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Abrapa participa de 2º encontro da Série de “Diálogo Grandes Fazendas”

17 de Maio de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) foi um dos 30 participantes da segunda reunião de 2023 da Série de "Diálogo Grandes Fazendas", realizada online, na terça-feira, dia 16 de maio. O evento internacional é organizado pela Better Cotton Initiative (BCI), para troca de experiências sobre a produção de algodão sustentável e as boas técnicas de campo. Representantes de países como Estados Unidos, África do Sul, Uzbequistão e o time Europeu da BCI estiveram presentes. Do Brasil, além do gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, integraram a equipe, a convite da associação dos cotonicultores, os pesquisadores da Embrapa, Rafael Major Pitta, que é chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento e pesquisador em Manejo Integrado de Pragas da Embrapa Sinop/MT, e Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado, especialista em Manejo e Conservação do Solo e diretor-geral da Embrapa Arroz e Feijão em Goiânia/GO.
"Foi uma excelente oportunidade para trocar experiências, ouvir os desafios de outros países e o que tem sido feito para superá-los", afirmou Fábio Carneiro.  Segundo ele, um dos assuntos abordados durante a reunião foi o desafio de inserção de plantas de cobertura no cultivo do algodão. ""O Brasil é referência no uso de plantas de cobertura e plantio direto. No encontro, destacamos a utilização delas para aumento da matéria orgânica do solo, proteção contra erosão, diminuição de população de nematoides e também para supressão de plantas daninhas. As principais plantas de cobertura comentadas foram crotalária, mileto e braquiária", disse.
A Série "Diálogo Grandes Fazendas"" é uma iniciativa para reunir parceiros selecionados, que trabalham em locais onde o algodão é cultivado em áreas de maior extensão. Com objetivo de promover o compartilhamento de conhecimento entre os parceiros e melhorar o apoio aos produtores, os encontros acontecem, anualmente, entre diferentes países em que a BCI tem licenciamento para o algodão. Em 2023, serão realizados quatro encontros e os temas são escolhidos levando em consideração os maiores desafios dos produtores licenciados.



Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019


 

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A boa reputação do algodão brasileiro o precede

15 de Maio de 2023

Nos últimos meses, tenho falado, recorrentemente, sobre o alinhamento entre expectativa e realidade, tanto do ponto de vista da oferta quanto da demanda, no comércio de algodão. Nessas conversas, insisto em frisar a importância da precisão e da fidedignidade nos dados de análise instrumental de fibra, para que o entendimento entre as partes seja harmônico. Para isso, sempre evidenciando o cumprimento do marco legal para a classificação da commodity, no qual se destaca a Instrução Normativa nº24, publicada em 14 de julho de 2016.

Estes assuntos estão na ordem do dia da cotonicultura nacional, porque um esforço conjunto está sendo empreendido por produtores de algodão e governo para implementar a certificação voluntária/autocontrole no Brasil, com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, que tem o respaldo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele representará uma espécie de "passe livre" do nosso algodão. Deve acelerar etapas e dispensar a necessidade de rechecagem do produto pela indústria, a partir do pressuposto de que a análise da fibra comercializada é fidedigna.

Duas palavras saltam aos olhos nestas últimas sentenças: "autocontrole" e "pressuposto". O autocontrole significa que o produtor, a Unidade de Beneficiamento de Algodão (UBA) e o laboratório de análise de fibras são os entes que provêm as informações acerca da amostra de algodão e do fardo de onde ela veio. Para tanto, toda uma estratégia logística foi criada e está sendo implementada. Ela inclui a designação de inspetores trabalhando nas Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs) e nos laboratórios. São funcionários destas empresas, capacitados e responsáveis legais pelas informações que fornecem. Estes dados abastecem o Sistema Abrapa de Identificação (SAI), Standard Brasil HVI (SBRHVI)  e serão validados pelo Mapa.

A segunda palavra que se destaca é pressuposto. O sucesso da certificação oficial/voluntária depende do entendimento prévio, pelo comprador, de que o Brasil é uma origem confiável no que tange à qualidade dos laudos de análise de algodão. Que o nosso sistema opera com informações fidedignas e não há por que rechecar o produto – oficialmente certificado – no destino.

O pressuposto da fidedignidade é proporcional à reputação, e esta é um atributo da coletividade. Uma boa reputação é o que fortalece a imagem do algodão brasileiro no mercado e ela depende do trabalho e da idoneidade do produtor, dos operadores das usinas de beneficiamento, do pessoal do laboratório e dos agentes do governo, cumprindo corretamente o seu ofício.

A boa reputação do algodão brasileiro o tem feito avançar muitas ""casas"" na preferência da indústria mundial. Ela vem sendo construída dia a dia. É resultado direto do alinhamento dos cotonicultores do Brasil com os compromissos da Abrapa com a qualidade da análise, a rastreabilidade da cadeia produtiva, a sustentabilidade em cada operação e as iniciativas da associação para divulgar o algodão brasileiro, mostrando suas vantagens competitivas e a história das muitas pessoas que o produzem.

No Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro cada um dos elos envolvidos é responsável pelo que informa, e os dados precisam coincidir, para ser verdadeiros. Se todos fizerem sua parte, todos ganham. Se um só falhar, todos perdem. Nessa fase de implantação, vão surgir dúvidas e mesmo algumas resistências, afinal, mudanças exigem adaptação. O mercado também vai demandar um tempo para normalizar a novidade, mas, em breve, e se continuarmos a fazer tudo certo, o pressuposto da boa reputação do algodão brasileiro irá precedê-lo e o fazer avançar ainda mais rápido.




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3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores é tema de webinars para atrair estudantes e docentes

​Ao todo 182 espectadores puderam assistir e interagir sobre o projeto que vai revelar o novo talento da moda nacional 

15 de Maio de 2023

Nos últimos dias 10, 11 e 12 de maio, a gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres, participou de quatro webinars para divulgar o lançamento do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. Os encontros ocorreram nos períodos matutino e noturno com estudantes e docentes dos cursos de moda do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e da Estácio (GO) totalizando 182 espectadores que se sentiram interessados pelo Desafio.


Entre os temas abordados estiveram a apresentação geral do movimento Sou de Algodão e Casa de Criadores, os atributos da fibra e como está hoje a relação do público com o consumo responsável na moda, buscando saber desde a origem da produção até o produto final. O ponto alto da apresentação foi o conteúdo sobre o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que visa atrair estudantes de graduação em cursos superiores do Brasil todo e descobrir novos talentos para o mercado.

Durante os webinars, Manami esclareceu dúvidas dos participantes e explicou as regras da terceira edição deste concurso, destacando  os principais pontos do regulamento e a premiação que contemplará os três primeiros colocados.
O vencedor desta edição ganhará R$30 mil e passará a fazer parte do line-up oficial, com  um desfile exclusivo na edição seguinte da Casa de Criadores, e seu professor orientador receberá R$10 mil em bolsa de pesquisa. Já os 2º e 3º lugares ganharão uma quantidade de tecidos de algodão para trabalharem em novas criações, como incentivo ao empreendedorismo.
Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.

Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

Abrace este movimento:
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Contatos para pautas
Mariana Torelli -mariana.torelli@viracomunicacao.com.br - (11) 96397.6100
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Algodão brasileiro em números

15 de Maio de 2023

​Já saiu o Relatório de Safra/Maio, com os principais indicadores do algodão brasileiro. A expectativa da Abrapa é de produção de pouco mais de três milhões de toneladas, no ciclo 2022/2023. Acompanhe, ainda, as informações sobre exportações, importações, oferta e demanda mundiais, estoques e muito mais, nesta edição.


Clique no link e confira!


Relatorio_safra_Abrapa. mai2023

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #18/2023

12 de Maio de 2023

​Destaque da Semana – Mais uma semana volátil.  Mercado chinês segue melhorando, mas economia global ainda preocupa. Hoje tem relatório do USDA.


Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 79,62 U$c/lp (-2,6%).


Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 79,60 U$c/lp (-2,2%) e o Dez/24 a 76,97 (-0,2%) para a safra 2023/24.


Basis Ásia (11/05), o Basis médio de oferta do algodão brasileiro estava cotado em 1000 pts para embarque próximo (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Leste da Ásia, fonte Cotlook)


Altistas 1 – Na China, agora com o algodão importado mais barato que o local, mercado segue ativo.


Altistas 2 – As vendas semanais americanas continuaram fortes esta semana, com a China liderando as compras pela segunda semana seguida.


Baixistas 1 – Chuvas tem caído no Oeste do Texas, ajudando o plantio na região.  Apesar da previsão ser de mais chuva, a situação ainda é muito crítica.


Baixistas 2 – Entrave político nos EUA com a discussão do teto de gastos trouxe insegurança ao mercado esta semana.


Oferta e Demanda 1 - Hoje será divulgado o relatório de maio do USDA.  Será o primeiro do ano com as previsões também para a safra 2023/24.


Oferta e Demanda 2 - Como referência, em fevereiro no USDA Outlook Forum, a produção global 23/24 foi estimada em 25,03 milhões tons (+0.5%) e o consumo em 25,15 milhões (+4.4%).


Plantio - Nos EUA, 22% da safra de algodão já foi plantada, com ritmo em linha com a média histórica até aqui. Já na China, a semeadura na região de Xinjiang já ultrapassou 90%.  Entretanto, condições climáticas adversas obrigarão o replantio em algumas áreas.


Colheita - Enquanto isso, na Austrália e Argentina os produtores colhem suas safras.


Austrália 1 - A Austrália iniciou sua temporada de exportações da safra deste ano com 62,9 mil tons embarcadas em março. É o maior nível de exportações desde março de 1988. O Vietnã foi o principal destino, com mais de 17 mil toneladas.


Austrália 2 - O país, que praticamente exporta toda sua produção de algodão, deve colher este ano 1,2 milhão de tons de algodão.


EUA 1 - Políticos americanos estão discutindo restrições às importações de roupas diretamente pelos consumidores.  Esta medida visa evitar que peças com algodão de Xinjiang entre no pais.


EUA 2- Em junho de 2022, entrou em vigor nos EUA uma lei que proíbe a importação de confecções e produtos têxteis com algodão de Xinjiang (China) devido a denúncias de trabalho escravo na região.


Índia - A Cotton Association of India (CAI) reduziu os números de produção no país para 5,07 milhões de tons. A última estimativa do USDA foi 5,33 milhões.


Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 23,3 mil tons de algodão na primeira semana de maio/23. A média diária de embarque foi 56,8% superior quando comparado a maio/22.


Safra 2022/23 - De acordo com o 8º levantamento da safra 2022/23, divulgado ontem (11/05), pela CONAB, a área plantada de algodão é estimada em 1,636 milhão de hectare (+2,2%) e a produção de pluma em 2,90 milhões de toneladas (+13,6%).


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 11-05


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com


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Clima propício deve confirmar previsão de recorde de algodão

Safra de algodão apresenta bom desenvolvimento em regiões produtoras do Brasil

10 de Maio de 2023

​A safra de algodão no Brasil apresenta um bom desenvolvimento, de acordo com as informações divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As condições climáticas favoráveis em algumas regiões e a tecnologia empregada pelos produtores contribuem para o crescimento da cultura. Em Mato Grosso, principal estado produtor de algodão no país, as chuvas foram suficientes para manter a umidade do solo e as lavouras apresentam vigor adequado em estágio de formação de maçãs. Em Mato Grosso do Sul, apesar da diminuição das precipitações, a umidade disponível no solo favoreceu o desenvolvimento das culturas, sem afetar a qualidade da pluma.


Em Goiás, na região Sudoeste, as lavouras estão em estágios reprodutivos, algumas já iniciando a abertura dos capulhos. Na região Leste, a maioria dos cultivos está em formação de maçãs e as de segunda safra estão em floração e iniciando a formação de maçãs. Em geral, todas as lavouras estão em boas condições.


Na Bahia, as lavouras de sequeiro estão em fase de formação de maçãs e as irrigadas em fase de floração e formação de maçãs. O desenvolvimento é considerado bom no Extremo-Oeste do estado, mas no Centro-Sul, as chuvas irregulares durante a formação das maçãs impactam a produtividade.


Nos estados do Piauí, São Paulo e Minas Gerais, as lavouras de algodão também apresentam um bom desenvolvimento.
De acordo com um relatório de março de 2023 a Associação dos Produtores de Algodão do Brasil (ABRAPA) projeta que, na safra 2022/2023, o Brasil deve colher um volume superior a 3 milhões de toneladas (atualmente 3,1 milhões) e lembra que, até então, isso ocorreu apenas uma vez, na safra 2019/2020. O aumento na produção se deve, principalmente, ao aumento da área plantada e às boas condições climáticas nas regiões produtoras.


PROGRESSO DA SAFRA


Semana de 30 de abril a 6 de maio de 2023


Apesar do avanço da safra de algodão no Brasil, as operações de colheita estão restritas em algumas regiões. De acordo com informações da Conab, na semana anterior a safra estava em 0,1% e, atualmente, encontra-se em 0,2% em sete estados produtores.


Ainda assim, a expectativa é de que o ritmo da colheita possa aumentar nas próximas semanas, à medida que as condições climáticas continuem favoráveis e as lavouras atinjam o ponto ideal de maturação.
Material elaborado pela equipe Agrotempo com informações obtidas no boletim de Progresso de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)


Acesso em: https://www.agrolink.com.br/agrotempo/noticia/clima-propicio-deve-confirmar-previsao-de-recorde-de-algodao_479160.html


 

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Já leu sua etiqueta hoje? Ela vai ajudar a preservar sua peça de algodão

​Etiqueta Certa e Sou de Algodão dão dicas de como manter suas peças com aspecto de novas e bem cuidadas

09 de Maio de 2023

Sabemos que existem aquelas peças que são especiais, sempre as escolhidas no guarda-roupa e é necessário cuidar adequadamente delas para aumentar a durabilidade. No entanto, isso nem sempre é feito da maneira correta, já que muitos consumidores não olham a etiqueta na hora da compra, até para saber qual foi a matéria-prima usada na composição e qual é a origem. É necessário ficar de olho nessa espécie de CPF da roupa, pois lá estão informações preciosas. Pensando nisso, o pessoal da Etiqueta Certa, empresa apoiadora do movimento Sou de Algodão, separou algumas dicas de como interpretar e seguir os dados.


Procure pela informação ""100% algodão""
Se você comprou uma peça nacional e que seja 100% algodão, muito provavelmente vestirá um produto com a fibra produzida no Brasil, já que o volume cultivado no País é mais que suficiente para abastecer a indústria local. Além disso, podemos encontrar outros benefícios, como natural, biodegradável e produzido com responsabilidade, já que 86% da matéria-prima brasileira têm certificação socioambiental, com mais de 180 itens de verificação. O País é um dos poucos no mundo que têm toda a cadeia envolvida na jornada da roupa.


Símbolo de passar a ferro


Com um ponto dentro, significa que pode ser passada em temperatura de, no máximo, 110ºC. Com dois pontos, a temperatura deve ser até 150º. Já com três, deve-se passar a roupa em até 200ºC. Se tiver um X, não pode usar o ferro. Lembre-se, ao usar uma temperatura superior ao indicado, as fibras ressecam e se tornam ásperas e, em alguns casos, o dano pode ser irreversível.


Símbolo de secagem


As peças em algodão, quando possuem um ponto dentro desse símbolo, devem ir à máquina de secagem; quando há dois, podem ser levadas à secadora, mas é preciso usar a temperatura normal. Se tiver um X, não pode secar em máquina. Com um traço vertical, deve ser feita com a roupa pendurada. Se possuir dois traços verticais, deve ser pendurada, mas não se pode torcer. Com um traço horizontal, deve ser feita em um plano e com dois, em um plano sem poder torcê-la. E, por fim, um traço diagonal na ponta superior esquerda – atribuído aos símbolos de secagem plana ou vertical – instrui que deve ser na sombra.


Símbolo de alvejante


O triângulo representa o uso de alvejante: se a roupa em algodão for na cor branca, indica que pode usá-lo, caso seja necessário. Os traços diagonais permitem a utilização de branqueador com oxigênio, enquanto o X por cima proíbe a utilização de qualquer tipo de branqueador.


Símbolo de lavagem


Em uma espécie de tina, sempre será acompanhado por um número que expressa a temperatura máxima da água em que a peça de algodão deve ser lavada, sem sofrer danos. Quando não possuir um traço embaixo, significa que a roupa pode ser lavada à máquina no ciclo normal; com um traço, deve ser em ciclo delicado; dois traços, lavagem em ciclo delicado e não pode ser torcida. O símbolo de uma mão dentro, quer dizer que deve ser apenas manual; e um X, identifica que não deve ser lavada à máquina.
Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


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Sou de Algodão finaliza mês de abril com 1.262 marcas parceiras

​Durante o período, 21 marcas aderiram ao Movimento; principal destaque do mês foi uma fiação de palhas para a indústria, provando o quão versátil o algodão pode ser e se destacar no mercado nacional

09 de Maio de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), fechou o mês de abril com 21 novas marcas parceiras, totalizando 1.262 empresas que utilizam o algodão responsável. O segmento que mais aderiu no período foi o de confecções, representado pelo segmento infantil e masculino/feminino; em segundo lugar, empresas de artesanato também se tornaram parceiras.

O destaque foi a marca Torcetex, uma fiação que fabrica, desde 1956, palhas para a indústria moveleira e de acessórios e usa o algodão como matéria-prima principal. Essa adesão prova, cada vez mais, o quanto a fibra nacional é versátil. Ela pode ser aproveitada ao máximo, da pluma às sementes e está presente em muito mais itens do que se imagina. Entre as opções comercializadas, pode-se destacar: óleo de algodão, alimentação do gado na pecuária, alimentação e bens de consumo, combustível, higiene e cuidados pessoais e cédulas brasileiras de dinheiro.

Referente aos estados com maior número de novas marcas, São Paulo continua liderando a lista, com 10 em abril, seguido por Minas Gerais e Paraná. Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Amazonas e Santa Catarina, tiveram uma adesão cada.

Para conferir todas as informações das marcas parceiras Sou de Algodão, é só acessar estelink.

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Mato Grosso comercializa 64% da produção de pluma 2022/23

09 de Maio de 2023

Com preço médio de R$ 145,24 a arroba, as vendas da safra 2022/23 de pluma em Mato Grosso chegaram a 64% da produção esperada no mês de abril. Um avanço mensal de apenas 2,43 pontos percentuais ditado pela continua queda nas cotações da fibra, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Foto: Fundação MT/divulgação
Conforme o levantamento divulgado pelo Imea, nesta segunda-feira (8), ao se comparar com a safra 2021/22 em abril do ano passado, o estado contava com 70,06% da pluma comercializada antecipadamente. A média dos últimos cinco anos para tal período é de 74,97%.
Algodão: incertezas quanto a economia mundial impactam exportações de Mato Grosso
O Instituto pontua que a contínua queda nas cotações da fibra, que vem comprometendo novos negócios no estado, está “atrelada às incertezas quanto à economia mundial que tem afetado no consumo global da pluma”.
Safra 2023/24 alcança 14,12% da produção de pluma
No que tange a produção de pluma da safra 2023/24, as vendas alcançaram 14,12% da produção total projetada para o ciclo, avanço mensal de 5,43 pontos percentuais, a um preço médio de R$ 138,07 a arroba.
Abrapa: economia global continua sendo a maior preocupação no algodão
“Desse modo, mesmo com os preços menos atrativos, o cenário de maior avanço nas negociações deste ciclo foi pautado pelo atraso em relação às safras passadas, somado à falta de fundamentos que indiquem uma recuperação no preço da fibra a curto prazo, motivando os cotonicultores a travarem novos negócios neste mês. Por fim, se a demanda não se fortalecer nos próximos meses, os preços da pluma podem continuar com tendência de queda, impactando ainda mais as vendas do estado”.
canalrural.com.br 09/05/2023


Acesso em: https://vidaruralmt.com.br/Publicacao.aspx?id=397831

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Tecnologia e Sustentabilidade ditam as regras do Agro

Existem vários exemplos de agricultura sustentável utilizadas no Brasil, uma vez que o País é um dos maiores produtores agrícolas e vem se destacando na adoção de práticas sustentáveis.

09 de Maio de 2023

A agricultura sustentável é um método de cultivo que visa intensificar a produção agrícola e, ao mesmo tempo, maximizar os benefícios econômicos e sociais, minimizando os impactos ambientais negativos.
As técnicas de manejo sustentável envolvem a utilização das melhores práticas agrícolas, como a conservação de solo, o plantio direto na palha, a rotação de cultivos, ações de conservação da biodiversidade, a otimização no uso de insumos agrícolas, como os fertilizantes, as sementes e mudas geneticamente avançadas, os defensivos agrícolas químicos e biológicos, por meio de planejamento agronômico e do uso de soluções de agricultura de precisão.
Em resumo, a agricultura sustentável procura atender às necessidades de produção de alimentos, fibras e energia limpa, de forma a garantir a conservação dos recursos naturais e a qualidade de vida das gerações presentes e futuras.
Colocando em prática
Existem vários exemplos de agricultura sustentável utilizadas no Brasil, uma vez que o País é um dos maiores produtores agrícolas e vem se destacando na adoção de práticas sustentáveis. Alguns dos principais exemplos são:
Bioinsumos: têm sido utilizados em cerca de 50 milhões de hectares que recebem os mais diversos tipos de produtos biológicos para o controle pragas e doenças, assim como para melhorar o desenvolvimento de plantas.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), os bioinsumos já trazem uma economia anual acima de US$ 13 bilhões, decorrente do uso do controle biológico e da fixação biológica de nitrogênio.
Com base no estudo de caso apresentado por Olmo (2022) – safra de soja 2019/20 – foi estimado que 430 milhões de toneladas de CO2 equivalente deixam de ser lançados na atmosfera por conta do uso das bactérias fixadoras de nitrogênio na cultura da soja.
Biotecnologia: de acordo com o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA), as culturas biotecnológicas vêm contribuindo para a segurança alimentar, sustentabilidade e soluções para mitigar os impactos das mudanças climáticas desde o início de sua adoção, em 1996.
De acordo com o ISAAA, em 2018 o Brasil cultivou 52,8 milhões de hectares com culturas geneticamente modificadas, onde 35,1 milhões de hectares é com soja, 16,3 milhões de hectares de milho, 1,4 milhão de hectares de algodão e cerca de 18 mil hectares de cana-de-açúcar resistente a insetos.
Sistema de Plantio Direto (SPD): é uma técnica de cultivo que preserva a cobertura vegetal do solo com plantas forrageiras para evitar a erosão, além de melhorar a qualidade, a biodiversidade e a fertilidade do solo. De acordo com a Embrapa e a Federação Brasileira do Sistema de Plantio Direto (FEBRAPD), o SPD é praticado em mais de 33 milhões de hectares da área cultivada no país.
Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF): o sistema ILPF é uma estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área. De de acordo com a Refe ILPF a área com Sistema ILPF já ultrapassou 17 milhões de hectares no Brasil.
Agricultura de Precisão (AP): uso de tecnologias avançadas para monitorar e gerenciar a produção agrícola de forma mais eficiente, como o uso de sensores, equipamentos de automação, hardwares, softwares de inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT), otimizando o uso de recursos (p.e. água, energia, tempo e insumos agrícolas, dentre outras) e minimizando os impactos ambientais negativos.
De acordo com dados divulgados durante o 9º Congresso de Agricultura de Precisão (ConBAP-2022), por meio de pesquisa desenvolvida pela IHS Markit com o apoio da Associação Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital (AsBraAP), os produtores de algodão são os que mais utilizam agricultura de precisão (66%), seguidos pelos produtores de soja (34%) e cana-de-açúcar (14%).
Produção sustentável com o mesmo custo
Produzir grãos de forma mais sustentável significa ser mais eficiente nos aspectos econômico, ambiental e social. É um erro analisar apenas o custo de produção, quando na verdade o mais importante é a rentabilidade sustentada ao longo dos anos.
De forma simplista, produzir grãos de forma sustentável é produzir mais grãos por área plantada, utilizando menos recursos (insumos, diesel, água etc.), ou seja, o aumento da produtividade é um dos principais aspectos da sustentabilidade.
Não faz sentido aumentar a produtividade e ter prejuízo, ou gerar impactos negativos para o meio ambiente e a sociedade. Na prática, o custo de produção deve crescer em taxas inferiores ao aumento da produtividade, e os indicadores ambientais (p.e. conservação e fertilidade do solo) e sociais (renda dos trabalhadores, escolaridade e qualidade de vida) devem prosperar ao longo dos anos.
Máximas produtividades
Um bom exemplo para materializar a superioridade da produção agrícola sustentável é o Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, desenvolvido anualmente pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), que visa reconhecer os melhores sojicultores do País nos sistemas irrigado e sequeiro.
Para comprovar que o aumento da sustentabilidade da soja está diretamente relacionado ao aumento da produtividade e à adoção das melhores práticas agrícolas, a Fundação Espaço Eco desenvolveu para o Cesb um algoritmo para cálculo da ecoeficiência da produção de soja.
O sistema considera dez parâmetros internacionalmente aceitos para avaliar os aspectos econômicos e ambientais, utilizando as informações do sistema de produção dos sojicultores que participam do Desafio para calcular e comparar a ecoeficiência das lavouras.
Durante o Fórum Nacional de Máxima Produtividade do Cesb, realizado em junho de 2022, o vencedor nacional colheu 7.611 kg/ha, 125% acima da média nacional (Conab), com uma lucratividade de 74,1% e retorno de 2,9 vezes sobre o capital investido.
O vencedor do Desafio melhorou todos os índices de sustentabilidade, comparativamente aos parâmetros de sua região. Um dos indicadores de destaque é a redução das emissões de gás carbônico (CO2 equivalente), que foram 54% menores, além de 53% de redução no uso da terra. A CropLife Brasil é parceira do Cesb e algumas de suas associadas são patrocinadoras.
Obstáculos à agricultura sustentável
São muitas as oportunidades para expandir a agricultura sustentável, pois o Brasil reúne excelentes condições para aumentar a produção agrícola e se manter como uma grande potência ambiental, já que possui 20% da biodiversidade do mundo e 66% do seu território coberto por vegetação nativa.
De acordo com a FAO, o Brasil está entre os cinco países com maior quantidade de terras agricultáveis, além de ter condições edafoclimáticas favoráveis para produzir duas ou até três safras por ano.
O crescimento da agricultura sustentável pode criar novas oportunidades de acesso aos mercados internacionais, cada vez mais preocupados com a sustentabilidade, além de contribuir para a redução de custos de produção e o aumento da competitividade, a conservação ambiental, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para a agricultura tropical, a geração de empregos mais qualificados e a valorização da imagem de um país como fornecedor sustentável de alimentos, fibras e energia limpa.
Sobre os desafios, é possível listar os mais importantes, como a falta de conscientização de muitos agricultores, a pressão econômica do modelo tradicional de produção agrícola, que muitas vezes prioriza a maximização do lucro a curto prazo, a falta de incentivos e de política pública para facilitar a transição, fato que pode ser um obstáculo para agricultores menos tecnificados, atraso na implementação do novo código florestal, as limitações de investimentos em pesquisa e difusão de tecnologia, problemas de infraestrutura logística e para armazenagem, a desigualdade socioeconômica, a baixa escolaridade e a falta de qualificação profissional no meio rural.
Destaques na agricultura sustentável
O Brasil possui uma grande diversidade de cultivos, e muitos deles se destacam pela produção agrícola sustentável mundial, por exemplo:
Soja: o Brasil é o maior produtor mundial de soja e também apresenta um dos maiores índices de produtividade, com 3.026 kg/ha na safra 2021/22. A maioria dos sojicultores tem adotado técnicas modernas e mais sustentáveis, como o plantio direto, sementes certificadas, biotecnologia, controle biológico, fixação biológica de nitrogênio, agricultura de precisão e rotação de cultivos, dentre outras.
Algodão: de acordo com a Abrapa, o Brasil está entre os quatro maiores produtores mundiais e é o segundo maior exportador de algodão, fornecendo 20% do volume comercializado internacionalmente. Desde 2012, a Abrapa desenvolveu um programa de certificação, Algodão Brasileiro Responsável (ABR), atendendo às diretrizes internacionais de sustentabilidade.
O programa ABR permite a rastreabilidade do processo completo, desde o plantio do algodão certificado até a venda do produto final. De acordo com a Associação, o Brasil é o maior fornecedor mundial de algodão Better Cotton Initiative – BCI (certificação internacional de referência na cadeia produtiva mundial do algodão), representando 42% da oferta mundial.
Café: o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Em 2022, o País colheu 42,3 milhões de sacas de 60 quilos e registrou um recorde de exportações de 36,80 milhões de sacas.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade média por hectare é de 22,49 sacas. A área total destinada à cafeicultura no País em 2023 (arábica e conilon) totaliza 2,26 milhões de hectares.
De acordo com o Mapa, o parque cafeeiro nacional é estimado em 2,25 milhões de hectares e compreende um universo de cerca de 290 mil produtores, a maioria pequenos, que estão espalhados por aproximadamente 1.900 municípios.


Roberto Araújo
Engenheiro agrônomo, pós-graduado em Engenharia de Irrigação e Proteção de Plantas (UFV) e líder de sustentabilidade e stewardship na CropLife Brasil.


Acesso em: http://revistacampoenegocios.com.br/tecnologia-e-sustentabilidade-ditam-as-regras-do-agro/

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