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Abrapa realiza treinamento de inspetores de UBA em Uberlândia

12 de Abril de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), encerrou, nesta sexta-feira (12), o calendário de treinamentos de abril com o curso de capacitação e qualificação para inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA), em Uberlândia (MG). O evento, realizado na Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton), reuniu profissionais que atuam na área e buscam aprimorar seus conhecimentos para garantir a qualidade e a padronização do algodão brasileiro.


O conteúdo do treinamento foi desenvolvido pela Abrapa com a supervisão do Mapa, como parte do Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB). De acordo com o gestor do programa de Qualidade da entidade, Edson Mizoguchi, essa iniciativa visa garantir a rastreabilidade e a qualidade da pluma nacional. "Com essa capacitação, preparamos novos inspetores para a safra 2023/2024 e damos um passo importante para consolidar o PQAB no estado de Minas Gerais", afirma.


A certificação oficial do PQAB garante que o algodão brasileiro atenda aos mais rigorosos padrões internacionais de qualidade. Isso significa que a amostra retirada do fardo de algodão corresponde à realidade do produto, está devidamente identificada e foi produzida de acordo com as normas técnicas.


"Temos 15 UBAs ativas em Minas Gerais. No ano passado, formamos mais de 30 inspetores. Este ano, estamos formando mais 16, completando o time no estado. Isso facilita muito para nós, do laboratório de análise de fibra de algodão, pois recebemos amostras que estão dentro das conformidades em relação ao tamanho, espessura e peso corretos”, informa Anicézio Resende, gerente do laboratório da Amipa.


O inspetor de UBA é a peça fundamental para o sucesso do Programa. É ele quem garante que todos os procedimentos de amostragem, identificação e embalagem do algodão sejam realizados de acordo com as normas. O trabalho desses profissionais é essencial para garantir a confiabilidade das análises e a qualidade do algodão brasileiro.


Durante o treinamento, os participantes aprofundaram seus conhecimentos sobre os requisitos legais do PQAB, incluindo a Instrução Normativa 24 (IN24), que define o regulamento técnico do algodão em pluma, e a Portaria 375, que estabelece os requisitos para a certificação voluntária de produtos de origem vegetal.


Além da legislação, o curso também abordou as melhores práticas para a amostragem, identificação e embalagem do algodão, bem como os procedimentos para o envio das amostras para classificação e análise. Ao final, os inspetores inscritos foram submetidos a uma avaliação para certificar a assimilação do conteúdo. A nota mínima para aprovação foi seis. Além da Amipa, o treinamento foi realizado na Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) e na Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/23 (março)

12 de Abril de 2024

A análise da safra 2022/2023 foi concluída nos 12 laboratórios que atendem aos cotonicultores brasileiros. Durante esse período, os 73 equipamentos de HVI analisaram 15.492.050 amostras de algodão, proporcionando uma visão abrangente do desempenho da pluma na classificação instrumental. Um dos destaques do ciclo foi o índice de fibras curtas, que alcançou o melhor SFI das últimas três safras, resultado das condições climáticas favoráveis e do esforço dos produtores, em conjunto com pesquisas e desenvolvimento científico. A cor também apresentou destaque, porém, esse último parâmetro foi afetado pelo maior tempo de exposição dos enfardamentos em rolos no campo a altas temperaturas, antes de ser beneficiado. O Relatório de Qualidade completo pode ser acessado no link abaixo:


 

RELATÓRIO DE QUALIDADE DO ALGODÃO BRASILEIRO SAFRA 2022/2023 – MARÇO/24 (abrapa.com.br)

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Treinamento de inspetores de UBA da Abrapa chega à Bahia

12 de Abril de 2024

O curso de capacitação e qualificação para inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) chegou à Bahia, segundo maior produtor da fibra no Brasil, nesta terça-feira, 09 de abril. Seu conteúdo foi desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), sob supervisão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), como parte do Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), a certificação oficial da pluma nacional, emitida pelo governo federal.


Realizado no Centro de Treinamento da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), no município de Luís Eduardo Magalhães, a iniciativa visa a garantir a qualidade e a padronização do algodão brasileiro. “Com essa capacitação, a Abapa dá um passo importante para consolidar o PQAB no Matopipa, região que congrega os estados da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí”, afirma Edson Mizoguchi, gestor do programa de Qualidade da entidade.


A certificação oficial assegura que a amostra retirada do fardo de algodão corresponde a ele, está devidamente identificada e foi produzida nas dimensões determinadas por lei, além de garantir que a análise instrumental foi realizada de acordo com as normas internacionais. “O curso é muito importante para o bom funcionamento do programa de autocontrole”, diz Alvani Silva Souza, inspetor de UBA.


Na safra 2022/2023, 62 produtores e 38 UBAs da região do Matopiba foram habilitados para participar do programa. Das mais de 3,55 amostras enviadas para análise, 78% foram aprovadas. O restante apresentou problemas de embalagem não lacrada adequadamente, danificada ou com peso diferente do especificado por lei.


O papel do inspetor de UBA é fundamental para o Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro. É ele quem cumpre os processos determinados pela legislação, assim como padrões de análises internacionais, que são a base para Mapa expedir a certificação. Além disso, cabe ao inspetor alimentar as informações referentes às amostras e fardos no Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e no Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI).


“Esses profissionais desempenham uma função importante ao garantir a correta retirada de amostragens, identificação e embalagem para o envio para classificação do algodão. Isso assegura que os resultados das análises sejam consistentes com as dos respectivos fardos”, afirma Sérgio Brentano, gerente do Centro de Análises de Fibras da Abapa.


Durante o treinamento, foram abordados os requisitos legais do programa, como a Instrução Normativa 24 (IN24), do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os critérios de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem nos aspectos referentes à classificação do produto. Já a Portaria 375 estabelece os parâmetros para a certificação voluntária dos produtos de origem vegetal.


Ao final do curso, os 50 inspetores inscritos passaram por uma avaliação, sendo a nota mínima para aprovação seis. O próximo encontro está agendado para o dia 12, em Uberlândia (MG), na Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton).


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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #13/2024 12/04/2024

12 de Abril de 2024

Destaque da Semana - Mercado continua em queda com movimento de vendas dos especuladores. Relatório mensal de oferta e demanda de abril do USDA trouxe pouca mudança nos números em relação ao mês anterior.


Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 11/04 cotado a 85,25 U$c/lp (-3,7% na semana). O contrato Dez/24 fechou 80,69 U$c/lp (-3,3% na semana) e o Dez/25 a 77,85 U$c/lp (-0,9% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia está em 200 pts para embarque Abr/Mai (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 11/abr/24).


Baixistas 1 - Partes do Texas receberam um bom montante de chuva, mas precisarão de mais volume para a finalização do plantio de algodão.


Baixistas 2 - O índice do dólar subiu para o seu nível mais alto desde meados de novembro em relação a uma cesta de moedas.


Baixistas 3 - Os estoques certificados na bolsa NY ICE continuam aumentando, chegando aos 155 mil fardos, mais alto desde junho de 2021.


Altistas 1 - Os estoques de passagem, principalmente nos EUA, continuam muito baixos, no menor patamar em pelo menos 20 anos.


Altistas 2 - A China voltou ao mercado nesta semana, marcada pela ausência da maioria dos países muçulmanos devido às festividades do final do Ramadã.


Altistas 3 - A economia chinesa crescerá 5% em 2024, prevê o banco Goldman Sachs em atualização nesta semana. Um dos motivos da revisão é o ritmo mais acelerado na produção industrial.


Safra 2024 - O plantio de algodão precisou ser paralisado no Texas, principal estado produtor dos EUA, devido às chuvas. Clima quente e seco favorece o início da safra no Paquistão, assim como em Xinjiang – principal polo produtor chinês.


EUA - O relatório de progresso da colheita do USDA coloca o plantio de algodão em 5% em todo o país, mesmo índice que na temporada passada, mas abaixo dos 6% da média de cinco anos.


China 1 - O número de fiações operando com mais de 90% de sua capacidade na China aumentou 11 pontos percentuais em março. O Beijing Cotton Outlook (BCO) aferiu que 74% das indústrias ampliaram o consumo de algodão.


China 2 - A previsão de importação de algodão pela China no ciclo 2023/24 foi ampliada para 3,1 milhões tons (+283 mil tons) pelo USDA esta semana.


China 3 - Em recente pesquisa com agricultores, a China Cotton Association (CCA) manteve a projeção de que a safra 2024 tenha área plantada de 2,74 milhões de hectares de algodão – 1,5% a menos que no período anterior.


Turquia - O USDA atualizou os dados para a safra 2024/25 na Turquia, prevendo produção de 820 mil tons (+18% acima de 2023/24), consumo de 1,64 milhão tons (+5,5%) e importação de 820 mil tons (+9%).


Vietnã 1 - Aumentou a procura por algodão importado no Vietnã com a queda no preço. Porém, com a desvalorização da moeda local (dong) em relação ao dólar, as fiações receiam o risco de redução no lucro.


Vietnã 2 - Em março, o Vietnã importou 128 mil tons de algodão (+31,7% em relação a fev/24 e +34% em relação a mar/23). O Brasil forneceu 42 mil tons (33% do total).


Vietnã 3 - De ago/23 a mar/24, o total acumulado foi de 950,8 mil tons – 6,8% a mais que de ago/22 a mar/23. Nesse período, a Austrália responde por 40% das vendas aos vietnamitas.


Bangladesh 1 - A Abrapa participou na semana passada da 1ª missão oficial do Ministério das Relações Exteriores (MRE) a Bangladesh. A missão foi conduzida pelo Ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira.


Bangladesh 2 - Além de seminário empresarial, a comitiva visitou duas indústrias têxteis. A Abrapa foi representada pelo diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, responsável pelo Cotton Brazil.


Certificação - A Abrapa se posicionou oficialmente a respeito de relatório publicado esta semana por ONG do Reino Unido: https://bit.ly/abrapastatement


Exportações - O Brasil exportou 53,8 mil tons de algodão na primeira semana de abr/24. A média diária de embarque é 218% maior em comparação com abr/23.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Tabela de cotação 12.04


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa discute futuro do algodão brasileiro em feira no Mato Grosso

11 de Abril de 2024

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, traçou um panorama para o futuro do algodão brasileiro durante sua participação na 15ª Parecis SuperAgro, em Campo Novo do Parecis (MT). O evento, que reuniu autoridades, produtores rurais e especialistas no dia 10 de abril, serviu como plataforma para discutir os desafios e oportunidades do agronegócio brasileiro.


Schenkel, ao lado de Milton Garbugio, conselheiro da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e Coperfibra, e Décio Tocantins, diretor executivo da Ampa, abordou as perspectivas para a pluma nacional e apresentou as ações da Abrapa para fortalecer a competitividade do produto no mercado global. A entidade concentra seus esforços em quatro pilares: promoção, qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade.


“O algodão brasileiro é referência em sustentabilidade e qualidade, o que nos permite ampliar nossa representatividade no mercado internacional de forma responsável. A rastreabilidade dos fardos de algodão e o compromisso dos produtores com a agricultura regenerativa colocam a pluma nacional em posição de destaque no mercado global”, afirmou Schenkel.


A safra 2023/2024 deve alcançar 3,5 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma), um aumento de 7,7% em relação ao ciclo anterior. Esse crescimento é impulsionado por um aumento de 15,4% na área plantada, que deve chegar a 1,93 milhão de hectares.


Apesar do cenário promissor, Schenkel alertou para os desafios que o setor enfrenta: "O consumo global têxtil cresce todos os anos, baseado em fibras sintéticas". Para superar esses desafios, a Abrapa investe em ações, como melhorias no Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB) e a reformulação do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), além de intensificar o movimento Sou de Algodão, que conscientiza o público sobre o consumo responsável da fibra natural, e o Cotton Brazil, que promove o algodão brasileiro no mercado internacional.


A 15ª Parecis SuperAgro, considerada uma das principais feiras de tecnologia e negócios em agropecuária da região Noroeste de Mato Grosso, termina no dia 12 de abril.


 Foto: divulgação

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Abrapa participa de MBA com aulas sobre o agronegócio do algodão

11 de Abril de 2024

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, foi convidado a ministrar, nesta quarta-feira, 10 de abril, três aulas especiais no curso de MBA em Gestão de Vendas de Alta Performance no Agronegócio, realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), de Piracicaba (SP). A iniciativa é da empresa John Deere, que contratou o curso na modalidade in company para seus gerentes de concessionárias.


Com um público-alvo composto por profissionais com formação em ciências contábeis, administração, agronomia, marketing, entre outras áreas, Portocarrero abordou o tema "Agronegócio do Algodão", em três tópicos essenciais para a gestão eficiente no setor: contextualização histórica e agronômica do algodão, estratégias do Brasil para conquistar mercados e operações comerciais no mercado interno e externo.


“A evolução do Brasil de maior importador para maior exportador de algodão é um marco significativo na história da cotonicultura brasileira. Antes dependente das importações para suprir sua demanda interna, o país passou por transformações que o levaram a se tornar um dos principais exportadores mundiais da fibra. Outro aspecto importante foi a adoção de práticas sustentáveis, como a utilização de técnicas de manejo ambientalmente corretas e a certificação do nosso algodão, o que agregou valor à fibra brasileira e aumentou sua aceitação nos mercados internacionais mais exigentes”, afirma Portocarrero.


Cada aula teve duração de 50 minutos. A participação do diretor executivo como palestrante reforça a importância da Abrapa no cenário do agronegócio brasileiro, proporcionando aos participantes conhecimentos atualizados sobre o mercado do algodão.

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Pulverização aérea para controle do bicudo é tema de workshop da Abrapa

11 de Abril de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promoveu, nos dias 10 e 11 de abril, o Workshop de Pulverização Aérea de Precisão para Controle do Bicudo-do-algodoeiro, reunindo representantes das associações estaduais e pesquisadores da Embrapa, do Instituto Goiano do Algodão (IGA) e do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), em sua sede, em Brasília, e na fazenda do grupo GMS Agrícola, em Luziânia (GO), respectivamente no primeiro e segundo dia. Na ocasião, foi apresentado o resultado do projeto desenvolvido entre a entidade, Better Cotton (BC), a empresa Perfect Flight e a Agridrones, que identificou o protocolo de boas práticas para o controle da doença, utilizando aviões e drones.


“Um dos principais desafios enfrentados no cultivo do algodão em climas tropicais é a pressão de pragas e doenças. O objetivo é mostrar aos produtores soluções eficientes que visam à economia na aplicação, aumentam a eficácia do controle do bicudo e preservam o meio ambiente, ao aplicar o produto de forma localizada”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.


O bicudo provoca grandes danos ao algodoeiro. Essa iniciativa demonstra a importância da agricultura de precisão e do uso de tecnologias para o manejo sustentável de pragas, utilizando aviões e drones em sinergia para aplicações mais precisas. “O projeto é financiado pela Better Cotton desde 2022 e envolve a utilização de aviões e drones para a aplicação precisa de defensivos no combate ao bicudo. Essa abordagem inovadora pode reduzir o número de aplicações necessárias, diminuindo o impacto ambiental”, explicou Álvaro Moreira, gerente sênior da BC.


Agricultura de Precisão


A empresa Perfect Flight utiliza tecnologia para analisar a área de aplicação de defensivos, considerando fatores externos, como a presença de animais e pessoas, e as condições climáticas, evitando a dispersão dos produtos. A decisão entre utilizar aviões ou drones é tomada com base nessas análises, sendo que os drones podem ser controlados remotamente ou programados previamente para executar suas funções com precisão.


“O tamanho de gota, horário de aplicação, o tipo de aeronave, de bico a ser usado para a pulverização e a utilização de óleo em calda. Todos esses temas foram abordados durante o workshop para informar, de forma mais exata e transparente, sobre o bom desenvolvimento da cultura e controle das pragas”, explica Guilherme Gomes Olins, entomologista do IMA.


No primeiro dia, os convidados participaram de palestras na Abrapa. Já no segundo, eles visitaram uma fazenda do grupo GMS Agrícola, em Goiás, para a verificação dos resultados práticos das aplicações nos campos de algodão. “O workshop destacou o comprometimento dos produtores com a inovação e tecnologia no setor agrícola. Ao colaborar com iniciativas como essa, contribuímos para o avanço da produtividade e sustentabilidade do algodão brasileiro, enfrentando desafios como pragas, doenças e mudanças climáticas”, informou Carlos Alberto Moresco, sócio-proprietário do grupo GMS Agrícola e integrante do conselho de administração da Abrapa.

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Abrapa statement - Comunicado Abrapa

11 de Abril de 2024

“In response to the recent investigative report released by Earthsight, ABRAPA (Brazilian Cotton Growers Association) wishes to address the serious allegations raised concerning the practices of some of our members.
The allegations outlined in the report are deeply concerning to us. We take these allegations very seriously, and we are committed to addressing them with utmost urgency, transparency and integrity.
ABRAPA unequivocally condemns any practices that undermine environmental conservation, violate human rights, or harm local communities.


We first became aware of Earthsight's investigation in September 2023 when we were approached by the NGO to address its allegations. Without delay ABRAPA, in collaboration with the growers mentioned, provided Earthsight with the legal and technical evidence to address and counter the allegations. Unfortunately, these were largely disregarded in the report published today. The responses we provided can be accessed here: Letter_Abrapa_SLC_Horita


For 25 years ABRAPA has been proactive in promoting labour and environmental improvements on farms, not least through the Brazilian Responsible Cotton (ABR) programme begun in 2012 and international partnerships such as that with Better Cotton. Responsible cotton production is a cornerstone of our organisation, with a strong focus on ensuring full compliance with Brazilian environmental legislation, reducing workplace accidents, promoting the human development of rural communities, and enhancing soil health.


It is important to note that ABRAPA does not issue sustainability certificates or verify compliance with the ABR criteria. ABRAPA does not approve farms for or disqualify farms from the Responsible Brazilian Cotton (ABR) or Better Cotton programmes. All auditing for and certifications in these programmes are carried out through annual on-site inspections by independent third-party auditing companies that have the complete freedom to deny certification to companies not meeting international requirements.


It is in that vision of upholding the highest standards of transparency and accountability that we welcome the third-party inspection and verification that is being conducted by an independent consultancy engaged by Better Cotton to thoroughly investigate the allegations made by Earthsight and examine the evidence and responses provided by the farmers and the independent ABR certification bodies. We believe in the science and independence of this process and eagerly await its findings. Once the results from this report have been shared with us, we will determine the next steps. We urge all parties involved to await the results of these independent investigations before drawing conclusions. We remain dedicated to fostering a sustainable and responsible cotton production ecosystem that respects the environment, protects human rights, and benefits local communities.


We want to assure our stakeholders, including consumers, retailers, and international partners, that ABRAPA remains steadfast in our commitment to ethical and sustainable practices in the Brazilian cotton industry. We continuously review and update our standards to ensure they meet the highest level of ethical conduct and environmental stewardship. That’s why we are committed to providing regular updates on our progress and transparently communicating with all stakeholders.”


Brazilian Cotton Growers Association (ABRAPA)


"Em resposta ao recente relatório investigativo divulgado pela Earthsight, a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) deseja abordar as graves alegações levantadas sobre as práticas de alguns de nossos associados.
As alegações descritas no relatório são profundamente preocupantes para nós. Nós as levamos muito a sério e estamos comprometidos em tratá-las com a máxima urgência, transparência e integridade.
A Abrapa condena inequivocamente quaisquer práticas que prejudiquem a conservação ambiental, violem os direitos humanos ou prejudiquem as comunidades locais.


Tomamos conhecimento da investigação da Earthsight pela primeira vez em setembro de 2023, quando fomos abordados pela ONG para tratar de suas alegações. Sem demora, a Abrapa, em colaboração com os produtores mencionados, forneceu à Earthsight as evidências legais e técnicas para abordar e contrapor as afirmações. Infelizmente, estas foram largamente ignorados no relatório publicado hoje. As respostas que fornecemos podem ser acessadas aqui: Cartas_Abrapa_SLC_Horita


Há 25 anos, a Abrapa atua na promoção de melhorias trabalhistas e ambientais nas fazendas, inclusive por meio do programa Algodão Responsável (ABR), iniciado em 2012, e de parcerias internacionais como a Better Cotton. A produção responsável de algodão é um dos pilares de nossa organização, com um forte foco em garantir o pleno cumprimento da legislação ambiental brasileira, reduzir acidentes de trabalho, promover o desenvolvimento humano das comunidades rurais e melhorar a saúde do solo.


É importante ressaltar que a Abrapa não emite certificados de sustentabilidade nem verifica o atendimento aos critérios do ABR. A associação não aprova ou reprova fazendas que participam dos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR) ou Better Cotton. Todas as auditorias e certificações, nesses programas, são realizadas por meio de inspeções anuais no local por empresas de auditoria terceirizadas independentes que têm total liberdade para negar a certificação a fazendas que não atendem aos requisitos internacionais.


É nessa visão de manter os mais altos padrões de transparência e responsabilidade que saudamos a inspeção e verificação de terceiros que estão sendo conduzidas por uma consultoria independente contratada pela Better Cotton para investigar minuciosamente as alegações feitas pela Earthsight e examinar as evidências e respostas fornecidas pelos agricultores e pelos organismos de certificação ABR independentes. Acreditamos na ciência e na independência desse processo e aguardamos suas descobertas. Uma vez que os resultados deste relatório tenham sido compartilhados conosco, determinaremos os próximos passos. Instamos todas as partes envolvidas a aguardar os resultados destas investigações independentes antes de tirarem conclusões. Continuamos dedicados a promover um ecossistema de produção de algodão sustentável e responsável que respeite o meio ambiente, proteja os direitos humanos e beneficie as comunidades locais.


Queremos assegurar aos nossos stakeholders, incluindo consumidores, varejistas e parceiros internacionais, que a Abrapa permanece firme em nosso compromisso com práticas éticas e sustentáveis na indústria algodoeira brasileira. Revisamos e atualizamos continuamente nossos padrões para garantir que eles atendam ao mais alto nível de conduta ética e gestão ambiental. É por isso que estamos comprometidos em fornecer atualizações regulares sobre nosso progresso e nos comunicar de forma transparente com todas as partes interessadas."


Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa)


11.04.2024

Imprensa Abrapa

Catarina Guedes – Assessora de Imprensa

(71) 98881-8064

media@abrapa.com.br/catarinaguedes@agripress.com.br

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #12/2024 05/04/2024

05 de Abril de 2024

Destaque da Semana - O mercado nos vencimentos próximos continua volátil com perdas relevantes nesta semana. Por outro lado, Dez/24 segue bem estável.


Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 04/04 cotado a 88,57 U$c/lp (-3,7% na semana). O contrato Dez/24 fechou 83,52 U$c/lp (-0,6% na semana) e o Dez/25 a 78,58 U$c/lp (-0,1% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 384 pts para embarque Abr/Mai (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 04/abr/24).


Baixistas 1 - A inversão entre preços dos primeiros vencimentos (mais altos) versus preços dos contratos da próxima safra está pressionando o mercado.


Baixistas 2 - A macroeconomia global segue como ponto de atenção. Inflação e juros altos podem impactar negativamente a demanda mundial de algodão.


Altistas 1 - A área norte-americana foi prevista pelo USDA em 10,67 milhões de acres na safra 2024/25 (+4,3%), ficando entre a estimativa do NCC (9,85 milhões acres) e do Outlook/USDA (11 milhões acres).


Altistas 2 - Considerando produtividade e abandono médios dos últimos 5 anos, a safra americana deve ser de 14,5 milhões de fardos (3,16 milhões tons).


ICAC 1 - O ICAC divulgou sua projeção para a safra 2024/25 prevendo aumento em área, produção, consumo e comércio de algodão.


ICAC 2 - Os dados indicam produção de 25,2 milhões tons (+2,5%) e consumo de 25,37 milhões tons (+2,9%). Entre exportação e importação, o volume previsto é de 9,94 milhões tons no ciclo 2024/25.


ICAC 3 - O relatório sinaliza também que os preços globais de algodão aumentarão ligeiramente na temporada 2024/25.


Oferta e Demanda - O primeiro balanço do USDA de estimativas de oferta e demanda para 2024/25 será publicado no relatório WASDE de maio.


EUA 1 - O USDA publicou o 1º relatório de progresso da safra mostrando que o avanço do plantio de algodão da safra 2024/25 está em 3% no país.


EUA 2 - O monitor de secas dos EUA indica seca anormal a moderada se formando nas planícies do sul do Texas.


China 1 - O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria na China passou de 49,1 para 50,8% em mar/24, primeira alta após 5 meses seguidos de queda.


China 2 - Apesar dos sinais positivos, o crescimento econômico continua pressionado. Analistas avaliam que o governo deve manter estímulos para impulsionar a economia.


Índia - A Índia, por outro lado, vai bem com previsão de PIB maior e inflação menor. O Morgan Stanley estima que o PIB cresça 6,8% e a inflação média caia de 5,4% para 4,5% no ano.


Turquia - A importação de algodão pela Turquia em fev/24 somou quase 65 mil tons – cerca de 113% a mais que em jan/24 (30,5 mil tons).


Austrália - Mais de 90% da safra 2023 de algodão australiano já foram exportados, segundo dados da Australian Cotton Shippers Association (ACSA).


Camboja 1 - 7º maior exportador de roupas, o Camboja pode injetar US$ 2,4 bilhões por ano na economia se implantar fiações e tecelagens. Hoje, o país é grande importador de tecidos usados nas indústrias de confecção.


Camboja 2 - Na semana passada, o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, mostrou como o Brasil pode apoiar a indústria têxtil cambojana na 1ª missão oficial do Ministério de Relações Exteriores (MRE) no país.


Câmara Setorial - Em reunião ordinária na semana passada, a Abrapa estimou a safra 2023/24 em 3,5 milhões tons de algodão (+7,7% em relação a 2022/23).


ABR-UBA - Na safra 2022/23, 62% dos 3,27 milhões tons de algodão beneficiado no Brasil foram certificados pelo programa ABR-UBA. A certificação abrangeu 99 UBAs em oito estados (42% do total). Relatório na íntegra: https://bit.ly/ABR-UBA2223


Exportações - O Brasil exportou 252,8 mil tons de algodão em mar/24, volume recorde para o mês. No acumulado de agosto/23 a março/24, a soma foi de 1,88 milhão tons (+57% em relação ao mesmo período da temporada passada).


Agenda 1 - Na próxima quinta (11) será divulgado o relatório mensal do USDA.


Agenda 2 - Semana que vem, ocorre o Eid al-Fitr (Festival do Fim do Jejum), o fim do Ramadã, um dos principais feriados islâmicos. Grande parte dos clientes do algodão brasileiro são nações muçulmanas (Turquia, Indonésia, Paquistão, Egito e Bangladesh).


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 04-04


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa integra missão do MRE a Bangladesh

05 de Abril de 2024

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) é uma das entidades setoriais que participará, nos dias 07 e 08 de abril, da primeira missão do Ministério das Relações Exteriores (MRE) a Daca, capital de Bangladesh. O objetivo é fortalecer os laços comerciais entre os dois países, agora também de forma oficial.


O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador Mauro Vieira, conduzirá a missão em Bangladesh – país asiático com o qual o Brasil movimentou US$ 2,3 bilhões em 2023. A programação inclui um seminário empresarial em parceria com a Federação das Câmaras de Comércio e Indústria de Bangladesh (FBCCI), no dia 08, além de reuniões de trabalho e visitas técnicas.


O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, participará da missão para reforçar a presença brasileira junto ao mercado têxtil bengali. Duarte coordena o Cotton Brazil, iniciativa que representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala internacional. Além de participar do seminário empresarial, ele acompanhará o ministro brasileiro em reunião com o Ministério do Comércio e em visita a uma indústria têxtil local. Bangladesh é um mercado conhecido dos cotonicultores brasileiros. Em fevereiro deste ano, a Abrapa realizou a primeira missão comercial do Cotton Brazil no país, tendo a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) como parceiros.


Localizada no sul da Ásia e tendo extensa fronteira com a Índia, Bangladesh é um dos mercados prioritários do Cotton Brazil, graças ao seu protagonismo no setor têxtil mundial. No ciclo 2022/23, a nação foi a maior importadora de algodão beneficiado (pluma) no mundo (1,48 milhão de toneladas) e a segunda maior compradora do produto brasileiro (242,3 mil toneladas). Atualmente, o Brasil responde por 16% do mercado bengali de algodão. Os grandes volumes de importação de algodão têm um motivo. Com uma média de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 6% ao ano em 2022, Bangladesh tem uma das maiores indústrias de vestuário do globo - ficando atrás apenas da China. Em 2022, a exportação de roupas produzidas em Bangladesh movimentou US$ 45 bilhões –7,9% do volume mundial exportado segundo o World Trade Statistical Review-2023.


Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial de algodão. No ano comercial 2023/24, que vai de agosto de 2023 a julho de 2024, a projeção da Anea é que sejam exportadas 2,57 milhões de toneladas de pluma brasileira.

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