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USDA mantém em 12,43 mi de fardos safra 23/24 de algodão dos Estados Unidos; BR com 14,56 mi

Estoques finais da fibra na nova safra do país foram apontados pelo USDA no relatório em 2,80 milhões de fardos

09 de Fevereiro de 2024

A safra 2023/24 de algodão dos Estados Unidos foi mantida em 12,43 milhões de fardos. Os dados são do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, em inglês) que divulgou seu boletim de oferta e demanda nesta quinta-feira (08).


Os estoques finais da fibra na nova safra do país são apontados em 2,80 milhões de fardos, sobre 2,90 milhões no último reporte. As exportações passaram a ser projetadas no novo ciclo de produção em 12,30 milhões de fardos na temporada 2023/24.


BRASIL


Já a safra 2023/24 de algodão do Brasil foi mantida em 14,56 milhões de fardos. Já os estoques foram elevados para 5,84 milhões de fardos. As exportações são esperadas no novo ciclo em 11,20 milhões de fardos.


MUNDO


A produção mundial 2023/24 de algodão foi reduzida para 112,82 milhões de fardos, sobre 113,18 milhões na estimativa anterior do USDA. Os estoques finais são projetados no novo ciclo de produção global em 83,70 milhões, sobre 84,38 milhões de fardos da estimativa anterior do USDA.


 

Fonte: Notícias Agrícolas

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/369848-usda-mantem-em-12-43-mi-de-fardos-safra-23-24-de-algodao-dos-estados-unidos-br-com-14-56-mi.html

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/23 (janeiro)

08 de Fevereiro de 2024

A resistência, uma das 15 principais características intrínsecas da fibra, mensuradas na análise de HVI, foi um dos destaques na qualidade do algodão brasileiro, na safra 2022/2023. O período também apresentou um avanço significativo no índice de fibras curtas, num claro resultado do esforço do setor para adequação do produto à demanda do mercado, dentro e fora do país. No Relatório da Qualidade do mês de janeiro, você confere o desempenho geral do ciclo, pois a etapa de análise está praticamente concluída (99%). Clique no link abaixo e saiba mais:


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_%E2%80%93_safra_2022_2023.janeiro-1.pdf

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Programa ABR: estão abertas as adesões para a safra 2023/2024

07 de Fevereiro de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) abriu, nesta quarta-feira, dia 07 de fevereiro, a temporada de adesão ao programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) para a safra 2023/2024. Esta é uma iniciativa facultativa para o produtor, mas os altos níveis de engajamento – 82% da produção certificada na temporada 2021/2022 – comprovam que o cotonicultor brasileiro entende e se compromete com as questões ambiental, social e econômica. Nos links a seguir, você encontra as orientações e toda a documentação necessária para habilitar a sua propriedade.


1. Regulamento; https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Regulamento-ABR-Safra-2023-2024.pdf


2. Termo de adesão; https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Termo-de-Adesao-ABR-Safra-2023-2024.pdf


3. Verificação para diagnóstico da propriedade - VDP; https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/VDP.-Programa-ABR.-Safra-2023-2024.pdf


4. Verificação para certificação da propriedade - VCP; https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/VCP.-Programa-ABR.-Safra-2023-2024.pdf 


5. Plano de Correção das Não Conformidades – PCNC; https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/PCNC.-Programa-ABR.-Safra-2023-2024.pdf


6. Guia Técnico; https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Guia-Tecnico.-Programa-ABR-Safra-23-24.pdf


5. Modelo de certificado – por estadual: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Certificado-ABR_-Safra-2023-2024_-Apipa-Genesis.pdf


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Certificado-ABR_-Safra-2023-2024_-Ampasul-Genesis.pdf

https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Certificado-ABR_-Safra-2023-2024_-Ampa-ABNT.pdf

https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Certificado-ABR_-Safra-2023-2024_-Amipa-ABNT.pdf

https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Certificado-ABR_-Safra-2023-2024_-Amapa-ABNT.pdf

https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Certificado-ABR_-Safra-2023-2024_-Agopa-Genesis.pdf

https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Certificado-ABR_-Safra-2023-2024_-Abapa-QIMA.pdf

6. Nota técnica: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Nota-Tecnica.-ABR-%E2%80%93-safra-2023.2024.pdf 

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Sou de Algodão expande sua atuação com universidades parceiras

Estudantes do curso de moda de quatro estados brasileiros serão beneficiados por ações que visam conectá-los com profissionais de todas as etapas da cadeia produtiva da fibra

07 de Fevereiro de 2024

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), inicia 2024 com uma novidade que vai expandir sua atuação entre estudantes de moda do Brasil. Sete universidades, de quatro estados, se tornam parceiras do movimento, que vai promover atividades para aprofundar o conhecimento dos futuros profissionais sobre toda a cadeia produtiva que envolve a fibra nacional, desde o cultivo da matéria-prima até o consumidor final.


Desde 2016, Sou de Algodão trabalha para ampliar a visibilidade e a importância do algodão brasileiro em todo o mercado. Em seu plano estratégico, estruturado em três pilares (promocional, negócios e informacional), todas as ações têm como objetivo promover novos olhares sobre a moda, tornando o algodão a matéria-prima de um futuro mais responsável.


"Precisamos falar do algodão já no processo de educação dos novos profissionais da moda. O impacto da fibra vai além da sua versatilidade nas passarelas e da aplicação em coleções vendidas ao consumidor; é uma matéria-prima que movimenta o mercado, gera empregos e oportunidade de negócios para empreendedores de diversos tamanhos, e tem o poder de transformar o consumo de roupas em um hábito mais responsável social e economicamente", ressalta Alexandre Schenkel,  presidente da Abrapa.


Levar esses dados para os estudantes de moda reforça a grandeza da fibra e sua importância para o país. Em números, destacam dados como os 82% da última safra com certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável), que garante a responsabilidade socioambiental na produção; foram mais de dois milhões e meio de toneladas certificadas; 38 mil empregos diretos e formais, tendo 4.179 mulheres empregadas; e 92% da área de algodão ABR foi produzida em regime de sequeiro (quando as águas da chuva são aproveitadas e a lavoura não precisa de irrigação durante o desenvolvimento da cultura).


No Brasil, segundo o Relatório do IEMI de 2023, as fiações e as tecelagens produziram, separadamente, 1,1 milhão de toneladas, as malharias respondem por 452 mil toneladas produzidas e as confecções foram responsáveis pela produção de 8,07 bilhões de peças. Esses quatro segmentos possuem empresas parceiras do Sou de Algodão, sendo mais de 1.000 confecções, 44 tecelagens, 31 malharias e 27 fiações. Junto com elas, o movimento conta com 1.500 marcas aderidas, entre pequenos empreendedores e grandes varejistas.


As universidades contempladas neste ano estão no Ceará (UniAteneu e Unifor), em Goiás (Universo e UEG), em São Paulo (Senac Santo Amaro e PUC Campinas) e no Rio Grande do Sul (Universidade de Caxias do Sul - UCS). Para ilustrar todo o universo do algodão para os futuros profissionais e formadores de opinião do mundo da moda, Sou de Algodão realizará uma série de ações ao longo do ano.


O movimento programa levar os estudantes à fazenda e à indústria, por meio de visitas guiadas, para conhecer de perto a produção do algodão brasileiro. Além disso, painéis de discussão com personalidades da moda e marcas parceiras, projetos acadêmicos tendo a fibra como ponto central, e oficinas que visam gerar uma experiência tátil e prática estão no planejamento de 2024. A primeira atividade ocorrerá em fevereiro: uma aula magna na PUC Campinas, com a presença do estilista João Pimenta.


"Temos nomes de destaque entre nossos parceiros e o João é uma referência no segmento. Este trabalho está apenas começando. Estamos em busca para que outras instituições de ensino se juntem a Sou de Algodão. Vamos trabalhar unidos para transformar a moda nacional por meio do trabalho e da contribuição de todos", finaliza Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


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Sou de Algodão celebra 1.500 marcas parceiras

Criado em 2016, iniciativa da Abrapa atrai empresas de pequeno, médio e grande portes que buscam uma produção mais responsável, além de incentivar o consumidor a usar a fibra nacional de maneira consciente

07 de Fevereiro de 2024

"Iniciamos 2024 com um fato histórico para Sou de Algodão: 1.500 marcas parceiras ligadas a uma iniciativa que valoriza a fibra nacional e que transforma o consumo da moda no Brasil". Com essas palavras, o presidente da Abrapa,  Alexandre Pedro Schenkel, comemora a quantidade de empresas que se juntaram ao movimento para uma produção mais responsável de peças dos mais diversos segmentos.


Lançado em 2016, no São Paulo Fashion Week, o movimento tem o objetivo de unir a cadeia produtiva para tornar o uso da fibra natural cada vez mais presente na moda brasileira. Um ano depois, em 2017, começou a atrair grandes parceiros que utilizam e estimulam a aplicação de algodão em diferentes áreas. Entre a lista de marcas ligadas à iniciativa, é possível citar nomes como Renner, C&A, Riachuelo, Reserva, Malwee e outras grandes varejistas. Os estilistas, Rober Dognani, Ellias Kaleb, João Pimenta, Heloisa Faria e vários talentos das passarelas também estão unidos na democratização do algodão.


O impacto de Sou de Algodão na moda brasileira atrai também marcas de pequeno e médio portes. No movimento, mais de 85% dos parceiros são microempresas ou MEIs, que estimulam o consumo do algodão em diversas localidades do país, com destaque para artesanatos e produtos personalizados. E para incentivar o empreendedor a atender as demandas de mercado, o movimento e o Sebrae-SP fecharam, em 2022, uma parceria de capacitação para os pequenos negócios terem sustentabilidade em suas atividades. No primeiro ano, foram realizados 10 encontros e mais de 50 marcas participaram do projeto.


“Precisamos ressaltar que fazer parte do movimento Sou de Algodão abre portas para inúmeras possibilidades e parcerias às marcas de todos os tamanhos. Ao longo do ano realizamos várias atividades que permitem conexões de negócios e expansão em toda a cadeia produtiva relacionada ao algodão. Dos encontros com universidades parceiras até as semanas de moda, existe um universo de oportunidades para crescimento e incentivo do uso da nossa fibra", destaca Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento.


Perfil das marcas parceiras


Analisando os setores, a fibra natural está presente em diversos segmentos do mercado da moda, incluindo 1.113 confecções, 199 marcas de acessórios e artesanato, 44 tecelagens, 31 malharias, 29 empresas de produtos personalizados, 27 fiações, 22 private label, nove de serviços, oito lojas de tecidos, sete do varejo, seis que vendem produtos para pets, três marcas de etiquetas e dois brechós.


Dentro do segmento de confecções, o maior grupo, há subsegmentos como produtos infantis, com 305 marcas, moda feminina (261), masculina/feminina (193), masculina (93), íntima (60) e casa (44). Cerca de 70 marcas agênero também estão presentes, além de 62 de pijamas, nove de uniformes, oito que vendem fitness e cinco de beachwear. Destaca-se um crescimento de 25,9% em 13 meses, com a entrada de oito fiações, sete malharias e três tecelagens, em 2023.


A regionalização é uma característica marcante das parcerias do Sou de Algodão, com São Paulo liderando e representando 34,4% do total, seguido por Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. A distribuição por região mantém essa tendência, com o sudeste em primeiro lugar (52% do total), seguido pelo sul, nordeste, centro-oeste e norte.


Os estudantes de moda


Além das marcas, fornecedores e estilistas, o movimento busca atingir o futuro do mercado da moda: os estudantes. Para isso, promove o Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que tem como objetivo dar oportunidade para os estudantes de moda e design mostrarem toda sua criatividade.


A Casa de Criadores foi escolhida para realizar o concurso, porque é uma plataforma de moda autoral, onde a visão é expressada de diferentes formas por cada criador, trazendo inovações para o cenário da indústria e reflexões para a mídia, para a crítica e influenciadores. É reconhecida como um evento de vanguarda, com respeito à diversidade e à pluralidade de públicos.


Em 2023, lançou o 3º Desafio e tem expectativas de atingir mais de 500 inscrições, 75 semifinalistas e 10 finalistas, sendo premiados em novembro de 2024, na 55ª edição da Casa de Criadores. No acumulado, de todas as edições, já são mais de 800 inscritos, mais de 300 instituições de ensino envolvidas e quatro novos talentos revelados (Mateus Cardoso, Dario Mittmann, Rodrigo Evangelista e Guilherme Dutra).


O Programa SouABR


Inédito no Brasil e referência para o mundo da fibra, o movimento Sou de Algodão lançou, em 2021, o programa SouABR, a primeira plataforma de rastreabilidade em larga escala da cadeia têxtil nacional, que permite percorrer o caminho  do algodão desde a propriedade de origem, com a garantia da certificação ABR, passando por toda cadeia têxtil até o produto nos pontos de venda. Tudo isso registrado com a tecnologia Blockchain, preservando a autenticidade das informações. Todas as peças rastreáveis do SouABR usam, no mínimo, 70% de algodão em sua composição, sendo que 100% dessa fibra natural presente no produto tem certificação socioambiental.


Atualmente, SouABR conta com 50 fazendas, 44 produtores, quatro tecelagens, uma malharia, três fiações, seis confecções e cinco varejistas: Reserva, C&A, Renner, Almagrino e Youcom. Todos parceiros do movimento Sou de Algodão, trazendo ao consumidor uma moda mais transparente, agregando valor às marcas e seus respectivos fornecedores.


Formas do algodão chegar até o consumidor final


Para ampliar e facilitar o acesso a produtos feitos com algodão, em parceria com o Mercado Livre, o movimento lançou uma loja oficial, exclusivamente para anúncios de produtos com, pelo menos, 70% de algodão na composição, das marcas parceiras.


Silmara diz que a novidade conta com 16 empresas, mas o objetivo é convidar mais marcas parceiras, para que o consumidor tenha uma melhor experiência de compra e acesso ao algodão de maneira mais ágil.


“Temos um trabalho intenso de divulgação sobre os pilares que estão redefinindo a forma de produzir e comercializar a fibra no Brasil. A parceria com o Mercado Livre é uma forma de potencializar essas informações e permitir que a nossa matéria-prima chegue em todos os cantos do País. O trabalho de Sou de Algodão cresce consistentemente a cada ano e temos um time focado em transformar essa fibra tão importante na melhor forma de consumo consciente.Vamos receber de braços abertos marcas que desejam ser mais conscientes e responsáveis e que valorizam a produção nacional”, finaliza.


Sobre Sou de Algodão
Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.


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CBRA sedia IV Workshop de Manutenção Uster

07 de Fevereiro de 2024

Nos dias 5 e 6 de fevereiro, o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), realizou o IV Workshop de Manutenção Uster, como parte do pilar de orientação aos laboratórios do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). A capacitação foi ministrada em Brasília, pelos técnicos da Uster Technologies, tendo como público os operadores e técnicos de manutenção dos 12 laboratórios integrantes do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa. A Uster é a líder global em equipamentos HVI e uma das principais referências na análise de algodão em todo o mundo.

O workshop acontece anualmente, como parte do objetivo da associação de melhorar constantemente as análises realizadas pelos laboratórios brasileiros. Os participantes têm a oportunidade de aprender desde o funcionamento básico do maquinário até o software utilizado e suas configurações, o que contribui para o incremento da qualidade e da precisão das análises. O treinamento é, também, uma ocasião para que os colaboradores dos laboratórios possam conhecer a estrutura do CBRA, que opera no mesmo prédio da Abrapa.

O aprimoramento dos profissionais nas atividades de manutenção de máquinas Uster HVI 1000M integra o pacote de ações definidas entre a Abrapa e a Uster para assegurar a qualidade das análises, e inclui ainda o planejamento de manutenções para safra 2023-2024, a estratégia para a compra de peças de reposição pelos laboratórios, e a avaliação da aquisição de novos equipamentos. Após a conclusão da capacitação, será iniciada a manutenção das máquinas e a produção de amostras de checagem para a safra 2023/2024.

“A integração de conhecimentos e a troca de informações, durante este encontro, contribuem de forma significativa para o avanço do setor, consolidando uma parceria estratégica voltada para a excelência e inovação na produção de algodão no Brasil”, disse o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Ainda de acordo com ele, após a criação do CBRA, observou-se uma melhoria significativa tanto na qualidade quanto nos resultados das análises do algodão brasileiro.
"As fiações, atualmente, reconhecem que os laudos produzidos pelos laboratórios brasileiros melhoraram consideravelmente", afirmou Valmir de Morais Soares, instrutor e líder de serviço da Uster para o Brasil e Argentina.
O workshop está incluído no terceiro pilar do programa SBRHVI, que se concentra na orientação dos laboratórios participantes. Os demais pilares do programa são o CBRA e o Banco de Dados da Qualidade.
“Esse tipo de treinamento é fundamental para garantir que todos os laboratórios estejam alinhados e capacitados, assegurando a qualidade, reprodutibilidade e rastreabilidade cada vez maiores do algodão brasileiro”, conclui gestor do programa SBRHVI, Edson Mizoguchi.


07.02.2024
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

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Seguro rural em pauta na primeira reunião da FPA, em 2024

07 de Fevereiro de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, nesta terça-feira (06), da tradicional reunião-almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), na sede da instituição, em Brasília. De acordo com o diretor executivo da associação, Marcio Portocarrero, que atendeu ao compromisso, as atenções dos parlamentares e dos representantes dos diversos setores do agro presentes estavam voltadas à fala do Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller, que sinalizou com as possíveis soluções governamentais de suporte aos produtores de soja, prejudicados pela quebra na produção da commodity, na safra 2023/2024, por conta da estiagem. A reunião foi a primeira do ano, marcando o fim do recesso parlamentar, e teve grande quórum.

O tópico principal da pauta, segundo Portocarrero, foi a importância do seguro rural, atualmente considerado incipiente, para cobrir as possíveis dívidas de investimento e custeio advindas da crise climática no período.

“Entendemos que o Governo está se movimentando para ajudar o produtor de soja na eventual prorrogação das dívidas, para que este possa ter fôlego e não cair na inadimplência, uma vez que precisará de financiamento”, diz Portocarrero.

A expectativa do setor é do anúncio, em poucos dias, de uma linha de crédito em dólar, com juros mais baixos e prazo de pagamento de cinco anos. Os médios e pequenos produtores da commodity também estão entre as prioridades governamentais. Ainda de acordo com o diretor executivo da Abrapa, as decisões acerca de um socorro aos sojicultores repercutem sobre a cotonicultura “já que, no Brasil, o produtor de algodão, necessariamente, planta soja”, finalizou.

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Produção global de algodão deve somar 24,48 milhões de t em 2023/24, diz Icac

07 de Fevereiro de 2024

ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo, 6 – A produção mundial de algodão deve somar 24,48 milhões de toneladas na temporada 2023/24, que começou oficialmente em agosto, disse o Conselho Consultivo Internacional do Algodão (Icac, na sigla em inglês) em relatório mensal. O volume representa queda de 1,45% ante a estimativa para a temporada 2022/23, de 24,84 milhões de toneladas.


O consumo global em 2023/24 deve aumentar 0,34% ante a temporada anterior, para 23,76 milhões de toneladas. As exportações devem aumentar 10,42%, para 8,90 milhões de toneladas, disse o Icac. Já os estoques finais devem crescer 3,67%, para 22,01 milhões de toneladas.


As estimativas de preço para o índice A na temporada 2023/24 vão de 81,02 a 103,61 cents por libra-peso, com média de 90,88 cents.


Acesso em:

Produção global de algodão deve somar 24,48 milhões de t em 2023/24, diz Icac (uol.com.br)

Produção global de algodão deve somar 24,48 milhões de t em 2023/24, diz Icac - ISTOÉ Independente (istoe.com.br)

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #04/2024

02 de Fevereiro de 2024

Destaque da Semana - Pela quarta semana consecutiva, as cotações de algodão terminam a semana no positivo, apesar dos sinais ruins vindos da economia chinesa e outra crise no transporte marítimo.


Algodão em NY - O contrato Mar/24 fechou nesta quinta 01/02 cotado a 86,49 U$c/lp (+0,9% na semana). O contrato Jul/24 fechou em 88,25 U$c/lp (+0,8% na semana) e o Dez/24 a 81,86 U$c/lp (+0,9% na semana).


Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 858 pts para embarque Jan/Fev (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 01/fev/24).


Altistas 1 - Na reunião do Federal Reserve dos EUA esta semana, as taxas de juros permaneceram inalteradas, porém a sinalização foi de um tom menos conservador, gerando expectativas de cortes nos juros.


Altistas 2 - O relatório semanal de exportações do USDA trouxe números de vendas e exportações robustos, compensando o fraco resultado da semana passada.


Baixistas 1 - A economia chinesa continua preocupando. Hoje, as bolsas caíram para os níveis mais baixos em 5 anos, na pior queda semanal do período.


Baixistas 2 - Os problemas de transporte marítimo mais uma vez atingem o setor, embora menos que durante a pandemia de Covid. Os produtos acabados sofrem maior impacto, o que indiretamente também afeta a commodity.


Baixistas 3 - Segundo o ICAC, os ataques a navios no Mar Vermelho elevaram significativamente os preços do transporte marítimo nos últimos meses. As rotas comerciais mais afetadas são entre África Ocidental e Ásia e entre Europa e Ásia.


EUA 1 - O relatório semanal de exportações do USDA apontou vendas líquidas de 373 mil fardos de 480 libras (81 mil tons), lideradas pela China com 39%, Vietnã com 23% e Paquistão com 19%.


EUA 2 - O beneficiamento e a classificação da safra 23/24 estão chegando ao fim. 96% da safra já está classificada (12 milhões de fardos) e somente 30 algodoeiras ainda estão beneficiando algodão.


Austrália - O algodão australiano será o próximo a ser ofertado no mercado mundial neste ano. A safra do país da Oceania começa a ser exportada em abril, mas os meses de pico são jun-nov. 100% da safra estimada em 1,1 milhão tons é destinada ao mercado internacional.


China 1 Mesmo com a proximidade do Ano Novo Chinês (10 a 17/fev) e com as bolsas locais despencando, a China continua sendo o comprador mais ativo do mercado. A questão é se as vendas que aparecem hoje nos relatórios foram contratadas recentemente ou são vendas antigas.


China 2 - Em dezembro/23, a China importou 264,8 mil tons de algodão, 55% a mais que em dez/22. O Brasil foi a principal origem, com 52% do total importado pelo gigante asiático.


Indonésia - Em 2023, a indústria têxtil indonésia registrou apenas 50% de taxa de utilização. O dado é da Associação Têxtil da Indonésia (API), que estima crescimento no setor somente a partir de 2025, devido à menor demanda mundial.


Bangladesh 1 - A indústria têxtil primária de Bangladesh concluiu 2023 sem novos investimentos. Entre os fatores, a redução na demanda global e a crise energética no País, marcada pela alta de preços e pela escassez de gás.


Bangladesh 2 - De acordo com a BTMA (Associação de Fábricas Têxteis de Bangladesh), a produção no setor caiu para 40% da capacidade em janeiro devido a interrupções no fornecimento de gás.


Índia - O anúncio do orçamento preliminar da Índia para 2024 não agradou o setor têxtil indiano. A maior queixa dos líderes empresariais foi com a manutenção do imposto sobre a importação de algodão.


14º CBA - Temas de interesse do mercado importador do algodão brasileiro serão abordados durante o Congresso Brasileiro de Algodão (CBA), cuja programação está sendo definida. O evento ocorre de 3 a 5/set: https://bit.ly/abrapa240201


Exportações - O Brasil exportou 240,4 mil tons de algodão até a quarta semana de jan/24. A média diária de embarque é 125% superior em relação a jan/23.


Beneficiamento 2022/23 - Até 01/02: os estados da BA, GO, MG, MS, PR, PI e SP já encerraram o beneficiamento, restando apenas os estados do MA (87%) e MT (99,41%). Total Brasil: 99,33% beneficiado.


Plantio 2023/24 - Até 01/02, foram cultivados: BA (85,8%), GO (74,97%), MA (88%), MG (88%), MS(100%), MT (95%), PI (100%), PR (100%) e SP (94,5%). Total Brasil: 92,91% cultivado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 01-02


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa recebe executivos da Ikea e apresenta programas de sustentabilidade, rastreabilidade e qualidade do algodão brasileiro

02 de Fevereiro de 2024

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, recebeu, acompanhado de diretores e gestores da entidade, a visita de representantes de uma das maiores redes varejistas mundiais, a sueca Ikea. O encontro ocorreu na terça-feira (30), na sede da associação, em Brasília, e teve como objetivo apresentar os compromissos de sustentabilidade, rastreabilidade e qualidade do algodão brasileiro.


A Ikea é uma das grandes marcas internacionais que assumiram publicamente a meta de garantir a origem sustentável de todo o algodão utilizado em seus produtos, que são famosos, dentre outros motivos, pelo design e praticidade. A preocupação com a matéria-prima também se estende aos outros insumos utilizados, que precisam ser necessariamente certificados.


Durante o encontro, foi apresentado o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que opera em benchmark com a Better Cotton (BC), reconhecida mundialmente por seu licenciamento de algodão responsável. “O programa da Abrapa não apenas atende aos critérios rigorosos do BC, mas também promove as boas práticas sociais, ambientais e econômicas nas fazendas de algodão para o contexto brasileiro”, explicou Schenkel. Os executivos da Ikea, já familiarizados com a Better Cotton, tiveram a oportunidade de entender o funcionamento do ABR, que na safra 2022/2023 respondeu por 37% de todo o algodão Better Cotton.


Após ser apresentado, o modelo de produção do algodão brasileiro foi elogiado pela equipe da Ikea. Temas como o desmatamento zero também toram debatidos. A adesão a essa prática sustentável reflete uma tendência global, com várias marcas já estabelecendo metas públicas de desmatamento zero em suas cadeias de suprimentos. O presidente da Abrapa explicou que o protocolo ABR segue a legislação ambiental brasileira, que inclui o Código Florestal, que adota medidas rígidas contra o desmatamento ilegal.


A Ikea destacou a importância da emissão de carbono como um indicador na escolha de materiais, favorecendo o algodão em detrimento de fibras sintéticas. “Foi um encontro de muita troca de informação e de conhecimento entre as duas equipes”, ressaltou Schenkel. Na ocasião, a diretora de relações institucionais, Silmara Ferraresi, apresentou o funcionamento do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) no rastreamento do fardo do algodão, que pode indicar o local e uma série de informações como quantidade, certificações e práticas sustentáveis adotadas pelo produtor. Abordou também o trabalho desenvolvido com toda cadeia têxtil e as marcas varejistas parceiras para integrar as informações via Blockchain e proporcionar a verificação de origem da fibra em toda sua produção para o consumidor final. “Desta forma, criamos o SouABR, que fomenta o mercado do algodão responsável no Brasil, além de agregar valor, por meio da rastreabilidade do produto, da semente ao guarda-roupa”, explicou a diretora.


A rastreabilidade, embora elogiada no mercado doméstico, é considerada desafiadora em uma escala global. Para a Ikea, a integração da rastreabilidade com sustentabilidade é vista como uma exigência legal e de opinião pública na Europa, não apenas como um diferencial para o consumidor. Já no Brasil, pelo feedback recebido das marcas parceiras, as coleções rastreáveis são as mais procuradas nas prateleiras.


Por fim, apesar das preocupações sobre o custo em comparação com outros fornecedores, o algodão brasileiro é destacado como altamente competitivo nos últimos anos. “Podem voltar para casa e confiar que, se tiverem uma peça de roupa de algodão brasileiro - seja ela produzida no Brasil ou no Vietnã -, vocês estarão ajudando, com certeza, a manter um futuro melhor para as gerações”, disse o presidente da Abrapa.


O líder global em matéria-prima agrícola no grupo Ikea, Arvind Rewal, participou virtualmente da reunião e elogiou as apresentações. “Conheci a Abrapa no Conselho do BC e estamos ansiosos para uma parceria”, informou.


Além da apresentação do programa ABR e do protocolo de benchmark com a Better Cotton (BC), os representantes da empresa também conheceram o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB) – certificação voluntária/autocontrole – realizado em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que fez com que o algodão brasileiro fosse a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole, no país, o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), e visitaram Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que funciona no mesmo prédio da entidade.

01.02.2024
Imprensa Abrapa
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