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Sou de Algodão fecha primeiro semestre de 2023 com 155 novas marcas parceiras

14 de Julho de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), finaliza o primeiro semestre de 2023 com 155 marcas parceiras em seu portfólio, totalizando 1.315 empresas que atuam juntas para a democratização da fibra responsável. Grandes nomes do varejo, como a C&A e a Calvin Klein, por exemplo, entraram neste ano.
Buscando valorizar e promover o algodão brasileiro, e incentivar o consumo de produtos feitos a partir dessa fibra natural, Sou de Algodão encerra o mês de  junho com 35 novas parceiras. A meta, até o final de 2023, é de acumular 1500 marcas parceiras, um desafio considerado possível, pelo ritmo de crescimento realizado desde o início do ano. “Estamos muito felizes e confiantes de que vamos atingir e até ultrapassar a nossa meta. O Sou de Algodão cresce a cada dia e tem sido procurado por marcas de todos os segmentos e tamanhos, de toda a cadeia produtiva. Viramos um sinônimo de conquista para as grandes empresas do ramo e de fortalecimento para os pequenos empreendedores”, comemora Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento Sou de Algodão.
Além das marcas, a busca pela parceria com os estilistas também vem crescendo. Grandes nomes que apresentam suas coleções nas principais semanas de moda do Brasil fazem parte do movimento, como João Pimenta, Isa Isaac Silva e Ângela Brito. Isso ajuda, cada vez mais, na promoção do algodão brasileiro, mostrando que a fibra é versátil e pode ser transformada nos mais diferentes estilos, do básico ao mais elaborado, e gerar desejo a quem ama moda.
Sou de Algodão consegue unir empresas de todos os segmentos e de toda a cadeia produtiva da fibra nacional, juntando as marcas em trabalhos específicos em prol da valorização da matéria prima. Exemplo disso é a conexão entre fiações, malharias e tecelagens que fornecem seus produtos para que estilistas possam desenvolver coleções à base de algodão, uma ação que estimula a criatividade, enriquece a experiência e incentiva a inovação por meio da moda.
Para conferir todas as marcas parceiras Sou de Algodão, é só acessar este link.
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Fonte: Abrapa


Acesso em: https://jovemsulnews.com.br/noticias/sou-de-algodao-fecha-primeiro-semestre-de-2023-com-155-novas-marcas-parceiras/

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #27/2023 

14 de Julho de 2023

Destaque da Semana - Volatilidade em semana de relatório do USDA, que acabou vindo com poucas mudanças. Preços na China avançam bem.


Algodão em NY - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 fechou nesta quinta 13/7 cotado a 81,68 U$c/lp (+2,3% na semana) e o Dez/24 a 78,01 (+0,6% na semana) para a safra 2023/24.


Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 937 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook 13/jul/23).


Altistas 1 – O FMI aprovou um programa de resgate de US$ 3 bilhões para o Paquistão, que terá duração de nove meses. O apoio financeiro é crucial para o Paquistão, que enfrenta desafios econômicos, inclusive com abertura de cartas de crédito para importação.


Altistas 2 - A inflação nos Estados Unidos desacelerou mais do que o previsto, permitindo o declínio do dólar, com isso as cotações das commodities estão se beneficiando.


Altistas 3 - Na China, as cotações de algodão seguem se fortalecendo. O contrato de setembro da bolsa ZCE ficou acima de 17.000 yuans por ton pela primeira vez este ano, por conta das altas temperaturas predominantes em Xinjiang.


Baixistas 1 – As exportações da China contraíram no mês passado no ritmo mais rápido desde o início da pandemia de COVID-19. Com a economia global em dificuldades, a pressão é crescente sobre os formuladores de políticas chineses por mais medidas de estímulo.


Baixistas 2 – A lucratividade da indústria na maioria dos países importadores continua muito comprometida, considerando a atual relação de preço algodão x fio.


Baixistas 3 – Previsões otimistas para as safras do hemisfério sul, principalmente Brasil e Austrália, que juntos devem exportar mais que os EUA em 23/24, pela primeira vez na história.


Produção global - No relatório mensal de julho, o USDA projetou uma queda na produção global de algodão para 25,44 milhões de toneladas em 23/24, abaixo dos 25,68 milhões do ano anterior.


Consumo global - O USDA prevê consumo mundial de 25,35 milhões de tons, 1,45 milhão de tons acima dos 23,9 milhões de tons de 22/23.


Exportações 23/24 - Segundo o órgão americano, o comércio mundial será de 9,47 milhões de toneladas, com os EUA liderando as exportações e o Brasil em segundo lugar.


EUA - Apesar do clima estar muito melhor este ano em geral, o abandono de área plantada de algodão no Texas pode ser maior após o calor extremo e o clima seco recente, segundo algumas fontes.


ICA 1 - Representantes da International Cotton Association (ICA) conheceram as inovações da cotonicultura brasileira em rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade em visita à Abrapa e regiões produtoras.


ICA 2 - Representante do ICA também ouviram de lideranças da ANEA e Abrapa o desejo do Brasil de sediar o congresso mundial da entidade, que este ano acontecerá em Singapura.


Agenda 1 – Neste sábado (15), ocorre o Dia do Algodão da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em Correntina (BA), com programação intensa sobre a cotonicultura.


Agenda 2 - No evento Dia do Algodão será assinado o termo de compromisso do projeto da ApexBrasil de apoio às exportações de algodão no período 2023-2025, com a presença do presidente da entidade Jorge Viana.


Agenda 3 - A Abrapa também realiza nesta sexta (14), a Cotton Trip para jornalistas do agronegócio e sustentabilidade. A programação segue na próxima semana com eventos para marcas parceiras, embaixadores, bancos, governo e indústria brasileira.


Exportações - o Brasil exportou 17,3 mil tons de algodão na primeira semana de jul/23. A média diária de embarque foi 2,7 vezes maior que em jul/22.


Safra 2022/23 - De acordo com o 10º levantamento da safra 2022/23, divulgado ontem (13/07) pela Conab, a área plantada de algodão é estimada em 1,658 milhão de hectares (+3,6%) e a produção de pluma em 3,00 (+17,8%). A estimativa de produção subiu 29,6 mil toneladas com relação ao mês passado e é 67 mil toneladas a menos que a divulgada pela Abrapa em junho (3,069 milhões de toneladas).


Colheita 2022/23 - Até o dia 14/07 foram colhidos:  BA (27%), GO (27,31%), MG (20%), MS (17,7%); PR (97%), SP (88%), MT (7%), PI (48,04%), MA (18%). Total Brasil: 12,86% colhido.

Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 14/07 foram beneficiados: BA (15%), GO (6%), MT( 1%), PI (4,56%) e SP (72%) . Total Brasil: 3,91%  beneficiado.


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com


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Sou de Algodão promove união entre estilistas da Casa de Criadores e marcas parceiras para celebrar a versatilidade da fibra

​Ao todo, 16 empresas doaram tecidos para 13 estilistas do line-up do evento 

12 de Julho de 2023

Nesta edição da Casa de Criadores, que acontece de 12 a 16 de julho,o Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), marca presença no maior evento de moda autoral apoiando 13 estilistas por meio de 16 marcas parceiras que forneceram matérias primas para o desenvolvimento de cada coleção.

Por meio da conexão entre as mais de 1.300 marcas que fazem parte do movimento, foram doados 257 metros de malhas, mais de 410 metros de tecidos planos e cerca de 290 novelos de linhas para a confecção dos looks que serão desfilados. Entre as empresas que apoiam os nomes do line-up estão a AN Têxtil e Têxtil Piratininga.

André Hidalgo, diretor da Casa de Criadores (CdC), reforça que é graças à parceria sólida que possui com Sou de Algodão, marcada por ações de grande impacto, como o Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que os estilistas do line-up podem desenvolver coleções à altura do que esperam.

"Durante a edição 52 da Casa de Criadores, vários estilistas estarão apresentando, em suas novas coleções, fios, malhas e tecidos desenvolvidos por diversas empresas associadas ao Sou de Algodão. Isso é incrível, porque mostra a vocação do movimento e destas empresas em apoiar a moda brasileira, em especial criadores que iniciam seus negócios já com um significativo suporte para a confecção de suas coleções", explica.

Para Silmara Ferraresi, gestora do movimento Sou de Algodão, a união de estilistas, tecelagens, fiações e malharias desempenha um papel fundamental, ao incentivar o uso do algodão. ""A nossa fibra vem ganhando protagonismo e espaço ao longo dos anos, graças ao trabalho de estilistas que a usam em suas coleções. O consumidor passa a entender o quanto a nossa matéria-prima é versátil, que pode ser usada no dia a dia e em ocasiões especiais. Estar presente em semanas de moda, como a Casa de Criadores, é muito importante para o algodão brasileiro ganhar ainda mais visibilidade"", explica.

A importância de uma moda responsável e a união da indústria com estilistas
A indústria da moda desempenha um papel significativo na sociedade, influenciando tendências, estilos de vida e padrões de consumo. No entanto, também tem um impacto considerável no meio ambiente e nas comunidades locais. Diante desse cenário, a busca por uma moda mais responsável tem se tornado cada vez mais importante. Por isso, a união de estilistas com a indústria têxtil fortalece, especialmente, o uso consciente do algodão.

Segundo o estilista Gleidson Jesus de Souza, da marca estreante Souje, uma das que estão recebendo apoio das empresas parceiras. ""É muito importante essa parceria para propagar que existem tecidos com tecnologia e com pigmentação consciente, por exemplo. Além disso, ao abraçar estilistas independentes, essas marcas e empresas estão apoiando a busca por expressão própria e podem alinhar estéticas e ideias"".

Acima de tudo, quando essas duas partes da cadeia produtiva se unem, uma série de benefícios são alcançados. A troca de conhecimentos e experiências permite a criação de produtos inovadores, feitos com algodão de alta qualidade e produzidos de forma ética e responsável. Além disso, fortalece a conscientização e influencia outras empresas e consumidores a aderirem a práticas mais sustentáveis.

Da mesma forma, as indústrias se beneficiam ao trabalhar em estreita relação com os estilistas. Ao entender as tendências de moda e as preferências dos consumidores, elas podem atender às demandas do mercado de forma mais eficiente. ""Essa sinergia beneficia tanto os criadores quanto os fabricantes, resultando em produtos finais que atendem às expectativas dos consumidores e impulsionam o setor da moda como um todo"", explica Juliana Vendramin, Coordenadora de Marketing da AN Têxtil, do Grupo Elian, uma das malharias fornecedoras, nesta edição.

A Têxtil Piratininga reforça que essas parcerias são fatores importantes para estimular a indústria têxtil e os estilistas por meio da divulgação. ""Acreditamos que essa colaboração traz benefícios significativos para os dois lados. Eles conseguem ter acesso a uma ampla variedade de materiais de alta qualidade. Por outro lado, nós nos beneficiamos por meio das produções e divulgações feitas, tendo em vista seus conhecimentos sobre as tendências do mercado da moda e as preferências dos públicos"", diz Miguel Ursulino, Sócio Proprietário da Têxtil Piratininga.

Marcas parceiras participantes:
Malharias: AN Têxtil, Dalila Têxtil, FN Malhas, Textilfio, Urbano Têxtil.
Tecelagens: Canatiba, Cataguases, Ibirapuera Têxtil, Innovativ, MN Tecidos, Paranatex, Tecidos Constâncio Vieira, Teray Têxtil, Vicunha.
Fiações: Círculo, Têxtil Piratininga.

Estilistas: Cynthia Mariah, Estúdio Traça, Lara, Nalimo, Not Equal, Projeto Mottainai, Riddim, Souje, Studio AH, Studio Ellias Kaleb, Volat, Woolmay Mayden, X-Brand.

Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

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Sou de Algodão fecha primeiro semestre de 2023 com 155 novas marcas parceiras

Ao todo, mais de 1.300 empresas da cadeia produtiva do algodão já aderiram ao movimento: malharias, fiações, tecelagens, grandes nomes do varejo, estilistas de semanas de moda e microempreendedores individuais ajudam na democratização  do algodão

12 de Julho de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), finaliza o primeiro semestre de 2023 com 155 marcas parceiras em seu portfólio, totalizando 1.315 empresas que atuam juntas para a democratização da fibra responsável. Grandes nomes do varejo, como a C&A e a Calvin Klein, por exemplo, entraram neste ano.

Buscando valorizar e promover o algodão brasileiro, e incentivar o consumo de produtos feitos a partir dessa fibra natural, Sou de Algodão encerra o mês de  junho com 35 novas parceiras. A meta, até o final de 2023, é de acumular 1500 marcas parceiras, um desafio considerado possível, pelo ritmo de crescimento realizado desde o início do ano. ""Estamos muito felizes e confiantes de que vamos atingir e até ultrapassar a nossa meta. O Sou de Algodão cresce a cada dia e tem sido procurado por marcas de todos os segmentos e tamanhos, de toda a cadeia produtiva. Viramos um sinônimo de conquista para as grandes empresas do ramo e de fortalecimento para os pequenos empreendedores"", comemora Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento Sou de Algodão.

Além das marcas, a busca pela parceria com os estilistas também vem crescendo. Grandes nomes que apresentam suas coleções nas principais semanas de moda do Brasil fazem parte do movimento, como João Pimenta, Isa Isaac Silva e Ângela Brito. Isso ajuda, cada vez mais, na promoção do algodão brasileiro, mostrando que a fibra é versátil e pode ser transformada nos mais diferentes estilos, do básico ao mais elaborado, e gerar desejo a quem ama moda.

Sou de Algodão consegue unir empresas de todos os segmentos e de toda a cadeia produtiva da fibra nacional, juntando as marcas em trabalhos específicos em prol da valorização da matéria prima. Exemplo disso é a conexão entre fiações, malharias e tecelagens que fornecem seus produtos para que estilistas possam desenvolver coleções à base de algodão, uma ação que estimula a criatividade, enriquece a experiência e incentiva a inovação por meio da moda.


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Abrapa recebe representante da ICA em Brasília

​Organização da cadeia produtiva e capacidade de desenvolver projetos, cujos efeitos serão sentidos no mercado de algodão mundial, são destacados pelo diretor executivo Bill Kingdon

07 de Julho de 2023

As inovações da cotonicultura brasileira em rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade impressionaram os representantes da International Cotton Association (ICA), que, com uma visita à sede da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), no dia 06 de julho, em Brasília, concluíram uma agenda de uma semana de imersão na cadeia produtiva da fibra, no Brasil. Na Abrapa, além de conhecer o funcionamento da entidade de representação dos cotonicultores, o diretor executivo da mais tradicional organização do algodão no mundo, Bill Kingdon, aprofundou-se nos detalhes dos programas da entidade nacional.

Nos dias anteriores, o executivo esteve na Bahia e em Mato Grosso, onde pôde testemunhar o passo a passo da rastreabilidade do algodão brasileiro. Antes, Kingdon participou, em companhia do presidente da ICA, Tim North, da programação do XX Anea Cotton Dinner and Golf Tournament, evento da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), realizado no Rio de Janeiro, com presença de mais de 600 representantes dos diversos segmentos do setor.

Pela primeira vez no Brasil, Bill Kingdon não escondeu o entusiasmo com o que viu. ""É evidente que o país caminha para ser o líder mundial em exportações de algodão, e tem desenvolvido iniciativas fantásticas. O Brasil é um mercado muito importante. Agora, atinge a marca de três milhões de toneladas de pluma, das quais, mais de dois terços serão exportados. É, definitivamente, um player global. É impressionante ver a energia, a competência e a capacidade do produtor de algodão brasileiro"", disse.

Na sede da Abrapa, ele visitou o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), um dos, apenas 12, no mundo, certificados pela ICA-Bremen, instituição que congrega o Bremen Fibre Institut (Fibre) e o Bremen Baumwollboerse (BBB). Kingdon se inteirou do modo de operação do laboratório central e dos processos que estão sendo implementados para a certificação oficial, pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – Certificação voluntária/autocontrole – Mapa.

""Particularmente, fiquei impressionado com os grandes passos empreendidos pelos produtores e pelos laboratórios brasileiros, que estão fazendo um notável trabalho de aferição das características de todos os fardos de algodão, do país, para garantir que os padrões dos processos de certificação são uniformes, através do laboratório central"", revelou. Ele concluiu dizendo que o programa socioambiental Algodão Brasileiro Responsável (ABR) também chamou sua atenção, pelo potencial de agregar valor à cadeia do algodão. ""O Brasil tem essa capacidade de desenvolver novas ideias e projetos o tempo todo, e essas conquistas terão efeito em toda a cadeia de suprimento da fibra"", disse.

Dias antes, no evento da Anea, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel destacou o papel da ICA como moderador dos contratos internacionais de venda da pluma. ""Eles endossaram que o nosso laboratório, certificado pela ICA-Bremen, pode participar das defesas de contratos e comprovaram a seriedade do nosso trabalho e a transparência que damos aos processos e informações que provemos ao mercado"", ressaltou.

Para o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, a visita da ICA foi muito significativa. ""Mostra a relevância do Brasil no mercado mundial de algodão, como segundo maior exportador e quarto maior produtor mundial, mas, sobretudo, como um país que tem se destacado pela inovação, com rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade. Eles ficaram muito impressionados com a nossa estrutura, com o produto em si, e, principalmente, com a organização da nossa cadeia"", afirmou.

06.07.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 9 8881-8064


 

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Brasil é um dos maiores exportadores de algodão e produtividade depende de cuidados

07 de Julho de 2023

​A colheita começou e os cuidados nos processos são importantes para garantir a qualidade da fibra, da lavoura ao beneficiamento. O presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel deu entrevista para esta matéria, produzida pela Record News.


Clique no link e assista!

https://www.youtube.com/watch?v=nfRVozhk8RM&t=2s

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Brasil deve confirmar projeção de mais de três milhões de toneladas de algodão na safra 2022/2023

07 de Julho de 2023

Mantendo, basicamente, a mesma área plantada da safra 2021/2022, 1,6 milhão de hectares, o Brasil está perto de confirmar uma produção de mais de três milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) na safra 2022/2023. Em 20 anos, a marca foi atingida apenas uma vez, no ciclo 2019/2020. O provável incremento de 20% na colheita será resultado direto do avanço da mesma ordem (19%) na produtividade, estimada em 1,84 mil quilos de pluma por hectare, contra 1,54 mil quilos por hectare, no ciclo anterior.


Os números foram divulgados no dia 30 de junho, durante a 71ª Reunião da Câmara Setorial do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), realizada como parte da programação do XX Anea Cotton Dinner and Golf Tournament, no Rio de Janeiro. O evento, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) aconteceu entre os dias 29 de junho e 02 de julho, e reuniu mais de 600 participantes, de todos os elos da cadeia produtiva da fibra. A reunião foi a última sob a presidência de Júlio Cézar Busato, ex-presidente e atual membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Na oportunidade, Busato recebeu da Abrapa uma homenagem especial pela conclusão do seu trabalho frente à Câmara Setorial.


De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, a boa distribuição das chuvas ao longo da safra explica o aumento da produtividade. “Cerca de 92% das lavouras brasileiras dependem exclusivamente de água da chuva para se desenvolver e a tecnologia da irrigação está presente nos demais 8%. O produtor usa todas as tecnologias disponíveis para mitigar riscos climáticos, mas, ainda assim, precisamos de chuva na quantidade e no momento certo, para garantir as boas produtividades e produção”, explica. Até o momento, apenas 4% das lavouras brasileiras foram colhidas.Mercado interno
Do total de algodão produzido no país, cerca de 650 mil toneladas devem abastecer a indústria nacional. Tradicionalmente, esse número era em torno de 100 mil toneladas superior ao esperado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que credita a queda aos reflexos da recessão mundial pós-pandemia. Segundo o presidente da Abit, Fernando Pimentel, até o momento, o ano de 2023 não foi positivo.


“Tivemos queda na produção da indústria e no varejo, aumento nas importações (de produtos de vestuário), e o dado positivo é que, ainda assim, conseguimos gerar cerca de 5 mil novos postos de trabalho, no primeiro semestre”, diz Pimentel.  Para o segundo semestre, a expectativa é melhor, mas não o suficiente para compensar as perdas do primeiro semestre. “Precisamos encontrar condições para o Brasil voltar a crescer, atacando firmemente o custo Brasil, a insegurança jurídica, e fazer desse país um bom ambiente para investimentos. Vamos olhar para 2024, na expectativa da consolidação do arcabouço fiscal e do avanço da reforma tributária”, argumenta. “Para 2024, esperamos recuperar as perdas do ano passado e se possível ter um consumo aproximado de 680 mil toneladas. Temos potencial para muito mais”, finaliza o porta-voz da Abit.Exportações
Com o mercado interno abastecido, o desafio dos produtores é exportar o excedente de uma safra de grandes proporções, repetindo o sucesso de 2019. A Anea acredita que as exportações, na safra 2022/2023, devem fechar em torno de 1,4 milhão de toneladas. Os principais mercados para o algodão brasileiro permanecem na mesma ordem, com a China ocupando o primeiro lugar, seguida por Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Indonésia, Turquia e Indonésia.


Segundo o presidente da Anea, Miguel Faus, a demanda mundial segue fraca. “Os estoques intermediários estão elevados, mas a China começa a voltar às compras. A inflação começa a demonstrar os primeiros sinais de queda nos Estados Unidos, mas, na Europa, ainda está elevada. O basis do algodão brasileiro segue pressionado para baixo, com a safra cheia no Brasil e na Austrália”, disse Faus, lembrando, ainda, o terremoto na Turquia, no início do ano, que atingiu em cheio a indústria turca. “Os preços da commodity estão variando em torno de 80 centavos de dólar por libra-peso, há seis meses, com tendência de queda”, acrescentou.
A Anea participa do programa Cotton Brasil, junto com a Abrapa e a Apex Brasil. A iniciativa trabalha na abertura de novos mercados e consolidação dos já existentes, com ações de comunicação e marketing, que inclui a realização de diversas missões internacionais ao longo do ano. “É só uma questão de tempo para o Brasil ultrapassar os Estados Unidos na exportação de algodão. A competição neste mercado é uma briga de ‘cachorro grande’ e o país tem trabalhado, com o Cotton Brasil, para aumentar a presença do algodão brasileiro na preferência da indústria internacional”, disse Faus.


O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, que trabalha baseado em Singapura, apresentou na reunião as ações desenvolvidas pelo Cotton Brasil através das missões Compradores e Vendedores, em 2023.


Acesso em: http://www.maisoeste.com.br/2023/07/06/brasil-deve-confirmar-projecao-de-mais-de-tres-milhoes-de-toneladas-de-algodao-na-safra-2022-2023/


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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #26/2023 

07 de Julho de 2023

Destaque da Semana - As cotações de algodão, que vinham em boa recuperação desde o final de junho, voltaram a ser pressionadas a partir desta quarta-feira com melhores condições climáticas nos EUA e preocupações com demanda.


Algodão em NY - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 79,88 U$c/lp (+1,1%) e o Dez/24 a 77,51 (+0,4%) para a safra 2023/24.


Basis Ásia (06/07), o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 952 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook).


Baixistas 1 – A China está enfrentando problemas econômicos, o que traz preocupações em relação à demanda do maior importador global de algodão.


Baixistas 2 – Depois de crescer a um ritmo maior do que o esperado no primeiro trimestre, a segunda maior economia do mundo perdeu força em abril-junho em um cenário de deflação, alto desemprego entre os jovens e fraca demanda externa.


Baixistas 3 – Segundo a consultoria Cotlook, o ano comercial 23/24 que começará em julho terá o menor volume de algodão americano vendido antecipadamente desde a safra 2015.


Altistas 1 – A relação de troca algodão-poliéster, que já foi próxima de 3x1, voltou para a faixa próxima de 2x1, o que beneficia o algodão. (A Index x China Poliéster).


Altistas 2 - O clima no hemisfério Norte ainda pode afetar as lavouras e a temporada de furacões ainda está para começar.


Austrália - Com a colheita chegando ao seu final, prevê-se uma safra apenas um pouco menor que a safra recorde do ano passado (1,2 milhão de toneladas), mas mantendo alta qualidade como característica.


EUA 1 - O relatório de área plantada 2023/24 do USDA chegou a 4,49 milhões de hectares, uma queda de 19,4% em relação à última safra e uma queda de 1,5% em relação às intenções de plantio de março.


EUA 2 - Apesar da menor área, o abandono nesta safra promete ser muito menor e as produtividades também podem mostrar uma melhora.  Ano passado, o abandono de área ficou em 45% e este ano está projetado em torno de 16%.


EUA 3 - Deste modo, a produção dos EUA este ano pode chegar a 3,6 milhões de toneladas, segundo o USDA, 14% maior que o ano passado.


Paquistão - No Paquistão, a produção deve aumentar 51% em relação ao ano passado, que foi marcado pelas fortes inundações, para 1,2 milhão de toneladas.  Se esta produção se confirmar, irá reduzir as necessidades de importação do país.


Índia - Na Índia, 7 dos 12,4 milhões de hectares já foram plantados.  Com as chuvas de monções, que finalmente chegaram, o plantio deve acelerar.


China 1 - Em maio, a China importou 109,5 mil toneladas de algodão, representando um aumento de 30,30% em relação ao mês anterior e uma queda de 39,91% em relação ao ano anterior. EUA, Brasil e Turquia foram novamente os três principais fornecedores.


China 2 - Segundo a agência BCO, a área de plantio no país diminuiu para 2,82 milhões de ha, redução de 7,3% em relação ao ano anterior.


China 3 - A produção total diminuiu para 6,05 milhões de toneladas, redução de 10,8% em relação ao ano anterior, que foi de 6,8 milhões de toneladas.


Agenda - A China divulgará seus dados do PIB do segundo trimestre em meados de julho.


Exportações 1 - O Brasil exportou 60,3 mil tons de algodão em jun/23. O volume foi 3,8% menor que o total embarcado em jun/22.


Exportações 2 - No acumulado de ago/22 a jun/23, as exportações somaram 1,377 milhão de tonelada, queda de 17,2% com relação ao mesmo período da temporada passada.


Colheita 2022/23 - Até o dia 07/07 foram colhidos: BA (16%), GO (18,8%), MG (18%), MS (11,5%), PR (95%), SP (86%), MT (3,2%), PI (35%), MA (9%). Total Brasil: 7,42 % colhido.


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com


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Sou de Algodão marca presença em evento da TMG para falar sobre rastreabilidade

​Junto com representantes das marcas parceiras que fazem parte do Programa SouABR, o objetivo foi aprimorar o conhecimento da indústria do algodão de ponta a ponta 

06 de Julho de 2023

Nesta terça-feira, 04 de julho, Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), marcou presença no evento ""Mais Performance - Lançamentos"" da TMG (Tropical Melhoramento & Genética S.A.), uma das apoiadoras do movimento, que reuniu 50 cotonicultores em Luís Eduardo Magalhães/BA, para apresentar suas novidades para a melhoria da qualidade do algodão.


Para Francisco Soares,  Diretor Presidente da TMG, essa é uma grande oportunidade para conversar com os cotonicultores sobre assuntos relacionados ao dia a dia no campo. ""Hoje finalizamos o Mais Performance na Bahia, estado extremamente importante para a cultura do algodão no Brasil, já que é aqui que é produzido grande parte da pluma nacional. Ficamos muito felizes em reunir no nosso evento de lançamento de cultivares os cotonicultores da região, fiação, varejo e representantes das associações no Brasil, como Abrapa e Sou de Algodão"", afirma.


A convite da TMG, o movimento Sou de Algodão realizou um painel de discussão com duas das marcas parceiras participantes do programa SouABR, Renner e Vicunha, além de uma produtora de algodão presente na cadeia rastreada de um dos produtos da varejista, mostrando a importância da responsabilidade socioambiental, de ponta a ponta, na fabricação de produtos de vestuário.


Com o objetivo de incentivar o consumo consciente e a valorização da produção nacional, a diretora de Relações Institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento Sou de Algodão, Silmara Ferraresi, destaca que ""ao escolhermos roupas de algodão brasileiro, apoiamos a transparência de toda a cadeia e a união de todos os participantes. Juntos, levamos para o consumidor final um produto de moda comprovadamente responsável, fabricado com algodão certificado ABR, e manufaturado por uma cadeia responsável"". Ainda segundo Silmara, esta escolha fortalece a economia nacional e contribui para a geração de empregos no Brasil.


O evento se relaciona totalmente ao objetivo do movimento Sou de Algodão em unir a cadeia da cotonicultura à indústria têxtil brasileira. Foi um momento de integração, no qual produtores e marcas parceiras apresentaram a sua participação ao programa de rastreabilidade SouABR e a sua visão de uma moda mais responsável. Além de Silmara Ferraresi, estiveram presentes na mesa redonda a especialista de sustentabilidade da Renner, Luiza Xavier, o diretor de cadeia de suprimentos da Vicunha, Dawid Wajs, e a produtora com fazenda certificada ABR, Ana Paula Franciosi.


A TMG trabalha há 22 anos para implementar tecnologias inovadoras, contribuindo para atender a demanda mundial de grãos e fibras de forma sustentável. Além disso, desenvolve há 17 anos um programa de melhoramento genético focado nas necessidades dos cotonicultores e foi pioneira ao lançar cultivares com tolerância à Ramulária, principal doença do algodoeiro. Essas inovações levam um número maior de benefícios ao campo e ajudam a reduzir os custos de produção.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


Abrace este movimento:
Site:www.soudealgodao.com.br
Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao


 

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Compartilhando experiências com os futuros líderes da sojicultura

05 de Julho de 2023

A cadeia produtiva do algodão e o papel da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) para o desenvolvimento do setor foram alguns dos temas da palestra que o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, proferiu para os 40 delegados da Aprosoja/MT, em Brasília, na última segunda-feira (03). O encontro é parte da programação da Academia de Liderança da Aprosoja, uma iniciativa que existe desde 2008, e da qual a Abrapa participa há muitas edições.

Os delegados são pessoas indicadas pelos produtores das suas regiões de origem, associados da Aprosoja, e com perfil para encampar os desafios do agro no Brasil, trabalhando pela coletividade. Na Capital Federal, além de conversar com representantes de entidades de classe de diversas cadeias produtivas, eles visitam o Congresso Federal, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o Instituto Pensar Agro (IPA), onde aprendem sobre o funcionamento dessas instituições e a importância das relações governamentais para o dia a dia da atividade agrícola.

Segundo Portocarrero, estes encontros sempre fomentam muitas perguntas. ""O algodão e a soja são cadeias produtivas irmanadas e têm muito a compartilhar e a aprender uma com a outra. O setor da fibra é vanguardista em diversos aspectos, além disso, tem uma história de grandes conquistas que não teriam sido possíveis sem um intenso trabalho de relações institucionais. É sempre gratificante participar da Academia de Liderança"", explica. Ao final da explanação, Marcio Portocarrero recebeu, das mãos do diretor administrativo da Aprosoja/MT, Nathan Belusso, um troféu em agradecimento à sua ""dedicação e empenho por transmitir seus conhecimentos a todos"".

04.07.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa


 

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