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Brasil supera os EUA na produção de algodão pela primeira vez na história

Tecnologia, sustentabilidade e produtividade impulsionam recorde nacional

23 de Fevereiro de 2024

O Brasil conquista um marco histórico na produção de algodão: pela primeira vez, o país supera os Estados Unidos, tradicional líder mundial do setor.


A projeção para a safra 2023/24 aponta para uma produção de 8,2 milhões de toneladas, um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior.




  • Certificação contribui para a produção responsável do algodão


Alta tecnologia: a chave para o sucesso


O diretor-executivo da Abrapa, Márcio Portocarreiro, destaca a alta tecnologia como principal fator para o recorde brasileiro.


“A agricultura de precisão, por exemplo, permite que os produtores monitorem e gerenciem seus cultivos com maior eficiência, otimizando o uso de recursos e aumentando a produtividade”.


A produção nacional de algodão vai além da alta produtividade. O setor investe em práticas regenerativas que melhoram a saúde do solo, promovem a biodiversidade e sequestram carbono.


Para Márcio, a sustentabilidade é fundamental para o futuro da agricultura.


“O Brasil está à frente dos EUA no domínio do manejo do algodão. A Abrapa tem como meta tornar o país o maior exportador do produto até 2030. Com empreendedorismo, tecnologia e sustentabilidade, o futuro do algodão brasileiro é promissor”.

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Abrapa apresenta a valorização da cadeia produtiva do algodão no Rio Grande do Sul

23 de Fevereiro de 2024

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, apresentou o importante papel da cotonicultura brasileira no cenário global como produtora e exportadora de algodão responsável, durante a 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O evento ocorreu nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, na Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), e reuniu produtores e técnicos para debater a importância de melhorar a gestão das propriedades rurais, visando aumentar a produtividade na safra de grãos.


Atualmente, o Brasil é líder global na produção e exportação de algodão responsável, com 1,98 milhão de toneladas certificadas, em um mercado mundial que totalizou 6,9 milhões de toneladas. “Um grande esforço e uma mudança de paradigmas foram necessários para alcançar esse resultado. Estruturamos programas estratégicos de rastreabilidade, qualidade, sustentabilidade e promoção do algodão brasileiro, pautados por critérios rigorosos, para destacar, sobretudo no mercado internacional, a competitividade e a origem confiável da fibra nacional”, afirmou o executivo.


O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), destinado à certificação socioambiental das unidades produtivas de algodão e que opera em benchmarking internacional com a instituição suíça Better Cotton (BC), é reconhecido por entidades mundiais, como a FAO, e teve sua aplicação expandida para as Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA) e terminais retroportuários (ABR-LOG).


Com a certificação ABR, os produtores brasileiros de algodão adotaram estratégias sustentáveis para promover o bem-estar e a segurança dos trabalhadores, além de conservar o meio ambiente. “O uso eficiente da água é uma preocupação constante, assim como a adoção de fontes de energia limpa. A proteção do solo é outra prioridade, bem como a utilização de manejo integrado de pragas (MIP) e de produtos biológicos. A eficiência no uso da terra, aliada à agricultura digital e de precisão, contribui para aumentar a produtividade e reduzir os impactos ambientais. Questões verificadas por auditorias de terceira parte, que são fundamentais para garantir a conformidade com as práticas sustentáveis”, destacou Portocarrero.


O funcionamento do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) no rastreamento do fardo do algodão, aliado ao programa SouABR, que permite rastrear a peça da fazenda que produziu o algodão até o guarda-roupa do consumidor, foi um dos temas abordados durante a apresentação, assim como o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e as ações de promoção do algodão brasileiro, com o movimento Sou de Algodão e a iniciativa Cotton Brazil.


Promovido pela Federarroz, o encontro termina nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, e conta com o apoio da Embrapa, Senar (RS), IRGA e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).


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Abrapa promove Dia de Campo para debater mancha-alvo, em Goiás

23 de Fevereiro de 2024

O combate à mancha-alvo, uma das doenças mais relevantes do algodoeiro, foi tema do Dia de Campo promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja Brasil). O evento, realizado em 22 de fevereiro na estação experimental da Staphyt, em Formosa (GO), reuniu técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Embrapa, além de especialistas e pesquisadores independentes.


Durante a visita aos experimentos conduzidos pelo pesquisador Nédio Tormem, os participantes puderam verificar in loco os sintomas da mancha-alvo e discutir com o especialista Luis Henrique Carregal as estratégias eficazes de combate à doença, que tem impactado as culturas de soja e algodão devido às condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo, resultando em prejuízos à produtividade das lavouras.


“A iniciativa da Abrapa e da Aprosoja Brasil em promover esse dia de campo demonstra a importância da integração entre os diferentes segmentos da agricultura para enfrentar desafios comuns, como o controle de doenças que afetam as principais culturas do país. A troca de conhecimentos e experiências entre os participantes contribui para o desenvolvimento de medidas mais eficientes e sustentáveis, visando garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro”, afirmou Edivandro Seron, consultor técnico da Abrapa.


No contexto atual, os produtores agrícolas adotam dois ciclos de cultivo por safra, começando com a soja e seguido pela "safrinha" de algodão. Para se proteger da ferrugem asiática, eles utilizam variedades de soja precoces. No entanto, o plantio antecipado pode estar expondo os problemas causados pela mancha-alvo, uma doença que afeta as folhas das plantas e reduz a produtividade do algodoeiro. Os fungos responsáveis pela mancha-alvo são agressivos e difíceis de controlar devido à sua variabilidade genética.


“Essa situação destaca a importância da pesquisa e do desenvolvimento de novas tecnologias para o controle eficaz da mancha-alvo e de outras doenças que afetam as principais culturas agrícolas do país”, destacou Seron.


Além das atividades de campo, o grupo participou de duas palestras: uma abordando as tendências das principais doenças nos cultivos de soja e algodão, ministrada pelo consultor Paulo Queiroz (Blink Projetos Estratégicos), e outra que discutiu a evolução da mancha-alvo de uma preocupação secundária para uma questão de grande importância, apresentada pelo pesquisador da Embrapa, Sergio Abud. Os participantes também analisaram o impacto da doença e o uso de diferentes produtos químicos tanto na soja quanto no algodão.



22.02.2024


Imprensa Abrapa


Catarina Guedes – Assessora de Imprensa


(71) 9 8881 – 8064


Monise Centurion – Jornalista Assistente


(17) 99611-8019

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Abrapa: Missão Indonésia-Bangladesh começa dia 26 em Jacarta

22 de Fevereiro de 2024

A agenda de missões internacionais da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) começa, neste mês, pela Indonésia e segue até 1º de março em Bangladesh. No primeiro país, o foco é fomentar a recuperação de mercado, já que, no ano comercial 2022/2023, os indonésios reduziram em mais de um terço a importação de pluma. Por outro lado, Bangladesh foi o país que mais ampliou as compras do produto brasileiro no mesmo período.


Na pauta da comitiva brasileira, está a realização de seminários técnicos e muito networking junto a industriais da área têxtil e de vestuário. “Levaremos as perspectivas para o comércio externo de algodão brasileiro e nossos indicadores de qualidade e sustentabilidade. Estamos fechando o balanço de qualidade de 2023 e conseguimos melhorar os índices em todas as características intrínsecas da nossa fibra, em relação à safra passada”, antecipou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


A missão comercial inicia por Jacarta, capital indonésia. No dia 26 de fevereiro, a Abrapa, em parceria com a Embaixada Brasileira, promove almoço de negócios com importadores e empresários da indústria têxtil e, à noite, realiza o seminário “Cotton Brazil Outlook Jacarta”. Na pauta, inovações da cotonicultura brasileira e dados atualizados sobre a safra 2023/2024, cujo plantio terminou recentemente no Brasil.


A redução nas importações de algodão pela Indonésia no ciclo 2022/23 impactou o Brasil. A participação brasileira no mercado indonésio passou de 28% para 23%. “Nossa intenção é conversar com os clientes sobre como o produto brasileiro pode contribuir para a indústria local”, afirma Alexandre Schenkel, Presidente da Abrapa.


A Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo e uma das economias mais desenvolvidas da Ásia. Sua indústria têxtil está entre as dez mais relevantes do mundo. Segundo dados do World Trade Statistical Review 2023, em 2022, a exportação de roupas pela Indonésia movimentou US$ 10 bilhões, fazendo com que o país respondesse por 1,7% do total exportado no globo.


Para dar vazão ao ritmo da indústria têxtil, o país se tornou o sétimo maior importador de algodão, com 362 mil toneladas adquiridas no ciclo 2022/2023, de acordo com o United States Departament of Agriculture (USDA). “É um volume 35% inferior às 561 mil toneladas registradas na temporada anterior (2021/2022). O potencial de mercado ainda é muito grande”, destaca Marcelo Duarte Monteiro, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.


Bangladesh – No dia 27 de fevereiro, o grupo brasileiro segue para Bangladesh, maior importador mundial de pluma, que tem na indústria do vestuário sua principal atividade econômica. Reuniões comerciais, almoço e jantares de negócios e uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook Dhaka” estão na programação no país. Entidades setoriais, órgãos públicos e empresários são público-alvo da comitiva.


No polo oposto à Indonésia, Bangladesh foi a nação que mais ampliou, em 2022/2023, a importação de algodão brasileiro. As 242 mil toneladas adquiridas representaram uma expansão de 18% em relação ao ciclo anterior, resultando em uma participação de mercado de 16%. A indústria têxtil bengali contribui para posicionar o país como segundo maior importador do algodão brasileiro, ficando atrás apenas da China.


Em 2022, Bangladesh foi o país com segundo maior volume de roupas exportadas no mundo, de acordo com dados do World Trade Statistical Review 2023, movimentando US$ 45 bilhões e respondendo por 7,9% do volume global exportado. No ciclo 2022/23, o país contribuiu com 19% das importações mundiais de pluma, registrando um volume de 1,48 milhão de toneladas.


Desde 2019, o Brasil é o segundo maior exportador mundial de algodão. No ano comercial 2023/24, a projeção é que sejam exportadas 2,34 milhões de toneladas.


A “Missão Vendedores” é uma das ações realizadas pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. O programa foi idealizado pela Abrapa e é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/370640-missao-indonesia-bangladesh-comeca-dia-26-em-jacarta.html

 

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Abrapa capacita QIMA/WQS, nova certificadora do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), na safra 2023/2024

22 de Fevereiro de 2024

Auditores da QIMA/WQS finalizaram nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, o treinamento de três dias do protocolo do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), safra 2023/2024. A fornecedora global de serviços de controle de qualidade e de conformidade é a nova certificadora do programa, administrado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em benchmark com a Better Cotton (BC), referência mundial em licenciamento de pluma sustentável. A capacitação teve início em Brasília, na sede da Abrapa, e terminou na Fazenda Planalto das Emas, no município de Correntina (BA).


“Apesar do Programa ABR ser de adesão voluntária, atualmente, cerca de 82% de toda produção da fibra do Brasil é certificada com as melhores práticas sustentáveis. O programa abrange toda a legislação trabalhista nacional, as normas da Organização Internacional do Trabalho, a legislação ambiental, o Código Florestal e as boas práticas agrícolas. Esse esforço evidencia, principalmente no mercado internacional, a competitividade e a origem confiável do algodão brasileiro”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.  Criada em 2012, a iniciativa faz parte das ações estratégicas de trabalho do pilar de sustentabilidade da entidade. Os demais são qualidade, rastreabilidade e promoção.


Para dar maior confiabilidade ao processo de certificação socioambiental da fibra natural, nesta safra, as associações estaduais terão três opções de empresas de auditoria de terceira parte. Além da QIMA/WQS, que foi homologada após cumprir os critérios da Abrapa, serão certificadoras do programa: a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Genesis Certificações.


Durante o encontro, os auditores da QIMA/WQS foram treinados no escopo dos pilares da sustentabilidade (ambiental, social e econômico) e nos oito critérios de verificação para a certificação, além de conhecerem os pontos críticos de cada um deles e o sistema de TI da Abrapa.


Foram destacados também os itens de conformidade total e obrigatória das fazendas, que são: Proibição de Trabalho Infantil e Análogo a Escravo, Liberdade de Associação Sindical, Proibição de Discriminação de Pessoas, bem como os critérios mínimos de ocorrências satisfatórias, de acordo com as regras do protocolo ABR.


“O auditor deve estar altamente preparado para desempenhar suas funções no processo de certificação. Isso inclui entrevistar desde o administrador até os funcionários, inspecionar a algodoeira, documentos e registros. Isso garante a credibilidade do programa, além de contribuir para a melhoria contínua das propriedades rurais participantes do ABR”, afirmou Fábio Carneiro, gestor dos programas de sustentabilidade da Abrapa.


Para Denise Barbedo, auditora e gerente técnica da QIMA/WQS, o treinamento foi uma oportunidade de colocar em prática valores fundamentais para a empresa, demonstrando que é possível produzir com respeito ao meio ambiente e às questões sociais, sem esquecer as questões econômicas.


“O ABR contempla todos esses pilares, com critérios direcionados. A parceria nos possibilitará aumentar nosso alcance e contribuir para que o programa seja implementado, garantindo a confiabilidade que ele exige. Acreditamos poder contribuir com o desenvolvimento e crescimento da certificação. Além disso, com a parceria teremos a oportunidade de auxiliar no aprimoramento contínuo dos processos e padrões de sustentabilidade e crescermos juntos, em direção à melhoria contínua”, disse.

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Missão Indonésia-Bangladesh começa dia 26 em Jacarta

21 de Fevereiro de 2024

A agenda de missões internacionais da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) começa, neste mês, pela Indonésia e segue até 1º de março em Bangladesh. No primeiro país, o foco é fomentar a recuperação de mercado, já que, no ano comercial 2022/2023, os indonésios reduziram em mais de um terço a importação de pluma. Por outro lado, Bangladesh foi o país que mais ampliou as compras do produto brasileiro no mesmo período.


Na pauta da comitiva brasileira, está a realização de seminários técnicos e muitonetworking junto a industriais da área têxtil e de vestuário. “Levaremos as perspectivas para o comércio externo de algodão brasileiro e nossos indicadores de qualidade e sustentabilidade. Estamos fechando o balanço de qualidade de 2023 e conseguimos melhorar os índices em todas as características intrínsecas da nossa fibra, em relação à safra passada”, antecipou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


A missão comercial inicia por Jacarta, capital indonésia. No dia 26 de fevereiro, a Abrapa, em parceria com a Embaixada Brasileira, promove almoço de negócios com importadores e empresários da indústria têxtil e, à noite, realiza o seminário “Cotton Brazil Outlook Jacarta”. Na pauta, inovações da cotonicultura brasileira e dados atualizados sobre a safra 2023/2024, cujo plantio terminou recentemente no Brasil.


A redução nas importações de algodão pela Indonésia no ciclo 2022/23 impactou o Brasil. A participação brasileira no mercado indonésio passou de 28% para 23%. “Nossa intenção é conversar com os clientes sobre como o produto brasileiro pode contribuir para a indústria local”, afirma Alexandre Schenkel, Presidente da Abrapa.


A Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo e uma das economias mais desenvolvidas da Ásia. Sua indústria têxtil está entre as dez mais relevantes do mundo. Segundo dados do World Trade Statistical Review 2023, em 2022, a exportação de roupas pela Indonésia movimentou US$ 10 bilhões, fazendo com que o país respondesse por 1,7% do total exportado no globo.


Para dar vazão ao ritmo da indústria têxtil, o país se tornou o sétimo maior importador de algodão, com 362 mil toneladas adquiridas no ciclo 2022/2023, de acordo com o United States Departament of Agriculture (USDA). “É um volume 35% inferior às 561 mil toneladas registradas na temporada anterior (2021/2022). O potencial de mercado ainda é muito grande”, destaca Marcelo Duarte Monteiro, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.



Bangladesh – No dia 27 de fevereiro, o grupo brasileiro segue para Bangladesh, maior importador mundial de pluma, que tem na indústria do vestuário sua principal atividade econômica. Reuniões comerciais, almoço e jantares de negócios e uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook Dhaka” estão na programação no país. Entidades setoriais, órgãos públicos e empresários são público-alvo da comitiva.


No polo oposto à Indonésia, Bangladesh foi a nação que mais ampliou, em 2022/2023, a importação de algodão brasileiro. As 242 mil toneladas adquiridas representaram uma expansão de 18% em relação ao ciclo anterior, resultando em uma participação de mercado de 16%. A indústria têxtil bengali contribui para posicionar o país como segundo maior importador do algodão brasileiro, ficando atrás apenas da China.


Em 2022, Bangladesh foi o país com segundo maior volume de roupas exportadas no mundo, de acordo com dados do World Trade Statistical Review 2023, movimentando US$ 45 bilhões e respondendo por 7,9% do volume global exportado. No ciclo 2022/23, o país contribuiu com 19% das importações mundiais de pluma, registrando um volume de 1,48 milhão de toneladas.


Desde 2019, o Brasil é o segundo maior exportador mundial de algodão. No ano comercial 2023/24, a projeção é que sejam exportadas 2,34 milhões de toneladas.


A “Missão Vendedores” é uma das ações realizadas pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. O programa foi idealizado pela Abrapa e é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


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Setor do algodão solicita ajuda ao governo devido perdas do El Niño

20 de Fevereiro de 2024

O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, concedeu entrevista ao Canal do Boi e comentou sobre os desafios do setor de algodão, em meio às adversidades climáticas que atingem o país e prejudicam produtores que também cultivam soja e milho. Ele falou sobre as medidas emergenciais debatidas na Câmara Setorial do Algodão e Derivados (CSAD), visando amenizar os efeitos desse problema. Confira a matéria completa neste link:


Setor do algodão solicita ajuda ao governo devido perdas do El Niño - YouTube

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Câmara Setorial do Algodão pleiteia medidas especiais para amortizar impacto climático

20 de Fevereiro de 2024

Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2024 – A Câmara Setorial do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniu-se em caráter extraordinário na manhã desta quinta-feira (15/02). O objetivo foi consolidar e aprovar o texto de um documento a ser entregue, ainda esta semana, ao Governo Federal, tratando de soluções emergenciais para minorar os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre a fibra são diretos, já que, no Brasil, todo cotonicultor é necessariamente sojicultor. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente à soja.


Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab.


Dentre os pontos elencados no documento, estão a disponibilização de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. “Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o praticado hoje no mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos”, diz Schenkel. Os membros da Câmara lembraram que apesar dos pleitos ao governo, o grande financiador da produção é a iniciativa privada, e com esses também haverá conversas.


A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto enfatizado foi o Seguro Rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado, como algo consistente e não apenas lembrado quando os problemas chegam.


“Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel.


As informações são da Abrapa.


https://safras.com.br/camara-setorial-do-algodao-pleiteia-medidas-especiais-para-amortizar-impacto-climatico/

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Câmara pleiteia medidas contra problemas climáticos

A Câmara destaca a necessidade de uma linha de crédito emergencial para produtores

20 de Fevereiro de 2024

A Câmara Setorial do algodão e Derivados (CSAD), liderada pela Abrapa, realizou uma reunião extraordinária para consolidar soluções emergenciais diante dos impactos da quebra de safra da soja causada por adversidades climáticas e El Niño. A produção de algodão é afetada, pois a maioria dos cotonicultores também cultiva soja.


Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão ocorre em áreas de segunda safra, após a soja. A redução nos preços de commodities agrícolas, como soja, milho e algodão, também compromete a remuneração dos produtores rurais, com quedas de 28%, 24% e 25%, respectivamente, desde o início do ano passado, segundo o indicador Esalq/B3.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab.


A Câmara destaca a necessidade de uma linha de crédito emergencial para produtores, incluindo os de grande porte, visando evitar inadimplência. Além disso, solicita a prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas competitivas. Apesar dos apelos ao governo, reconhece que a iniciativa privada é o principal financiador da produção. Destaca a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) e ressalta a relevância de soluções efetivas, como os programas de PEP e Pepro, além de reavaliar o modelo do Seguro Rural para maior consistência.


“Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel.


https://www.agrolink.com.br/noticias/camara-pleiteia-medidas-contra-problemas-climaticos_488267.html

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Relatório de safra - fevereiro de 2024

19 de Fevereiro de 2024

Mantida a estimativa de produção em 3,27 milhões de toneladas de pluma para a safra 2022/2023 e isso representa, aproximadamente, 28% mais que o apurado no ciclo anterior. Colheita e beneficiamento já estão concluídos e a pluma segue seu destino, abastecendo a indústria têxtil, dentro e fora do país. Restam ainda 41% da projeção de exportação e 50% do consumo doméstico para serem atendidos, até julho de 2023.


No Relatório de Safra de Fevereiro, você confere os números mais recentes do mundo do algodão. Clique no link e acesse o documento


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Relatorio_safra_Abrapa.fev2024_vf.pdf 

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