperaturas castigam estados do Oeste.
Baixistas 1 - A expectativa é de que o USDA anuncie hoje um aumento na safra 2024/25 e possivelmente crescimento nos estoques finais dos EUA.
Baixistas 2 - A previsão média é de que o aumento de área já anunciado pelo USDA em 28/jun reflita em um reajuste da produção em 260 mil tons.
Baixistas 3 - No mercado de fios, os preços permanecem sob pressão, com demanda fraca em muitos países, incluindo o principal mercado: China.
Cotações - O Índice Cotlook A registrou seu valor mais baixo desde dez/2020: US$ 81c/lb. Este índice reflete o preço médio do algodão no extremo oriente (Ásia).
China 1 - Os preços no mercado de futuros de algodão de Zhengzhou terminaram a semana em baixa. A compra pelas fiações permanece fraca e muitas reduziram o ritmo devido à lenta venda de fios.
China 2 - As lavouras em Xinjiang entraram na fase de florescimento e sofrem um pouco devido às altas temperaturas.
Paquistão - A colheita está se expandindo. Nos pátios das algodoeiras, começam a chegar algodão em caroço das áreas de plantio precoce.
Índia 1 - A semeadura está à frente do ano passado, mas a precipitação das monções está ligeiramente abaixo da média do período longo.
Índia 2 - O setor têxtil indiano torce para que a nova proposta orçamentária do governo, prevista para 23/07, inclua preços competitivos para fibras como algodão, poliéster e viscose, além de subsídios.
Austrália - A exportação de algodão em maio foi de 35.333 tons (acima de abr/24, mas inferior a mai/23). No ano comercial, o total é de quase 935 mil tons, abaixo de 2022/23.
Egito - O plantio chegou a 124,5 mil ha em 07/07, equivalente a 93% do total estimado e 16% acima do realizado no mesmo período da safra passada. Variedades comerciais ocupam 75% da área e a produção de sementes 25%.
Vietnã - No primeiro semestre, o Vietnã importou 766 mil tons de algodão – 21,6% a mais que no mesmo período de 2023. Os dados são do Escritório Geral de Estatísticas. Em valores, a cifra é de US$ 1,53 bilhão (+9%).
Vietnã 2 - O Brasil foi o principal fornecedor, respondendo por US$ 443 milhões (111% a mais que no ano passado). EUA e Austrália tiveram queda ao passo em que a Índia ampliou o fornecimento em 116%, chegando a US% 85 milhões.
Logística - Mercadorias em navios redirecionados da rota do Mar Vermelho (Canal de Suez) demoram 2 a 3 semanas a mais para chegar ao destino. Resultado: crescentes gargalos em diversos portos de transbordo.
Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 49,2 mil tons na primeira semana de julho. A média diária de embarque é 2,8 vezes maior que a média registrada no mesmo mês de 2023.
Colheita 2023/24 - Até ontem (11/07), foram colhidos no estado da BA 23,4%, GO 35,8%, MA 18%, MG 33%, MS 45,6%, MT 6%, PI 26,1%, PR 100% e SP 74%. Total Brasil: 11,65%.
Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (11/07), foram beneficiados na BA 14%, GO 7,87%, MS 18%, MT 0,3%, PR 100% e SP 64%. Total Brasil: 3,58%.
Preços - Consulte tabela abaixo ⬇
Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com