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Abrapa visita lavouras e conversa com lideranças da cotonicultura no Piauí

08 de Março de 2024

Porto Alegre, de 8 março de 2024 – Entre os dias 05 e 06 de março, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, e o diretor de Relações Internacionais da entidade, Marcelo Duarte, visitaram lavouras e estruturas produtivas de algodão no estado do Piauí, além das instalações da Associação Piauiense dos Produtores de Algodão (Apipa), no município de Uruçuí, na região do Alto Parnaíba. Os representantes da Abrapa foram recebidos pelo presidente da Apipa, Amilton Bortolozzo, e o diretor-executivo da entidade, Francisco Sales Battisti Archer, além de produtores locais, que abriram as porteiras de suas fazendas para a associação. A passagem marca os constantes trabalhos de aproximação da Abrapa com as associações estaduais, canais imediatos de contato com os produtores.


O Piauí tem chamado atenção pelo incremento de área na cotonicultura. Na safra 2023/2024, o estado plantou em torno de 23,8 mil hectares, em torno de 34,7% a mais que no ciclo anterior, e as projeções são de ampliar a ocupação com a cultura para 2024/2025, se o clima e o mercado continuarem favorecendo a fibra. “No momento, a Apipa estima que a área pode chegar a 40 mil hectares”, antecipa Bortolozzo, que agradeceu a visita da entidade nacional.


De acordo com Schenkel, eles ficaram impressionados com a qualidade das lavouras, que estão muito bem conduzidas e desenvolvidas, mesmo o estado tendo enfrentado problemas climáticos, com 60 dias de atraso nas chuvas. “O que vemos aqui é um trabalho bem-feito no manejo de pragas, cobertura do solo e boas práticas, que, nas condições climáticas esperadas, devem garantir volume, qualidade e produtividade nas lavouras. Esperamos que boas chuvas em abril e maio tragam uma excelente safra para o Piauí”, disse Schenkel, ressaltando que esses fatores explicam o rápido crescimento da atividade na região, que também vem atraindo produtores de outros estados, sobretudo do Matopiba.


“Foi muito bom ter vindo aqui com o nosso diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, hoje baseado em Singapura. Ele explicou aos produtores o trabalho que desenvolvemos na Ásia e poderá também enriquecer seu testemunho quando falar com a indústria internacional sobre o excelente momento que o algodão brasileiro vive, e isso começa nos estados”, concluiu.


As informações são da Abrapa.


Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência Safras


Acesso em: Abrapa visita lavouras e conversa com lideranças da cotonicultura no Piauí - SAFRAS & Mercado

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/23 (fevereiro)

08 de Março de 2024

Com mais de 129,9 mil análises de HVI realizadas no mês de fevereiro, o fechamento da safra 2022/2023 se aproxima, restando apenas 50 mil aferições para encerramento do ciclo. Durante o período, alguns parâmetros se destacaram devido às condições climáticas favoráveis e à produção de fibras de boa maturidade na última temporada. Predominaram positivamente os índices micronaire, comprimento UHML, uniformidade e fibras curtas. Para conferir essas e outras informações do período, acesse o Relatório da Qualidade do mês de fevereiro no link:


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_%E2%80%93_safra_2022_2023.fevereiro.pdf

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Brasil é responsável por 36% do algodão sustentável consumido em todo o mundo, mas produção tem fatores desafiadores

Especialista dá orientações sobre os pontos mais sensíveis no momento de planejar o plantio da semente a fim de aproveitar o máximo potencial produtivo

08 de Março de 2024

O Brasil hoje, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), fornece 36% do algodão sustentável consumido no mundo. Isso porque 92% da fibra que é produzida depende apenas da água da chuva. Além disso, atualmente, o país é o quarto em volume de produção no mundo, atrás apenas de Índia, China e Estados Unidos. Somados, os quatro acumulam 70% da produção mundial, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


Para se destacar na produção mundial, há parâmetros que são levados em consideração, como a cor (quanto mais branco, mais valor atribui ao produtor) e questões como impurezas, folhas e as qualidades intrínsecas (comprimento, resistência, micronaire, fibra curta, índice de fiabilidade e outros).


Pedro Afonso, Técnico de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT Brasil – empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal, biossoluções e tecnologia da aplicação –, diz que ‘’o manejo correto é fundamental para o produtor atingir bons resultados. Segundo ele, “é importante estar atento a fatores como as condições do solo, o clima, a qualidade e o plantio correto das sementes a fim de se obter alto potencial produtivo”.


Afonso comenta que o planejamento da safra antes do plantio é essencial e explica com detalhes os pontos de maior atenção:




  • Fator climático: o clima vem sendo o mais preocupante, com o El Niño, que trouxe altas temperaturas, o que tem impacto direto.

  • Fator solo: envolve a matéria orgânica, textura, estrutura, fatores de manejo, saturação de bases, declive, topografia, temperatura do solo (com boa germinação girando em torno de 18 a 34°C) e profundidade, para exploração de raiz.

  • Fator cultura: é importante levar em consideração a taxa de semeadura, distribuição e espaçamento, data de semeadura, espécie, híbrido, variedade, pestes (pragas, doenças e plantas daninhas), qualidade de semente, evapotranspiração, disponibilidade de água e nutrição, para gerar uma boa eficiência na colheita.


Por fim, Afonso diz que o Brasil tem potencial para se destacar ainda mais no mercado mundial. “Isso porque pela primeira vez na história podemos ultrapassar os EUA na produção de algodão da fibra, o que está previsto para ocorrer na safra 2023/24. Com isso, nos tornaremos o terceiro maior produtor da pluma no mundo, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o que é estratégico para posicionar ainda mais o agronegócio brasileiro em todo o planeta”, diz.


Sobre a BRANDT


A BRANDT Brasil é uma subsidiária da norte-americana BRANDT, uma empresa agrícola líder, que atende agricultores em todo o mundo. Fundada em 1953, desenvolve tecnologias que atuam na fisiologia vegetal e tecnologia da aplicação e bioproteção para diversas culturas. Presente em mais de 80 países, com o propósito de respeitar o investimento do produtor entregando resultados reais no campo por meio de tecnologias inovadoras, as quais estão disponíveis numa grande rede de distribuidores. No Brasil desde 2015, possui sede em Cambé (PR) e filial em Olímpia (SP).


Fonte: Assessoria de imprensa Bandt


 

https://maissoja.com.br/brasil-e-responsavel-por-36-do-algodao-sustentavel-consumido/

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Comitê Sou de Algodão, formado por líderes da Abrapa e apoiadores platino Basf e Bayer, se reúnem para fechamento do planejamento 2024

O encontro foi realizado com o objetivo de compartilhar as conquistas de 2023 e os próximos passos do movimento

08 de Março de 2024

Nesta quinta-feira, 07/03, aconteceu a primeira reunião de 2024 do comitê de Sou de Algodão, constituído por representantes da Abrapa e por apoiadores platino do movimento, Bayer e Basf. Durante a reunião, foram apresentados o balanço financeiro e os resultados alcançados em 2023, a previsão de apoios e os investimentos para 2024 e as metas para este ano.



Estiveram presentes Márcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa; Arlindo Moura de Azevedo Moura e Alessandra Zanotto, do comitê Sou de Algodão; Silmara Salvati Ferraresi, diretora de Relações Institucionais, e Camila de Souza Preuss, assessora de Relações Institucionais; Eduardo Correa e João Tovajar,  da Bayer; Warley Palota e Valeska de Laquila, da Basf;  e Luciano Thomé Castro, Augusto Lima e Silva e Manami Kawaguchi Torres, da Markestrat, assessoria estratégica e de comunicação.



Entre os resultados alcançados em 2023 foram destacados a adesão de 5 varejistas ao programa SouABR; a produção de mais de 68 mil peças rastreadas; 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, com mais de 50 ações de divulgação e mais de 400 inscritos até dezembro; lançamento de loja oficial Sou de Algodão no Mercado Livre para marcas parceiras, em julho; marcas parceiras totalizando 1473 empresas, destacando a adesão da Calvin Klein, C&A e Grupo Veste; 7 universidades parceiras; desfile Sou de Algodão no SPFW; participação da Abrapa em eventos do agro e das marcas apoiadoras e o Dia Mundial do Algodão com a FAO, em Brasília; cinco dias de Cotton Trip com 107 visitantes; entre outros.



Sobre o planejamento e metas de 2024, o grupo destacou os principais projetos para o ano: mais uma edição da Cotton Trip, desta vez com a participação de uma nova categoria da imprensa - jornalistas de tecnologia - em agosto; o desfile Sou de Algodão no SPFW em outubro; a final do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, em novembro; e a expansão do SouABR. Além das ações que envolvem canais digitais, marcas e universidades parceiras.



O encontro foi finalizado com comentários dos presentes sobre como o movimento está no caminho certo, colhendo o fruto do trabalho desses quase oito anos. Atualmente, Sou de Algodão é considerado uma marca de valor, sendo referência para outros setores do agro e tendo muita abertura com a indústria têxtil nacional.



“O caminho é longo e ainda temos muito trabalho para concretizar até o final do ano”, declarou Silmara Ferraresi.



Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

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Abrapa visita lavouras de algodão e conversa com lideranças da cotonicultura no Piauí.

Crescimento da área reflete a aptidão do estado para o cultivo da pluma e a atração de investimentos de grupos tradicionais de regiões do Matopiba.

07 de Março de 2024

Entre os dias 05 e 06 de março, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, e o diretor de Relações Internacionais da entidade, Marcelo Duarte, visitaram lavouras e estruturas produtivas de algodão no estado do Piauí, além das instalações da Associação Piauiense dos Produtores de Algodão (Apipa), no município de Uruçuí, na região do Alto Parnaíba. Os representantes da Abrapa foram recebidos pelo presidente da Apipa, Amilton Bortolozzo, e o diretor-executivo da entidade, Francisco Sales Battisti Archer, além de produtores locais, que abriram as porteiras de suas fazendas para a associação. A passagem marca os constantes trabalhos de aproximação da Abrapa com as associações estaduais, canais imediatos de contato com os produtores.



O Piauí tem chamado atenção pelo incremento de área na cotonicultura. Na safra 2023/2024, o estado plantou em torno de 23,8 mil hectares, em torno de  34,7% a mais que no ciclo anterior, e as projeções são de ampliar a ocupação com a cultura para 2024/2025, se o clima e o mercado continuarem favorecendo a fibra. “No momento, a Apipa estima que a área pode chegar a 40 mil hectares”, antecipa Bortolozzo, que agredeceu a visita da entidade nacional.



De acordo com Schenkel, eles ficaram impressionados com a qualidade das lavouras, que estão muito bem conduzidas e desenvolvidas, mesmo o estado tendo enfrentado problemas climáticos, com 60 dias de atraso nas chuvas. “O que vemos aqui é um trabalho bem-feito no manejo de pragas, cobertura do solo e boas práticas, que, nas condições climáticas esperadas, devem garantir volume, qualidade e produtividade nas lavouras. Esperamos que boas chuvas em abril e maio tragam uma excelente safra para o Piauí”, disse Schenkel, ressaltando que esses fatores explicam o rápido crescimento da atividade na região, que também vem atraindo produtores de outros estados, sobretudo do Matopiba.



“Foi muito bom ter vindo aqui com o nosso diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, hoje baseado em Singapura. Ele explicou aos produtores o trabalho que desenvolvemos na Ásia e poderá também enriquecer seu testemunho quando falar com a indústria internacional sobre o excelente momento que o algodão brasileiro vive, e isso começa nos estados”, concluiu.


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Sou de Algodão na EPTV, afiliada da Rede Globo em Campinas

06 de Março de 2024

A matéria foi exibida no Bom Dia Cidade, no quadro Sua Chance, da última terça-feira, para destacar as opções de trabalho na moda. Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, falou sobre as oportunidades de emprego no segmento e a importância da especialização dos alunos. Além dela, João Pimenta, estilista parceiro do movimento, comentou sobre a diversidade na moda, como plus size, infantil e o mercado masculino.


Acesso em: Bom Dia Cidade - Campinas/Piracicaba | 'Sua Chance': área da moda está em alta e deve movimentar 300 mil empregos até 2025 | Globoplay

 

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Abrapa terá mais 12 missões internacionais em 2024

Ações do programa Cotton Brazil neste ano começaram com a bem-sucedida Missão Indonésia-Bangladesh.

06 de Março de 2024

Após o sucesso na “Missão Indonésia-Bangladesh”, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) inicia os preparativos para as próximas ações internacionais. Mais 12 intercâmbios comerciais estão na agenda de promoção do algodão brasileiro pelo mundo. A aproximação de cotonicultores brasileiros e importadores da indústria têxtil mundial é um dos principais eixos de atuação do Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. De 26 de fevereiro a 1º de março, uma comitiva brasileira esteve na Indonésia e em Bangladesh para estreitar relações comerciais.


A iniciativa foi promovida pela Abrapa em parceria com a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O saldo foi positivo, avaliou o presidente da Anea, Miguel Faus. “A missão foi muito bem-sucedida. Na Indonésia, o nosso evento mesclou o debate de pontos técnicos importantes com a descontração que marca os dois países. Já em Bangladesh, cumprimos agenda com relevantes órgãos governamentais, como o Ministério do Comércio bengali”, pontuou Faus.


Além de reuniões técnicas e de negócios, a Missão Indonésia-Bangladesh incluiu a realização do seminário “Cotton Brazil Outlook” em Jacarta e Daca, capitais dos dois países. Em Daca, o seminário contou com a participação do embaixador do Brasil, Paulo Dias Feres. “Nas duas edições, nossa meta inicial de convidados foi superada e o público participante foi qualificado, reunindo importantes tomadores de decisão”, comentou o presidente da Abrapa, Alexandre Schekel.


Sétima maior importadora mundial de algodão, a Indonésia registrou queda de 35% no volume total de algodão importado no ano comercial 2022/23. “Apesar da queda no ano passado, a expectativa é de que as importações indonésias voltem a crescer 20% no período comercial 2023/24. O Brasil tem algodão em volume e em qualidade para ofertar à Indonésia”, analisou Marcelo Duarte Monteiro, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.


Já em Bangladesh, maior importador mundial de algodão em 2022/23, o desafio foi abrir novos mercados e tornar o produto brasileiro mais conhecido – já que o potencial da indústria têxtil bengali é crescente e, atualmente, o Brasil responde por 16% do total importado. “Além do longo histórico de comércio com a Índia, Bangladesh tem investido muito nos têxteis sintéticos, o que é um ponto de atenção. Por isso, reforçamos durante a missão que podemos atender a demanda bengali tanto em quantidade quanto em qualidade”, observou o diretor da Abrapa.


Desde 2019, o Brasil é o segundo maior exportador mundial de algodão. No ano comercial 2023/24, a projeção é que sejam exportadas 2,34 milhões de toneladas. A agenda de missões internacionais do Cotton Brazil em 2024 inclui ainda o Mercado Europeu, Tailândia, China, Turquia, Egito, Vietnã, Índia, Taiwan, Japão e Estados Unidos. Nos meses de julho e agosto, o destino se inverte e os cotonicultores brasileiros abrem suas propriedades para receber industriais e importadores na chamada Missão Compradores.

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Empresa mineira faz parte da cadeia responsável do algodão

Por meio da leitura de um QR Code disponibilizado no produto final, consumidor consegue 100% da rastreabilidade da jornada produtiva

06 de Março de 2024

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Em 2024, a C&A lança sua segunda coleção de produtos rastreável | Crédito Divulgação Sou de Algodão/C&A


Com o intuito de promover a produção responsável com impacto positivo para trabalhadores, clientes e meio ambiente, empresas, produtores e intermediários da cadeia do algodão se empenham em participar da rastreabilidade, em larga escala, na cadeia têxtil nacional.


É o caso da Cataguases, empresa mineira de produção de fios e tecidos de algodão que pertence ao movimento “Sou de Algodão” da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e é uma das poucas empresas que fazem parte do programa de rastreabilidade da Associação, o SouABR.


“Um dos valores da empresa é a sustentabilidade. A empresa tinha interesse em fazer parte de um sistema que mostrasse essa transparência e fortalecer o que já fazíamos. Hoje, 80% do algodão que trabalhamos possui certificação da Abrapa. Trata-se de uma garantia de que o produtor também cumpre este papel de legislação trabalhista, meio ambiente, entre outras questões”, diz a coordenadora de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Cataguases, Stephanie Lodron.


O programa garante a transparência da jornada de produção de cada produto, desde o plantio do algodão com a garantia da certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável), passando por toda cadeia têxtil, onde ela está, até o produto junto às grandes marcas varejistas. A tecnologia proporciona digitalização que torna a informação acessível e auditável em todas as etapas do processo, garantindo confiabilidade.


Por meio da leitura de um QR Code disponibilizado no próprio produto final, o consumidor consegue conhecer a fazenda onde o algodão com certificação socioambiental foi cultivadoa fiação que o transformou em fioa tecelagem ou a malharia que desenvolveu o tecido ou malha e a confecção que o cortou e costurou, por exemplo.


Para a diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento ‘Sou de Algodão’, Silmara Ferraresi, a ação é um casamento de rastreabilidade com sustentabilidade. “Você entrega uma peça com um valor agregado diferente no quesito responsabilidade e ainda consegue comprovar fisicamente a trajetória daquela peça. Isso tem um apelo muito importante para a nova geração, principalmente a geração Z, que tem uma opção de compra com causa e propósito”, defende.


Outro ponto que ela levanta é o valor que a empresa agrega para a marca em si. “Um projeto como esse acaba contribuindo em duas frentes: a maneira como eu converso com o meu consumidor, por meio de uma experiência diferente que entrego para ele, mas também a maneira como me posiciono para o mercado. São relatórios e indicadores ESG que serão apresentados ao mercado e posicionarão de forma diferenciada a empresa. Isso faz muito diferença”, explica.



Silmara Ferraresi, gestora da Sou de Algodão | Crédito: Divulgação / Sou de Algodão



Marcas que já fazem uso da plataforma


Silmara Ferraresi conta ainda que a plataforma de rastreabilidade começou ser desenvolvida em 2019 e a primeira coleção a ser lançada com 100% de rastreabilidade foi com a marca Reserva em 2021; depois duas coleções com a varejista Renner em 2022, uma com a C&A em 2023 e, agora, novamente, a C&A lança a segunda coleção de produtos rastreáveis.

Além disso, no ano passado, a Almagrino, confecção de roupas masculinas do Mato Grosso, a qual a Cataguases fornece tecido e confecciona camisetas em parceria, também aderiu ao projeto, assim como a Vest, proprietária das marcas Bo.Bô, Dudalina, Individual, John John e Le Lis Blanc.


De acordo com a gestora do ‘Sou de Algodão’, o movimento vem, ano a ano, melhorando as condições de rastreabilidade da fibra. Para uma cadeia tão longa como a da moda, ela avalia que tudo que estão fazendo representam conquistas consideráveis. “Mesmo que seja um projeto inicial, a gente estar, em 2024, cinco anos após o lançamento da plataforma, inaugurando coleções e com tantos parceiros, para quem trabalha com rastreabilidade física, sobretudo numa cadeia tão longa, é uma conquista muito grande”, comenta Silmara Ferraresi.


Entretanto, ela pontua que só a empresa ter rastreabilidade não faz o consumidor levar a peça para casa.


“A peça tem que ser desejável, o desafio é grande e as conquistas são muitas”, comenta.


Silmara Ferraresi


Sou de Algodão une cadeia produtiva da moda há oito anos
Criado há oito anos pela Abrapa e pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), o movimento “Sou de Algodão” tem o objetivo de unir os agentes que formam a cadeia produtiva da moda, além de promover o consumo consciente e aumentar a participação da fibra na indústria do vestuário.


O movimento surgiu quando a Associação identificou a falta de informação do grande público em relação aos benefícios e acessibilidade de consumo em comparação com outros materiais. E passou a incentivar o uso da matéria-prima na indústria da moda brasileira.


De acordo com a gestora do movimento, o Brasil é o quarto maior produtor de algodão e 82% da safra brasileira tem certificação do algodão responsável. “Isso faz do Brasil um dos maiores fornecedores de algodão responsáveis do mundo, em que 37% da produção responsável que circula no planeta, tem origem brasileira”, diz.


Acesso em: Empresa mineira faz parte da cadeia responsável do algodão  - Diário do Comércio (diariodocomercio.com.br)

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Icac projeta produção mundial 2023/24 de algodão em 24,307 milhões de t – MAIS SOJA

05 de Março de 2024

O Comitê Internacional do Algodão (Icac) projeta que a produção mundial da fibra totalizará 24,307 milhões toneladas na temporada 2023/2024, ante 24,843 milhões na safra 2022/23, conforme a estimativa de março divulgada pela entidade.


O consumo mundial de algodão deve totalizar 23,754 milhões de toneladas na safra 2023/2024. Para 2022/2023, foram 23,677 milhões de toneladas. As exportações para 2023/2024 foram projetadas em 9,065 milhões de toneladas, ante 8,058 milhões da temporada 2022/2023.


Já os estoques finais para 2023/2024 foram previstos em 21,813 milhões de toneladas. Na temporada 2022/23, o número foi de 21,225 milhões de toneladas.


https://agro.mt/icac-projeta-producao-mundial-2023-24-de-algodao-em-24307-milhoes-de-t-mais-soja/

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Wilson Sons realiza no Tecon Salvador primeira exportação para o Egito de algodão produzido na Bahia

Mais de 500 toneladas da carga foram embarcadas em 22 contêineres pelo terminal baiano com destino ao porto de Port Said West, no continente africano

05 de Março de 2024

O algodão produzido no município de Luís Eduardo Magalhães (LEM), considerado o maior polo produtor do insumo agrícola no oeste baiano, é exportado pela primeira vez para o Egito. A operação foi realizada na quinta-feira, 29 de fevereiro, pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, o Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons, com o embarque de 2.500 fardos da pluma do algodão, o equivalente a mais de 500 toneladas do produto.


Depois de sair da fazenda produtora, a carga foi direcionada ao Centro Logístico da Wilson Sons para o processo de estufagem em 22contêineres, sendo levada posteriormente ao Tecon Salvador, de onde seguiu viagem até o porto de Port Said West, no continente africano. A carga levará, em média, três semanaspara completar o percurso.


O algodão produzido em território baiano e outras regiões que fazem parte do complexo Matopiba - localizado no Norte-Nordeste brasileiro e constituído pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - é exportado via Tecon Salvador para a Ásia (Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia e Vietnã) e a Eurásia (Turquia), atuais principais mercados importadores do produto brasileiro.


Certificação


O atendimento a este setor exige certificação, sendo que o Centro Logístico de atendimento ao Tecon Salvador é devidamente credenciado, desde 2023.


“O selo socioambiental faz parte do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log), emitido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Associação Nacional dos Exportadores (Anea), chancelando a qualidade da preparação do algodão para a exportação, por meio de um processo chamado estufagem. Ele se constitui na acomodação da carga dentro dos contêineres, sem avarias e livre de contaminação”, explica Guilherme Dutra, diretor comercial do Tecon Salvador da Wilson Sons.


O Centro Logístico da Wilson Sons fica a apenas 15 quilômetros do Porto de Salvador e opera como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). No local, o exportador conta com serviços especiais de manuseio e armazenagem, de acordo com a necessidade logística de cada produto recebido, incluindo o desembaraço aduaneiro, realizado por meio de conferência remota por parte da autoridade competente, oferecendo agilidade e segurança para as indústrias.


 

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/371341-wilson-sons-realiza-no-tecon-salvador-primeira-exportacao-para-o-egito-de-algodao-produzido-na-bahia.html

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