Os laboratórios da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) foram aprovados na aplicação do protocolo de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL), aplicado durante as visitas técnicas promovidas pelo programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), entre os meses de maio e agosto. A verificação faz parte do terceiro pilar do programa do SBRHVI, que trata da orientação aos laboratórios nacionais. Os dois outros pilares são o próprio Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e o Banco da Qualidade do Algodão Brasileiro.
O resultado atesta que os laboratórios estão operando com processos padronizados e que os dados aferidos, nos ensaios com o algodão beneficiado (pluma), feitos por aparelhos High Volume Instrument (HVI) - o tipo de classificação mais utilizada nas transações com algodão em todo o mundo -, são fidedignos e transparentes.
“Durante as visitas, avaliamos as evidências no cumprimento dos requisitos para o laboratório participar do programa SBHVI, que englobam a parte estrutural, como, por exemplo, a climatização, os instrumentos de ensaio do HVI, e a documentação, como as comprovações de participações em rodadas interlaboratoriais e os registros de manutenção”, explica Deninson Lima, assistente do CBRA e integrante da equipe que aplicou o VDCL nos laboratórios.
O programa tem como objetivo garantir o resultado de origem e assegurar mais credibilidade e transparência aos resultados de análise de HVI, realizados pelos 12 laboratórios de classificação instrumental que operam no Brasil. Todo os anos, eles recebem a equipe do CBRA para a avaliação de cumprimento dos 42 itens da lista de VDCL.
“As visitas feitas pelo laboratório central nos dão segurança em todo o processo, desde a recepção das amostras, o manuseio delas, assim como na gestão de pessoas. Desde que foi implantado o programa, o laboratório teve uma mudança significativa”, afirmou Rhudson Assolari, gerente do Laboratório de Classificação Visual e Tecnologia da Fibra de Algodão da Agopa, localizado no município de Goiânia (GO).
Para Renato Marinho de Souza, gerente do laboratório da Ampasul, que fica na cidade de Chapadão do Sul (MS), o programa SBHVI é uma “bússola” para os laboratórios. “O nível de confiabilidade que temos, hoje, nos resultados, vem da implementação do programa. Com a checagem das amostras, podemos monitorar constantemente a confiabilidade das nossas máquinas”, explicou.
Mais agilidade
Anicézio Resende, gerente da Central de Classificação de Fibra de Algodão - Minas Cotton, situada em Uberlância (MG), destacou, ainda, a agilidade que o programa trouxe para o funcionamento dos centros de análise. “Não precisamos parar, investigar e calibrar o equipamento a todo momento. Temos as amostras de checagem. Com elas, conseguimos analisar mais amostras e temos qualidade nos laudos oferecidos ao mercado”, disse.
Segundo Sergio Brentano, gerente do Centro de Análise de Fibras da Abapa, localizado em Luís Eduardo Magalhães (BA), os aprimoramentos em infraestrutura também são importantes para o bom resultado obtido na visita técnica. “Muitos investimentos já foram realizados para a melhoria da infraestrutura do laboratório da Abapa, no decorrer dos últimos anos, como a aquisição de equipamentos e a ampliação e modernização do sistema de climatização. Esse trabalho foi determinante para que nós conseguíssemos atender aos requisitos exigidos no diagnóstico. Da mesma forma, foi fundamental o trabalho da equipe, que faz com que todos os processos aconteçam corretamente”, afirmou.
A equipe do CBRA segue aplicando o VDCL nos demais laboratórios que integram o programa SBRHVI, em agosto e setembro, e orientando as equipes quanto às adequações necessárias e oportunidades de melhorias. Nos próximos meses, as visitas acontecem no Mato Grosso.
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