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Abrapa apoia simpósio sobre sistemas de produção que discute sustentabilidade e agronegócio

16 de Agosto de 2023

Inovações tecnológicas que possibilitam o aumento de produtividade no campo e a importância da sustentabilidade e do manejo eficiente e adequado são temas do II Simpósio sobre Sistemas Intensivos de Produção (SIP) 2023, que teve início no dia 15 de agosto, em Campo Grande (MS), no auditório do campus da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Com apoio da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e sua associada estadual, Associação Sul-Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), o evento é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e terminará no dia 17.
Para proporcionar um espaço de diálogo e troca de conhecimentos entre os participantes, especialistas, produtores, professores, pesquisadores e técnicos, o simpósio foi dividido em três dias, com palestras, mesas-redondas e painéis que abordam diferentes aspectos relacionados aos sistemas intensivos de produção, com ênfase para as áreas de expansão.
No primeiro dia, o tema do painel foi “Intensificação da produção e expansão da agropecuária: Critérios técnicos, impactos no ambiente e na economia” e contou com a participação do diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, que falou sobre a produção sustentável do algodão brasileiro e o trabalho realizado pela entidade que representa os cotonicultores no estado sul-mato-grossense.
“O Simpósio tem uma proposta muito boa. Focamos a apresentação na excelência do trabalho do algodão brasileiro, que são sustentabilidade e rastreabilidade. O algodão já cumpriu um papel muito bom no crescimento de produtividade, de produção geral, de diminuição de área, aumento de produção. Porém, temos caminhos para avançar. No Mato Grosso do Sul temos grandes áreas que estão subaproveitadas, com pasto degradado e que podem ser aproveitadas com algodão, acertando manejo e o sistema de produção”, afirmou. Na abertura do evento, também estiveram presentes Fernando Mendes Lamas, da Embrapa Agropecuária Oeste, Gustavo Spadotti Amaral Castro, da Embrapa Territorial, e Rogério Thomitão Beretta, secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável – MS.
Os debates visam práticas agronômicas e pecuárias que contribuam com aumento de produtividade do campo, em sintonia com aspectos relacionados à sustentabilidade ambiental. Práticas como rotação de culturas, Sistema Plantio Direto (SPD), Manejo Integrado de Pragas (MIP), entre outras, estão sendo discutidas durante o evento.
Nesta quarta-feira, dia 16, será a vez do presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, participar dos debates, levando para as discussões as boas práticas do setor do algodão, no painel “Importância agronômica e econômica da diversificação dos cultivos nos sistemas de produção”.
O Simpósio finaliza no dia 17, com o painel “Características do clima, potencial e desafios do uso de irrigação em áreas de expansão e de intensificação”. Entre os palestrantes, debatedores e moderadores, há também a participação de produtores, pesquisadores e técnicos de outros estados, como Mato Grosso, Goiás, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul. O evento conta ainda com apoio da UEMS, Famasul, Sistema OCB/MS e outras empresas patrocinadoras.


Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

 

Crédito das fotos: Geliel Oliveira - Agro Agência

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A mancha alvo “na mira” da ciência, na defesa da cotonicultura

14 de Agosto de 2023

No último dia 8 de agosto, como parte do 53º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Fitopatologia, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com a Basf, promoveu um debate sobre uma das mais relevantes doenças do algodoeiro, a mancha alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola. O diretor executivo da associação, Marcio Portocarrero, representou a entidade no evento, que aconteceu em Brasília, entre os dias 07 e 10 de agosto, com a participação de representantes das instituições de classe, da comunidade científica e acadêmica, de agentes do sistema regulatório, estudantes, dentre outros.


A doença que tem como características as lesões nas folhas da planta, em círculos concêntricos de tecido necrosado, muito semelhantes a um alvo, foi o centro das discussões de um dos Grupos Temáticos de Trabalho (GTT) do congresso, pelo seu potencial de redução de produtividade nas lavouras de algodão. Diversas plantas são hospedeiras do fungo, como a soja, que vem, necessariamente, associada no sistema de rotação de culturas, com o algodão, no modelo brasileiro de produção da fibra. Segundo Portocarrero, estados como Mato Grosso, que fazem mais de uma safra por ano, na mesma área, são especialmente atingidos pelo problema.


“O objetivo da reunião foi dar visibilidade a essa ameaça, para que os produtores tenham isso na pauta prioritária, estabelecendo métodos de controle, combate e convivência. Estão envolvidos técnicos cientistas e consultores, além do governo federal, através do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para construir uma solução política, técnica e prática, para levar aos nossos cotonicultores”, explicou.


O supervisor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Sergio Abud da Silva, também destacou a mancha alvo como uma espécie de efeito colateral do modelo diversificado do sistema produtivo de grãos no Brasil, que, por um lado, garante a sustentabilidade, e, por outro, favorece a disseminação do patógeno.


“O produtor precisa usar todas as práticas possíveis, no manejo integrado, para controlar o problema, porque a erradicação é muito difícil. Plantas de cobertura, químicos e biológicos, com a ajuda do clima, fazem parte de uma estratégia eficiente. A reunião nos auxilia a buscar alternativas e encaminhar soluções que vão contribuir para a segurança alimentar do Brasil e do mundo, e para a produção de algodão”, afirma o pesquisador.


14.08.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
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Monise Centurion – Jornalista Assistente
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Crédito da foto: Abrapa/Carlos Rudiney

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #31/2023

11 de Agosto de 2023

Destaque da Semana

Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 10/8 cotado a 86,15 U$c/lp (+1,7% na semana). O contrato Jul/24 fechou 85,81 U$c/lp (+1,5% na semana) e o Dez/24 a 80,06 (+0,8% na semana).

Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 890 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 27/jul/23).

Altistas 1 – O relatório semanal de exportação publicado ontem (USDA) trouxe números acima da expectativa do mercado, tanto em termo de vendas quanto exportação (embarques).

Altistas 2 - Os dez leilões da reserva da China feitos até agora tiveram 100% dos lotes vendidos.

Altistas 3 - O calor extremo continua impactando as lavouras no Oeste do Texas.

Baixistas 1 - A demanda do consumidor na China está fraca. Números divulgados esta semana mostram deflação de preços.

Baixistas 2 – A economia chinesa também sofre com a fraca demanda externa, resultando em baixa exportação.

EUA 1 - Segundo o relatório de monitoramento das lavouras de algodão do USDA, a proporção de lavouras boas/excelentes manteve-se em 41%. No entanto, as lavouras classificadas de ruim a muito ruim aumentaram para 34% (+3%)

EUA 2 - O clima quente e seco afetou a safra no Texas e proporção considerada ruim a muito ruim subiu de 40% para 55% nas últimas quatro semanas.

China 1 - De 31/7 a 11/8 os dez leilões de reserva da China venderam 100% dos lotes ofertados. Um total de 100 mil toneladas foram vendidas até agora para 193 fiações do país. As maiores origens incluem o algodão dos EUA com 46%, seguido pelo Brasil (37%), Xinjiang (9%) e Austrália (8%).

China 2 - O índice de preços ao consumidor da China caiu 0,3% em julho, enquanto os preços ao produtor se retraíram 4,4% no período, ambos além do esperado, reforçando os indícios de baixa demanda.

China 3 - É a primeira vez desde novembro de 2020 que os dois indicadores se contraem juntos e o mercado espera que o Banco Popular da China estimule a economia com corte juros.

China 4 - Também as exportações da China caíram 14,5% em julho em relação ao ano anterior. Em têxteis e confecções, a redução foi de 9% nos primeiros 7 meses do ano em comparação a 2022.

Índia 1 - A área plantada com algodão aumentou quase 250 mil há na Índia, totalizando 11,9 milhões de ha (-1,4%).

Índia 2 - O atraso na chegada das monções no início da safra e depois a distribuição desigual das chuvas indicam que este pode ser mais um ano com menor produção.

Austrália 1 - As exportações de algodão australiano totalizaram 122.180 toneladas em junho, bem superiores aos 49.216 toneladas do mês anterior.

Austrália 2 - O principal destino foi o Vietnã (42%) mas o que chamou a atenção foram as exportações para a China (19,8 mil toneladas). Após dois anos e meio, o boicote chinês ao algodão australiano parece que ficou para trás.

Exportações 1 - No fechamento do período comercial 22/23 (ago/22 a jul/23), as exportações somaram 1,499 milhão de toneladas, queda de 13,9% com relação a 21/22.

Exportações 2 - A receita com as exportações geraram 2,83 bilhões de dólares em 22/23, queda de 12,1% em comparação com 21/22. Já o preço médio por tonelada exportada subiu 2,0% (USD 1.956/ton).

Exportações 3 - A China continuou como o principal destino das exportações brasileiras (431 mil toneladas) e representou 30% das exportações acumuladas do período comercial 22/23.

Exportações 4 - Bangladesh é o destaque no aumento de importações da pluma nacional. O país subiu de quarto para segundo no ranking de principais mercados.

Safra 2022/23 - De acordo com o 11º levantamento da safra 2022/23, divulgado ontem (10/08) pela Conab, a área plantada de algodão é estimada em 1,658 milhão de hectares (+3,6%) e a produção de pluma em 3,03 milhões de tons (+18,7%). A estimativa de produção subiu 22,9 mil toneladas com relação ao mês passado.

Colheita 2022/23 - Até o dia 11/08 foram colhidos: BA (60%), GO (67,8%), MA (77,5%); MG (50%), MS (66,7%); PR (100%), SP (98%), MT (47%), PI (86%) Total Brasil: 52% colhido.

Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 11/08 foram beneficiados: BA (34%), GO (32%), MA (8%) MG (23%), MS (17%); PR (78%), SP (95%), MT (13%), PI (22%) Total Brasil : 18% beneficiado.

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Relatório USDA


O relatório mensal do USDA, divulgado agora há pouco, reduziu a estimativa global de produção de algodão e elevou a expectativa de consumo na safra 2023/24.


A estimativa de produção global total caiu de 25,44 milhões de toneladas, para 24,85 milhões de toneladas (-0,59).


O consumo global subiu de 25,35 milhões de toneladas para 25,46 milhões de toneladas.

O principal corte na produção foi na safra americana 2023/24, revisada para 3,05 milhões de toneladas. Em julho de 2023, era projetada em 3,59 milhões de toneladas.


Na China, a estimativa de consumo (8,16 mmt) e importações (2,18 mmt) de algodão subiram.


Errata
Exportações 1 - No fechamento do período comercial 22/23 (ago/22 a jul/23), as exportações somaram 1,449 milhão de toneladas, queda de 13,9% com relação a 21/22.


Preços - Consulte tabela abaixo

Tabela de cotações 11.08.2023

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Sou de Algodão é tema de palestra no Santa Catarina Moda e Cultura

Programa SouABR e o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, projetos criados por meio do movimento, também foram destaques no tour promovido para conhecer todos os processos da fibra

11 de Agosto de 2023

Entre os dias 6 e 8 de agosto, no estado do Mato Grosso, ocorreu a Tour do Algodão 2023, organizada pelo Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC). O projeto está na sua 3ª edição e tem como finalidade proporcionar uma experiência de proximidade com todos os processos envolvidos na produção da fibra de algodão. O grupo que fez parte desse programa é composto por uma variedade de público, incluindo CEOs, altos executivos, profissionais da indústria, especialistas em marketing, estudantes e professores.


Na edição deste ano, o movimento Sou de Algodão marcou presença, representada por Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento. Ela realizou uma palestra no primeiro dia do evento para apresentar os objetivos das organizações. Adicionalmente, ela abordou o Programa SouABR e o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, um projeto destinado a estudantes de moda.


Fernanda Rickmann, gestora de projetos do SCMC, destacou que  Sou de Algodão compartilha as mesmas aspirações do Santa Catarina Moda e Cultura, tornando-se, por isso, um dos convidados desta edição. "O movimento conecta e estimula a indústria da moda e todos os elos da cadeia produtiva e têxtil do algodão, que é a principal fibra impulsionadora do universo têxtil aqui no Mato Grosso. A amplitude alcançada por esse movimento é notável e reforça a convicção de que o trabalho em equipe é o caminho correto", explicou.


Durante sua apresentação, Silmara ressaltou os avanços conquistados desde a criação do movimento Sou de Algodão. Ela  Enfatizou o papel fundamental desempenhado na união de toda a cadeia produtiva e têxtil, visando a implementação de práticas mais sustentáveis em todas as fases.


Além disso, a executiva também abordou o Programa SouABR, pioneiro na rastreabilidade completa da cadeia têxtil. "Este projeto é de suma importância para o setor, pois viabiliza o monitoramento e a identificação de todo o percurso de uma peça de vestuário, desde a origem das matérias-primas até o produto acabado. Isso engloba a coleta e o registro minucioso de dados referentes a cada etapa do processo de produção, incluindo a colheita das fibras, a fabricação de fios e tecidos, a confecção das peças e, por fim, a distribuição e comercialização", esclareceu Silmara.


No dia seguinte, o grupo dirigiu-se à Fazenda Grupo Carlos Alberto Polato, onde tiveram a oportunidade de conhecer de perto uma plantação de algodão e acompanhar o processo de beneficiamento na Fazenda São Caetano. Na parte da tarde, realizaram uma visita à Unicotton, Cooperativa de Produtores de Algodão.


Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR.


Sobre o SCMC


O Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC) é uma plataforma colaborativa que conecta empresas e universidades de moda e design para capacitar pessoas, fomentar a inovação, estimular ambientes pulsantes e ressignificar protagonismos. Em 18 anos de atuação, mais de 50 empresas catarinenses já passaram pelo SCMC e 25 instituições de ensino aderiram à plataforma através da participação dos seus alunos.


Atualmente, fazem parte da plataforma: Altenburg, Audaces, Beagle, Blumenau Iluminação, Brandili, Cia. Hering, Círculo, Coratex, Dalila Têxtil, Delta Máquinas Fakini, Fundação Hermann Hering, Gerson Otto Empresarial, Grupo Cristina, Grupo Kamylus, Grupo Marlan, Grupo Romitex, HI Etiquetas, Karsten, Keiser Moda Intima, Meias LOA, Marisol, Oceano Surf Wear, Tecnoblu, Têxtil Lab, TonyFun e TRTêxtil. Além dos parceiros indispensáveis que são as instituições de ensino superior do Estado de Santa Catarina.


 

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Sou de Algodão realiza visita à planta da Santana Textiles

A visita teve como objetivo estreitar o relacionamento com a empresa, uma das principais tecelagens de Denim do Brasil

11 de Agosto de 2023

Em um esforço contínuo para promover a transparência e a colaboração dentro da indústria têxtil, a gestora de relações institucionais do movimento Sou de Algodão, Manami Kawaguchi, esteve na última quarta-feira, 09, na planta da empresa Santana Textiles, em Horizonte/CE. Durante a visita, foi possível conhecer em detalhes o processo de fabricação do Denim, um dos tecidos mais icônicos e amplamente utilizados na moda.

A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) tem desempenhado um papel crucial na conscientização sobre o cultivo responsável do algodão e na promoção de seu uso na indústria da moda. Durante a visita, Manami foi guiada por especialistas da Santana Textiles, que apresentaram todas as etapas-chave da produção do Denim, desde a seleção cuidadosa das fibras de algodão até o acabamento final do tecido. A gestora também teve a oportunidade de discutir o compromisso da empresa com a sustentabilidade

A Santana Textiles ocupa posição de destaque mundial entre as indústrias do setor têxtil e está completando 60 anos. Durante este tempo, a trajetória da empresa permeou na fabricação de redes de dormir, aos fios, até o tecido denim, produtos que têm no algodão a principal matéria-prima. Todos possuem em sua composição, no mínimo, 70% da fibra natural, além dos que são feitos integralmente, sendo estes os mais procurados pelos clientes.

“Consolidamos nossa expertise e, atualmente, desenvolvemos tecidos líderes em qualidade, que é advinda de diversas fontes, sendo o investimento em maquinário com alta tecnologia e inovação, controle rigoroso dos processos, responsabilidade ambiental e, principalmente, colaboradores valorizados e qualificados”, explica Bárbara F. Rodrigues, analista de marketing da Santana Textiles.

"A visita à Santana Textiles foi incrivelmente esclarecedora e inspiradora. Fiquei impressionada com o compromisso da empresa em produzir Denim de alta qualidade, o compromisso da empresa com a satisfação do cliente e com a produção responsável de tecidos. Essa experiência reforçou ainda mais a importância de promovermos o uso consciente do algodão em toda a cadeia de suprimentos da moda", comentou Manami.

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Relatório de Safra - agosto de 2023

11 de Agosto de 2023

Em agosto, o Relatório da Safra da Abrapa vem com uma excelente novidade: além dos dados sobre produção e mercado de algodão, no Brasil e no mundo, você também vai encontrar informações sobre a indústria da fibra.

Acesse, confira e tome suas decisões com muito mais embasamento. Boa leitura!

Relatorio_safra_Abrapa.10ago2023

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Sou de Algodão realiza palestras com estudantes de moda e Câmara Setorial de moda de Fortaleza

Objetivo foi falar sobre o algodão responsável na moda brasileira e divulgar o 3° Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

10 de Agosto de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou de eventos na cidade de Fortaleza para ampliar a visibilidade do movimento pelo país. Representado pela gestora de relações institucionais, Manami Kawaguchi, foram realizadas duas palestras sobre a atuação do movimento  junto ao público de moda com o objetivo de  detalhar as regras para a participação no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores para estudantes de moda de duas universidades parceiras do Sou de Algodão: a Unifor (Universidade de Fortaleza) e a UniAteneu, com cerca de 70 alunos, no total. Além disso, a executiva participou de uma reunião na Câmara Setorial de Moda do Ceará, com o objetivo de estreitar o relacionamento entre o movimento e representantes da indústria da moda da região.


Durante as atividades, Manami deu início às discussões abordando a relação do público com o consumo responsável na moda, enfatizando a importância da sustentabilidade e da conscientização dos processos envolvidos em cada etapa, desde o plantio até o produto final. Essa abordagem sensibilizou os estudantes para a relevância de adotar práticas mais conscientes em suas futuras carreiras no universo da moda. O ponto alto foi o conteúdo relacionado ao 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, cujo propósito é atrair estudantes de graduação de todo o Brasil e descobrir novos talentos para o mercado. Na edição anterior, o Desafio contou com a inscrição de mais de 400 trabalhos vindos de todas as regiões do país.


Na Câmara Setorial de Moda do Ceará,  a gestora apresentou os princípios e objetivos do Sou de Algodão. Essa reunião se revelou como uma oportunidade valiosa para debater a relevância da fibra brasileira e a sua contribuição para a produção responsável da indústria têxtil nacional, já que mais de 80% do algodão brasileiro tem certificação socioambiental pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR).


Segundo Paulo Rabelo, presidente da Câmara Setorial de Moda do Ceará, foi extremamente significativo conhecer melhor o movimento, uma vez que se trata de uma iniciativa que ecoa especialmente no contexto do Ceará. "O nosso estado tem uma rica tradição com o algodão, porque já foi um grande produtor. Acredito que ao apostar em nossa indústria da moda local, com parcerias e ações, o Sou de Algodão ajuda a fortalecer a ligação afetiva e resgatar a memória do estado pela fibra, ampliando a democratização e uso da matéria-prima", explica.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


 

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Sou de Algodão e SouABR foram temas em evento de líderes da Corteva

A empresa é uma das apoiadoras e convidou o movimento para falar sobre a importância das iniciativas

09 de Agosto de 2023

Na última quarta-feira, 3, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou de um evento de líderes da Corteva, uma das empresas apoiadoras do movimento Sou de Algodão, reconhecida por suas soluções agrícolas que buscam aumentar a produtividade e a sustentabilidade no campo. O encontro teve como tema principal o movimento e o Programa SouABR, cuja discussão foi conduzida por Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa.


O evento, que foi destinado apenas para funcionários da empresa, tinha como objetivo compreender a governança do movimento, no qual atuam como um dos patrocinadores. “Nossa intenção era utilizar os casos de sucesso do Sou de Algodão para apresentar aos nossos líderes, demonstrando a eficácia das práticas. Além disso, buscávamos estabelecer um modelo a ser seguido por outras cadeias, inspirando-as através desse exemplo”, explica Lisiane Castelli, representante de culturas da Corteva.


Durante sua apresentação, Ferraresi ressaltou a importância de Sou de Algodão e destacou os progressos alcançados desde sua criação. Ela enfatizou como o movimento tem desempenhado um papel fundamental na união de produtores, indústria têxtil e sociedade, buscando práticas mais sustentáveis em toda a cadeia do algodão.


Além disso, a executiva também abordou o Programa SouABR, pioneiro de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil. "Este programa é de extrema importância para a cadeia têxtil, pois permite o acompanhamento e a identificação de todo o percurso de uma peça de roupa ou material têxtil, desde a origem das matérias-primas até o produto final. Isso envolve a coleta e o registro detalhado de informações sobre cada etapa do processo produtivo, incluindo a produção da fibra, de fios e tecidos, a confecção das peças e, por fim, a distribuição e venda", explica Ferraresi.

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Sou de Algodão fecha o mês de julho com 20 novas marcas parceiras

O destaque foi para as empresas de confecções, reforçando o compromisso com sustentabilidade e a valorização do algodão brasileiro

08 de Agosto de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), fechou o mês de julho com a adesão de 20 novas marcas parceiras, fortalecendo a busca para disseminar a importância do algodão brasileiro e seu papel crucial na indústria da moda. Dentre as novas, 12 são confecções, cinco de artesanato, duas fiações e uma de produtos personalizados. A região Sudeste foi a que mais se destacou com nove novas marcas parceiras, seguida pela região Sul com seis adesões.


O movimento tem desempenhado um trabalho fundamental na conscientização sobre a relevância do algodão produzido no Brasil, enfatizando os aspectos de responsabilidade e qualidade das fibras nacionais. As novas marcas parceiras representam um passo importante na busca por uma indústria da moda mais democrática.


“Essas parcerias são de extrema importância para as marcas que buscam se alinhar aos princípios de responsabilidade social e ambiental. Ao optarem pelo algodão brasileiro como matéria-prima principal, elas reforçam seu compromisso com a produção consciente e sustentável”, explica Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento Sou de Algodão.


É isso que acontece com as confecções, que representam a maioria das novas marcas parceiras. Elas têm um papel especial na valorização do algodão, porque promovem um círculo correto de crescimento econômico e responsável.


Para conferir todas as marcas parceiras Sou de Algodão, é só acessar este link.

 

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Abrapa recebe grupo de industriais de insumos agrícolas chineses e debate a interdependência entre os dois países

08 de Agosto de 2023

Nos últimos dias 04 e 05 de agosto, um grupo formado por 40 industriais chineses, produtores de defensivos e fertilizantes agrícolas, esteve no Brasil, numa missão apoiada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participando do I Encontro China-Brasil em prol da Produção de Alimentos e Fibras. O evento aconteceu em Brasília, com participação de representantes do Governo Federal, da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). No centro dos debates, a interdependência entre os dois países - o Brasil como um dos principais provedores de alimentos para o mercado chinês e a China como origem de mais de 70% dos princípios ativos dos defensivos agrícolas e fertilizantes empregados na agricultura brasileira.


O objetivo do encontro foi chamar a atenção do governo federal para a rapidez da evolução tecnológica chinesa, na produção de novas moléculas, e a urgente necessidade de modernização do sistema regulatório brasileiro, para que o país possa usufruir das inovações, dentre as quais os bioinsumos. Após as palestras, em Brasília, os empresários viajaram para o município de Cristalina (GO), para acompanhar a colheita do algodão e visitar as estruturas de beneficiamento e classificação da fibra, na Fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola. Os visitantes vieram ao país mobilizados por duas associações, a China Crop Protection Industry Association (CCPIA) e a China Phosphate and Compound Fertilizer Industry Association (CPFIA).


Cooperação


“A China é o maior parceiro comercial do Brasil e, para o algodão, representa o nosso principal mercado consumidor. A fibra é uma cultura que demanda muitas tecnologias em insumos, principalmente, por causa do bicudo do algodoeiro, sua principal praga. Precisamos avançar no acesso aos produtos mais modernos e sustentáveis que a China coloca à nossa disposição. Para isso, necessitamos de um marco legal adequado”, diz o presidente da Abrapa, lembrando que, na mesma semana, a associação dos cotonicultores concluía a Missão Compradores 2023, com representantes da indústria têxtil de oito países de destino do algodão brasileiro, dentre os quais, a China. “Queremos aumentar a nossa participação de mercado nesses países, e, além de volume, precisamos garantir um algodão alinhado à demanda por produtos mais amigáveis ao meio ambiente. O que vemos no horizonte, em pesquisa e desenvolvimento chineses, nos acena muito positivamente”, afirma Schenkel.


Para Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que, na ocasião, representou o ministro Carlos Fávaro, o evento mostrou a relevância do setor de insumos agrícolas para a agricultura brasileira. “Somos o maior fornecedor de alimentos para a China, que, por sua vez, é o principal supridor de insumos agrícolas para o Brasil. É uma cooperação muito importante, por isso, é fundamental que o governo chinês entenda o sistema regulatório brasileiro. Inclusive, a capacidade deles de investir no Brasil, fornecendo insumos que se transformam em alimentos e retornam numa pauta diversificada. É um sistema de ganha-ganha muito interessante”, ponderou Goulart.


Fertilizantes


Responsáveis, na safra em curso, pelo maior custo de produção de algodão da história - reflexo da guerra na Ucrânia -, os fertilizantes também estiveram em debate, no encontro com os industriais chineses. O coordenador geral de fertilizantes, inoculantes e corretivos do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Henrique Bley, falou sobre o Plano Nacional de Fertilizantes, que tem como meta reduzir a dependência brasileira por estes insumos até 2050. Segundo Bley, ainda assim, a China continuará sendo um importante fornecedor.


“O Brasil importa 93% do nitrogênio que utiliza e tem uma capacidade instalada de produzir até 17 vezes o que consome. Então, mesmo que nós tivéssemos uma produção nacional em plena capacidade, com fornecimento de gás natural e de gás de petróleo, para garantir essa produção, com o aumento do consumo, manteremos a importação nos níveis atuais, em questões de quantidade, e até podemos aumentar, nesse período”, diz.


Ele acrescenta que o Brasil importa 70% do fosfato que consome e teria capacidade de produzir esse mesmo percentual, em termos de reservas minerais, mas isso exigiria muito investimento da mineração no beneficiamento da rocha. “Em nitrogenados e fosfatados, mesmo havendo um grande investimento para aumentar a capacidade da produção nacional, ainda sim, o comércio com a China permaneceria nos níveis atuais ou até aumentaria, de acordo com o cenário de crescimento da agricultura brasileira”, finalizou.


Segundo Jones Yasuda, da empresa Agrilean, que conduziu a programação do evento, pós-pandemia, se nota já um grande avanço na pesquisa e desenvolvimento de produtos na China. “Moléculas inovadoras que, em número, já são equivalentes à soma de todas as moléculas ofertadas pelas grandes multinacionais. Não podemos perder essas oportunidades por uma defasagem no nosso sistema regulatório”, adverte Yasuda.



08.08.2023

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