Inovações tecnológicas que possibilitam o aumento de produtividade no campo e a importância da sustentabilidade e do manejo eficiente e adequado são temas do II Simpósio sobre Sistemas Intensivos de Produção (SIP) 2023, que teve início no dia 15 de agosto, em Campo Grande (MS), no auditório do campus da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Com apoio da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e sua associada estadual, Associação Sul-Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), o evento é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e terminará no dia 17.
Para proporcionar um espaço de diálogo e troca de conhecimentos entre os participantes, especialistas, produtores, professores, pesquisadores e técnicos, o simpósio foi dividido em três dias, com palestras, mesas-redondas e painéis que abordam diferentes aspectos relacionados aos sistemas intensivos de produção, com ênfase para as áreas de expansão.
No primeiro dia, o tema do painel foi “Intensificação da produção e expansão da agropecuária: Critérios técnicos, impactos no ambiente e na economia” e contou com a participação do diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, que falou sobre a produção sustentável do algodão brasileiro e o trabalho realizado pela entidade que representa os cotonicultores no estado sul-mato-grossense.
“O Simpósio tem uma proposta muito boa. Focamos a apresentação na excelência do trabalho do algodão brasileiro, que são sustentabilidade e rastreabilidade. O algodão já cumpriu um papel muito bom no crescimento de produtividade, de produção geral, de diminuição de área, aumento de produção. Porém, temos caminhos para avançar. No Mato Grosso do Sul temos grandes áreas que estão subaproveitadas, com pasto degradado e que podem ser aproveitadas com algodão, acertando manejo e o sistema de produção”, afirmou. Na abertura do evento, também estiveram presentes Fernando Mendes Lamas, da Embrapa Agropecuária Oeste, Gustavo Spadotti Amaral Castro, da Embrapa Territorial, e Rogério Thomitão Beretta, secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável – MS.
Os debates visam práticas agronômicas e pecuárias que contribuam com aumento de produtividade do campo, em sintonia com aspectos relacionados à sustentabilidade ambiental. Práticas como rotação de culturas, Sistema Plantio Direto (SPD), Manejo Integrado de Pragas (MIP), entre outras, estão sendo discutidas durante o evento.
Nesta quarta-feira, dia 16, será a vez do presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, participar dos debates, levando para as discussões as boas práticas do setor do algodão, no painel “Importância agronômica e econômica da diversificação dos cultivos nos sistemas de produção”.
O Simpósio finaliza no dia 17, com o painel “Características do clima, potencial e desafios do uso de irrigação em áreas de expansão e de intensificação”. Entre os palestrantes, debatedores e moderadores, há também a participação de produtores, pesquisadores e técnicos de outros estados, como Mato Grosso, Goiás, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul. O evento conta ainda com apoio da UEMS, Famasul, Sistema OCB/MS e outras empresas patrocinadoras.
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