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Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro é bem recebido na China

Presença do ministro Carlos Fávaro e a confiança no programa realizado em parceria com o Mapa garantem o sucesso da missão de março

06 de Abril de 2023

A safra 2022/23 de algodão brasileiro chegará no mercado chinês com uma novidade, parte dos fardos embarcados já terá sido certificada pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária (Mapa) em parceria com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). A notícia foi bem-recebida por industriais e autoridades chinesas durante missão realizada, no final de março.
“Nosso objetivo neste intercâmbio foi apresentar o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro para a indústria têxtil e o governo chinês. Contamos com a presença do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em nossa programação e a receptividade foi ótima. O próximo passo agora é sinalizarmos para os parceiros chineses a remessa dos primeiros fardos já certificados pelo novo programa”, contextualiza o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, que coordenou a comitiva brasileira na China.
Na prática, o programa conjunto entre Mapa e Abrapa certifica fardos de algodão que cumpriram as exigências do padrão internacional de verificação da qualidade da fibra. Essa análise é realizada por equipamentos e procedimentos padronizados e auditados internacionalmente, permitindo que os indicadores de qualidade da pluma sejam aceitos pelo mercado global.
Em dez anos, a importação de algodão brasileiro pela China aumentou 47%, e, hoje, o país é o maior cliente internacional do algodão brasileiro e está na lista de prioridades das ações da Abrapa.
No ano comercial 2021/22, 455,61 mil toneladas foram embarcadas para a China – que respondeu por 27% dos embarques no período. A pluma é o segundo produto brasileiro mais exportado para os chineses, ficando atrás apenas da soja.
Agenda. O primeiro compromisso da comitiva brasileira na China foi no 2023 CNCE Industry Development Conference, evento realizado pela China National Cotton Exchange (CNCE), em Pequim. A Abrapa foi uma das apoiadoras do evento da CNCE por meio do programa Cotton Brazil, braço de promoção internacional da pluma brasileira.
Além de estande para networking e palestra sobre a produção de algodão no Brasil realizada pelo diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, a conferência abriu espaço para pronunciamento do ministro Carlos Fávaro, destacando o recém-lançado Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.
Em seguida, a comitiva seguiu para Qingdao, onde está o maior porto de entrada do algodão importado e onde fica a agência chinesa de Inspeção e Quarentena (CIQ) - responsável pela classificação de toda a pluma. Os brasileiros visitaram os armazéns de algodão no porto e os laboratórios de classificação, conheceram os procedimentos técnicos adotados pelas autoridades chinesas e apresentaram como funciona o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.
“Combinamos de construir um acordo de cooperação técnica oficial entre os governos brasileiro e chinês para alinhamos os padrões técnicos, facilitando o comércio”, revelou Schenkel.
A agenda na China também incluiu uma reunião de avaliação da parceria entre Abrapa e CNCE, formalizada em 2021, para discussão de novas metas e projetos. Os brasileiros também cumpriram agenda com as duas maiores estatais que operam no mercado de algodão na China: a Chinatex e a China National Cotton Group Corp. (CNCGC), que, juntas, respondem por mais de 2 milhões de toneladas/ano.
A missão na China foi finalizada com um jantar entre comitiva da Abrapa, principais executivos das estatais chinesas, ministro Carlos Fávaro e assessores mais próximos. A equipe brasileira também participou do “Seminário Econômico Brasil-China”, realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que reuniu mais de 450 empresários chineses e brasileiros.
Retorno. “Marcamos pontos com os parceiros chineses. Após a abertura do país para estrangeiros, fomos a primeira missão comercial do mercado de algodão a ser recebida, e com retorno já marcado”, comenta o presidente da Abrapa. De 15 a 25 de abril, a associação realiza mais um intercâmbio institucional com destino à China e à Coreia do Sul, levando produtores e exportadores brasileiros.
Na missão de abril, o enfoque será mais amplo. “Desta vez, priorizamos o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro. Em abril, vamos mostrar como está o andamento da safra brasileira, os indicadores de qualidade e sustentabilidade e também como funciona a rastreabilidade da pluma brasileira”, antecipa Schenkel.
Leia mais em: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/345786-programa-de-qualidade-do-algodao-brasileiro-e-bem-recebido-na-china.html#.ZC7pinbMKUk

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Produtores de algodão certificados pelo ABR, ABR-UBA e licenciados BCI terão crédito especial para compra de tecnologias Fendt

05 de Abril de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou, no dia 1º de maio, o anúncio de uma linha de crédito em condições especiais para cotonicultores certificados pelos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR), ABR-UBA (voltado às Unidades de Beneficiamento de Algodão) e licenciados pela Better Cotton Initiative (BCI). A iniciativa veio de uma empresa privada, a marca alemã de tecnologia em máquinas e equipamentos agrícolas Fendt, que, através do AGCO Finance, vai oferecer crédito para a aquisição dos seus produtos em CDC Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses, CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses, e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses, com taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado. A nova linha foi apresentada na maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, a Agrishow, que é realizada em Ribeirão Preto/SP.
Abrapa e Fendt já são parceiras no movimento Sou de Algodão, que valoriza a moda responsável no Brasil, promovendo o uso da fibra natural entre os players e consumidores finais da moda brasileira, tendo como linha-mestra o programa ABR. Para a companhia, a nova linha de crédito tem como propósito valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Segundo o diretor da Fendt na América do Sul, José Gali, o objetivo da empresa é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura, em sua esfera de influência, por meio de ações concretas. “Isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono”, afirmou.
De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e o econômico. “Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR-UBA e BCI trazem à produção, ao impulsionar a produtividade, preservar os recursos naturais, como a água e o solo, e fomentar o desenvolvimento social, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a atual e futuras gerações”, explica Schenkel, lembrando que, atualmente, o algodão brasileiro representa 42% de todo o algodão licenciado pela ONG suíça BCI, que é a referência global no reconhecimento de fibra produzida em padrões responsáveis. Ele também enfatizou que a produção de algodão nacional é quase toda (92%) feita sem irrigação, no regime de sequeiro.
“Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas”, finalizou Schenkel.
Fonte:  Catarina Guedes


Acesso em: https://www.sucessonocampo.com.br/produtores-de-algodao-certificados-pelo-abr-abr-uba-e-licenciados-bci-terao-credito-especial-para-compra-de-tecnologias-fendt/

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Abrapa: A regra é clara e está toda lá, na IN24

05 de Abril de 2023

O algodão é uma commodity especial sobre a qual a subjetividade incide, deixando sua comercialização mais complexa. Entre o que o olho do vendedor e o do comprador veem, há muito mais do que o alinhamento entre a expectativa e a realidade. Por isso o mercado internacional criou regras para a sua tipificação. A classificação internacional da fibra começou com os americanos, em 1906, com a criação da Divisão de Algodão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que estabeleceu a padronização da qualidade da fibra, em um sistema que existe até hoje. Antes, apenas baseada na acuidade visual do classificador. Depois, com o avanço da tecnologia, a classificação passou a ser feita, também, com o suporte de instrumentos capazes de analisar até o que não estava explicitamente à vista, as chamadas características intrínsecas do algodão.
Visual ou instrumental, a classificação do algodão em pluma obedece a parâmetros reconhecidos globalmente. Seus resultados são como uma ""língua"", fluentemente falada e entendida pela oferta e a demanda, em qualquer lugar do planeta. As regras, portanto, são fundamentais para evitar ruídos nas transações do produto. Para que os resultados da análise, sobretudo instrumental ou tecnológica, sejam fidedignos, existe um conjunto de procedimentos que precisam ser cumpridos, já na coleta das amostras que serão processadas. Eles tratam do manuseio do material, definem o lugar preciso de onde as amostras serão retiradas do fardo, estabelecem o tamanho, o peso, o tipo de acondicionamento, a forma como serão lacradas, dentre muitos outros fatores. Só assim, com critério, se pode garantir a confiabilidade dos resultados de classificação.
No Brasil, todas as regras estão claramente definidas na Instrução Normativa nº24, publicada em 14 de julho de 2016. A IN24 é o Regulamento Técnico do Algodão em Pluma, definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ela define o padrão oficial de classificação, com os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação, além da marcação ou rotulagem. A instrução vai no nível do detalhe, desde a definição do básico – o algodão em si – até as características da pluma, os possíveis problemas, as margens de tolerâncias e todas as condições que precisam ser levadas em consideração para a validade do resultado das análises. A IN é a ""Bíblia"" do classificador, e precisa ser entendida, também, por quem produz e quem beneficia o algodão.
Na Abrapa, o trabalho de conscientização para a importância do cumprimento da IN24 é tão antigo quanto a própria norma. Isso porque, no mesmo ano da sua publicação, foi lançado para o mundo, precisamente, em Liverpool, na Inglaterra, o programa Standard Brasil HVI. O SBRHVI é o compromisso assumido internacionalmente pelos cotonicultores brasileiros com a qualidade da classificação de algodão no Brasil. O programa, como o nome em inglês sugere, padronizou a análise de fibra no país e colocou todos os laboratórios ""na mesma página"".


O SBRHVI é estruturado sobre três pilares, o Centro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), o Banco de Dados da Qualidade e a Orientação aos Laboratórios. Trata-se de uma iniciativa de sucesso que está contribuindo para fortalecer a imagem do Brasil como origem de qualidade e confiabilidade e fazendo com que o algodão brasileiro venha sendo, cada vez mais, priorizado nas aquisições de pluma da indústria em todo o mundo.
Sem a IN24, o programa SBRHVI não se sustenta, e, sem ambos, um grande esforço realizado até aqui seria perdido. Por isso não cansamos de ressaltar a importância do cumprimento da norma, nas algodoeiras e nos laboratórios.



Fonte: Abrapa



Leia mais em: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/345559-abrapa-a-regra-e-clara-e-esta-toda-la-na-in-24.html#.ZC3RFHbMKUk

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Abrapa apresenta case da rastreabilidade do algodão na CBAPD

05 de Abril de 2023

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, apresentou o caso de sucesso da rastreabilidade do algodão nacional, no dia 29 de março, durante a reunião da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAPD). O foro é um colegiado de caráter consultivo ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), criado, em 2019, para fomentar o desenvolvimento da agricultura de precisão e digital no país. Ele integra representantes de 30 instituições, dentre elas, o próprio MAPA, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), entidades do setor agropecuário e de áreas ligadas à tecnologia, pesquisa agropecuária, assistência técnica, informática, indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, eletrônica e de insumos, produtores rurais, empresas de prestação de serviços e cooperativas.
Portocarrero foi convidado para representar a Abrapa pelo presidente da CBAPD e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Christian Bredemeier, que afirma ser o sistema de rastreabilidade de algodão uma referência nacional e internacional. “Fizemos uma panorâmica da evolução da rastreabilidade do algodão brasileiro, desde a criação do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) até o SouABR, com o rastreamento total da cadeia produtiva, da semente ao guarda-roupa. E dentro disso, o uso da tecnologia blockchain. Juntamos a rastreabilidade do SAI, à sustentabilidade do ABR e a dinâmica e capilaridade do movimento Sou de Algodão, numa iniciativa inédita, que está servindo de referência para outras cadeias produtivas nacionais, e, mesmo para a do algodão, em outros países”, conclui Marcio Portocarrero.
Fonte: Abrapa
Leia mais em: https://jovemsulnews.com.br/noticias/abrapa-apresenta-case-da-rastreabilidade-do-algodao-na-cbapd/

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Abrapa realiza ações na China para divulgar algodão brasileiro

​Mercado da fibra volta a registrar alta, após atingir a mínima dos últimos seis meses no dia 24 de março

05 de Abril de 2023

Ações voltadas para a divulgação da fibra no país foram realizadas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) na China. O país asiático é um dos principais importadores do algodão brasileiro, tendo em 2022 adquirido mais de 521 mil toneladas.


As ações da entidade foram realizas através do programa Cotton Brazil.


As informações são do Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa, divulgado nesta sexta-feira (31).


Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:
Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 83,50 U$c/lp (+7,6%).
Algodão em NY 2 – Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 83,88 U$c/lp (+5,8%) e o Dez/24 a 78,83 (+2,8%) para a safra 2023/24.
Preços (30/03), o algodão brasileiro estava cotado a 96,00 U$c/lp (+400 pts) para embarque em Abr-Mai/23 (Middling 1-1/8″ (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 98,75 U$c/lp (+300 pts).
Baixistas 1 – A crise no setor bancário global pesou para a grande queda do final da última semana.
Baixistas 2 – Além disso, a visão conservadora do Fed na política de juros pressionou os mercados de uma maneira geral.
Altistas 1 – O aparente controle da crise bancária internacional impulsionou as commodities energéticas e agrícolas esta semana.
Altistas 2 – A seca atual nas High Plains do Texas e no Vale do Rio Grande persiste e preocupa os produtores locais.
Altistas 3 – O dólar americano está no menor patamar dos últimos dois meses.
Altistas 4 – Por fim, as vendas líquidas semanais de exportação dos EUA nesta semana permanecem fortes em 300 mil fardos.
China 1 – A Abrapa realizou uma série de ações China, através do programa Cotton Brazil, nesta semana.
China 2 – O primeiro compromisso foi o 2023 CNCE Industry Development Conference, um dos maiores eventos do setor na China, realizado pela da CNCE (China National Cotton Exchange) em Pequim.
China 3 – O Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, que estava em agenda oficial à China, fez pronunciamento na abertura do evento destacando o recém lançado Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.
China 4 – Liderada pelo presidente Alexandre Schenkel, representantes da Abrapa seguiram para Qingdao, maior porto de importação de algodão da China, onde fica a agência chinesa de Inspeção e Quarentena (CIQ).
China 5 – A CIQ é responsável pela classificação de todo algodão importado pela China. Após visitar aos laboratórios de classificação e conhecer os procedimentos técnicos, a Abrapa apresentou o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro aos dirigentes chineses.
China 6 – Os próximos passos serão buscar um acordo de cooperação técnica oficial entre os dois governos para alinhamento de padrões e intercâmbio técnico.
China 7 – No porto de Qingdao, foram realizadas visitas técnicas e reuniões em diversos armazéns de algodão. Este sistema de armazenagem é muito usado na China, antes do algodão ser oficialmente internalizado no país.
China 8 – De volta a Pequim, foi realizada uma reunião de avaliação da parceria entre Abrapa e China National Cotton Exchange (CNCE), formalizada em 2021. Novas metas e projetos foram discutidos.
China 9 – Com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro de volta à pauta, a Abrapa se reuniu tanto com a CNCGC como com a Chinatex, as duas maiores estatais operadoras do mercado de algodão na China, respondendo juntas por mais de 2 milhões de toneladas/ano.
China 10 – Para finalizar a programação voltada ao algodão, foi realizado um jantar com os principais executivos das estatais chinesas e a presença do ministro Carlos Favaro e seus assessores mais próximos.
China 11 – A comitiva da Abrapa também participou na quarta (29) do seminário da Apex chamado “Seminário Econômico Brasil-China”, que contou com a participação de mais de 450 empresários chineses e brasileiros e foi baseado na sustentabilidade.
Brasil – Bahia – O Cotton Brazil foi apresentado na quarta (29) para produtores rurais e representantes comerciais da Bahia. Eles aprofundaram conhecimentos sobre exportação da fibra em evento da Apex-Brasil.
Brasil – Semeadura 2022/23 – Até ontem (30/03): GO (96%); demais estados 100%. Total Brasil: 99,9% semeado.
Brasil – Beneficiamento 2021/22 – Encerrado desde 23/3.
Brasil – Exportações – De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 63,6 mil tons de algodão entre 01 e 27 de mar/23. A média diária de embarque foi 58,1% inferior quando comparado com março/22.
Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:


Leia mais em: https://www.canalrural.com.br/mato-grosso/abrapa-realiza-acoes-na-china-para-divulgar-algodao-brasileiro/

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Certificação oficial: treinamento de inspetores de UBAs chega a Minas Gerais

05 de Abril de 2023

Com a implementação do Programa de Autocontrole para a Certificação de Conformidade da Qualidade do Algodão Brasileiro, ou, simplesmente, Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão está dando vazão à intensa agenda de capacitações de inspetores de Usinas de Beneficiamento de Algodão (UBAs). No dia 04 de abril, foi a vez de Minas Gerais sediar o treinamento, que reuniu 32 participantes, sendo 23 mineiros e nove de unidades de São Paulo. O curso aconteceu na Central de Classificação de Fibras de Algodão – Minas Cotton, da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), em Uberlândia, com supervisão da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA/DF) e aprovação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


A figura do inspetor foi instituída junto com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro. Por isso, em todos os estados produtores, estes profissionais estão sendo formados, para atender ao requisito da certificação oficial. O inspetor de UBA (profissional da unidade de beneficiamento), assim como o de algodão em pluma (profissional do laboratório), são funcionários designados e treinados para alimentar as informações referentes às amostras e fardos no Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e SBRHVI, cumprindo os processos determinados pela IN24 e padrões de análises internacionais, que são a base para Mapa expedir a certificação.


""Esta é uma função estratégica para o autocontrole, e a pessoa que tem esta função, além de deter o pleno conhecimento das normas que regem a classificação de fibra, será o responsável legal pelo que informa, no âmbito da UBA e do laboratório"", explica a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi.


Foco na legislação


A legislação é parte fundamental do treinamento, com ênfase na Instrução Normativa nº24 de 14 de julho de 2016, do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. Também faz parte do conteúdo programático a Portaria 375, de 12 de agosto de 2021, que estabelece os requisitos e critérios para a certificação voluntária dos produtos de origem vegetal. Para ter certeza da assimilação das informações, os inspetores se submetem a uma prova. Os que não passam, precisam refazer o curso.


Para o gerente do Minas Cotton, Anicézio Resende, a capacitação foi excelente, e, ao explicar como será a certificação oficial, reforçou a necessidade do cumprimento da IN24. ""Há três anos, insistimos no cumprimento da norma, principalmente, no que diz respeito ao tamanho das amostras, que ela determina. A certificação traz poucas novidades, mas, com ela, a instrução normativa será, necessariamente, atendida"", diz Resende. Ele cita que uma das novidades é o lacre de malas de algodão, que garante a integridade das amostras e precisa também ser cadastrado no sistema. ""A identificação (lacre) já era especificada na IN, mas a verdade é que na prática não era exigido. Com a certificação oficial, isso vai mudar"", afirma. Segundo o gerente, o treinamento em Minas fomentou a curiosidade e os questionamentos dos participantes.


05.04.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 9 8881-8064

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Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro é bem recebido na China

​Presença do ministro Carlos Fávaro e a confiança no programa realizado em parceria com o Mapa garantem o sucesso da missão de março

05 de Abril de 2023

A safra 2022/23 de algodão brasileiro chegará no mercado chinês com uma novidade, parte dos fardos embarcados já terá sido certificada pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária (Mapa) em parceria com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). A notícia foi bem-recebida por industriais e autoridades chinesas durante missão realizada, no final de março.


""Nosso objetivo neste intercâmbio foi apresentar o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro para a indústria têxtil e o governo chinês. Contamos com a presença do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em nossa programação e a receptividade foi ótima. O próximo passo agora é sinalizarmos para os parceiros chineses a remessa dos primeiros fardos já certificados pelo novo programa"", contextualiza o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, que coordenou a comitiva brasileira na China.


Na prática, o programa conjunto entre Mapa e Abrapa certifica fardos de algodão que cumpriram as exigências do padrão internacional de verificação da qualidade da fibra. Essa análise é realizada por equipamentos e procedimentos padronizados e auditados internacionalmente, permitindo que os indicadores de qualidade da pluma sejam aceitos pelo mercado global.


Em dez anos, a importação de algodão brasileiro pela China aumentou 47%, e, hoje, o país é o maior cliente internacional do algodão brasileiro e está na lista de prioridades das ações da Abrapa.
No ano comercial 2021/22, 455,61 mil toneladas foram embarcadas para a China – que respondeu por 27% dos embarques no período. A pluma é o segundo produto brasileiro mais exportado para os chineses, ficando atrás apenas da soja.


Agenda. O primeiro compromisso da comitiva brasileira na China foi no 2023 CNCE Industry Development Conference, evento realizado pela China National Cotton Exchange (CNCE), em Pequim. A Abrapa foi uma das apoiadoras do evento da CNCE por meio do programa Cotton Brazil, braço de promoção internacional da pluma brasileira.


Além de estande para networking e palestra sobre a produção de algodão no Brasil realizada pelo diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, a conferência abriu espaço para pronunciamento do ministro Carlos Fávaro, destacando o recém lançado Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.


Em seguida, a comitiva seguiu para Qingdao, onde está o maior porto de entrada do algodão importado e a onde fica a agência chinesa de Inspeção e Quarentena (CIQ) - responsável pela classificação de toda a pluma. Os brasileiros visitaram os armazéns de algodão no porto e os laboratórios de classificação, conheceram os procedimentos técnicos adotados pelas autoridades chinesas e apresentaram como funciona o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.


""Combinamos de construir um acordo de cooperação técnica oficial entre os governos brasileiro e chinês para alinhamos os padrões técnicos, facilitando o comércio"", revelou Schenkel.


A agenda na China também incluiu uma reunião de avaliação da parceria entre Abrapa e CNCE, formalizada em 2021, para discussão de novas metas e projetos. Os brasileiros também cumpriram agenda com as duas maiores estatais que operam no mercado de algodão na China: a Chinatex e a China National Cotton Group Corp. (CNCGC), que, juntas, respondem por mais de 2 milhões de toneladas/ano.


A missão na China foi finalizada com um jantar entre comitiva da Abrapa, principais executivos das estatais chinesas, ministro Carlos Fávaro e assessores mais próximos. A equipe brasileira também participou do ""Seminário Econômico Brasil-China"", realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que reuniu mais de 450 empresários chineses e brasileiros.


Retorno. ""Marcamos pontos com os parceiros chineses. Após a abertura do país para estrangeiros, fomos a primeira missão comercial do mercado de algodão a ser recebida, e com retorno já marcado"", comenta o presidente da Abrapa. De 15 a 25 de abril, a associação realiza mais um intercâmbio institucional com destino à China e à Coreia do Sul, levando produtores e exportadores brasileiros.


Na missão de abril, o enfoque será mais amplo. ""Desta vez, priorizamos o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro. Em abril, vamos mostrar como está o andamento da safra brasileira, os indicadores de qualidade e sustentabilidade e também como funciona a rastreabilidade da pluma brasileira"", antecipa Schenkel.

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A regra é clara e está toda lá, na IN24

03 de Abril de 2023

O algodão é uma commodity especial sobre a qual a subjetividade incide, deixando sua comercialização mais complexa. Entre o que o olho do vendedor e o do comprador veem, há muito mais do que o alinhamento entre a expectativa e a realidade. Por isso o mercado internacional criou regras para a sua tipificação. A classificação internacional da fibra começou com os americanos, em 1906, com a criação da Divisão de Algodão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que estabeleceu a padronização da qualidade da fibra, em um sistema que existe até hoje. Antes, apenas baseada na acuidade visual do classificador. Depois, com o avanço da tecnologia, a classificação passou a ser feita, também, com o suporte de instrumentos capazes de analisar até o que não estava explicitamente à vista, as chamadas características intrínsecas do algodão.


Visual ou instrumental, a classificação do algodão em pluma obedece a parâmetros reconhecidos globalmente. Seus resultados são como uma ""língua"", fluentemente falada e entendida pela oferta e a demanda, em qualquer lugar do planeta. As regras, portanto, são fundamentais para evitar ruídos nas transações do produto. Para que os resultados da análise, sobretudo instrumental ou tecnológica, sejam fidedignos, existe um conjunto de procedimentos que precisam ser cumpridos, já na coleta das amostras que serão processadas. Eles tratam do manuseio do material, definem o lugar preciso de onde as amostras serão retiradas do fardo, estabelecem o tamanho, o peso, o tipo de acondicionamento, a forma como serão lacradas, dentre muitos outros fatores. Só assim, com critério, se pode garantir a confiabilidade dos resultados de classificação.


No Brasil, todas as regras estão claramente definidas na Instrução Normativa nº24, publicada em 14 de julho de 2016. A IN24 é o Regulamento Técnico do Algodão em Pluma, definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ela define o padrão oficial de classificação, com os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação, além da marcação ou rotulagem. A instrução vai no nível do detalhe, desde a definição do básico – o algodão em si – até as características da pluma, os possíveis problemas, as margens de tolerâncias e todas as condições que precisam ser levadas em consideração para a validade do resultado das análises. A IN é a ""Bíblia"" do classificador, e precisa ser entendida, também, por quem produz e quem beneficia o algodão.


Na Abrapa, o trabalho de conscientização para a importância do cumprimento da IN24 é tão antigo quanto a própria norma. Isso porque, no mesmo ano da sua publicação, foi lançado para o mundo, precisamente, em Liverpool, na Inglaterra, o programa Standard Brasil HVI. O SBRHVI é o compromisso assumido internacionalmente pelos cotonicultores brasileiros com a qualidade da classificação de algodão no Brasil. O programa, como o nome em inglês sugere, padronizou a análise de fibra no país e colocou todos os laboratórios ""na mesma página"".


O SBRHVI é estruturado sobre três pilares, o Centro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), o Banco de Dados da Qualidade e a Orientação aos Laboratórios. Trata-se de uma iniciativa de sucesso que está contribuindo para fortalecer a imagem do Brasil como origem de qualidade e confiabilidade e fazendo com que o algodão brasileiro venha sendo, cada vez mais, priorizado nas aquisições de pluma da indústria em todo o mundo.


Sem a IN24, o programa SBRHVI não se sustenta, e, sem ambos, um grande esforço realizado até aqui seria perdido. Por isso não cansamos de ressaltar a importância do cumprimento da norma, nas algodoeiras e nos laboratórios.


Link para acessar a IN24:https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/21289371/do1-2016-07-15-instrucao-normativa-n-24-de-14-de-julho-de-2016-21289194

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Produtores de algodão certificados pelo ABR, ABR-UBA e licenciados BCI terão crédito especial para compra de tecnologias Fendt

02 de Abril de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou, no dia 1º de maio, o anúncio de uma linha de crédito em condições especiais para cotonicultores certificados pelos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR), ABR-UBA (voltado às Unidades de Beneficiamento de Algodão) e licenciados pelaBetter Cotton Initiative (BCI). A iniciativa veio de uma empresa privada, a marca alemã de tecnologia em máquinas e equipamentos agrícolas Fendt, que, através do AGCO Finance, vai oferecer crédito para a aquisição dos seus produtos em CDC Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses, CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses, e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses, com taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado. A nova linha foi apresentada na maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, a Agrishow, que é realizada em Ribeirão Preto/SP.


Abrapa e Fendt já são parceiras no movimento Sou de Algodão, que valoriza a moda responsável no Brasil, promovendo o uso da fibra natural entre os players e consumidores finais da moda brasileira, tendo como linha-mestra o programa ABR. Para a companhia, a nova linha de crédito tem como propósito valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Segundo o diretor da Fendt na América do Sul, José Gali, o objetivo da empresa é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura, em sua esfera de influência, por meio de ações concretas. ""Isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono"", afirmou.
De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e o econômico. ""Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR-UBA e BCI trazem à produção, ao impulsionar a produtividade, preservar os recursos naturais, como a água e o solo, e fomentar o desenvolvimento social, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a atual e futuras gerações"", explica Schenkel, lembrando que, atualmente, o algodão brasileiro representa 42% de todo o algodão licenciado pela ONG suíça BCI, que é a referência global no reconhecimento de fibra produzida em padrões responsáveis. Ele também enfatizou que a produção de algodão nacional é quase toda (92%) feita sem irrigação, no regime de sequeiro.
""Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas"", finalizou Schenkel.


02.05.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064

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