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Nota de Pesar – Aldo Roberto Tisott

14 de Novembro de 2023

Com profundo pesar, a Abrapa expressa sua consternação diante da inesperada e triste notícia do falecimento prematuro do estimado Aldo Tisott, Diretor de Vendas e Novos Negócios da SLC Agrícola. Aldo foi uma presença constante em diversas batalhas e iniciativas lideradas pela Abrapa, sempre empenhado no fortalecimento da cotonicultura brasileira e na promoção do nosso algodão, tanto nacional quanto internacionalmente.


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A partida súbita de Aldo deixa um vazio irreparável no setor, mas seu legado permanecerá como fonte de aprendizado e recordações valiosas. Expressamos nossos mais sinceros sentimentos à sua família, amigos e à SLC Agrícola, desejando-lhes força e apoio para superar essa dolorosa perda.

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro - safra 2022/23 (outubro)

13 de Novembro de 2023

Até o dia 31 de outubro, a análise de qualidade da safra brasileira de algodão 2022/2023 estava em 77%. O trabalho segue firme nos 73 equipamentos de HVI, distribuídos nos 12 laboratórios de análise de fibra do país, que integram o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). Este ciclo, que entrou para a história como recorde em volume e produtividade, também traz boas notícias na melhoria das características relevantes analisadas, em relação à safra passada, como comprimento, resistência, finura e índice de fibras curtas. Este último, um constante ponto de atenção. Clique no link e confira o relatório Estatística do Algodão Brasileiro 2022/2023.


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/11/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_%E2%80%93_safra_2022_2023.outubro.pdf

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Perto de liderar exportação global, algodão do Brasil sobe nas passarelas do SPFW

10 de Novembro de 2023


© Reuters. Projeto "Sou de algodão" em desfile no São Paulo Fashion Week. 9 de novembro de 2023. REUTERS/Carla Carniel


Por Roberto Samora


SÃO PAULO (Reuters) - Com uma celebração aos 150 anos do jeans, produtores de algodão do Brasil levaram a fibra natural para um desfile exclusivo no São Paulo Fashion Week (SPFW), na noite de quinta-feira, enquanto buscam fortalecer a cadeia produtiva no país e destacar o selo ABR de rastreabilidade, um dos pilares por trás do salto das exportações brasileiras nos últimos anos.


De segundo maior importador de algodão do mundo em 1996, o Brasil está a 400 mil fardos de alcançar os Estados Unidos como maior exportador global na safra 2023/24, segundo dados do governo norte-americano (USDA), já aparecendo a partir desta temporada como terceiro produtor global, atrás de China e Índia, após superar os EUA.


Na safra 23/24, o próprio USDA vê a produção do Brasil em 14,56 milhões de fardos, acima das 13,09 milhões dos EUA, enquanto na temporada anterior os americanos produziram 14,47 milhões, e os brasileiros, 11,72 milhões de fardos. Já a exportação do país triplicou na última década.


"Estamos trocando posição com os EUA, igual corrida de cavalo, por um focinho na frente do outro, a gente querendo ultrapassar os americanos. Mas isso acho que não importa tanto, isso mostra mais o potencial que temos", disse o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel.


Após o desfile no SPFW de 40 "looks" com criações em jeans, Schenkel disse à Reuters que mais importante do que a competição no mercado global é mostrar à indústria e consumidores a qualidade do produto do Brasil. O país ainda rastreia mais de 80% da produção com base em critérios ambientais e sociais com a certificação ABR, que inclui QR Code de rastreabilidade na etiqueta das roupas de algumas indústrias nacionais.


"O que precisamos é nos juntar, todos os grandes países produtores de algodão, para mostrar a viabilidade que temos na fibra natural", disse o presidente da Abrapa, que voltou há cerca de 20 dias de uma viagem comercial ao Paquistão, importante destino das exportações brasileiras.


Schenkel destacou também que o produtor de outro país não é o maior concorrente do setor, mas sim a fibra sintética.


"STYLING"


Exemplos das vantagens do produto natural puderam ser vistos no SPFW, onde estilistas mostraram a versatilidade do jeans.


Paulo Martinez, ícone da moda brasileira que assinou o "styling" do desfile, destacou que o algodão brasileiro é matéria-prima "imprescindível" para a fabricação do jeans, já que a fibra é a principal composição do denim, o tecido do qual é feito.


"Muitos desfiles do Brasil e do mundo já destacaram a importância da peça. No entanto, o movimento Sou de Algodão vai além... Focadas na responsabilidade e na valorização da mão de obra nacional, as peças integram técnicas artesanais contemporâneas e inovação têxtil, apresentando um universo de possibilidades, história e identidade."


Paulo Borges, diretor do SPFW e do desfile Sou de Algodão, disse que o evento apresentou diversas possibilidades no uso do denim e construiu "imagens especiais", "além de potencializar o algodão brasileiro como um dos melhores do mundo".


A diretora da Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, notou que o desfile simbolizou o envolvimento maior da cadeia produtiva, que ganhou força com o movimento Sou de Algodão, iniciado em 2016.


"Vir para a São Paulo Fashion Week, que é uma das maiores semanas de moda do mundo, envolver nove estilistas, temos 17 empresas que estão contribuindo com tecidos, com os fios, oito artesãos envolvidos, duas confecções, este trabalho é um trabalho de 36 mãos diretas...", destacou.


Schenkel, presidente da Abrapa, celebrou o desfile como produtores festejam sua colheita. "Veja como estão os nove estilistas que puderam mostrar o resultado do trabalho deles, foi a colheita deles... E todos da cadeia do algodão estão envolvidos para celebrar algo que curto muito, que é o jeans. Quem não tem uma peça de jeans no guarda-roupas?".


Acesso em: Perto de liderar exportação global, algodão do Brasil sobe nas passarelas do SPFW Por Reuters (investing.com)

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Algodão faz tributo ao jeans na São Paulo Fashion Week

A fibra é matéria-prima para uma das peças mais versáteis do mundo e que em 2023 completou 150 anos de história

10 de Novembro de 2023


Ney Moreira
Toda peça jeans tem na composição de 70% a 100% de algodão


O algodão trouxe luz às passarelas da 56ª edição da SPFW (São Paulo Fashion Week), nesta quinta-feira (9), no badalado bairro da Mooca, na capital paulista. De saias com babados arrastando no chão até a clássica calça, o desfile Sou De Algodão – Tributo ao Jeans, marcou presença na semana fashionista mais importante do país. A semana contou com 38 desfiles.


“O jeans precisa ser celebrado nesse momento da moda nacional. É uma peça versátil e básica, mas, ao mesmo tempo, pode-se criar inúmeras coleções”, diz Theo Alexandre, estilista da Thear Vestuário, que assinou junto com outros nove estilistas o desfile do Sou de Algodão. “Eu quis ressignificar o jeans. Nessas peças desmanchamos as tramas para refazer um novo tecido a partir do jeans.”


Natural de Goiânia, outra celebração de Alexandre é ter ultrapassado a barreira do eixo Rio–São Paulo, estados renomados no segmento, colocando Goiás no mapa da moda e do denim (nome do tecido que origina o jeans). “Minha cidade já é conhecida pelas modelagens em denim e eu sempre faço questão de trabalhar com esse conceito regionalista”, afirma. “Para essa coleção, quis trazer movimento, curvas e franjas que remetem ao agro sertanejo, muito comum no meu estado. As roupas trazem tudo isso, mas com looks sofisticados e contemporâneos”.



Ney Moreira
O estilista Theo Alexandre trouxe peças com movimento e franjas que remetem ao agro sertanejo de Goiás


O mundo quer mais o jeans brasileiro



O algodão é a matéria prima essencial em qualquer peça jeans. A composição nessas roupas varia de 70% até 100% feito da fibra. O Brasil é o quinto maior produtor mundial de denim, com chances de avançar mais posições no ranking, puxado pelo interesse do mundo no algodão brasileiro. De acordo com a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), para essa safra, das três milhões de toneladas esperadas da pluma, cerca de um terço da produção (700 mil a 1 milhão de toneladas) fica para indústria interna e o restante é exportado, sendo o maior destino a Ásia.


“O Brasil hoje é o terceiro maior produtor de algodão e o segundo maior exportador. Em relação ao denim, o país é hoje o quinto maior produtor. Então, se pensarmos que temos uma matéria-prima de qualidade e condições de escalar essa produção, temos muito mais espaço para crescer, também, na exportação do nosso jeans”, diz Silmara Ferraresi, gestora do Movimento Sou de Algodão.


Para conquistar mais clientes é preciso, porém, atender a nova tendência de mercado e exigência do consumidor final que prefere, cada vez mais, peças rastreáveis. Quem compra o jeans nas lojas de revenda quer saber de onde vem a matéria-prima e como foi feito o processo em toda a cadeia da indústria.



Ney Moreira
Silmara Ferraresi, gestora do Sou de Algodão, diz que o futuro da moda passa pela rastreabilidade


“Essa é uma exigência não só no consumidor de outros países, mas também aqui no Brasil. Rastrear todo o processo é uma das metas do Sou de Algodão”, afirma Ferraresi. “A marca Dendezeiro, uma das parceiras nesse desfile, por exemplo, pertence ao programa SouABR que faz todo o controle de produção dos fardos que foram utilizados nos lotes, faz o mapeamento do fio, passando pela fabricação do tecido e, por fim, a transformação da peça. Tivemos todos o processo rastreável e assim deve ser daqui para frente”.


Por Flávia Macedo


Leia mais em: https://forbes.com.br/forbesagro/2023/11/algodao-faz-tributo-ao-jeans-na-sao-paulo-fashion-week/


 

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Com 150 anos, SPFW prova que o jeans ainda é trend

10 de Novembro de 2023

Um dos desfiles do segundo dia do SPFW foi do movimento Sou de Algodão, que une profissionais de toda a cadeia para valorizar a matéria-prima brasileira plantada e beneficiada de forma sustentável. Os 40 looks mostrados prestaram homenagem ao velho e bom jeans, cuja patente da primeira calça foi dada em 1873 a Levi Strauss.



Sou de Algodão no SPFW
Foto: Andy Santana/Brazil News / Elas no Tapete Vermelho


Provando que a calça e todas as outras peças fabricadas com o tecido estão e vão continuar na moda, um coletivo de nove estilistas e marcas produziram os looks, com todas as possibilidades que o índigo jeans oferece.


Algumas misturadas com crochê e tricô, as produções vinham ora mais esportiva, ora mais sofisticada, com sobreposições, patchwork, lavagens variadas, misturando às técnicas artesanais, contemporâneas com a inovação têxtil.



Sou de Algodão no SPFW
Foto: Andy Santana/Brazil News / Elas no Tapete Vermelho


O desfile, que atrasou uma hora para começar, contou com a produção e direção criativa de Paulo Borges, diretor do SPFW. As marcas e estilistas responsáveis pelos modelitos foram Amapô, David Lee, Dendezeiro, Heloísa Faria, Korshi 91, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear e Weider Silvestre. Todos assinam embaixo que jeans é e continuará sendo trend, quem sabe por mais vários séculos.


Por: Rosângela Espinossi

Acesso em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/autocuidado/moda/com-150-anos-spfw-prova-que-o-jeans-ainda-e-trend,eb62d0c6e53d6a9cc6d59df97bc47c2709z6vh85.html?utm_source=clipboard

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Jeans ganha desfile exclusivo no SPFW: tributo celebra 150 anos da peça mais icônica da moda

10 de Novembro de 2023

No dia 9 de novembro, o movimento Sou de Algodão retorna às passarelas do São Paulo Fashion Week para homenagear o jeans, peça icônica que completa 150 anos de história, em 2023. Um coletivo de grandes nomes da moda brasileira assina o desfile: produção e direção criativa por Paulo Borges, criador e diretor do SPFW, styling por Paulo Martinez e beleza por Ricardo dos Anjos.


Ao todo, são 40 looks exclusivos produzidos por estilistas parceiros do Sou de Algodão: Amapô, David Lee, Dendezeiro, Heloísa Faria, Korshi 01, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear e Weider Silveiro. As criações assinadas pela Dendezeiro, inclusive, são rastreadas pelo programa SouABR, o que significa que é possível conhecer toda a sua jornada – desde a origem da fibra com certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável), até a varejista.


Para a execução das peças, a ação teve o apoio de 19 empresas têxteis, entre tecelagens, fiações, malharias e confecções, e oito artesãos.


Jeans é identidade e história


Duas razões foram fundamentais para a escolha do tema deste destile: o algodão brasileiro é matéria-prima imprescindível para a fabricação do jeans, já que a fibra é a principal composição do denim, o tecido do qual é feito; o jeans tem destaque na moda brasileira, tendo se estabelecido como fundamental no guarda-roupa nacional.


A história do jeans no Brasil começa no início do século XXI, quando o denim passa a ser importado como um tecido resistente e funcional para roupas de trabalho. No entanto, foi a partir da década de 1950 que ganhou popularidade entre diferentes públicos.


Inicialmente associado a uma estética mais rebelde e jovem, o jeans logo transcendeu as barreiras socioeconômicas, tornando-se um símbolo de versatilidade e estilo atemporal. Da classe trabalhadora à elite, refletiu a adaptação e a fusão de culturas e de diversos estilos de vida.


Muitos desfiles do Brasil e do mundo já destacaram a importância da peça. No entanto, o movimento Sou de Algodão vai além, apresentando criações produzidas de forma responsável, destacando a importância do algodão brasileiro na produção desse tecido icônico. Focadas na responsabilidade e na valorização da mão de obra nacional, as peças integram técnicas artesanais contemporâneas e inovação têxtil, apresentando um universo de possibilidades, história e identidade.


Ficha Técnica do desfile Sou de Algodão no SPFW N56


Direção Criativa: Paulo Borges


Stylist: Paulo Martinez


Make and hair: Ricardo dos Anjos


Cenário: tecidos Santista Jeanswear.


Estilistas: Amapô, David Lee, Dendezeiro, Heloísa Faria, Korshi 01, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Weider Silveiro


Fiações: Círculo e Têxtil Piratininga


Malharias: Aradefe e Textilfio


Tecelagens: Canatiba, Capricórnio, Cataguases, Cedro, Covolan, MN Tecidos, Paraguaçu Têxtil, Paranatex, Santana Textiles, Santista Jeanswear, Tear Têxtil, Teray Têxtil, e Vicunha


Serviços de desenvolvimento e confecções: Emphasis Confecções e Volts Denim


Artesãos: Edineia Sinatra, Frede Gomides, Márcia Mendes, Milene Kuhn, Neuzy Valim, Oscar Menezes, Samuel Ramos e Zilda Sanches.


09/11/2023 10:51


Por: Equipe Guia JeansWear


Acesso em: https://guiajeanswear.com.br/noticias/jeans-ganha-desfile-exclusivo-no-spfw-tributo-celebra-150-anos-da-peca-mais-iconica-da-moda/

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Sou de Algodão comemora os 150 anos do jeans na SPFW N56

O movimento desfila mais uma vez na SPFW, desta vez honrando o fenômeno em todas suas composições

10 de Novembro de 2023


Sou de Algodão homenageou os 150 anos do denim da São Paulo Fashion Week (Ze Takahashi/ @agfotosite/Divulgação)


Nem só de tendências se faz a São Paulo Fashion Week – na semana de moda, há também espaço para a celebração dos itens que marcaram para sempre o vestuário. Este é o caso do movimento Sou de Algodão, ...


Leia mais em: https://claudia.abril.com.br/moda/sou-de-algodao-comemora-os-150-anos-do-jeans-na-spfw-n56

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Abrapa acompanha auditoria em gráficas que fazem impressão de etiquetas SAI e visita a Avery Dennison

10 de Novembro de 2023

No mês dedicado à preparação do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) para a safra 2023-2024, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) acompanhou, nos dias 6, 7, 8 de novembro, a auditoria de manutenção realizada nas duas gráficas homologadas para impressão de etiquetas SAI e na avaliação de uma terceira. O objetivo é homologar três gráficas para a próxima safra.


Segundo a diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, essa foi uma semana intensa de atividades voltadas para o SAI. “Nossa meta é adiantar a abertura do sistema, entre fevereiro e março, em contraste com a última safra, que teve início em abril. Além da supervisão das auditorias, também conduzimos a avaliação do material produzido para elaborar nosso planejamento estratégico para o próximo período”, enfatizou.


De acordo com o relatório das duas gráficas que já integram o programa, a GRIF e a IGB, até outubro deste ano foram emitidas 13,3 milhões de etiquetas SAI e outros 274.251 lacres para malas que estão sendo enviadas aos laboratórios para a análise instrumental por alto volume (do tipo High Volume Instrument – HVI).


A expedição das tags é rigorosamente controlada pela Abrapa e a impressão é executada pelas gráficas credenciadas, que passam por um rígido processo de seleção, que inclui a verificação de critérios documentais e auditoria presencial de operação com elevado padrão de qualidade (incluindo ISO 9000), com objetivo de garantir maior assertividade na impressão de etiquetas e lacres, que possuem numeração única e garantem a rastreabilidade do algodão brasileiro.


Codificadas por uma das mais antigas e renomadas empresas do ramo, a GS1 Brasil, a etiqueta SAI permite o acesso a uma série de informações. Ela está inserida no Banco de Dados da Qualidade do Algodão Brasileiro, que integra o Sistema Nacional de Dados do Algodão (Sinda) e os programas Algodão Brasileiro (ABR) e Standard Brasil HVI (SBRHVI).


As etiquetas SAI representam a principal ferramenta para assegurar a rastreabilidade dos fardos de algodão. Elas identificam cada fardo beneficiado com um código único que, além de conter a numeração de série, a prensa e outras informações relevantes, permite que o comprador rastreie a origem do algodão até o laboratório que realizou a análise de HVI e os resultados das características intrínsecas e extrínsecas. As etiquetas são produzidas em três versões distintas: vinil com ilhós, vinil adesivo e bopp adesivo. Essa diferenciação nas versões das etiquetas oferece opções adequadas para diferentes exigências e necessidades de aplicação ao longo da cadeia produtiva do algodão.


Para fechar a rodada de planejamento da safra 2023/2024, na manhã de 09.11, a Abrapa realizou uma visita técnica à fábrica da Avery Dennison, em Vinhedo, para conhecer detalhes da produção e fornecimento dos insumos para a produção das etiquetas SAI, no próximo exercício. Durante a visita, ficou evidente que a maior fornecedora de insumos autoadesivos do mundo, está preparada para o fornecimento da metragem quadrada para abastecimento do programa SAI, seja em vinil ou bopp, nos prazos e quantidades necessárias para operação da próxima safra.


09.11.2023
Imprensa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

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GT de Sustentabilidade da Abrapa discute melhorias no Programa Algodão Brasileiro (ABR) para safra 2024/2025

10 de Novembro de 2023

Com foco no alinhamento das práticas socioambientais adotadas pelos produtores de algodão no Brasil ao novo contexto internacional, integrantes do Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) concluíram, no dia 8 de novembro, após dois dias consecutivos de reuniões, em Brasília, a discussão do planejamento estratégico de melhorias para o Programa Algodão Brasileiro (ABR), que deverá ser implementado na safra 2024/2025.


A proposta inclui itens e compromissos inéditos, como aperfeiçoamentos na governança e a adoção de novos temas estratégicos, entre eles a inclusão de comitês de gênero, o uso de pesticidas nas lavouras de algodão, a utilização racional da água, o estabelecimento dos objetivos de melhoria contínua de sustentabilidade, estratégias de adaptação e mitigação de mudanças climáticas, além da adoção de indicadores-chave do desempenho (KPI’s) para monitoramento dos avanços.


De acordo com o Fábio Carneiro, gestor de sustentabilidade da Abrapa, o objetivo é fortalecer o programa em um contexto internacional e dar visibilidade às práticas e ações realizadas pelos produtores de algodão brasileiros, enquanto ocorre a revisão do protocolo de auditoria em conformidade com o benchmarking da Better Cotton, o BCI. “Fizemos também a proposta de criação do comitê ESG (Ambiental, Social e Governança) da Abrapa visando fortalecer a governança do ABR e da entidade para impulsionar práticas cada vez mais responsáveis e transparentes na produção de algodão no país”, explica.


O ABR opera em benchmarking com a certificação mundial Better Cotton. Cada produtor certificado pelo ABR pode optar pelo licenciamento Better Cotton. Com isso, o Brasil permanece como maior fornecedor de algodão licenciado pela entidade. Atualmente, 82% da produção brasileira possui certificação socioambiental ABR, o que corresponde a 37% de todo o algodão que é licenciado pela Better Cotton no mundo.
Outro assunto relevante abordado durante as reuniões foi a atualização do protocolo de auditorias com vistas para a safra 2024/2025. O grupo de trabalho elaborou também uma nova proposta de Lista de Diagnóstico da Propriedade (VDP), Planos de correções de não conformidades (PCNC) e Lista de Verificação para Certificação da Propriedade (VCP), que deverá começar a ser implementado nas associadas já em 2024. Esta revisão busca elevar o protagonismo do programa ABR ao novo contexto internacional.
Além do Programa Algodão Brasileiro (ABR), o protocolo conta com suas derivações ABR para as Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) e para Terminais Retroportuários de Algodão (LOG) que também será atualizado.


Banco de dados

O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, enfatiza que o trabalho dos quatro pilares de atuação da entidade impulsionou o algodão brasileiro para um novo patamar. Programas como o SouABR, que mapeia a cadeia de fornecedores e leva sustentabilidade à mão do consumidor, por meio de um QRCode, rastreando o algodão responsável desde a fazenda até chegar no lote final daquela peça que está sendo comprada, tem chamado a atenção de outras cadeias produtivas, indústrias, consumidores e do governo federal.
Portocarrero destaca a organização, certificação e rastreabilidade da cadeia do algodão, e ressalta que há espaço para aprimoramento contínuo. “Temos iniciativas e programas muito sólidos e o consumidor final precisa saber disso”, diz. Essa estratégia fortalece a confiança de quem consome o produto final, oferecendo transparência sobre a origem e a qualidade do algodão, e abre portas para uma maior conscientização sobre as práticas sustentáveis da cotonicultura brasileira.


09.11.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

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ALGODÃO PELO MUNDO #44/2023 10/11

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

10 de Novembro de 2023

Destaque da Semana - Semana de perdas no mercado de algodão, com o mercado reagindo somente nesta quinta, apesar do relatório mensal do USDA que trouxe dados levemente baixistas, mas com um robusto relatório semanal de vendas ao exterior.

Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 09/11 cotado a &76,52 U$c/lp* (-3,9% na semana). O contrato Jul/24 fechou 80,83 U$c/lp (-3,4% na semana) e o Dez/24 a 76,92 (-2,5% na semana).

Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 950 pts para embarque Out/Nov 23 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 09/nov/23).

Baixistas 1 - As preocupações com a economia global e, consequentemente, com a demanda continuam em foco. Assim como algodão, os preços do petróleo esta semana atingiram os menores patamares desde junho/julho.

Baixistas 2 - O USDA ontem aumentou a produção mundial em 186 mil tons, para 24,70 milhões. O consumo industrial foi reduzido em 105 mil tons, para 25,10 milhões.

Baixistas 3 - Os estoques finais mundiais aumentam em 343 mil toneladas, para 17,74 milhões. A relação global de estoque/uso subiu para 71% (69% estimativa do mês passado e 75% safra passada).

Altistas 1 - O USDA ainda aumentou a estimativa de importações chinesas para este ano (23/24) em 109 mil toneladas (para 2,29 milhões de tons), mas sem alterar o consumo (8,17 milhões de tons), o que indica que o aumento é para recompor as reservas estatais.

Altistas 2 - As vendas semanais de exportação dos EUA foram altas novamente esta semana, com 427 mil fardos (480 lb), com a China respondendo por 66%, seguida pelo Vietnã com 13%.

ITMF 1 - A Abrapa participou da Conferência Anual da Federação Internacional da Indústria Têxtil (ITMF), na China. O tema central foi a digitalização e a circularidade na cadeia têxtil, duas das maiores tendências no setor.

ITMF 2 - Usando cada vez mais dados e soluções digitais, marcas, varejistas, indústrias, confecções e fornecedores de matérias-primas estão se digitalizando para reduzir custos e riscos, aumentar transparência, implantar rastreabilidade e atender novas demandas legais e dos consumidores.

ITMF 3 - Seguindo as novas diretrizes da União Europeia, o termo circularidade no setor têxtil visa reduzir o desperdício e prolongar a vida útil do produto. Ao contrário do modelo linear, enfatiza um sistema de circuito fechado, projetando produtos duráveis e promovendo a reciclagem. Atualmente, entretanto, somente 1% das roupas são recicladas.

ITMF 4 - Apesar da situação difícil atualmente enfrentada pelo setor globalmente, a perspectiva é de aumento de demanda por fibras têxteis em 27 milhões de toneladas nos próximos oito anos.

ITMF 5 - Entretanto, na visão de consultores e empresários presentes no evento, a maioria desta nova demanda será atendida através de fibras sintéticas e celulósicas, uma vez que a produção global de algodão está estagnada.

ITMF 6 - Fibras sintéticas, como poliéster e nylon, são ambientalmente prejudiciais em comparação com as fibras naturais devido à sua natureza não biodegradável e dependência de produtos petroquímicos. As fibras naturais, como o algodão, tem condições de virar este jogo com um trabalho estratégico de longo prazo.

ITMF 7 - Algumas desvantagens do algodão em relação às fibras sintéticas foram elencadas em: 1) preço, 2) produção estagnada no mundo, 3) pouca compreensão de suas vantagens ao ambiente/sustentabilidade, 4) visão que sua produção compete com alimentos.

China 1 - Esta semana, o volume oferecido em leilões diários de algodão na China foi reduzido para cerca de 12 mil toneladas.

China 2 - No leilão de hoje (10/11) foram vendidas de 3.272 toneladas (27,3% do ofertado). Desde 31/7, os leilões da Reserva da China venderam 868.996 toneladas de algodão.

Colheita - A colheita avança no hemisfério Norte. Na China já ultrapassou 60% (Xinjiang), enquanto nos EUA, 57% do algodão foi colhido até 5/11.

Qualidade 1 - O grupo de gerentes de laboratórios brasileiros de classificação de algodão e representantes do MAPA e Embrapa esteve nos Estados Unidos na última semana para uma conhecer a classificação e beneficiamento do algodão no país.

Qualidade 2 - O grupo visitou o USDA, onde os representantes acompanharam o passo a passo do programa de certificação de qualidade de análise de algodão americano pela entidade governamental.

Qualidade 3 - Também a sede da empresa Uster Technologies, líder global em equipamentos High Volume Instrument (HVI), considerados o padrão ouro na análise de algodão.

Qualidade 4 - A viagem teve como um dos principais objetivos, estabelecer referências para o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, a certificação oficial da qualidade do algodão Brasileiro, que teve início na safra 2022/2023 pelo MAPA, após cerca de dois anos de trabalho no seu desenvolvimento.

Agenda - Estão abertas as inscrições para a 1ª turma da Brazilian Cotton School, que abordará todas as etapas envolvidas na cadeia da fibra natural. O curso será presencial e ocorrerá em Brasília e São Paulo de 4 a 22 de março. Realização da Abrapa, Anea, Abit e BBM. Inscrições no www.braziliancottonschool.com.br.

Safra 2022/23 - Na publicação do boletim de safra, divulgado em 09/nov, a Conab manteve a estimativa de produção da safra recém colhida de algodão em 3,17 milhões de toneladas de pluma (alta de 24% com relação à safra 2021/22). A estimativa é mais conservadora que a projeção da Abrapa (3,23 milhões de toneladas).

Safra 2023/24 1 - Para a nova safra, a área plantada com algodão é estimada pela CONAB em 1,733 milhão de hectares, alta de 4,2% em relação à safra 2022/23. A projeção subiu 21,3 mil hectares com relação a 1ª estimativa da safra 2023/24 divulgada em outubro.

Safra 2023/24 2 - A produção foi atualizada pela Conab para 3,04 milhões de toneladas, alta de 37,5 mil toneladas com relação a estimativa do mês passado e representa uma queda de 4,1% com relação da produção da safra 2022/23.

Exportações - Não foram divulgados dados de exportações brasileiras essa semana.

Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 10/11 foram beneficiados :BA (94%), GO (99%), MA (75%), MG (93%), MS (96%); PR (100%), SP (100%), MT (75%), PI (78%) Total Brasil : 80% beneficiado.

Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 09-11

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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