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Abrapa e Anea entregam os primeiros certificados ABR-LOG em Santos

21 de Agosto de 2023

Em uma cerimônia com participação de representantes dos principais terminais retroportuários que operam com algodão no país, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) entregaram os primeiros quatro certificados aos terminais que se habilitaram ao programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG. A solenidade de certificação foi realizada em Santos/SP, na sede da Associação Comercial de Santos (ACS). Na ocasião, além da entrega dos certificados, Abrapa e Anea detalharam o programa para o público presente, que pôde tirar dúvidas sobre as etapas envolvidas no programa. A meta inicial para o ABR-LOG é que 30% da pluma embarcada, na safra 2022/2023, sejam estufados em terminais com a chancela ABR-LOG.


As primeiras empresas certificadas foram a S. Magalhães & Essemaga – que teve seus terminais de Alemoa e Guarujá chancelados pelo programa –, a Hipercon Terminais de Carga, de Santos, e a Louis Dreyfus Company (LDC), com terminal em Cubatão/SP. Todas as companhias passaram por auditoria de terceira parte, entre os dias 31 de julho e três de agosto. No período comercial de 2023/2024, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do ABR-LOG. As três primeiras empresas certificadas integram um total de 17 terminais que realizam as operações de estufagem de contêineres com fardos de algodão no país. O objetivo das entidades envolvidas no programa é certificar todos eles.


O programa


O ABR-LOG é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), e faz parte do escopo do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, que é fruto da parceria entre Abrapa, Anea e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A exemplo do ABR, voltado para a certificação das fazendas que cultivam a commodity, e do ABR-UBA, que abrange as Unidades de Beneficiamento de Algodão, o ABR-LOG também é um programa de certificação socioambiental, com ênfase adicional na qualidade.  O foco é o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem, estufagem do contêiner, até o embarque. Seu objetivo é contribuir para a melhoria de todo o processo de exportação do algodão, garantindo eficiência e preservando a integridade dos fardos até o destino.


Desafios


“Estamos na iminência de colher uma grande safra de algodão, e, levando-se em consideração que, das mais de três milhões de toneladas de pluma, apenas 700 mil toneladas ficarão no Brasil, temos o desafio de exportar esse excedente. Queremos fazer isso da melhor maneira possível, garantindo a qualidade do processo, desde o embarque dos fardos no caminhão, na fazenda, passando pelo terminal retroportuário e chegando até o cliente”, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Segundo Schenkel, os terminais do Porto de Santos, de onde saem 97% das exportações com a pluma do Brasil, são prioridades para a meta dos produtores de assumir a liderança mundial nas exportações, em curto prazo. “O Brasil se tornou um grande player do mercado, e exporta algodão o ano inteiro. Agora, somos, de fato, representativos no mercado internacional de algodão, no qual a qualidade é fundamental.  Este requisito começa pela pesquisa científica, passa pelas fazendas, pelo beneficiamento e, agora, teremos outro importante instrumento de controle, desta vez, nos portos”, afirma.


Diferencial


Em sua fala na cerimônia, o presidente da Anea, Miguel Faus, ressaltou a importância do Porto de Santos nas exportações brasileiras. “Somos o segundo maior exportador de algodão do mundo. Nosso primeiro concorrente são os Estados Unidos. A questão é que eles escoam o produto deles por cinco portos e nós fazemos 97% dos embarques através de um único porto, o de Santos. Por isso, é natural que as certificações tenham começado por aqui”, diz Faus. Ele acredita que, no futuro, ter a qualidade e os padrões socioambientais atestados pelo ABR-LOG se tornará um grande diferencial do algodão brasileiro. “Vai ser quase um requisito mínimo para as transações”, projeta.


Para o diretor de operações da Hipercon, Fábio Cury, receber a certificação ABR-LOG foi motivo de orgulho. “Foi uma honra termos percorrido todo esse processo com a Abrapa e a Anea, através do Cotton Brazil.  Acreditamos que isso eleva o nível de qualidade e de segurança de toda a cadeia logística. O ABR-LOG, com certeza, vai beneficiar a imagem do algodão brasileiro, na medida em que melhora a logística do produto. A Hipercon sempre investiu muito em qualidade, meio ambiente, pessoas, e em segurança. O certificado será um algo mais, pois nos aponta oportunidades de melhoria”, concluiu.


Luiz Henrique Magalhães, diretor da S. Magalhães, disse que o ABR-LOG é uma sinalização muito boa. “Nós estamos muito distantes dos locais de produção. O programa mostra que o produtor está preocupado com a etapa do porto. A iniciativa vai abrir um canal de comunicação muito importante entre nós. O algodão brasileiro ganhará mais espaço e nós esperamos estar juntos, crescendo com os produtores”, afirmou Magalhães, que, na sequência, recebeu os representantes do Cotton Brazil em seu terminal, em Alemoa, onde pôde apresentar o processo de recebimento de cargas, armazenagem e estufagem do contêiner.


Para Carlos Freitas, diretor comercial da AG Surveyors, empresa de inspeção e certificação credenciada pela International Cotton Association (ICA), e que conduziu esta etapa no processo de certificação dos terminais pelo programa ABR-LOG, a padronização promovida pelo programa será fundamental para a melhoria da logística de algodão no Brasil. “O ABR-LOG veio para conscientizar os terminais da importância da padronização dos serviços. Quando você uniformiza a operação e todos os terminais trabalham com os mesmos procedimentos, tudo fica mais claro e fácil, e temos qualidade e agilidade para atender aos anseios do comprador final, com o algodão chegando no destino nos padrões esperados”, afirmou Freitas, que foi homenageado na cerimônia.


Podem aderir ao programa ABR-LOG, de forma voluntária, todos os terminais de estufagem de containers de algodão do Brasil.  Os terminais interessados em se habilitar em 2023 podem entrar em contato com o Departamento de Sustentabilidade da Abrapa pelo email gestor.sustentabilidade@abrapa.com.br.


Fonte: Abrapa

Acesso em: Blog Braga

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Abrapa lançou 14º CBA em São Paulo

O evento acontecerá entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024 e comercializou, no lançamento, 70% dos estandes para a décima quarta edição.

21 de Agosto de 2023

Com o tema “Construindo história rumo ao protagonismo mundial”, o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) foi lançado para o mercado na noite da última terça-feira (15), em São Paulo, para um público formado pelas empresas patrocinadoras, expositoras, e organizadoras do evento, além de cotonicultores de diversos estados do país. O congresso é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil, e deve reunir mais de três mil participantes, entre os 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza. Já no lançamento, 70% da área de exposição foi arrematada, pelas empresas presentes. O 14º CBA é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as suas oito associações estaduais.


Em 2024, o congresso, que acontece a cada dois anos, coincide com os 25 anos de fundação da Abrapa, e a volta a Fortaleza, onde foi realizado pela primeira vez, em 1987, agregando mais simbolismo à edição. “Elegemos história e protagonismo, pois entendemos que, se queremos ocupar o lugar que almejamos, no mapa mundial da cotonicultura, não podemos perder o passado de vista. A história do algodão brasileiro é uma saga, marcada pela superação. Hoje somos o segundo maior exportador de algodão do mundo e o quarto produtor. Em breve, chegaremos ao topo nas exportações e não tenho dúvidas de que também assumiremos a liderança na produção”, afirma o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Segundo Schenkel, apesar dos números serem grandiosos, a meta do Brasil vai além de rankings e volume. “Não queremos apenas ser os maiores, queremos ser reconhecidos como os melhores, e estamos construindo esse caminho há um quarto de século, investindo em sustentabilidade na cadeia produtiva, qualidade do produto e dos processos, como a análise de fibra, além de rastreabilidade fardo a fardo. Graças a todo esse trabalho de representação da cadeia produtiva e direcionamento dos seus rumos, hoje podemos promover o setor intensamente, porque temos muito do que nos orgulhar”, explica Alexandre Schenkel. “Não teríamos chegado até aqui, sem a pesquisa científica. Por isso, o CBA é estratégico para o sucesso da cotonicultura brasileira”, finaliza o presidente.


 Inovações e relacionamento


Além de debater temas ligados à produção, mercado e os rumos da cotonicultura no Brasil e no mundo, o Congresso Brasileiro do Algodão favorece o networking, e permite aos produtores terem acesso ao que há de mais atual em tecnologias em produtos e serviços para a cotonicultura. A empresa de agroquímicos Syngenta é uma veterana no congresso. Participou de todas as edições, desde a primeira, e tratou de garantir o seu espaço para 2024.


De acordo com o gerente de marketing da companhia, Rafael Borba, a marca levará inovações para o evento. “Estamos com ferramentas, programas e iniciativas novas, que visam a um algodão mais sustentável e regenerativo. A sinergia entre o que oferecemos e as demandas atuais será muito forte no 14º CBA. Por isso, a nossa vontade ocupar um local expressivo no evento. Queremos ajudar os produtores e o Brasil a assumir o protagonismo na produção mundial de algodão”, afirmou.


Para o líder comercial de algodão na Bayer Brasil, João Gabriel Tovajar, o Congresso Brasileiro de Algodão é a chance de reunir, a um só tempo e no mesmo lugar, toda a cadeia produtiva.  “É uma oportunidade muito grande de nos conectar com os diversos elos da produção, e mostrar nossas inovações. Além disso, ouvir as demandas e entender quais são os desafios da cotonicultura no futuro próximo, para direcionar as pesquisas ao que a gente espera do algodão do Brasil, nos próximos dez, vinte anos”, diz. “É uma História tão bonita, que só queremos ver crescer. A Bayer está sempre junto com a Abrapa, no congresso, acreditando nessa cultura e no potencial do país para, em breve, ser o primeiro exportador, e, quem sabe, o maior produtor de algodão do mundo”, afirmou.


O papel aglutinador do CBA também foi enfatizado pela gerente de produto da FiberMax, marca de sementes de algodão da companhia Basf, Waleska De Laquila. “Reunir as principais pessoas e empresas que trabalham com algodão é um grande feito da Abrapa. Estar lá é fazer parte de um evento focado na fibra, que é, justamente, com o que trabalhamos. Eu espero que o congresso seja um sucesso, como em todas outras edições, e que consiga colocar todos os stakeholders para trocar ideias, tecnologias e se relacionar”, projeta a executiva, já adiantando que a companhia levará uma nova variedade, que será lançada no evento.


Fonte: Abrapa


Acesso em: A Mídia Eletrônica mais completa de Mato Grosso do Sul - Jovem Sul (jovemsulnews.com.br)

Abrapa lançou 14º CBA em São Paulo - Sucesso no Campo

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Entidades querem todos os players de exportação com a certificação ABR-Log

21 de Agosto de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Nacional dos Exportadores (Anea) realizaram uma reunião com empresas e operadores portuários responsáveis pela exportação do produto pelo Porto de Santos. O foco principal do encontro, realizado nesta quarta-feira na Associação Comercial de Santos (ACS), foi apresentar e discutir o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log). Três terminais que atuam no cais santista receberam o certificado das associações.


O ABR-Log, criado pelas duas associações, é uma certificação socioambiental voltada para o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem e estufagem do contêiner, até o embarque. Ele integra a iniciativa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional.


Segundo o presidente da Abrapa, até o momento são 19 empresas que já possuem o certificado, mas a ideia é ter todos os players da exportação do algodão aderindo à iniciativa.


“Estamos buscando certificar todas. Já tem outras com processo de certificação andando, teremos uma nova auditoria em outubro. É um processo que está sendo inclusivo. Queremos trazer todas (as empresas) para dentro, o objetivo é esse. A vantagem da cadeia do algodão é essa. Respeitamos todos os elos, desde fornecedores, produtores, clientes, trades, pessoas que trabalham com logística”, comentou Alexandre Schenkel.


Tanto Schenkel quanto o presidente da Anea, Miguel Faus, debateram a importância do programa ABR-Log, que visa ampliar a qualidade do algodão ao seu destino final. Segundo eles, a certificação sempre busca pela melhoria das operações.


“A gente precisa de uma eficiência grande. O porto já tem isso, eficiente em receber o algodão, colocar nos contêineres, coordenar a chegada e saída de caminhões, mas isso pode ser melhorado. Como, por exemplo, a questão do manuseio do algodão, para quando vier com algum problema de não estar bem tratado, estar com a capa rasgada, como o contêiner é estofado para que quando chegue ao destino não cause problemas. São pontos importantes para que cada vez mais a gente melhore nossa operação”, analisou.


A ABR-Log vai estar ajudando na questão de organização, controle de planilhas, estufagem. Ou seja, são coisas que já existem, mas estamos buscando uma melhoria de maior qualidade. São processos que estão fazendo usando uma qualidade superior. Na prática, é mudar rotinas, mas para melhor”, salientou Schenkel.


Debate e balanço


Após a apresentação, concluída com uma projeção de exportação de pouco mais de 3,1 milhões de toneladas de algodão neste ano — o que seria um novo recorde anual —, os presidentes da Anea e da Abrapa participaram de um debate, respondendo a questionamentos apresentados por executivos e representantes dos operadores portuários.


“Saio surpreendido e impressionado com o evento. Sempre trabalhamos com os terminais, com o porto, mas a gente nunca teve essa oportunidade de discutir os problemas que acontecem. Desde que começamos com a certificação da ABR-Log, com as primeiras certificações, essa conversa teve vários pontos que são importantes e devem ser levados ao produtor e ao mercado. Certamente é a primeira de muitas reuniões que faremos desse tipo”, declarou Miguel Faus.


Para o presidente da Associação Comercial de Santos, Mauro Sammarco, o encontro trouxe a oportunidade do diálogo e integração entre os atores envolvidos na exportação do algodão.


“95% do algodão exportado pelo Brasil sai pelo Porto de Santos e a totalidade desses contêineres são estofados aqui nos terminais da região. Além do volume de embarque, que gera muito serviço para os terminais retroportuários e com um potencial que o mercado tem uma estimativa de crescimento forte. A importância é a interação entre atores, poder melhorar o relacionamento, a fluidez dos negócios, principalmente com autoridades para evitar atrasos em embarques, e já se preparando para esse crescimento que é esperado para os próximos anos”, analisou.


Certificações


A Abrapa e Anea entregaram certificações da ABR-Log para os terminais portuários S. Magalhães & Essemaga, Hipercon Terminais e Louis Dreyfus Company (LDC).


Acesso em: Entidades querem todos os players de exportação com a certificação ABR-Log | BE News (portalbenews.com.br)


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Abrapa marca presença na Abertura da Colheita do Algodão na Bahia e Mato Grosso

18 de Agosto de 2023

Nos dias 10 e 17 de agosto, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou do Cotton Summit – Abertura da Colheita do Algodão 2023, que ocorreu, respectivamente, nos municípios de Luís Eduardo Magalhães (BA) e Primavera do Leste (MT), para comemorar a colheita de algodão nos dois estados que mais produzem a fibra natural no país. Cerca de 300 pessoas, entre cotonicultores, técnicos e representantes da Basf (organizadora do evento), participaram dos dois dias de atividades.


A Abrapa é apoiadora oficial do Cotton Summit. O diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, esteve presente nos dois encontros e participou de um bate-papo com Paulo Hermann, ex-presidente da John Deere, e Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), sobre o futuro da cotonicultura no país e o cenário mundial.


“A rastreabilidade é a base de tudo. Sem dados para oferecer ao cliente, não existe transparência, comprovação de certificação ou boas práticas. As palavras-chaves hoje na produção de algodão são produtividade, sustentabilidade e governança, ou seja, adotamos o sistema ESG antes de ele se tornar regra de gestão. Somos líderes mundiais na produção de algodão certificado por critérios sociais, ambientais e econômicos, sendo que 82% da nossa produção é certificada”, afirmou o executivo.


Portocarrero ainda explicou que a entidade está se preparando para fazer a migração do protocolo ABR (Programa Algodão Brasileiro Responsável) para a certificação de Agricultura Regenerativa, que é a última tendência mundial. “Nessa estratégia, incluiremos a mitigação de gases do efeito estufa e o monitoramento do carbono gerado e retido pela nossa atividade”, disse.


A gerente de marketing da FiberMax (que é a marca de sementes de algodão da BASF), Valeska De Laquila, ressaltou que o evento foi pensado para reunir toda cadeia do algodão. “Foram debatidos temas relevantes para o setor e as perspectivas do mercado agrícola. Um momento muito importante para discutirmos qual é o papel de cada um, dentro do futuro da cotonicultura, além de falarmos de ESG, agricultura regenerativa e rastreabilidade”, afirmou.


Além da Abrapa, o evento teve apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e da Abit.


Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

Créditos da foto: Carlos Rudiney

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #32/2023

18 de Agosto de 2023

Destaque da Semana - Após uma certa euforia na última sexta-feira com um relatório de oferta e demanda altista do USDA, o mercado entrou em queda na sequência influenciado pelo pessimismo nos mercados em geral.


Destaque da Semana 2 - A convite da Abrapa, chegou hoje ao Brasil para visita de uma semana, uma delegação composta pela presidente e principais diretores da maior importadora de algodão da China e do mundo, a Chinatex.


Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 17/8 cotado a 83,61 U$c/lp (-2,9% na semana). O contrato Jul/24 fechou 83,51 U$c/lp (-2,7% na semana) e o Dez/24 a 79,11 (-1,2% na semana).


Basis Ásia – o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 878 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 27/jul/23).


Altistas 1 - O relatório de oferta e demanda do USDA da última sexta feira (11) reduziu a expectativa de produção nos EUA (-546 mil toneladas), o que resultou em estoques finais menores para os EUA e o mundo;


Altistas 2 - Além disso, há uma especulação no mercado que os dados de área plantada nos EUA podem ser reduzidos ainda mais no relatório de setembro, devido aos problemas climáticos enfrentados.


Altistas 3 - O consumo e as importações da China devem aumentar este ano ainda mais, segundo o último relatório do USDA. As importações chinesas para 23/24 foram projetadas em 2,2 milhões de toneladas.


Baixistas 1 - Refletindo o que acontece hoje na maioria dos mercados, a capacidade operacional das fiações em Bangladesh está baixa: 50-60%, de acordo com observadores locais.


Baixistas 2 - O mercado de algodão esta semana foi afetado pelo pessimismo que ainda persiste em relação à economia global e derrubou também bolsas e petróleo.


Baixistas 3 - O yuan chinês (moeda da China) caiu para o nível mais baixo em nove meses em relação ao dólar, com preocupações em torno da economia Chinesa. Assim, algodão importado fica mais caro.


EUA 1 - As classificações das condições da safra de algodão se deterioraram, com a classificação de bom/excelente em 36% (-5%) e a classificação de ruim a muito ruim subindo para 43% (+9%), e 66% (+11) no Texas.


EUA 2 - A deterioração da safra do Texas preocupa. As condições no campo no estado pioraram novamente até o último fim de semana.


China - Um bom sinal vindo do gigante asiático é que os leilões de algodão da Reserva Chinesa completaram seu décimo quinto leilão com 100% de aceitação, totalizando 148 mil toneladas. O leilão de hoje (sexta-feira) foi cancelado por problemas técnicos.


Paquistão - O tempo nublado em algumas áreas do Paquistão está atrasando a maturação do algodão, mas até agora no geral, o progresso da safra continua positivo.


Índia - Dados do Departamento de Agricultura indiano mostram que os cotonicultores adicionaram 200 mil ha à área total na semana até 11 de agosto, elevando o total para 12.128.300 ha, 1% menos que no ano anterior.


Bangladesh 1 - A Associação de Fabricantes e Exportadores de Vestuário de Bangladesh (BTMEA) informou que as roupas e confecções constituíram mais de 80% das exportações totais do país no último ano fiscal, com um valor aproximado de US$ 47,0 bilhões.


Bangladesh 2 - Empresas de moda dos EUA estão diversificando suas fontes de fornecimento, afastando-se da China para países como Bangladesh.


ABR-Log 1 - A Abrapa e a Anea entregaram nesta quarta (16) os quatro primeiros certificados para os terminais retroviários participantes do programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR Log).


ABR-Log 2 - Foram certificados dois terminais da S. Magalhaes & Essemaga, em Santos e no Guarujá, um da Hipercon Terminais de Carga Ltdae, em Santos, e um da LDC, em Cubatão.


ABR-Log 3 - O ABR Log integra o programa Cotton Brazil, gerido pela Abrapa, com apoio da Apex-Brasil e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).


Exportações - O Brasil exportou 62,2 mil tons de algodão até a segunda semana de ago/23. O volume embarcado já se aproxima do total exportado em ago/22 (62,8 mil ton).


Colheita 2022/23 - Até o dia 18/08 foram colhidos: BA (61,5%), GO (73,7%), MA (60%); MG (60%), MS (84%); PR (100%), SP (98%), MT (60%), PI (90%) Total Brasil: 62% colhido.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 18/08 foram beneficiados: BA (40%), GO (39%), MA (10%) MG (29%), MS (30%); PR (85%), SP (97%), MT (20%), PI (30%) Total Brasil : 25% beneficiado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 17-08 (2)


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Chinatex vem ao Brasil para conhecer produção de algodão

18 de Agosto de 2023

Representantes da Chinatex, trading estatal chinesa com foco na indústria têxtil, chegaram ao Brasil nesta sexta (18) para conhecer a produção brasileira de algodão. O país é o maior consumidor da pluma nacional e já importou 455 mil toneladas, neste ano. Nos últimos cinco anos, somente a Chinatex comprou 400 mil toneladas de algodão do Brasil.


“Os empresários chineses vêm fortalecer os laços com o setor do algodão brasileiro para ampliar a presença da pluma na China. Para isso, vão conhecer as regiões produtoras e todo o processo de beneficiamento e classificação do produto, além de poderem falar com exportadores brasileiros representantes do setor”, contou Alexandre Schenkel, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), anfitriã da comitiva.


A Chinatex atua com produção e comercialização de fibras, fios, tecidos e produtos têxteis. Devido ao seu porte, compra algodão nacional e importado, revendendo e distribuindo para as indústrias chinesas. Dados oficiais indicam que a Chinatex consome em torno de 2 milhões de toneladas de algodão por ano, dos quais cerca de 500 mil toneladas são importadas.


Na agenda da visita ao Brasil, que segue até 24 de agosto, está prevista reunião com representantes da Abrapa e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), além de encontro com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Os empresários também conhecerão a produção e beneficiamento de algodão em fazendas nos estados de Mato Grosso e Bahia. Para finalizar a agenda, visitarão o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai, no Rio de Janeiro.

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Comunicado - operação na plataforma da Better Cotton – safra 2022/2023

18 de Agosto de 2023

Em 21 de agosto de 2023, começa a nova safra (2022/2023) na plataforma da Better Cotton. Isso significa que: (1) serão emitidas as licenças das fazendas licenciadas, nesta safra e (2) que os créditos (BCCUs) estarão disponíveis nas contas da plataforma para aceite das transferências aos compradores. Lembrando que 1kg de pluma produzido é igual a 1 BCCU (crédito).


Nesse ano, há uma alteração importante a ser observada na plataforma. O comprador poderá fazer solicitação dos créditos (BCCUs) tanto da safra corrente (2022/2023), como da safra passada/em estoque (2021/2022). Ou seja, se a fazenda comercializar fardos de estoque da safra 2021/2022, deverá solicitar ao comprador que insira a solicitação correta de safra, na plataforma Better Cotton. O inventário da safra 2021/2022 ficará disponível no BCP, até o dia 31 de dezembro de 2023.


É importante destacar que a plataforma lançou um Multi-Factor Authentication (MFA) para fortalecer a segurança. O MFA é um método de segurança de login em camadas e uma maneira eficaz de aumentar a proteção da conta e dados, e será obrigatório, até o final de 2023. Com a MFA, o compartilhamento de conta não será possível no futuro. Anexo, encontra-se um manual com detalhes desse processo, em português.


Ficou com alguma dúvida? Haverá um treinamento online da Better Cotton (em português), no dia 23 de agosto de 2023, das 15h às 17h (horário de Brasília). Caso ainda não tenha o link, entre em contato com a sua associação estadual.


CoCRules_Brazil_20210927_PORT_rev


Comunicado. Orientações para operaçao na plataforma Better Cotton - safra 2022.2023

MFA-rollout BCP_usermanual_PT

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Abrapa e Anea entregam os primeiros certificados ABR Log em Santos

18 de Agosto de 2023

Em uma cerimônia com participação de representantes dos principais terminais retroportuários que operam com algodão no país, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) entregaram os primeiros quatro certificados aos terminais que se habilitaram ao programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG. A solenidade de certificação foi realizada em Santos/SP, na sede da Associação Comercial de Santos (ACS). Na ocasião, além da entrega dos certificados, Abrapa e Anea detalharam o programa para o público presente, que pôde tirar dúvidas sobre as etapas envolvidas no programa. A meta inicial para o ABR-LOG é que 30% da pluma embarcada, na safra 2022/2023, sejam estufados em terminais com a chancela ABR-LOG.


As primeiras empresas certificadas foram a S. Magalhães & Essemaga – que teve seus terminais de Alemoa e Guarujá chancelados pelo programa –, a Hipercon Terminais de Carga, de Santos, e a Louis Dreyfus Company (LDC), com terminal em Cubatão/SP. Todas as companhias passaram por auditoria de terceira parte, entre os dias 31 de julho e três de agosto. No período comercial de 2023/2024, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do ABR-LOG. As três primeiras empresas certificadas integram um total de 17 terminais que realizam as operações de estufagem de contêineres com fardos de algodão no país. O objetivo das entidades envolvidas no programa é certificar todos eles.


O programa


O ABR-LOG é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), e faz parte do escopo do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, que é fruto da parceria entre Abrapa, Anea e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A exemplo do ABR, voltado para a certificação das fazendas que cultivam a commodity, e do ABR-UBA, que abrange as Unidades de Beneficiamento de Algodão, o ABR-LOG também é um programa de certificação socioambiental, com ênfase adicional na qualidade. O foco é o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem, estufagem do contêiner, até o embarque. Seu objetivo é contribuir para a melhoria de todo o processo de exportação do algodão, garantindo eficiência e preservando a integridade dos fardos até o destino.


Desafios


“Estamos na iminência de colher uma grande safra de algodão, e, levando-se em consideração que, das mais de três milhões de toneladas de pluma, apenas 700 mil toneladas ficarão no Brasil, temos o desafio de exportar esse excedente. Queremos fazer isso da melhor maneira possível, garantindo a qualidade do processo, desde o embarque dos fardos no caminhão, na fazenda, passando pelo terminal retroportuário e chegando até o cliente”, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Segundo Schenkel, os terminais do Porto de Santos, de onde saem 97% das exportações com a pluma do Brasil, são prioridades para a meta dos produtores de assumir a liderança mundial nas exportações, em curto prazo. “O Brasil se tornou um grande player do mercado, e exporta algodão o ano inteiro. Agora, somos, de fato, representativos no mercado internacional de algodão, no qual a qualidade é fundamental. Este requisito começa pela pesquisa científica, passa pelas fazendas, pelo beneficiamento e, agora, teremos outro importante instrumento de controle, desta vez, nos portos”, afirma.


Diferencial


Em sua fala na cerimônia, o presidente da Anea, Miguel Faus, ressaltou a importância do Porto de Santos nas exportações brasileiras. “Somos o segundo maior exportador de algodão do mundo. Nosso primeiro concorrente são os Estados Unidos. A questão é que eles escoam o produto deles por cinco portos e nós fazemos 97% dos embarques através de um único porto, o de Santos. Por isso, é natural que as certificações tenham começado por aqui”, diz Faus. Ele acredita que, no futuro, ter a qualidade e os padrões socioambientais atestados pelo ABR-LOG se tornará um grande diferencial do algodão brasileiro. “Vai ser quase um requisito mínimo para as transações”, projeta.


Para o diretor de operações da Hipercon, Fábio Cury, receber a certificação ABR-LOG foi motivo de orgulho. “Foi uma honra termos percorrido todo esse processo com a Abrapa e a Anea, através do Cotton Brazil. Acreditamos que isso eleva o nível de qualidade e de segurança de toda a cadeia logística. O ABR-LOG, com certeza, vai beneficiar a imagem do algodão brasileiro, na medida em que melhora a logística do produto. A Hipercon sempre investiu muito em qualidade, meio ambiente, pessoas, e em segurança. O certificado será um algo mais, pois nos aponta oportunidades de melhoria”, concluiu.


Luiz Henrique Magalhães, diretor da S. Magalhães, disse que o ABR-LOG é uma sinalização muito boa. “Nós estamos muito distantes dos locais de produção. O programa mostra que o produtor está preocupado com a etapa do porto. A iniciativa vai abrir um canal de comunicação muito importante entre nós. O algodão brasileiro ganhará mais espaço e nós esperamos estar juntos, crescendo com os produtores”, afirmou Magalhães, que, na sequência, recebeu os representantes do Cotton Brazil em seu terminal, em Alemoa, onde pôde apresentar o processo de recebimento de cargas, armazenagem e estufagem do contêiner.


Para Carlos Freitas, diretor comercial da AG Surveyors, empresa de inspeção e certificação credenciada pela International Cotton Association (ICA), e que conduziu esta etapa no processo de certificação dos terminais pelo programa ABR-LOG, a padronização promovida pelo programa será fundamental para a melhoria da logística de algodão no Brasil. “O ABR-LOG veio para conscientizar os terminais da importância da padronização dos serviços. Quando você uniformiza a operação e todos os terminais trabalham com os mesmos procedimentos, tudo fica mais claro e fácil, e temos qualidade e agilidade para atender aos anseios do comprador final, com o algodão chegando no destino nos padrões esperados”, afirmou Freitas, que foi homenageado na cerimônia.


Podem aderir ao programa ABR-LOG, de forma voluntária, todos os terminais de estufagem de containers de algodão do Brasil. Os terminais interessados em se habilitar em 2023 podem entrar em contato com o Departamento de Sustentabilidade da Abrapa pelo email gestor.sustentabilidade@abrapa.com.br.


17.08.2023
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Abrapa apresenta programas de rastreabilidade, sustentabilidade, qualidade e promoção à diretoria da Syngenta

17 de Agosto de 2023

No dia 15 de agosto, integrantes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participaram de uma reunião com a diretoria da Syngenta, uma das empresas apoiadoras do movimento Sou de Algodão e do Congresso Brasileiro do Algodão, reconhecida por suas soluções agrícolas que buscam aumentar a produtividade e a sustentabilidade no campo. O encontro foi realizado em São Paulo e na ocasião foram apresentados o protocolo de certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o programa de rastreabilidade da Semente ao Guarda Roupa, SouABR.


“Apresentamos a atuação da Abrapa nas áreas de qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e promoção do movimento Sou de Algodão e Cotton Brazil, além da certificação oficial do algodão. Os projetos foram muito elogiados e a Syngenta se propôs a analisar de que forma poderia trabalhar internamente esses programas e certificações”, afirmou o diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, que integrou a reunião.


Durante sua apresentação, o executivo ressaltou a importância de Sou de Algodão e destacou os progressos alcançados desde sua criação, enfatizando como o movimento tem desempenhado um papel fundamental na união de produtores, indústria têxtil e sociedade, buscando práticas mais sustentáveis em toda a cadeia do algodão, além de abordar o Programa SouABR, pioneiro de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil.


Para a Syngenta, o sucesso da cotonicultura brasileira passa por uma maior produtividade e qualidade de fibra além de uma intensa comunicação da importância do consumo da fibra mais sustentável. De acordo com o gerente de Marketing de Algodão, Rafael Borba, o encontro foi importante e fortalece a ambição que a Syngenta tem, de dar o próximo passo na liderança da cultura. “Acreditamos e, por isso, somos apoiadores dos projetos da Abrapa. Por este motivo, a Syngenta é a empresa mais preparada para suportar as necessidades do cotonicultor, seja com o nosso completo e robusto portifólio, com os produtos em lançamentos, com soluções financeiras ou com as ferramentas digitais. Nesse sentido, podemos contribuir ainda mais para o sucesso da cadeia da fibra natural. Aqui na Syngenta, somos todos de algodão”, disse.

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Abrapa lançou 14º CBA em São Paulo

O evento acontecerá entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024 e comercializou, no lançamento, 70% dos estandes para a décima quarta edição.

17 de Agosto de 2023

Com o tema “Construindo história rumo ao protagonismo mundial”, o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) foi lançado para o mercado na noite da última terça-feira (15), em São Paulo, para um público formado pelas empresas patrocinadoras, expositoras, e organizadoras do evento, além de cotonicultores de diversos estados do país. O congresso é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil, e deve reunir mais de três mil participantes, entre os 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza. Já no lançamento, 70% da área de exposição foi arrematada, pelas empresas presentes. O 14º CBA é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as suas oito associações estaduais.


Em 2024, o congresso, que acontece a cada dois anos, coincide com os 25 anos de fundação da Abrapa, e a volta a Fortaleza, onde foi realizado pela primeira vez, em 1987, agregando mais simbolismo à edição. “Elegemos história e protagonismo, pois entendemos que, se queremos ocupar o lugar que almejamos, no mapa mundial da cotonicultura, não podemos perder o passado de vista. A história do algodão brasileiro é uma saga, marcada pela superação. Hoje somos o segundo maior exportador de algodão do mundo e o quarto produtor. Em breve, chegaremos ao topo nas exportações e não tenho dúvidas de que também assumiremos a liderança na produção”, afirma o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Segundo Schenkel, apesar dos números serem grandiosos, a meta do Brasil vai além de rankings e volume. “Não queremos apenas ser os maiores, queremos ser reconhecidos como os melhores, e estamos construindo esse caminho há um quarto de século, investindo em sustentabilidade na cadeia produtiva, qualidade do produto e dos processos, como a análise de fibra, além de rastreabilidade fardo a fardo. Graças a todo esse trabalho de representação da cadeia produtiva e direcionamento dos seus rumos, hoje podemos promover o setor intensamente, porque temos muito do que nos orgulhar”, explica Alexandre Schenkel. “Não teríamos chegado até aqui, sem a pesquisa científica. Por isso, o CBA é estratégico para o sucesso da cotonicultura brasileira”, finaliza o presidente.


Inovações e relacionamento


Além de debater temas ligados à produção, mercado e os rumos da cotonicultura no Brasil e no mundo, o Congresso Brasileiro do Algodão favorece o networking, e permite aos produtores terem acesso ao que há de mais atual em tecnologias em produtos e serviços para a cotonicultura. A empresa de agroquímicos Syngenta é uma veterana no congresso. Participou de todas as edições, desde a primeira, e tratou de garantir o seu espaço para 2024.


De acordo com o gerente de marketing da companhia, Rafael Borba, a marca levará inovações para o evento. “Estamos com ferramentas, programas e iniciativas novas, que visam a um algodão mais sustentável e regenerativo. A sinergia entre o que oferecemos e as demandas atuais será muito forte no 14º CBA. Por isso, a nossa vontade ocupar um local expressivo no evento. Queremos ajudar os produtores e o Brasil a assumir o protagonismo na produção mundial de algodão”, afirmou.


Para o Líder comercial de algodão na Bayer Brasil, João Gabriel Tovajar, o Congresso Brasileiro de Algodão é a chance de reunir, a um só tempo e no mesmo lugar, toda a cadeia produtiva. “É uma oportunidade muito grande de nos conectar com os diversos elos da produção, e mostrar nossas inovações. Além disso, ouvir as demandas e entender quais são os desafios da cotonicultura no futuro próximo, para direcionar as pesquisas ao que a gente espera do algodão do Brasil, nos próximos dez, vinte anos”, diz. “É uma História tão bonita, que só queremos ver crescer. A Bayer está sempre junto com a Abrapa, no congresso, acreditando nessa cultura e no potencial do país para, em breve, ser o primeiro exportador, e, quem sabe, o maior produtor de algodão do mundo”, afirmou.


O papel aglutinador do CBA também foi enfatizado pela gerente de produto da FiberMax, marca de sementes de algodão da companhia Basf, Waleska De Laquila. “Reunir as principais pessoas e empresas que trabalham com algodão é um grande feito da Abrapa. Estar lá é fazer parte de um evento focado na fibra, que é, justamente, com o que trabalhamos. Eu espero que o congresso seja um sucesso, como em todas outras edições, e que consiga colocar todos os stakeholders para trocar ideias, tecnologias e se relacionar”, projeta a executiva, já adiantando que a companhia levará uma nova variedade, que será lançada no evento.


17.08.2023
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Crédito da foto: Marcos Honma.

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