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De onde vem o que eu como #36: Roupas

Conheça a origem do algodão, da seda e do linho. Fibras naturais impactam menos o meio ambiente

14 de Abril de 2023

O algodão é, de longe, a fibra têxtil natural mais consumida do planeta. Biodegradável, reciclável, versátil, antialérgica, comestível (sim, isso mesmo!) e... rastreável! Dá para saber direitinho de onde ele vem. E foi para contar como acontece esse passo a passo, da semente ao guarda-roupa, que a diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Silmara Ferraresi, foi convidada pelo portal G1, em um podcast super especial, da série “De onde vem o que eu como”. Além do algodão, o programa, exibido esta semana, falou de outras fibras naturais, como a seda, produzida por um animalzinho já extinto da natureza, e o linho. A entrevista também abordou a importância de um consumo consciente, em lugar do chamado fast fashion. Aperte o “play” e saiba mais.


Fonte:https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2023/04/10/de-onde-vem-o-que-eu-como-36-roupas.ghtml

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #14/2023 14/04

14 de Abril de 2023

Destaque da Semana – O relatório de oferta e demanda de terça-feira do USDA não trouxe grandes surpresas para o mercado de algodão. Demanda ainda fraca e dólar em queda com possibilidade de redução de juros nos EUA.


Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 83,35 U$c/lp (+2,8%).


Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 82,88 U$c/lp (+1,5%) e o Dez/24 a 78,51 (-0,3%) para a safra 2023/24.


Preços (13/04), o algodão brasileiro estava cotado a 95,25 U$c/lp (+125 pts) para embarque em Abr-Mai/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 97,25 U$c/lp (+50 pts).


Altistas 1 – Apesar do sul do Texas ter recebido boas chuvas esta semana, a principal região produtora do estado (oeste) continua muito seca.


Altistas 2 – Inflação nos EUA está em queda, o que sugere que o Fed pode moderar sua política de juros altos.  O índice de preços ao produtor de março caiu 0,5%, mês a mês, contra as expectativas de dados estáveis.


Baixistas 1 – Enquanto o empréstimo de US$ 1,1 bilhão não é aprovado, o Paquistão continua com dificuldades para importar algodão.


Baixistas 2 – A demanda das fiações continua desapontando, principalmente com os novos patamares de preço acima de 80 cents em NY. As indústrias alegam que a demanda por fios ainda está fraca e que a relação de troca algodão x fio está ruim.


Plantio - O plantio do algodão no hemisfério Norte segue avançando.  Enquanto em Xinjiang (China) o plantio segue em ritmo mais rápido que ano passado, nos EUA está um pouco mais lento neste início.


Oferta e Demanda 1 - Relatório do USDA de Abril divulgado esta semana aumentou a safra mundial em 180 mil tons, para 25,24 milhões de tons, com destaque para aumento na safra chinesa (+218 mil).


Oferta e Demanda 2 - Em termos de consumo global, o órgão estimou um aumento de 14 mil tons, para 23,99 milhões, com a China aumentando em 109 mil tons, enquanto o Paquistão e a Turquia diminuíram em 44 mil tons cada.


Oferta e Demanda 3 - Os estoques finais mundiais aumentaram em 189 mil tons, para 20,03 milhões. A relação estoque-uso global sobe para 84% (1 p.p. acima da última estimativa para 22/23 e 10 p.p acima de 21/22).


Oferta e Demanda 4 - Os números detalhados estão no relatório enviado em anexo.


Missão Vendedores 1 - De 15 a 26 de abril, cotonicultores e exportadores brasileiros estarão na China e na Coreia do Sul em uma ação de promoção internacional para reforçar os laços comerciais entre os países.


Missão Vendedores 2 - Denominada “Missão Vendedores”, a iniciativa é promovida pela Abrapa para aproximar ainda mais quem produz e exporta de quem transforma a pluma em fios e tecidos para o mercado têxtil global.


Missão Vendedores 3 - O ponto alto será a realização de quatro edições do evento “Cotton Brazil Outlook”.


Missão Vendedores 4 - Na China, receberão o simpósio as cidades de Shanghai, Zhengzhou e Pequim. Já na Coreia do Sul, a capital, Seul, será sede do evento.


Missão Vendedores 5 - A missão faz parte do programa de desenvolvimento de mercados da Abrapa, o Cotton Brazil. Além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), há parceria da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


EUA - De acordo com o USDA/NDMC (11/abr), 40% da área americana permanece em condições de seca, concentradas especialmente no estado do Texas.


Capacitação - Nesta semana, a Abrapa capacitou inspetores das UBAs da região do Matopiba em encontro na Bahia. A iniciativa faz parte do processo de implementação do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.


Safra 2022/23 - De acordo com o 7º levantamento da safra 2022/23, divulgado ontem (13/04) pela Conab, a área plantada de algodão foi estimada em 1,633 milhão de hectares (+2,1%) e a produção de pluma em 2,73 milhões de toneladas (+7,1%).


Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 16,7 mil tons de algodão na primeira semana de abril/23. A média diária de embarque foi 41,4% inferior quando comparado a abril/22.


Semeadura 2022/23 - Plantio encerrado em todo o Brasil ontem (13/04).


Beneficiamento 2021/22 - Encerrado desde 23/3.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 13-04 Final

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Bayer renova parceria com o movimento Sou de Algodão em visita do seu executivo global ao Brasil

13 de Abril de 2023

A evolução da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da cotonicultura nacional, assim como o presente e o futuro da inovação em tecnologias para o campo, pontuaram a programação que reuniu Abrapa e Bayer, na quarta-feira, 12, em Brasília. O encontro marcou a presença do líder global de Algodão e Sorgo da companhia, Shea Murdock, no Brasil, onde permanecerá por alguns dias, visitando os estados de Mato Grosso e Bahia, para conhecer melhor as necessidades e oportunidades da cadeia do algodão no país.


O executivo global e sua equipe foram recebidos pelo presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os ex-presidentes, Júlio Busato e Arlindo Moura, o tesoureiro da Abrapa, Carlos Moresco, e o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero. Na comitiva da empresa, estavam o presidente da Bayer, no Brasil, Márcio Santos, o diretor executivo Soja e Algodão, Fernando Prudente, o líder global de Pesquisa e Desenvolvimento de Herbicidas, Tracy Eugene Klingaman, o líder global Pesquisa e Desenvolvimento de Inseticidas, Renato Carvalho, dentre outros. A agenda com a Bayer contemplou, ainda, um jantar, no qual a empresa renovou a parceria com a Abrapa, no movimento Sou de Algodão.
""A Bayer é uma grande parceira do algodão brasileiro, não somente nas nossas iniciativas, como o Sou de Algodão. Ela é parceira no campo, no dia a dia do cotonicultor. Ficamos muito felizes por renovar, por mais um ano, o compromisso da empresa com o Sou de Algodão, mostrando, ao quadro de líderes da companhia, no Brasil e no globo, o quanto o algodão brasileiro tem evoluído, em qualidade, sustentabilidade e produtividade, e como o trabalho do cotonicultor, através de sua associação, contribui para isto"", afirmou Alexandre Schenkel.


13.04.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064

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Treinamento de inspetores de UBA na Bahia vai reunir profissionais de todo o Matopiba

13 de Abril de 2023

O calendário de treinamentos de inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) chega, esta semana, à Bahia. De hoje (11) até 13 de abril, inspetores de algodoeiras de toda a região Oeste do estado e dos demais integrantes do chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins e Piauí) devem participar da capacitação, conduzida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com supervisão da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA/DF) e aprovação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A capacitação acontece no Centro de Treinamento da Abapa, em Luís Eduardo Magalhães/BA.
A iniciativa faz parte do processo de implementação do Programa de Autocontrole para a Certificação de Conformidade da Qualidade do Algodão Brasileiro, ou, simplesmente, Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.
A abertura dos trabalhos ficou a cargo da vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto, que destacou o empenho do cotonicultor baiano em garantir a qualidade das análises instrumentais de fibra, por HVI, assim como a transparência e fidedignidade das informações prestadas. “A certificação oficial é algo novo e, como tal, demanda um esforço maior para ser assimilada, mas a boa notícia é que ela tem como marco legal a IN 24, que já é conhecida desde 2016. O sistema de autocontrole significa um peso maior para a responsabilidade em cada etapa do processo, para garantir o cumprimento da legislação. Tenho certeza de que ao final do treinamento, os inspetores sairão daqui muito mais habilitados a cumprir o seu papel, com a responsabilidade que ele pressupõe”, afirma Zanotto.
A figura do inspetor foi instituída junto com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro. Por isso, em todos os estados produtores, estes profissionais estão sendo formados, para atender ao requisito da certificação oficial. O inspetor de UBA (profissional da unidade de beneficiamento), assim como o de algodão em pluma (profissional do laboratório), são funcionários designados e treinados para alimentar as informações referentes às amostras e fardos no Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e SBRHVI, cumprindo os processos determinados pela IN24 e padrões de análises internacionais, que são a base para Mapa expedir a certificação.
Durante a abertura dos trabalhos, a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, explicou o funcionamento do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, seu fluxo, e as novidades que ele agrega ao dia a dia da algodoeira. Já o gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, focou nos aspectos técnicos.


Leia mais:
https://revistacultivar.com.br/noticias/treinamento-de-inspetores-de-uba-na-bahia-vai-reunir-profissionais-de-todo-o-matopiba

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PROGRAMA DE RASTREABILIDADE SOUABR CELEBRA 100 MIL PEÇAS EM PARCERIA COM A RESERVA

​A iniciativa pioneira no segmento têxtil do Brasil é desenvolvida pela Abrapa e pelo movimento Sou de Algodão, buscando estimular a moda consciente e promover o valor agregado dos produtos junto ao consumidor

13 de Abril de 2023

O SouABR, primeiro programa de rastreabilidade da cadeia têxtil do Brasil, desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e movimento Sou de Algodão, alcançou o rastreio de 100 mil peças com a marca Reserva. As camisetas, principais produtos da marca, passaram a ser produzidas com o algodão que tem certificação socioambiental ABR (Algodão Brasileiro Responsável).


Este é um marco importante, já que o SouABR é uma iniciativa inédita e representa um avanço na transformação dos processos produtivos, passando a entregar identificação da origem da matéria-prima responsável e informando a sua trajetória. Isso se alinha com os pedidos e cobranças do consumidor final. Pensando nisso, o programa atuou com duas grandes varejistas: a Reserva, a primeira a alcançar este marco representativo, com camisetas para o público masculino, e a Renner, com uma coleção cápsula de peças em jeans, para o público feminino.


“A preferência por algodão certificado e rastreável demonstra um compromisso não apenas com a qualidade dos produtos, mas também com um cenário de responsabilidade socioambiental na cadeia têxtil. Estamos trabalhando para expandir a rastreabilidade dos produtos, garantindo cada vez mais transparência e confiança sobre a origem das nossas peças”, explica Alan Abreu, especialista em ESG da Reserva.


OS NÚMEROS DO SouABR


Desde o lançamento, em 2021, 10 fazendas, de todo o país, participam do programa. No total, são mais de 10.300 fardos, mais de 595.000 kg de fios, mais de 121.000 kg de malhas, 134 lotes de produção e 66 produtos produzidos e comercializados.


A RASTREABILIDADE NA CADEIA PRODUTIVA DO ALGODÃO BRASILEIRO


O programa SouABR é a primeira iniciativa de rastreabilidade, em larga escala, na cadeia têxtil nacional, que foi possível por meio da tecnologia blockchain. Isso garante a rastreabilidade do algodão desde a propriedade de origem, com a garantia da certificação ABR, passando por toda cadeia têxtil até o produto na loja.
As primeiras ações de sustentabilidade da cadeia do algodão tiveram início em 2005, no Mato Grosso, mas foi em 2012 que ocorreu a criação de um protocolo único por meio do Programa de Certificação ABR, que atua em parceria com Better Cotton Initiative (BCI), iniciativa reconhecida mundialmente.


O protocolo para certificação tem início na fazenda, onde a produção atende a uma série de critérios rigorosos desde o respeito ao meio ambiente e às leis trabalhistas. No programa ABR são verificados 183 itens distribuídos em 08 critérios como contrato de trabalho, proibição do trabalho infantil, proibição de trabalho análogo a escravo, desempenho ambiental e boas práticas.


De acordo com Alexandre Pedro Schenkel, presidente da Abrapa, sempre existiu a preocupação com a responsabilidade da matéria-prima entregue para a indústria. “Desde muito cedo, já conseguimos comprovar a rastreabilidade pelo Sistema Abrapa de Identificação (SAI). No entanto, tudo era descartado ao chegar nos fornecedores, que não consumiam e não levavam adiante informações tão importantes. Por outro lado, ao mesmo tempo, havia a formação de um consumidor mais informado e em busca de comprovação de origem responsável, da indústria e das marcas. A Abrapa, por meio do Programa SouABR, conectou as duas pontas, e entregou aquilo que já fazia, na cadeia produtiva, ao público, transitando esses dados por toda a cadeia fornecedora que participou da fabricação do produto acabado”, explica.


Para 2023, o SouABR abre as portas para que mais varejistas se juntem à Reserva e à Renner na entrega de peças rastreadas. Os interessados devem preencher um rápido questionário neste Link, e aguardar o contato do movimento Sou de Algodão.


Leia mais em: https://www.costuraperfeita.com.br/programa-de-rastreabilidade-souabr-celebra-100-mil-pecas-em-parceria-com-a-reserva/

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Algodão produzido em Mato Grosso será exportado para China com selo de garantia de qualidade

11 de Abril de 2023

Conteúdo/ODOC – Mato Grosso deve exportar 1,51 milhão de toneladas de pluma ao mercado externo, volume 18% superior ao previsto para a safra 2021/22. Maior produtor brasileiro, o estado lidera o algodão exportado do país a um dos principais mercados consumidores: a China.
Desta vez, há uma novidade. Parte dos fardos embarcados já terá sido certificada pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária (Mapa) em parceria com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). A notícia foi bem-recebida por industriais e autoridades chinesas durante missão realizada, no final de março.
“Nosso objetivo neste intercâmbio foi apresentar o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro para a indústria têxtil e o governo chinês. Contamos com a presença do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em nossa programação e a receptividade foi ótima. O próximo passo agora é sinalizarmos para os parceiros chineses a remessa dos primeiros fardos já certificados pelo novo programa”, contextualiza o produtor de Campo Verde (MT) e presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, que coordenou a comitiva brasileira na China.



Na prática, o programa conjunto entre Mapa e Abrapa certifica fardos de algodão que cumpriram as exigências do padrão internacional de verificação da qualidade da fibra. Essa análise é realizada por equipamentos e procedimentos padronizados e auditados internacionalmente, permitindo que os indicadores de qualidade da pluma sejam aceitos pelo mercado global.



Em dez anos, a importação de algodão brasileiro pela China aumentou 47%, e, hoje, o país é o maior cliente internacional do algodão brasileiro e está na lista de prioridades das ações da Abrapa.



No ano comercial 2021/22, 455,61 mil toneladas foram embarcadas para a China – que respondeu por 27% dos embarques no período. A pluma é o segundo produto brasileiro mais exportado para os chineses, ficando atrás apenas da soja.



Leia mais em: https://odocumento.com.br/algodao-produzido-em-mato-grosso-sera-exportado-para-china-com-selo-de-garantia-de-qualidade/

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Bahia é a nova parada na maratona de treinamentos de inspetores de UBA.

11 de Abril de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) desembarcou em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, para dar sequência aos trabalhos de capacitação de inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA), profissionais requeridos para a implementação do Programa de Autocontrole para a Certificação de Conformidade da Qualidade do Algodão Brasileiro, também conhecido como Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro. Os treinamentos começaram nesta terça-feira (11) e prosseguem até a quinta-feira (13), com expectativa de atingir em torno de 100 participantes qualificados, entre baianos e oriundos de outros estados do Matopiba, acrônimo da região que abrange áreas de cerrado do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.


O curso é conduzido pela Abrapa – que é o Serviço de Controle Autorizado do Mapa (SCA) – e tem supervisão da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA/DF) e aprovação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


Os inspetores de UBA (profissionais que atuam nas algodoeiras), assim como os de algodão em pluma (do âmbito dos laboratórios de análise de fibras), são funcionários designados e treinados para alimentar as informações referentes às amostras e fardos no Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e SBRHVI, cumprindo os processos determinados pela IN24 e padrões de análises internacionais, que são a base para Mapa expedir a certificação.


""Nestes treinamentos, são enfatizadas as normativas técnicas para a algodoeira, dentro do Programa de Qualidade, assim como a responsabilidade do inspetor, que é o responsável legal sobre as informações fornecidas. O foco é a Instrução Normativa nº24 de 14 de julho de 2016, do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto"", explica Silmara Ferraresi, lembrando, ainda, que também faz parte do conteúdo programático a Portaria 375, de 12 de agosto de 2021, que estabelece os requisitos e critérios para a certificação voluntária dos produtos de origem vegetal. Para ter certeza da assimilação das informações, os inspetores se submetem a uma prova. Os que não passam, precisam refazer o curso.


11.04.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
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Sou de Algodão fecha o primeiro trimestre de 2023 com 1.241 novas parceiras

Ao todo, 81 novas adesões ao movimento ocorreram no período; região Nordeste vem ganhando cada vez mais espaço

10 de Abril de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), encerrou o mês de março com 27 novas marcas parceiras em seu portfólio, totalizando 1.241 empresas que aderiram ao uso da fibra responsável, sendo 81 apenas nos três primeiros meses de 2023.
Entre os estados e regiões do Brasil, o Sudeste continua representando o maior número de adesões mensais, sendo São Paulo o líder, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. No entanto, em março, a região Nordeste se destacou com o maior número de novas marcas parceiras em um único mês: quatro do Ceará, duas de Pernambuco, duas da Bahia, uma da Paraíba e uma do Maranhão.
Um fator que pode explicar a procura pela parceria entre as marcas da região e o movimento Sou de Algodão é que o Nordeste ganha força no cenário empreendedor do Brasil, com diversas vantagens de se investir no incentivo à cultura e economia local. De acordo com um estudo do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), entre 2002 e 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) dos estados locais cresceu cerca de 3,5% por ano, sendo a área que mais se desenvolveu nas últimas décadas. Além disso, mais de 50% dos empregos formais com carteira assinada são decorrentes dos micro e pequenos negócios.
Em relação aos segmentos, o artesanato está ganhando espaço entre os parceiros, mas o destaque continua para as confecções, que tiveram o maior número de adesões, com 18 novas. O infantil lidera com sete marcas, e o feminino permanece em segundo lugar.

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ALGODÃO PELO MUNDO #13/2023 07/04

07 de Abril de 2023

Destaque da Semana – Nesta semana mais curta, os principais destaques foram a projeção de área plantada nos EUA e anuncio de corte na produção de petróleo pela OPEP+.


Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 83,20 U$c/lp (-0,4%).


Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 83,24 U$c/lp (-0,8%) e o Dez/24 a 79,13 (+0,4%) para a safra 2023/24.


Preços (06/04), o algodão brasileiro estava cotado a 94,00 U$c/lp (-200 pts) para embarque em Abr-Mai/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 96,75 U$c/lp (-200 pts).


Baixistas 1 – Os negócios ao longo de toda a cadeia têxtil continuam muito centradas no curto prazo.  A insegurança sobre a situação econômica é o grande fator por trás desta cautela.


Baixistas 2 – O relatório USDA Prospective Plantings da última sexta-feira foi considerado ligeiramente baixista, pois os modelos predicativos indicavam uma área menor para o algodão que a anunciada.


Baixistas 3 – Segundo o relatório do USDA, a área plantada este ano (23/24) será de 11,26 milhões de acres (4,6 milhões de hectares). Apesar deste número ser 1 milhão de hectares menor que ano passado (-18%),  é maior que os 10,90 milhões de acres divulgados pelo mesmo USDA em Fevereiro.


Altistas 1 – A intenção de plantio está posta acima, mas o clima continua muito quente e seco em importantes regiões dos EUA como o Oeste do Texas.


Altistas 2 – Os preços do petróleo dispararam na segunda-feira depois que os países produtores filiados à OPEP+ anunciaram que reduzirão a produção, pegando o mercado de surpresa.


Altistas 3 – Com as cotações de petróleo subindo, as políticas de juros altos para combater inflação podem permanecer por mais tempo, o que acaba sendo baixista no médio prazo.


Relatório - Na próxima terça-feira (11/4) será divulgado o relatório de oferta e demanda de Abril do USDA.


Plantio - Os principais produtores do hemisfério Norte já iniciaram plantio da safra 23/24.  China, EUA, Paquistão e Índia estão nas fases iniciais de semeadura.


Paquistão - O Paquistão está na expectativa de receber um grande empréstimo do FMI, o que pode facilitar a importação de algodão, hoje restrita pela falta de reservas internacionais.


Turquia - Recente relatório internacional aponta que apesar de estar em plena recuperação, a industria têxtil Turca deve consumir este ano 1,4 milhão de toneladas (340 mil a menos que o previsto).


Capacitação - Nesta semana, inspetores de UBAs foram capacitados em Minas Gerais. Foram 32 participantes, sendo 23 mineiros e 9 de SP na sede da Amipa, em Uberlândia (MG).


Semeadura 2022/23 - Até ontem (06/04) 99,97% do algodão brasileiro semeado, restando apenas o estado de Goiás (98,5%) finalizar o plantio.


Beneficiamento 2021/22 - Encerrado desde 23/3.


Exportações 1 - O Brasil exportou 75,8 mil tons de algodão em mar/23. O volume foi 59,2% menor que o total embarcado em mar/22.


Exportações 2 - No acumulado de ago/22 a mar/23, as exportações somaram 1,195 milhão de tonelada, queda de 13,6% com relação ao mesmo período da temporada passada.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Certificação oficial: treinamento de inspetores de UBAs chega a Minas Gerais

06 de Abril de 2023

Com a implementação do Programa de Autocontrole para a Certificação de Conformidade da Qualidade do Algodão Brasileiro, ou, simplesmente, Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão está dando vazão à intensa agenda de capacitações de inspetores de Usinas de Beneficiamento de Algodão (UBAs). No dia 04 de abril, foi a vez de Minas Gerais sediar o treinamento, que reuniu 32 participantes, sendo 23 mineiros e nove de unidades de São Paulo. O curso aconteceu na Central de Classificação de Fibras de Algodão – Minas Cotton, da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), em Uberlândia, com supervisão da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA/DF) e aprovação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A figura do inspetor foi instituída junto com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro. Por isso, em todos os estados produtores, estes profissionais estão sendo formados, para atender ao requisito da certificação oficial. O inspetor de UBA (profissional da unidade de beneficiamento), assim como o de algodão em pluma (profissional do laboratório), são funcionários designados e treinados para alimentar as informações referentes às amostras e fardos no Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e SBRHVI, cumprindo os processos determinados pela IN24 e padrões de análises internacionais, que são a base para Mapa expedir a certificação.


“Esta é uma função estratégica para o autocontrole, e a pessoa que tem esta função, além de deter o pleno conhecimento das normas que regem a classificação de fibra, será o responsável legal pelo que informa, no âmbito da UBA e do laboratório”, explica a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi.
Foco na legislação
A legislação é parte fundamental do treinamento, com ênfase na Instrução Normativa nº24 de 14 de julho de 2016, do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. Também faz parte do conteúdo programático a Portaria 375, de 12 de agosto de 2021, que estabelece os requisitos e critérios para a certificação voluntária dos produtos de origem vegetal. Para ter certeza da assimilação das informações, os inspetores se submetem a uma prova. Os que não passam, precisam refazer o curso.


Para o gerente do Minas Cotton, Anicézio Resende, a capacitação foi excelente, e, ao explicar como será a certificação oficial, reforçou a necessidade do cumprimento da IN24. “Há três anos, insistimos no cumprimento da norma, principalmente, no que diz respeito ao tamanho das amostras, que ela determina. A certificação traz poucas novidades, mas, com ela, a instrução normativa será, necessariamente, atendida”, diz Resende. Ele cita que uma das novidades é o lacre de malas de algodão, que garante a integridade das amostras e precisa também ser cadastrado no sistema. “A identificação (lacre) já era especificada na IN, mas a verdade é que na prática não era exigido. Com a certificação oficial, isso vai mudar”, afirma. Segundo o gerente, o treinamento em Minas fomentou a curiosidade e os questionamentos dos participantes.
Catarina Guedes | Imprensa Abrapa
Leia mais em: https://falabarreiras.com/agronegocio/certificacao-oficial-treinamento-de-inspetores-de-ubas-chega-a-minas-gerais/

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