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BRASIL NA VANGUARDA DO ALGODÃO RASTREÁVEL

DESAFIO DO PAÍS É ESCALAR A SOLUÇÃO PARA RASTREAR A CADEIA DE PONTA A PONTA, DO CAMPO AO VAREJO.

05 de Setembro de 2023

Em dois anos, desde o lançamento do programa SouAbr, o Brasil avançou para a vanguarda internacional em algodão rastreável desde a fibra no campo até a roupa chegar à loja de varejo. “Somos o primeiro país no mundo que tem isso. Podemos aumentar muito porque o processo está pronto”, afirma Júlio Busato, produtor de algodão e ex-presidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão). Ao apresentar a solução brasileira em evento no exterior, ele disse que a comunidade ficou espantada e muito interessada. Na avaliação dele, para se manter na vanguarda do algodão rastreável, o Brasil terá que acelerar porque é questão de pouco tempo para Estados Unidos e Austrália, considerados os concorrentes mais próximos, lançarem soluções próprias.


Conforme Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa, o programa de rastreabilidade SouAbr registra 122 mil peças rastreadas até julho, produzidas com algodão de 43 fazendas localizadas em estados diferentes. Só as 8 mil peças jeans da C&A usaram algodão de 18 fazendas distribuídas por Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


Desse total de peças rastreadas, que é uma fração muito pequena da produção brasileira de vestuário (150 bilhões de unidades em 2022, segundo o Iemi), 106 mil correspondem a camisetas da Reserva, a marca que mais avançou no processo. “A Reserva está um passo à frente porque conseguiu colocar o fluxo das camisetas no dia a dia dela, não é mais uma coleção”, contou Silmara ao GBLjeans.


A outra parte está dividida entre os projetos de C&A, Renner e Almagrino, marca de roupa masculina de Cuiabá, que começou a rastreabilidade pela linha de camisetas e que estuda expandir para tecidos planos usados na produção de camisas.


META DE 1 MILHÃO DE PEÇAS RASTREADAS


“A gente queria muito bater um milhão de peças rastreáveis em 2023, mas já sabemos que não vamos conseguir chegar”, reconhece a diretora.


Para a Abrapa, que coordena o programa de rastreabilidade SouABR tendo investido na construção da plataforma de controle por blockchain, o avanço depende do interesse de varejistas e marcas em engajar a cadeia de fornecimento no projeto. São elas que atrairão fornecedores de matéria prima e as confecções que prestam serviço à varejista ou marca de moda, diz.


Para o tecido, a exigência é de composição com, no mínimo, 70% de algodão, todo ele certificado com selo ABR, tanto na malha quanto nos planos. “Pode ter 30% de outras fibras no tecido. Vocês rastreiam as outras fibras? Não. O compromisso do ABR é com a rastreabilidade do algodão que está na peça”, afirma Silmara.


EXPERIÊNCIA DA C&A


Durante o Febratex Summit, evento realizado em meados de agosto, a Abrapa coordenou painel para o qual convidou a C&A e dois de seus fornecedores no projeto – a Vicunha que forneceu o denim e a Emphasis na produção das peças.


Para Cyntia Kasai, gerente executiva de ESG da C&A Brasil, a empresa é “um elo com grande força para provocar a mudança” sobre a primeira coleção de algodão rastreável lançada no primeiro semestre. A intenção é escalar a partir de 2024, diz.


Outro desafio é fazer o consumidor reconhecer esse investimento porque as peças dessa coleção não são mais caras por serem rastreáveis, ressalta. Ela entende que assim como já faz com o rótulo de alimentos e bula de remédios, o consumidor vai incorporar o hábito de consultar a etiqueta das roupas, que deverá trazer mais informações, como acontece com o QR Code do SouABR.


Renata Guarniero, gerente de marketing da Vicunha, contou que a companhia tem uma de suas três fábricas brasileiras inteiramente abastecida com algodão certificado ABR. “A rastreabilidade é um caminho sem volta”, afirmou a executiva da empresa que já participou do projeto piloto desenvolvido com a Renner.


É a primeira vez que a Emphasis participa de um projeto de rastreabilidade, explicou Gabriele Ghiselini, diretora da empresa que atua como PL. No projeto com a C&A a produção das peças foi feita internamente, o que facilitou os controles. Para ganhar volume, teria que envolver subcontratados, uma rede 32 empresas. Mas ela não vê problema para que eles controlem os lotes rastreáveis.


Ela explica que a Emphasis separa no estoque toda a matéria-prima feita de algodão rastreável. No caso de envolver sub-contratados Gabriele entende que não seria complicado porque a Emphasis envia todo o material já cortado para fechamento das peças.


Jussara Maturo/GBL JEANS

Acesso em: https://gbljeans.com.br/mercado/negocios/brasil-na-vanguarda-do-algodao-rastreavel/

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Abrapa participa do Orígeo 360, em São Paulo

05 de Setembro de 2023

Desde a pesquisa até o consumidor final, com destaque para o agricultor do cerrado brasileiro. Essa é a abrangência do evento Orígeo 360, que entre os dias 04, 05 e 06 de setembro, está reunindo, na capital paulista, representantes de todos os segmentos das cadeias produtivas do agro nacional, para discutir temas fundamentais da atualidade, que impactam nas decisões do produtor rural, dentro e fora da porteira. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) também esteve junto ao público de cerca de 600 participantes, representada pelo presidente Alexandre Schenkel, pelo diretor executivo Marcio Portocarrero e a diretora de relações institucionais, Silmara Ferraresi.


O protagonismo do produtor rural na cadeia de valor do agronegócio do futuro foi a tônica da programação, assim como as grandes a sua importância para o alinhamento do elo da produção às demandas do consumidor final, que passam por um ecossistema cada vez mais sustentável. A Orígeo é uma companhia que surgiu como uma jointventure entre as empresas UPL e Bunge.


Segundo o head comercial da Orígeo para o Mapitobapa, Marcio Trento, entre outros, o objetivo da empresa é contribuir para criar conexões entre o produtor do cerrado brasileiro, a indústria e o mercado consumidor dos produtos oriundos desta região, como o algodão, soja e milho. “O Orígeo 360 é o primeiro de uma série de eventos nos quais a Origeo recebe os seus principais clientes para tratar de temas relevantes dentro e fora da porteira. Tecnologia, conectividade, insumos, genética e tudo o que venha a agregar à produção estará em pauta. Em outros momentos da programação, falamos sobre as grandes demandas do consumidor final e o quão importante é o produtor estar adequado para atendê-las, sobretudo, no que tange à sustentabilidade”, disse.


Para o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, o Orígeo 360º mostrou a grande capacidade de mobilização da companhia, para além da relevância dos assuntos abordados. “Foi impressionante a quantidade e a qualidade do público presente, com maciça participação do produtor rural, que deixou o campo para discutir o futuro do setor, na maior cidade do país. Esta abertura e disponibilidade para a aquisição de conhecimento são uma forte marca do agricultor do cerrado, e, em especial, do cotonicultor”, afirmou Schenkel.

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Sou de Algodão marca presença no Agroligadas Experience

Para comemorar os cinco anos do movimento, as conversas e palestras giraram em torno da comunicação e da educação para mulheres ligadas ao agro

05 de Setembro de 2023

No dia 1º de setembro, a diretora de relações institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e gestora do movimento Sou de Algodão, Silmara Ferraresi, marcou presença no Agroligadas Experience, um evento em comemoração aos cinco anos do movimento Agroligadas. Junto com outras mulheres, ela fez parte de um talk show com o tema “Comunicação para Abrir Porteiras entre Campo e Cidade”.



Para a executiva, a conversa foi de extrema importância para unir as raízes agrícolas com a compreensão da vida urbana. “É uma ponte que a Abrapa, por meio do movimento Sou de Algodão, tem a honra de construir, mostrando como o algodão é parte fundamental do cotidiano de todos nós, independente de onde estamos. Essa conexão nos lembra da importância do nosso trabalho no campo e da necessidade de valorizar o que produzimos, porque, afinal, o produtor e o consumidor são elos inseparáveis em nossa sociedade”, explica.



O Agroligadas Experience teve o objetivo de inspirar e se conectar com as mulheres ligadas ao agronegócio. Para isso, foram oferecidas palestras, painéis e apresentações artísticas sobre os temas inovação, criatividade, inspiração, além de contar com ações para estimular a conexão entre o campo e a cidade.



Geni Schenkel, presidente da Agroligadas, explica que o movimento nasceu em 2018 com uma reunião para 40 mulheres e, ao longo desses cinco anos, impactando mais pessoas, foi possível fortalecer o propósito, a missão e os projetos. “O objetivo era passar para elas sobre o legado e a liderança, porque é o que a gente faz dentro do movimento. Contamos a história dessas mulheres, de protagonismo dentro do agro, fazendo com que outras se inspirem em estar mais presentes no agro e a contar a sua história”, finaliza.



Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.



Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


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TikTok: @soudealgodao_


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SouABR em podcast

05 de Setembro de 2023

Quem não conseguiu assistir à apresentação do caso de sucesso do SouABR com a C&A durante o Febratex Summit – um dos maiores eventos da cadeia têxtil no mundo – não precisa ficar por fora das discussões. Basta assistir ao episódio do Ruja Podcast, gravado no próprio local da feira, em Blumenau/SC, no dia 24 de agosto, com as três painelistas: Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa, Cyntia Kasai, líder das áreas de ESG, comunicação e de investimento social da varejista C&A, e Gabriela Ghiselini, diretora administrativa da confecção Emphasis. A entrevista foi mediada por Claudenir Silva, e aprofundou nas questões chaves do SouABR, transparência, rastreabilidade e, claro, sustentabilidade. Tudo isso em linha com o consumo de uma moda mais responsável, uma das agendas mais importantes da atualidade. Clique no link e confira!


https://www.youtube.com/watch?v=aM9k24CzOjg&list=PLGret0Vcebt7KaAfWm-I5fhGCb30x_aQz&index=13

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #34/2023

01 de Setembro de 2023

Destaque da Semana - Além da seca, esta semana o furacão Idalia atingiu regiões produtoras nos EUA, aumentando temores sobre uma quebra ainda maior na safra do maior exportador do mundo.


Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 31/8 cotado a 87,82 U$c/lp (+2,0% na semana). O contrato Jul/24 fechou 86,82 U$c/lp (+1,4% na semana) e o Dez/24 a 79,82 (-0,5% na semana).


Basis Ásia – o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 862 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 31/out/23).


Altistas 1 - Com ventos de até 200km/h, o furacão Idalia atingiu a Georgia e inundou as Carolinas (do Norte e Sul) com chuvas torrenciais na última quinta-feira, após causar mortes na Florida.


Altistas 2 - Apesar do mercado estar considerando que os danos causados pelo furacão foram muito pequenos, como a safra dos EUA já está sofrendo com a seca, qualquer problema agita os mercados.


Altistas 3 - As condições das lavouras de algodão dos EUA continuam ruins. Apesar da classificação de ruim a muito ruim ter diminuído para 44% (-2%) ainda está bem acima da última safra (36%), que foi muito ruim.


Baixistas 1 - O USDA informou em um relatório esta semana que "a indústria têxtil e de vestuário da China continua a enfrentar grandes dificuldades”.


Baixistas 2 - A lei americana que baniu qualquer roupa ou produto têxtil feito com algodão de Xinjiang (China) está aumentando os custos de compliance das empresas e desincentivando a importação de roupas de algodão pelos importadores americanos.


Produção mundial - A consultoria Cotlook reduziu a previsão de produção mundial de algodão para as colheitas de 2023/24. A cifra revisada, de 25,414 milhões de toneladas, representa uma queda de mais de meio milhão de toneladas. Pela primeira vez desde a projeção de fevereiro, mostra uma diminuição em relação à estimativa para 2022/23.


Consumo mundial - As estimativas de consumo mundial da consultoria durante 2022/23 e 2023/24 foram elevadas no último mês, em 23,2 milhões de tons (2022/23) e 24,4 milhões de tons (2023/24). No entanto, permaneceram abaixo dos níveis alcançados nas duas últimas safras.


EUA - Cerca de 27% dos testes realizados em calçados e roupas coletados pelo Governo dos EUA em maio mostraram ligações com o algodão da região de Xinjiang, na China. A utilização do algodão dessa região foi proibida devido a preocupações com trabalho forçado.


Índia 1 - A Índia recebeu 36% menos chuva do que o normal neste mês, de acordo com o Depto Meteorológico. O total de chuvas de junho a agosto ficou 10% abaixo da média. As chuvas de setembro serão cruciais para compensar o déficit, já que a estação de monções está chegando ao fim.


Índia 2 - O ministro indiano Piyush Goyal, que responde pelas políticas da indústria e comércio do país, disse que a decisão sobre a remoção da tarifa de importação de 11% sobre o algodão será tomada após realizar consultas com o Ministério da Agricultura.


China 1 - Os leilões diários da Reserva Estatal continuaram a vender 100% dos lotes. Até final de agosto, o volume vendido chegou a 256 mil toneladas.


China 2 - O volume de algodão brasileiro vendido até agora corresponde a cerca de 36% do total; o dos EUA está em 49% e o da Austrália em 13%.


China 3 - Relatórios de importação de algodão pela China em julho mostram que a Austrália foi origem de 26% das compras, mostrando que o boicote ao algodão australiano na China chegou ao fim.


Agenda - Na próxima segunda-feira (04.09) é feriado de Labor Day (Dia do Trabalho) nos EUA.


Exportações - Dados de exportação serão divulgados pelo governo somente hoje (01/Set), após o envio deste boletim.


Colheita 2022/23 - Até o dia 01/09 foram colhidos: BA (81,4%), GO (88,7%), MA (78%); MG (90%), MS (100%); PR (100%), SP (98%), MT (89%), PI (98,45%) Total Brasil: 88% colhido.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 01/09 foram beneficiados: BA (51%), GO (58%), MA (23%) MG (50%), MS (52%); PR (87%), SP (98%), MT (31%), PI (45%) Total Brasil : 36% beneficiado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 31-08



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Debate com a presença da Abrapa discute o futuro da produção de algodão no Brasil

01 de Setembro de 2023

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, foi um dos convidados do painel de debate do XV Encontro Técnico Algodão – Fundação MT, realizado no dia 28 de agosto, em Cuiabá (MT), para discutir o cenário atual e o futuro da cotonicultura brasileira. Entre os convidados estavam Alexandre de Marco (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão-Ampa), Jefferson Souza (Agrinvest), Rodrigo Oliveira (SLC Agrícola). O debate foi mediado pela jornalista Kellen Severo.
“Estamos na iminência de colher uma grande safra de algodão. Este é um ano muito bom de produtividade e de qualidade do algodão brasileiro. Vamos atender não apenas o nosso mercado nacional, que são as indústrias têxteis, mas também teremos em torno de 2,4 milhões de toneladas de algodão para serem exportadas”, afirmou o presidente da Abrapa.
Mantendo, basicamente, a mesma área plantada da safra 2021/2022, de 1,6 milhão de hectares, o Brasil está perto de confirmar uma produção de mais de três milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma), na safra 2022/2023. O Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo e está próximo de se tornar o terceiro maior produtor da fibra natural.
Durante o debate, Schenkel apresentou números importantes acerca do cultivo da fibra natural no Brasil. Apesar de o cultivo do algodão ocupar apenas 0,2% do território nacional, a cotonicultura brasileira apresenta números significativos para o país, colocando o Brasil como o maior produtor e exportador global de algodão responsável. O algodão é o principal insumo da indústria têxtil brasileira, além de estar na base da cadeia têxtil, que é a segunda maior geradora de empregos na indústria de transformação no Brasil, alcançando a marca de 1,34 milhões de empregos formais.
“Apresentamos também os pilares de trabalho da Abrapa, nos temas Sustentabilidade, Rastreabilidade e Qualidade, e quais as principais ações estão sendo fortalecidas em cada um dos grupos”, disse.
Com relação ao futuro da cotonicultura, os participantes discutiram as pressões inflacionárias, juros altos, as guerras entre os países, os desastres naturais, o comportamento do consumidor, as legislações ‘verdes’, a concorrência com as fibras artificiais, principalmente com o poliéster, entre outros assuntos que impactam diretamente na produção e comercialização de algodão.
O Encontro Técnico tem como objetivo disseminar dados de pesquisa de diferentes instituições, apresentar o posicionamento da Fundação MT, promover diálogos sobre os gargalos da cotonicultura, debater sobre os aspectos relacionados a última safra e planejar a próxima. Um momento para adquirir conhecimento, atualizar-se, relacionar-se e projetar novos caminhos para a cotonicultura.


O evento terminou no dia 30. Ao todo, foram três dias na modalidade híbrida (presencial e online), conduzidos por pesquisadores e especialistas convidados da Fundação MT.

Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

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Webinars do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores impactam alunos das regiões Sudeste, Sul e Nordeste

Durante a semana, foram três apresentações para instituições de ensino brasileiras, impactando 95 alunos; a discussão abordou a importância do algodão brasileiro para o mercado e os motivos para se inscrever no Desafio

01 de Setembro de 2023

Entre os dias 28 e 30 de agosto, o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores do Algodão (Abrapa), promoveu três webinars direcionados aos alunos do Senai CETIQT, Universidade de Caxias do Sul (UCS) e Senac de Pernambuco. As apresentações tiveram como objetivo explorar temas essenciais no cenário da moda e incentivar o conhecimento sobre o consumo responsável. Ao todo, mais de 90 alunos foram impactados pela apresentação do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores.


Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais de Sou de Algodão, foi encarregada de conduzir as conversas. No início, foi feita uma exposição sobre o movimento, realçando os esforços para promover uma abordagem mais consciente na moda, além da escolha do algodão como matéria-prima.
A discussão central girou em torno do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. O projeto tem como objetivo atrair alunos de graduação e dos cursos técnicos profissionalizantes da área da moda, de todas as partes do Brasil, visando a identificação e a promoção de novos talentos com potencial para enriquecer o panorama da moda. Na edição anterior, o Desafio recebeu mais de 400 inscrições vindas de todas as regiões do país, evidenciando um crescente engajamento com a temática.


No webinar realizado com os alunos da UCS, quem também marcou presença foi André Hidalgo, diretor da Casa de Criadores, uma das referências em semanas de moda no Brasil. Durante sua apresentação, ele reforçou que a CdC é uma plataforma que projeta novos talentos da moda brasileira, além de dar suporte a estilistas e marcas que têm como foco a criação e a moda autoral.


“Hoje, o evento é reconhecido por ser um amplo espaço democrático que pensa a moda com um olhar de pluralidade e inclusão, respeitando as subjetividades. O que nos coloca em muita sinergia com o movimento Sou de Algodão, que preza e promove práticas sustentáveis, entre diversos outros atributos. Portanto, nada mais natural que a união dessas duas plataformas promova o lançamento de novos talentos através do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, possibilitando que estudantes de todo o Brasil tenham sua primeira oportunidade no concorrido universo da moda”, explica.


A professora da UCS, Beth Venzon, reforça que é muito importante ampliar o conhecimento sobre o algodão estimulando a criatividade a partir do desenvolvimento de coleções. “Um exercício que permite aos alunos a experiência e o desafio de olhar para as diferentes bases têxteis com a matéria-prima aqui produzida. Criar, inovar, ressignificar a partir novo ou do já existente e desenhar novos caminhos criativos com essa fibra”, acrescenta.


O 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores é uma oportunidade para estudantes compartilharem suas criações únicas e inovadoras, alinhadas com os princípios de sustentabilidade e responsabilidade na moda. Agora, também poderão se inscrever alunos dos cursos técnicos profissionalizantes, como Estilismo e Coordenação de Moda, Modelagem do Vestuário e Produção de Moda, registrados no SISTEC.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


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