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Sou de Algodão ressalta a história do jeans em desfile no SPFW

O movimento reúne Paulo Borges e Paulo Martinez para assinarem a apresentação com peças de nove estilistas parceiros e do line-up da semana de moda

31 de Outubro de 2023

No dia 9 de novembro, o movimento Sou de Algodão retorna às passarelas do São Paulo Fashion Week, às 17h30, no Komplexo Tempo, em São Paulo. A apresentação será um tributo ao jeans, que completa 150 anos de história em 2023. A produção e direção criativa estão por conta de Paulo Borges, criador e diretor do SPFW, o styling é de Paulo Martinez, um dos grandes ícones da moda brasileira, e a beauty assinada por Ricardo dos Anjos. Os estilistas da Amapô, David Lee, Dendezeiro, Heloísa Faria, Korshi 01, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear e Weider Silveiro foram os escolhidos para apresentarem os looks.


Ao todo serão 40 looks exclusivos produzidos pelos nomes parceiros do Sou de Algodão e que fazem parte do line-up do SPFW. Para a execução das peças, a ação teve o apoio de 19 empresas, entre tecelagens, fiações, malharias e confecções, e oito artesãos.


Segundo Borges, a proposta do desfile é apresentar as diversas possibilidades no uso do denim e construir imagens especiais, além de potencializar o algodão brasileiro como um dos melhores do mundo. “O jeans, mais do que um produto super urbano e atemporal, representa uma expressão sempre em movimento. Retrata os novos comportamentos”, explica.


Sobre o processo criativo, Martinez conversou com todos os estilistas para que ele pudesse explicar o que pretende entregar no desfile. “O principal pedido foi de que todos criassem as peças com o próprio DNA da marca, mas que, ao mesmo tempo, a entrega ficasse coesa. Vamos apresentar peças de alfaiataria urbana, todas blue jeans”. O responsável pelo styling também pensou na ordem de cada look para entrar na passarela.


A cenografia também segue a mesma linha de raciocínio, em que será retratada uma atmosfera lúdica e imagética. A ideia é transportar a plateia para o campo de algodão, contrapondo a força poética da natureza com a contemporaneidade urbana.


"Estar presente novamente na passarela do SPFW é uma honra para Sou de Algodão. O movimento, que nasceu no evento, em 2016, tem se fortalecido a cada ano e mostrado o quanto a fibra nacional deve e merece ser valorizada. Ao unir moda, arte, história e criatividade, conseguimos chamar atenção do público e do mercado, que estão mais abertos ao uso de peças conscientes e responsáveis", comenta Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.


Ficha Técnica do desfile Sou de Algodão no SPFW N56


Direção Criativa: Paulo Borges
Stylist: Paulo Martinez
Make and hair: Ricardo Anjos
Estilistas: Amapô, David Lee, Dendezeiro, Heloísa Faria, Korshi 01, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Weider Silveiro
Fiações: Círculo e Têxtil Piratininga
Malharias: Aradefe e Textilfio
Tecelagens: Canatiba, Capricórnio, Cataguases, Cedro, Covolan, MN Tecidos, Paraguaçu Têxtil, Paranatex, Santana Textiles, Santista Jeanswear, Tear Têxtil, Teray Têxtil, e Vicunha
Serviços de desenvolvimento e confecções: Emphasis Confecções e Volts Denim
Artesãos: Edineia Sinatra, Frede Gomides, Márcia Mendes, Milene Kuhn, Neuzy Valim, Oscar Menezes, Samuel Ramos e Zilda Sanches.


Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 82% da produção brasileira e 42% de toda a produção mundial de algodão responsável licenciado pela BCI.


Abrace este movimento:
Site: soudealgodao.com.br
Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

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Agendas internacionais abrem novembro na Abrapa

31 de Outubro de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) inicia o mês de novembro com três importantes agendas internacionais. O objetivo é intensificar as ações de promoção e desenvolvimento de mercados para o algodão brasileiro junto a importantes países importadores da pluma.

Entre os dias 1º e 4/11, o Cotton Brazil – programa de promoção do algodão brasileiro no mundo – une os cotonicultores à comitiva governamental do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na Índia. Junto ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o produtor rural e vice-presidente da Abrapa, Celestino Zanella, e o diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, participarão de agenda em Nova Delhi. A principal pauta da comitiva dos produtores de algodão será a negociação de uma cota de importação de algodão brasileiro livre de imposto.

“Estamos trabalhando para termos o mesmo acordo vigente entre Índia e Austrália, que é a isenção dos 11% de imposto cobrado na entrada no país”, explica Zanella. A Índia importou do Brasil 16,53 mil toneladas de algodão no ano comercial 2022/23.

Serão realizadas, durante a semana, reuniões setoriais, visitas técnicas e um seminário empresarial. O embaixador do Brasil na Índia, Kenneth Nóbrega, também oferecerá um jantar à comitiva brasileira. No dia 03/11, haverá visita à World Food India, onde o Mapa, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) organizaram o pavilhão institucional do Brasil.

Em seguida, até o dia 06/11, a comitiva participa do evento da Federação Internacional dos Fabricantes de Têxteis (ITMF, na sigla em inglês), em Shaoxing, na China. A associação atua como uma plataforma para indústrias têxteis de diversos países colaborarem e trocarem informações e conhecimentos relacionados ao setor. Paralelo ao evento, ocorre também a Conferência Mundial de Comércio de Têxteis.

Outra viagem internacional de destaque ocorre de 30/10 a 03/11, quando membros da equipe do Centro Brasileiro de Referência em Análise de HVI e representantes de 11 dos 12 laboratórios que compõem a rede SBRHVI estarão nos Estados Unidos. Em Memphis, Tennessee, conhecerão uma nova geração de instrumentos de análise de algodão do tipo HVI, entre outros assuntos, e farão visita ao USDA.

O posicionamento do algodão brasileiro no mercado internacional tornou-se um programa institucional da Abrapa em 2019, em parceria com Apex-Brasil e Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). A marca Cotton Brazil representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global e prioriza dez países: China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.

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Abrapa sedia reunião de divulgação dos ensaios de eficiência de fungicidas contra ramulária e manchas do algodão

27 de Outubro de 2023

No dia 26 de outubro, na sede da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em Brasília, foi realizada a reunião de divulgação dos resultados dos ensaios conduzidos pela Rede Nacional de Pesquisa Cooperativa com diferentes fungicidas em relação à ramulária, um fungo que afeta as folhas do algodão, bem como às manchas do algodoeiro, durante a safra 2022-2023. A rede é composta por 13 instituições de pesquisa, dez empresas parceiras e conta com o apoio da Abrapa.
Os pesquisadores analisaram a severidade e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) da infestação da ramulária quando exposta a fungicidas multissítios, sítio-específicos e em monitoramento, além de analisar a resposta das manchas do algodoeiro à ação desses produtos.


Os ensaios foram conduzidos em 13 locais, com oito aplicações que se iniciaram 30 dias após a emergência, com reaplicações a cada 14 dias. O delineamento experimental foi realizado em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas de quatro linhas de seis metros. A instalação do ensaio respeitou a época da semeadura recomendada para cada região, nos municípios de Querência (MT), Sapezal (MT), Sorriso (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Campo Verde (MT), Primavera (MT), Chapadão do Sul (MS), São Desidério (BA), Luís Eduardo Magalhães (BA), e Formosa (GO). O objetivo foi avaliar a eficácia de controle dos principais fungicidas disponíveis.


De acordo com o coordenador da Rede Nacional de Pesquisa Cooperativa, o engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa, Fabiano Perina, os ensaios são realizados anualmente com o propósito de fornecer aos produtores informações atualizadas sobre a eficácia dos fungicidas disponíveis no mercado. Ele ressalta a importância da metodologia padronizada, que possibilita a obtenção de resultados consolidados. Isso, por sua vez, permite que os produtores desenvolvam programas de controle bem estruturados, resultando em um eficaz manejo da doença no campo. “Esse processo não apenas reduz os custos, mas também melhora a eficiência agronômica e assegura a produtividade”, afirma.
Perina destaca também que os ensaios anuais desempenham um papel fundamental na identificação de quais fungicidas estão perdendo sua eficácia devido ao desenvolvimento de resistência no campo. “Ao longo dos anos, por meio dessa Rede, tivemos a incorporação de multissítios, aumentando muito a eficiência de controle. Hoje, o produtor de algodão sabe controlar muito bem a ramulária”, enfatiza.
O gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, ressalta a importância de os produtores e a associação contarem com uma estrutura organizada, como a da Rede, para obter informações corretas da eficácia dos pesticidas e, sem viés econômico, utilizá-las da melhor forma no campo.


Ensaios


Quanto à eficácia dos fungicidas sítio-específicos, ou seja, aqueles que têm apenas um local de ação no fungo, foram submetidos a testes dez produtos em um total de oito aplicações, utilizando um delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Após um intervalo de 21 dias da última aplicação, os pesquisadores avaliaram a severidade da mancha de ramulária nas plantas de algodão, obtendo resultados surpreendentes.
Na área em que nenhum produto químico foi aplicado, a taxa de severidade atingiu 33,9%, enquanto nos quatro locais de teste, o resultado ficou abaixo dos 15,3%, chegando a notáveis 8,5% de severidade da mancha de ramulária em uma das amostras.
A produtividade do algodoeiro também teve impacto significativo na pesquisa. A redução da produtividade na área sem tratamento específico em relação ao melhor tratamento de controle de sítios-específicos foi em torno de 12%. Na área em que não houve uso de fungicidas, a produtividade do algodão em caroço atingiu 282,9 arrobas por hectare. Nas demais áreas que receberam as aplicações, a média registrada em oito locais superou as 300 arrobas por hectare, chegando, em uma delas, a atingir 323,0 arrobas por hectare.


Vale destacar também os ensaios realizados com dois fungicidas multissítios, que formam na planta uma camada protetora contra a germinação dos fungos. A severidade média em locais sem aplicação dos químicos era de 23,1%. Após o monitoramento de seis áreas que receberam os fungicidas multissítios, houve uma diminuição significativa para menos de dois dígitos, chegando, em um deles, a 5,2%.
A produtividade do algodão em caroço também apresentou melhoria, saltando de 296 arrobas por hectare na região livre de fungicidas multissítios para 325,5 arrobas por hectare em um dos sete locais pesquisados.
O ensaio também apresentou resultados de sete fungicidas que estão em monitoramento, que são aqueles que estão no mercado há mais tempo. Eles apresentaram um desempenho satisfatório no resultado de produtividade, fazendo com que os números subissem de 284,6 arrobas por hectare numa área sem aplicação de fungicida para 299,4 arrobas por hectare em uma das áreas testes.


Manchas Foliares


Após oito aplicações, o percentual de severidade das manchas foliares no algodão caiu de 20,6% (área livre) para 15,3% no melhor resultado na média de quatro áreas analisadas. A desfolha por metro linear também teve destaque, passando de 13,2 folhas por metro quatro para 9,1 no menor número analisado. Já a produtividade do algodão em caroço teve uma importante evolução, passando de 323,7 arrobas por hectare na área sem pulverização para 349,7 arrobas por hectare, no melhor resultado das amostras de áreas. Com isso, foi observado que a redução da produtividade na área sem aplicação correspondeu a 7% em relação ao tratamento com melhor produtividade no ensaio.

Rede Nacional de Pesquisa Cooperativa


A Rede Nacional de Pesquisa Cooperativa é formada pelas instituições de pesquisa: Agrodinâmica Pesquisa e Consultoria Agropecuária; Fundação Bahia; Assist Consultoria e Experimentação Agronômica; Fundação Chapadão; Círculo Verde Assessoria Agronômica e Pesquisa; Fundação MT; Instituto Mato-grossense do Algodão; Ceres Consultoria Agronômica; Instituto Phytus; Desafios Agro; Ide e Associados Consultoria Agrícola; Rural Técnica; e Embrapa. E tem como patrocinadores: Adama, Ihara, Basf, Isk Biosciences, Bayer, Sipcam Nichino Brasil, Helm, Syngenta, Isagro Brasil e UPL, e conta com apoio da Abrapa.

27.10.2023
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Em reunião online, Comissão Científica do 14º CBA elenca possíveis temas para o congresso em 2024

27 de Outubro de 2023

Novas soluções para velhos problemas das lavouras de algodão e outras, tão antigas quanto a própria agricultura, foram tratadas nesta sexta-feira (27), durante a reunião da Comissão Científica do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA). O maior evento da cotonicultura brasileira será realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e as suas nove associações estaduais, entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza (CE).


Na reunião de trabalho, os pesquisadores e especialistas levantaram os temas prioritários da atualidade na produção da fibra no Brasil, sob o prisma agronômico, sustentável e econômico. Estes assuntos deverão ser trabalhados, principalmente, nas salas temáticas, com abordagem aprofundada.


Dentre os tópicos listados, novidades, sobretudo em biotecnologias, que chegam como promessa para o combate de pragas e doenças importantes. O bicudo-do-algodoeiro, como sempre, estará em pauta, já que, segundo os membros da comissão, desde 1983 até hoje, ele continua sendo o principal inimigo das lavouras da fibra. As lagartas spodoptera e helicoverpa, o inseto tripes, nematoides e ácaros também estiveram em discussão, assim como as plantas daninhas de difícil controle. Serão tratados também temas ligados às ferramentas disponíveis para adaptar o sistema produtivo a estresses hídricos e térmicos.


Boas práticas agrícolas ligadas à saúde do solo e o incremento dos bioinsumos na matriz de Manejo Integrado de Pragas (MIP) da cultura devem ganhar ainda mais espaço no próximo CBA, como parte das agendas mais em alta do momento, em todo o mundo, a agricultura regenerativa e a descarbonização, com redução dos gases de efeito estufa (GEE).


“As nossas decisões vêm da percepção do que o produtor precisa. Cada vez mais, temos uma pressão do consumidor por um produto que tenha mais que boa qualidade. Que seja produzido com as melhores práticas de manejo. O consumidor final está muito sensível a estas questões, e nós estamos nos esforçando para atendê-los, reduzindo, por exemplo, a carga de químicos na produção e valorizando o que temos de melhor em nossos sistemas no Brasil, com métricas”, explica o coordenador da comissão, Jean Belot (IMAmt).


Ainda segundo Belot, o fato de o algodão brasileiro ser produzido majoritariamente com água da chuva, com adoção maciça de técnicas como plantio direto, plantas de cobertura e rotação de culturas cria diferenciais em relação a outros países. “Temos um solo com altos níveis de matéria orgânica e precisamos dar visibilidade a isso, e nos esforçar para deixar esse sistema ainda melhor, dando ênfase a tudo isso no congresso”, finalizou.


O algodão também estará na “lupa” do CBA, especialmente, as novidades que podem ajudar a resolver um desafio antigo da cadeia produtiva, que é o índice de fibras curtas.


Para 2024, 14ª edição do congresso, a Comissão Científica do CBA está sendo coordenada pelo pesquisador Jean Belot (IMAmt). Ela é composta, ainda, por Ana Luiza Borin (Embrapa Arroz e Feijão), Cezar Augusto Tumelero Busato (Associação Baiana dos Produtores de Algodão-Abapa), Fernando Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste), Lucas Daltrozo (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão- Ampa), Lucia Vivan (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva (Embrapa Algodão), Rafael Galbieri (Instituto Mato-Grossense do Algodão), Thiago Gilio (Universidade Federal do MT), e Wanderley Oishi (Associação Goiana dos Produtores de Algodão – Agopa).


27.10.2023
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ALGODÃO PELO MUNDO #42/2023

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão no seu WhatsApp

27 de Outubro de 2023

Destaque da Semana - Depois de atingir o menor valor em 3 meses na última sexta com vendas dos fundos, as cotações de algodão voltam a subir, atingindo ontem a máxima de 10 dias.


Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 26/10 cotado a 84,59 U$c/lp (+0,4% na semana). O contrato Jul/24 fechou 87,04 U$c/lp (-0,3% na semana) e o Dez/24 a 81,02 (-0,6% na semana).


Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 894 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 26/out/23).


Altistas 1 - No mercado do algodão, o grande fator positivo desta semana foi o alto volume de vendas semanais divulgadas pelo USDA, muito acima das últimas semanas.


Altistas 2 - A economia dos EUA cresceu ao ritmo mais rápido em quase dois anos no último trimestre, devido a um grande aumento nos gastos dos consumidores.


Altistas 3 - O Produto Interno Bruto da maior economia do mundo atingiu uma taxa anualizada de 4,9%, mais que o dobro do ritmo do segundo trimestre e o principal motor de crescimento da economia tem sido gastos pessoais.


Baixistas 1 - O dólar americano segue em alta, com seu índice atingindo a maior cotação em 12 meses, enquanto o barril de petróleo WTI caiu 8% esta semana.


Baixistas 2 - Com a guerra na Ucrânia ainda em andamento, a intensificação e pulverização do conflito Israel-Hamas tem o potencial de afetar a economia global, além das enormes potenciais consequências humanitárias.


Baixistas 3 - Notícias como a de hoje, dando conta que os EUA atacaram alvos ligados ao Irã em território sírio, deixam o mundo em alerta com a perspectiva de o conflito se ampliar.


EUA 1 - As vendas semanais de exportação divulgadas pelo USDA saltaram para 205.673 fardos (480 libras). Os três principais mercados foram China (54%), Bangladesh (22%) e Vietnã (14%).


EUA 2 - As vendas da safra atual tiveram aumento de 155% em relação à semana anterior e 82% em relação à média das últimas quatro semanas.


EUA 3 - Mais de 41% da área de algodão já está colhida nos EUA, enquanto classificação de lavouras de algodão de boas a excelentes caiu ainda mais para 29% (-1 p.p.).


China 1 - Em setembro, a China importou 235.556 toneladas, o que representa o setembro mais forte desde 2013/14. As maiores origens foram os EUA com 107.168 toneladas, o Brasil com 50.982 toneladas e a Austrália com 48.301 toneladas.


China 2 - No acumulado agosto e setembro, as importações acumuladas são de 410 mil toneladas, o que é novamente o maior número desde 2013/14. O USDA atualmente projeta que a China importará 2,18 milhões de toneladas.


China 3 - As vendas dos leilões da Reserva Estatal da China continuam baixas. Hoje foram vendidos somente 29,7% do total de 20 mil toneladas ofertados.


China 4 - De 31 de julho a 27 de outubro, os leilões da Reserva da China totalizaram 815.121 toneladas vendidas para 438 fiações, totalizando 77,8% do volume ofertado. As maiores origens foram: EUA (38,7%) seguido pelo Brasil (30%), Xinjiang (27,4%) e Austrália (3,9%).


Paquistão - A colheita de algodão no Paquistão segue avançando com apenas pequenos problemas climáticos. A previsão da colheita é de 1,42 milhão de toneladas, 67% a mais que a safra passada (850 mil tons) devido às enchentes que atingiram o país.


Austrália - Apesar de condições relativamente confortáveis em termos de armazenamento de água para irrigação, a situação começa a preocupar os produtores para a próxima safra, já que as bacias hidrográficas estão totalmente secas e a umidade de solo está em níveis muito baixos.


Egito - O governo do Egito limitou as exportações de algodão a 40.000 toneladas para a safra 2023/24.


Agenda 1 - A Abrapa irá acompanhar a comitiva do Ministro Carlos Fávaro em visita oficial à Índia na próxima semana. Em Nova Délhi, a principal pauta do setor do algodão do Brasil é a negociação de uma cota de importação de algodão livre de imposto.


Agenda 2 - O objetivo é que o algodão brasileiro esteja livre dos 11% de imposto cobrados na entrada no país, semelhante ao acordo atualmente vigente entre Índia e Austrália.


Exportações - O Brasil exportou 153,7 mil tons de algodão até a terceira semana de out/23. A média diária de embarque é 19,8% menor em comparação com o out/22.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 26/10 foram beneficiados: BA (90%), GO (97,30%), MA (70%), MG (86%), MS (92%); PR (100%), SP (100%), MT (68%), PI (70%) Total Brasil : 74% beneficiado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 27-10


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa apresenta primeiros resultados do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole para associados da Agopa

27 de Outubro de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) foi convidada a participar de uma reunião on-line com os cotonicultores de Goiás para detalhar o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole, realizado em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no dia 25 de outubro. A convite da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), foram apresentados diversos aspectos do programa que qualifica o algodão brasileiro e que tem sido modelo de referência para outras cadeias produtivas no Brasil, principalmente para o mercado externo.


A diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, apresentou os principais pontos do programa e enfatizou o significativo movimento de adesão ao sistema de autocontrole por parte do laboratório de análise e unidades de beneficiamento de algodão (UBAs) de Goiás. Ela destacou que no ano passado houve a implementação de um projeto piloto no Estado, e os resultados da safra deste ano surpreenderam. “Das 12 UBAs cadastradas em Goiás, 11 optaram pelo autocontrole. Até o momento (números atualizados no dia 24 de outubro), tivemos 3.797 malas do Estado de Goiás submetidas à análise. Isso demonstra o quanto o programa é relevante para produtores e toda cadeia produtiva do algodão”, afirmou. A última atualização indica ainda que 167.382 fardos de algodão foram analisados, em Goiás, e 161.798 estão certificados.


O algodão brasileiro é a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole, no país. A certificação voluntária reforça a autenticidade dos laudos de análise por instrumento de alto volume do tipo HVI, o tipo de classificação mais utilizada nas transações com algodão em todo o mundo. Atualmente, os laudos são emitidos por 12 laboratórios brasileiros, que integram o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), da Abrapa. “Em Goiás, as UBAs que ainda não haviam aderido, nesta safra, já entraram em contato conosco e planejam participar. Portanto, a expectativa é que a adesão ao programa no Estado atinja a marca de 100% no próximo ciclo”, destacou o gestor do Programa Standard Brasil HVI SBRHVI, Edson Mizoguchi.
Para o presidente da Agopa, Haroldo Cunha, o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole é importante para cotonicultura do País, sobretudo para o mercado externo. “O setor já contava com o Programa SBRHVI e o sistema de rastreabilidade dos fardos, porém, havia uma lacuna de quem iria validar a qualidade do processo. A certificação em parceria com o Mapa veio para preencher essa lacuna, proporcionando ao setor a credibilidade e confiabilidade de que uma entidade externa está monitorando e avaliando todo o processo. Esse programa é marcado por uma seriedade que abrange todas as etapas, desde a coleta de amostras dos fardos, garantindo a quantidade e o peso corretos, até o envio para os laboratórios para a emissão da certificação do algodão”, explicou.


Cid Alexandre Rozo, auditor federal agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), órgão que faz a fiscalização do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole, também participou da reunião para explicar o papel de atuação do órgão federal durante o processo. O Mapa supervisiona os laboratórios de análise de qualidade de fibra, que atendem aos cotonicultores. A iniciativa valoriza o autocontrole executado pelos beneficiadores de algodão, trabalho este que é realizado pelos laboratórios de classificação monitorados pelo Programa SBRHVI.

26.10.2023
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Sou de Algodão celebra sete anos com avanços no campo, na tecnologia e no mundo da moda

Por meio de parcerias, campanhas de comunicação, sustentação dos pilares, investimento em rastreabilidade e atração de novos talentos, iniciativa da Abrapa está cada vez mais presente nos diversos segmentos do Brasil

26 de Outubro de 2023

Nesta quinta-feira, 26, Sou de Algodão completa sete anos de trabalho que mobilizou toda a cadeia produtiva do algodão, do produtor ao consumidor final. Entre as grandes conquistas do Movimento, destacam-se a chegada das mais de 1.400 marcas parceiras de diversos segmentos, a descoberta de talentos por meio de três edições do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, o investimento e a notoriedade com o programa SouABR e, para fortalecer seu posicionamento, este ano realizará seu segundo desfile no São Paulo Fashion Week.


A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), conta com o apoio de empresas e instituições que ajudam na conversa com o público final, sobre a importância do algodão brasileiro para a moda e como o consumo consciente pode mudar os rumos do segmento. Para Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, a matéria-prima é como o fio condutor que sustenta a cadeia produtiva. “Devemos preservar e promover incansavelmente o potencial da nossa fibra, assegurando que sua contribuição para o bem-estar social e o desenvolvimento sustentável não seja negligenciada. Na Abrapa, estamos comprometidos em elevá-la a uma posição de destaque global, garantindo que seu valor seja reconhecido e respeitado em todos os setores da indústria têxtil”, explica.


O Sou de Algodão conta com apoios institucionais que ajudam na divulgação do trabalho realizado e dos benefícios do algodão brasileiro. Um deles é o Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC). Para Fernanda Rickmann, gestora de projetos do SCMC, esse trabalho em conjunto começou pois também acreditam na colaboração entre todos os elos da indústria, como um caminho para o futuro. “A parceria nos enche de orgulho. Uma fibra tão relevante e presente em nossas vidas. Parabéns por tantas conquistas e que os novos desafios possam ser superados”, comemora.


Como tudo começou


Quando surgiu, em 2016, o Sou de Algodão trouxe ao São Paulo Fashion Week daquele ano sua mensagem principal: democratizar o uso da fibra no mundo da moda. Por meio dos seus pilares Ambiental, Social e Econômico, a iniciativa chamou a atenção de marcas e estilistas que decidiram incluir o algodão em suas peças e torná-lo um diferencial perante o mercado. E para manter o caminho de sucesso, três novas frentes foram adicionadas para fortalecer a imagem do movimento com o público: comunicação, sustentabilidade e rastreabilidade.


Comunicação

Uma das primeiras estratégias para transmitir a mensagem e estimular o senso coletivo, foi realizar parcerias com empresas da indústria têxtil, varejistas, estilistas, universidades com cursos de moda e instituições que apoiam o uso da matéria-prima. Ao se tornarem parceiras, todos passaram a compartilhar o propósito de promover a moda responsável, já que o consumidor final, cada vez mais consciente, está em busca desse tipo de conduta em suas marcas preferidas. Dessa forma, o movimento chega ao sétimo ano de existência com mais de 1.400 empresas de todos os segmentos do mercado.


A Cooperativa Bordana foi uma das primeiras marcas a se tornarem parceiras do movimento. Para Celma Grace de Oliveira, diretora presidenta, sempre houve um interesse genuíno em promover práticas sustentáveis e éticas no negócio. “A parceria trouxe uma oportunidade para fortalecer nossa marca e contribuir para uma indústria têxtil mais consciente. Quando nos juntamos ao Sou de Algodão, percebemos que a união de esforços é fundamental para impulsionar mudanças positivas na indústria da moda. A conscientização dos consumidores sobre a origem dos produtos que adquirem é essencial para promover uma cadeia produtiva mais transparente e responsável”


O Senac SP também faz parte do movimento. Viviane Torres Kozesinski, docente do bacharelado em Design de Moda do Centro Universitário Senac Santo Amaro, conta que tudo começou em 2020, por causa de uma palestra de divulgação do 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. A partir disso, a parceria é feita por meio de convites para compor o júri do evento anual “Talentos Senac Moda” e para prestigiar as criações colaborativas apresentadas nos desfiles no SPFW. “Reconhecendo a importância do uso do algodão em nosso mercado, estimulamos a participação dos nossos alunos no Desafio Sou de Algodão, orientados criativa e tecnicamente pelo grupo de professores tutores e pelo consultor criativo do curso João Pimenta. A parceria firmada em 2023, marca a implementação da troca de conhecimento sistematizado a respeito do uso na moda, por meio de diversos formatos de atividades e com impacto positivo e permanente na formação dos nossos alunos do curso”, explica a professora.


A promoção da fibra é feita por meio da presença do movimento em mais de 20 desfiles nas principais semanas de moda do País, como o São Paulo Fashion Week e a Casa de Criadores, e três edições do concurso para estudantes de moda e design, com apoio das fiações, malharias e tecelagens parceiras.


Isa Isaac Silva, um dos grandes nomes da moda brasileira e que faz parte do SPFW, comenta que a parceria surgiu na Casa de Criadores. “É algo muito valioso. Fico muito feliz de saber que podemos contar com o Sou de Algodão, que incentiva a usarmos bases de algodão para estarmos juntos com a nossa cadeia nacional têxtil. Apresentamos looks em semanas de moda feitos com tecidos que têm um menor impacto ao meio ambiente. Como a frase da marca já diz, ‘acredite no seu axé’, e eu acredito no movimento”, reflete.


O estilista Dário Mittmann se tornou parceiro depois que participou do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. "É como fazer parte de uma família, pois ele foi criado para somar. Sou eternamente grato pelas portas que me abriram e me possibilitaram estar onde estou hoje. É tão nobre esse trabalho, dando oportunidade a outros jovens talentos da moda brasileira de mostrarem seu trabalho", explica.


Sustentabilidade


A verdade é que tudo começa na fazenda. A Abrapa estrutura, há mais de 20 anos, a produção de algodão com melhores práticas e, por isso, tornou-se referência no mundo. Hoje, o país é o maior fornecedor da matéria-prima responsável, 2º maior exportador, 3º maior produtor e conta com 82% da última safra certificada pelo Programa Algodão Brasileito Responsável (ABR).


Graças a esses números e ao interesse por sustentabilidade na moda, as marcas passaram a olhar a matéria-prima com mais interesse e o consumidor começou a ansiar por empresas mais responsáveis e que entregam transparência. Esses dois tópicos encorajaram a Abrapa, por meio do Sou de Algodão, a lançar o primeiro programa de rastreabilidade real da cadeia fornecedora do varejo de moda, mostrando a origem responsável da fibra, da semente ao guarda-roupa.


Rastreabilidade


O Programa SouABR é a primeira iniciativa de rastreabilidade, em larga escala, na cadeia têxtil nacional. Com registros dos dados de cada etapa rastreada em Blockchain, que garante a autenticidade das informações, a rastreabilidade do algodão parte da propriedade de origem, com certificação ABR, passando por toda cadeia têxtil até o produto na loja. A tecnologia proporciona digitalização que torna a informação acessível e auditável em todas as etapas do processo, garantindo confiabilidade.


Por meio da leitura do QR Code presente na etiqueta da roupa, o consumidor que compra esta peça na loja pode conhecer a fazenda onde o fibra com certificação socioambiental foi cultivado, a fiação que o transformou em fio, a tecelagem ou a malharia que desenvolveu o tecido ou a malha e a confecção que cortou e costurou. Todas as peças rastreáveis do programa SouABR têm, no mínimo, 70% de algodão, em sua composição, sendo que 100% dessa matéria-prima natural presente no produto tem a certificação socioambiental ABR.


Silmara Ferraresi, gestora do movimento, reflete sobre todo o trabalho realizado durante esses sete anos. "Olhando para trás, é com orgulho que testemunhamos como o Sou de Algodão se transformou em uma voz unificada para os defensores da responsabilidade socioambiental, da qualidade e da inovação na indústria têxtil. Cada fio de nossa jornada foi entrelaçado com o compromisso de elevar a conscientização sobre as raízes e as vantagens do algodão brasileiro. À medida que celebramos esta jornada, reafirmamos nossa promessa de continuar promovendo a excelência e a integridade em cada fibra cultivada e em cada coração que se conecta com nossa causa”, finaliza.


Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia da fibra, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão responsável.


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14º Congresso Brasileiro do Algodão terá palestras silenciosas nas salas temáticas

25 de Outubro de 2023

Aprofundar, silenciosamente, em conteúdos específicos da cotonicultura brasileira, em meio a uma "multidão" de três mil pessoas, numa experiência, ao mesmo tempo, individual e coletiva, pode soar difícil de imaginar, mas é uma das grandes inovações do 14ª Congresso Brasileiro do Algodão (14ºCBA), o maior evento da cadeia produtiva do algodão no Brasil, que será realizado entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza/CE. O CBA é promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as suas nove associações estaduais, e, a cada dois anos, reúne a comunidade cientifica, produtores e representantes de todo o agronegócio do algodão no País.


Serão ao todo seis salas temáticas, divididas em hubs, dispostos, simultaneamente, em um espaço hexagonal. O público participa das apresentações com fones de ouvido, e tem a flexibilidade de poder migrar entre as salas, conforme o interesse no tema, sem precisar definir previamente as palestras de preferência, explica a CEO da Comunicato Eventos Únicos, Melissa Matteo. A empresa atende a Abrapa na produção do congresso, há quatro edições. As salas temáticas são parte importante da programação do CBA e acontecem sempre no período da tarde. Durante as manhãs, as palestras "máster" seguem no formato tradicional, na plenária.


"O formato de palestras silenciosas vem para solucionar uma demanda dos participantes, que antes precisavam 'correr' para garantir seu lugar em algumas das salas mais concorridas", argumenta Melissa Matteo. Ela conta que fones de ouvido farão a captura dos áudios dos palestrantes, que serão distribuídos em canais intercambiáveis. "É indiscutível a flexibilidade deste formato. O público poderá, inclusive, mudar de sala, apenas trocando de canal no fone, quando quiser, sem precisar sair do lugar", conclui.


O 14º CBA terá como tema "Algodão Brasileiro: Construindo história rumo ao protagonismo mundial". Na edição de 2024, a realização do congresso vai coincidir com os 25 anos de criação da Abrapa. "Não poderia haver tema mais oportuno, uma vez que a cotonicultura brasileira está celebrando conquistas históricas importantes, neste momento. Na safra 2022/2023, subimos mais um patamar no pódio dos grandes produtores mundiais, chegando à quarta posição no ranking do fornecimento da fibra. Colhemos uma safra superior a três milhões de toneladas e estivemos muito perto de nos tornar o segundo maior exportador de algodão do mundo. Sem dúvida, este protagonismo vem sendo construído, neste primeiro quarto de século da Abrapa, e a importância que damos à ciência - razão de ser do CBA, - está na base disso", declara Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


por Redator CBA

Maiores informações em: 14º Congresso Brasileiro do Algodão terá palestras silenciosas nas salas temáticas. - Congresso Brasileiro do Algodão (congressodoalgodao.com.br)

 

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Leve e sustentável, o algodão volta a ganhar prestígio na moda

O Brasil assumiu o posto de inédita relevância nesse movimento do bem

23 de Outubro de 2023

E o nosso movimento cresce a cada dia, em tamanho, parceiros (são mais de 1400 marcas) e, também, em repercussão e reconhecimento. Esta semana, ganhamos as páginas de um dos mais importantes veículos de comunicação do país, a Revista Veja. Na matéria, a jornalista Simone Blanes aponta para o novo fôlego no consumo do algodão no Brasil, mostrando que a matéria-prima que a natureza criou tem vantagens que não podem ser copiadas, é boa para o planeta, e se alinha às agendas dos novos tempos. Vale a pena conferir!


Por Simone Blanes
Atualizado em 20 out 2023, 18h06 - Publicado em 22 out 2023, 08h00


DOMÍNIO - Desfile só com a fibra natural: apelo entre as novas gerações DOMÍNIO - Desfile só com a fibra natural: apelo entre as novas gerações (Marcelo Soubhia/FOTOSITE/)


O ser humano até tenta copiar, mas existem coisas que a natureza faz questão de mostrar que são inimitáveis. O algodão é uma delas. Dificilmente se encontra matéria-prima tão leve e gostosa de se vestir. Remete, em um primeiro momento, a camiseta, moletom e roupas íntimas. Costura o tricoline e o denim, usado em jeans. É natural, versátil, menos propício a causar alergias. É democrático. São infindáveis os adjetivos empregados por quem tece um fio de elogios a esse material que nasce e cresce em árvores. Outro atributo é ser sustentável. E é com essa saudável mistura de benefícios para a moda e o ambiente que o algodão tem sido resgatado — especialmente ante a acelerada expansão dos tecidos sintéticos, cuja cadeia de produção e consumo faz mal à Terra.


PASSARELA - Camila Queiroz: modelo de João Pimenta fez bonito na São Paulo Fashion Week (Ze Takahashi/FOTOSITE)


Vive-se, portanto, uma boa hora para o algodão, e o Brasil — viva! — assumiu o posto de inédita relevância nesse movimento do bem. Hoje, o insumo responde por 54% dos tecidos utilizados pela indústria têxtil nacional. "Quando comparamos com o mundo, com um índice de 22%, estamos muito à frente", diz Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O prestígio é impulsionado por estilistas e grifes — responsáveis pela maior parte do mercado de vestuário brasileiro —, de mãos dadas com o cultivo (o país é o terceiro maior produtor global, autossuficiente na oferta para a indústria de roupas). O movimento Sou de Algodão , criado em 2016 para unir todos os agentes da cadeia produtiva, com especial atenção para a colheita, finalmente ganhou tração. E deu-se uma expansão que parecia improvável, dada a popularidade das malhas sintéticas, como o poliéster, que vinha havia anos escanteando a fibra natural.


CONFORTO - Hailey Bieber: de camiseta e jeans molinhosCONFORTO - Hailey Bieber: de camiseta e jeans molinhos (Reprodução/Instagram)


A campanha em defesa do material no Brasil ganhou fôlego com a adesão de 1 400 marcas, contemplando varejistas do porte de Renner, C&A e Riachuelo e 67 estilistas, com nomes como Reinaldo Lourenço e Martha Medeiros, que já priorizam a fibra em seus desfiles e vestidos de gala, e João Pimenta, que elevou o algodão ao posto de protagonista na São Paulo Fashion Week. Fora do Brasil há também expansão, como revelam as fotos leves e soltas da modelo Hailey Bieber.


CRIATIVIDADE - A atriz Ana Hikari usa e abusa do tecido: cortes ousados (Gabriel Bertoncel)


A explosão de interesse combina com os humores dos novos tempos, em especial com os anseios das novas gerações, que já não compram só por comprar, atentas ao que levam para os armários domésticos. Nessa direção, um outro passo foi a criação do Sou ABR, primeira rede de rastreabilidade em larga escala na cadeia têxtil brasileira. Lendo um QR code nas etiquetas, pode-se saber tudo da peça: a fazenda de colheita, a tecelagem ou a malharia que desenvolveu o tecido e a confecção que cortou e costurou a roupa. Tudo certificado para que haja, no mínimo, 70% da fibra na composição do que se leva no corpo. Há quem ainda desdenhe do algodão — "Tragam os lençóis de seda pois não sou mulher de usar os de algodão", disse certa vez Marilyn Monroe —, mas é chegada a hora de já não tratá-lo com desdém. É chique, sim.


Publicado em VEJA de 20 de outubro de 2023, com citação da Abrapa.


Leia mais em: https://veja.abril.com.br/comportamento/leve-e-sustentavel-o-algodao-volta-a-ganhar-prestigio-na-moda/

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Sou de Algodão promove dois webinars para turmas do Senac

O tema foi o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores para estudantes de moda da unidade de Pindamonhangaba

20 de Outubro de 2023

No dia 17 de outubro, o Sou de Algodão promoveu dois webinars sobre o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, comandados pela gestora de relações institucionais Manami Kawaguchi. As turmas vespertinas e noturnas do Senac Pindamonhangaba foram impactadas pelo conteúdo do projeto que visa estimular a criatividade dos estudantes de moda de todo o Brasil. Ao todo, foram cerca de 45 alunos que também puderam conhecer mais sobre o movimento.


Atualmente, o Senac é o principal agente de educação profissional focado no comércio de bens, serviços e turismo, com cursos presenciais e a distância em vários níveis de ensino. Está presente em mais de dois mil municípios e possui mais de 600 unidades escolares, empresas pedagógicas e unidades móveis.


Para Manami, os webinars dão oportunidade para os alunos conhecerem mais sobre o projeto e se inspirarem. “Com o Desafio, eles podem exibir seus talentos artísticos e mergulhar profundamente na importância crucial do algodão na indústria da moda responsável. Ao participar ativamente dessa competição, os alunos do Senac são capacitados a explorar soluções de design que combinam estilo com consciência ambiental, preparando-os para um futuro no setor", reforça Manami.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores


Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.



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