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Visita à Amipa

​Inovações em tecnologias, na sede da Amipa, impressionam comitiva da Abrapa, em MG

06 de Março de 2023

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, deu início aos trabalhos da semana com uma visita a Minas Gerais, estado que plantou, na safra 2022/2023, aproximadamente, 27 mil hectares de algodão, e deve colher em torno de 50 mil toneladas de pluma (produto beneficiado), neste ciclo. Na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Schenkel esteve na sede da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), acompanhado do diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. Lá, foi recepcionado pelo presidente da entidade estadual, Daniel Bruxel, pelo vice, Inácio Urban e pelo diretor-executivo, Lício Pena.


No roteiro da visita, o Minascotton - laboratório de análise de algodão, o escritório da Embrapa DENE, instalado dentro do prédio da associação, e a biofábrica “Amipa Manejo Biológico”. Esta última, braço de inovação que trabalha com macroorganimos (MAcs) – predadores e parasitoides – para atender às culturas do algodão, soja, milho, feijão, ervilha, tomate e café. Dentre os macroorganismos, a mais nova estrela é o Catolaccus Amipa, uma vespa, que, segundo Lício Pena, é o primeiro biológico registrado especificamente para o bicudo do algodoeiro.


“O que vimos aqui, além de impressionante, do ponto de vista tecnológico, é uma prova da constante busca da sustentabilidade e da qualidade, pelo produtor de algodão. Esse investimento perpassa todos os elos da cadeia produtiva até chegar ao consumidor final, que somos todos nós”, afirmou Alexandre Schenkel.


06.03.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
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Júlio Cézar Busato é empossado 1º vice-presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA)

A cerimônia de posse ocorreu, na manhã da última terça-feira (28), na sede da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), em Brasília. Engenheiro Agrônomo e agricultor, Busato foi presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), no biênio 2021/2022, e, anteriormente, presidiu a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), dentre outras entidades de representação do agro no Brasil. A Abrapa compõe chapa do atual presidente do instituto, Nilson Leitão. O IPA congrega representantes das cadeias produtivas do agro brasileiro, da produção à indústria. A entidade discute e elenca as pautas prioritárias para o desenvolvimento agropecuário e subsidia, com informações, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que irá defendê-las no Congresso Nacional.

06 de Março de 2023

A cerimônia de posse ocorreu, na manhã da última terça-feira (28), na sede da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), em Brasília. Engenheiro Agrônomo e agricultor, Busato foi presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), no biênio 2021/2022, e, anteriormente, presidiu a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), dentre outras entidades de representação do agro no Brasil.


A Abrapa compõe chapa do atual presidente do instituto, Nilson Leitão. O IPA congrega representantes das cadeias produtivas do agro brasileiro, da produção à indústria. A entidade discute e elenca as pautas prioritárias para o desenvolvimento agropecuário e subsidia, com informações, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que irá defendê-las no Congresso Nacional.

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Estimativa do Rally da Safra é a mesma da Abrapa e Câmara do Algodão

06 de Março de 2023

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, participou, no dia 1º de março, do 15º Encontro de Previsão de Safra Anec/Anea, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais e pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, em Brasília (DF). Durante o evento, foram apresentados os dados mais atuais sobre a safra de soja, milho e algodão, que permitem traçar prognósticos aproximados tanto de produção e produtividade, quanto de mercado, preço, custos e rentabilidade. Os dados levantados na expedição Rally da Safra, que percorre as principais áreas produtoras das commodities no Brasil, foram expostos pelo presidente da Agroconsult, André Pessoa. O evento teve ainda um painel de sustentabilidade, que contou com a presença da ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Na apresentação sobre o algodão, Pessoa lembrou que o Rally só pôde ver a fase de plantio. Segundo ele, o atraso em Mato Grosso foi recuperado a tempo de plantar a commodity, dentro da janela de baixo risco. “Talvez algumas áreas mais recentes já estejam fora da faixa ideal, mas nada dentro da zona de alto risco. Até aqui, 2022/2023 é uma safra que está se desenvolvendo bem, com perspectivas muito boas”, afirmou.
A previsão da Agroconsult coincide com a da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Mapa, de três milhões de toneladas de algodão beneficiado. “As lavouras agora estão muito bem. No ano passado, elas também estavam, à esta altura do campeonato, mas o resultado não foi o que esperávamos. Temos que aguardar um pouco mais”, recomendou. O consultor lembrou que, em 2022, foi, justamente, nos meses de abril e maio que faltou chuva, na maioria das regiões produtoras. Este ano, temos uma boa perspectiva de chuva para este período. É muito provável que tenhamos a confirmação de uma grande safra”, concluiu.
Para a soja, cuja colheita está na metade, a Agroconsult diz que a safra será muito boa, com exceção do Rio Grande do Sul. “A seca vai, infelizmente, quebrar a safra gaúcha, novamente. Por enquanto, ainda não é tão drástico quanto no ano passado, mas é muito ruim. De forma geral, no Brasil, a safra será acima de 150 milhões de toneladas. Por enquanto, estamos estimando em 153 milhões de toneladas”, prevê. A seca também prejudicou o cultivo do milho de verão. “As lavouras dos Rio Grande do Sul perderam um pouco do potencial produtivo, mas, ainda assim, alguns outros estados foram bem. Vamos fechar com cerca de 29 milhões de toneladas, na safra de verão, e uma ótima perspectiva para a safrinha, que está sendo plantada ainda”, finalizou.
“Foi muito bom poder voltar a participar do evento da Anea e da Anec, de forma presencial. A programação é sempre de altíssimo nível e os números nos permitem balizar as nossas decisões. O que vimos foi que eles estão em linha com as nossas previsões, o que nos deixa ainda mais otimistas por um resultado muito bom da nossa cotonicultura, neste ciclo”, afirmou Alexandre Schenkel.

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Brasil deve voltar a bater marca de 3 milhões de toneladas de algodão – Câmara Setorial

06 de Março de 2023

​Porto Alegre, 3 de março de 2023 – Mesmo tendo sido plantada num momento em que os custos de produção estavam nos patamares mais altos da história, os produtores brasileiros de algodão mantiveram a área e devem voltar a ultrapassar três milhões de toneladas da fibra, na safra 2022/2023. Em 20 anos, a marca foi atingida apenas uma vez, no ciclo 2019/2020. Na safra em curso, as lavouras brasileiras de algodão ocuparam 1,65 milhão de hectares, e a expectativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) é de que a produtividade fique em torno de 1.827 quilos por hectare. Os números foram divulgados ontem, 01 de março, na 70a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília.
Embora otimistas em relação aos números apresentados por todos os setores que participam da Câmara, os cotonicultores ressaltaram que ainda é muito cedo para contar a estimativa como certa, e o clima será definitivo para a confirmação. Apenas recentemente o estado de Mato Grosso, maior produtor nacional de algodão, concluiu o plantio da safra, quase no limite da janela permitida, por causa do atraso na colheita da soja. As lavouras mato-grossenses somam 1,18 milhão de hectares. Na Bahia, segundo maior produtor brasileiro, a área plantada ficou em 312 mil hectares, um incremento de 1,8% em relação ao ano agrícola de 2021/2022, e até o momento, as lavouras se desenvolvem bem.
“Nós estamos na metade do ciclo do algodão e precisamos, ainda, de muita chuva até o final. Dependemos da produtividade para compensar uma safra plantada com custos muito altos, e ter uma rentabilidade satisfatória. A causa dos custos altos foi, principalmente, a elevação dos preços dos fertilizantes, que chegaram a ser até quatro vezes mais caros do que vínhamos pagando. Sem esse insumo, não se forma lavoura”, explicou o presidente da câmara e ex-presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, que, na ocasião, entregou o comando do foro da cadeia produtiva do algodão ao novo presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Segundo Busato, que assumiu a vice-presidência do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), os preços dos combustíveis já estão se normalizando, e devem reduzir a pressão sobre o cotonicultor na safra seguinte.
Recado
Para Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, o produtor brasileiro de algodão deu um importante recado para o mercado. “Não apenas mantivemos nossa área, quando a situação se tornou desfavorável, como até tivemos um pequeno incremento. Temos uma estrutura que é específica para o algodão e não podemos deixa-la ociosa. Nós acreditamos na cotonicultura, temos compromisso com o mercado, e, talvez antes mesmo do que esperávamos, vamos ser o primeiro exportador do produto no ranking mundial. O mundo pode contar com nosso algodão, que, além de escala, tem sustentabilidade e rastreabilidade”, afirmou Schenkel.
Sustentabilidade e rastreabilidade, por sinal, foram o tema da apresentação da diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, que mostrou a evolução destes que são dois dos quatro compromissos fundamentais da Abrapa, junto com a qualidade e a promoção. A união do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) com o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) resultou no SouABR. Pela primeira, em todo o mundo, tornou-se possível o rastreamento de toda a cadeia produtiva de uma peça de vestuário, desde a semente até o guarda-roupa. A inovação foi encampada, primeiro, pelas varejistas Reserva e Renner, e, agora está aberta às marcas interessadas e elegíveis a participar.


As informações partem da assessoria de imprensa da Abrapa.


Revisão: Sara Lane/ Agência SAFRAS

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Com o MIP, cotonicultura brasileira supera as adversidades naturais do clima tropical

​Workshop entre Abrapa e BCI abordou os desafios da cotonicultura na proteção de cultivos.

06 de Março de 2023

Há mais de duas décadas, a produção de algodão no cerrado brasileiro e o conceito de Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIP) andam juntos e evoluem a cada ano, na dinâmica do agro nacional. O conceito não é novo. Vem desde os anos de 1960, e consiste em integrar, numa matriz, diversas ferramentas de proteção de cultivos, como os defensivos químicos, agentes biológicos e outras tecnologias, assim como práticas agronômicas, num sistema que otimiza o efeito de cada uma delas. Esse ""mix"" é fundamental para a sustentabilidade da produção.


Foi para tratar de MIP que a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Better Cotton Initiative (BCI) reuniram-se, ao longo dos dias 28 de fevereiro e 02 de março. O objetivo comum foi entender os desafios à produção responsável de algodão, na perspectiva das agendas do novo milênio, dentre elas, a redução no uso de pesticidas. O workshop aconteceu na sede da Abrapa, em Brasília, e a programação incluiu ainda uma visita à fazenda Pamplona, do grupo SLC Agrícola, situada no município de Cristalina/GO. Cerca de 20 pessoas participaram do evento, oriundas das regiões produtoras do país. Além delas, pesquisadores nacionais e internacionais, representantes da Abrapa e da Better Cotton, inclusive o seu CEO, Alan McCLay, que visitou o país pela primeira vez.
A BCI é uma Organização Não Governamental com sede na Suíça e atuação em 26 países. Ela é a referência internacional em licenciamento de algodão responsável, e o Brasil responde por 42% de todo o montante do chamado algodão BC no mundo. Há dez anos, a Abrapa e a BCI firmaram um benchmark, estabelecendo a equivalência entre os protocolos dos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e BCI. A busca e propagação de melhores práticas agrícolas é parte fundamental dos requisitos destas iniciativas.
""Quando a Abrapa e a BCI oficializaram a parceria, demonstraram confiança e desejo mútuo de aprimorar a produção de algodão, no que tange à sustentabilidade. Não há como falar de sustentabilidade na cotonicultura sem colocar em evidência o trabalho dos produtores brasileiros. Chegamos ao segundo lugar na exportação mundial, mas entregamos muito mais do que volume. Temos sustentabilidade, índices impressionantes de produtividade, rastreabilidade fardo a fardo e dados que comprovam a seriedade deste trabalho. Com o workshop, pudemos apresentar, in loco, à BCI este recorte de uma história de sucesso, que já existe e que precisa ser contada, com orgulho, aqui, em nosso território, e pelo globo afora"", disse o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.
Poupa-terra
Na teoria, em Brasília, e na prática, na fazenda Pamplona, os visitantes puderam ver como a cotonicultura brasileira, através da tecnologia e do MIP, conseguiu galgar patamares de produtividade, em sequeiro, únicos no mundo. Desta forma, reduziu sobremaneira a demanda por terras para o plantio. O feito se torna ainda mais relevante, quando se considera o fato de que se trata de um país tropical. Assim como para as lavouras e rebanhos, o clima é favorável aos patógenos e parasitas, que atacam o ano inteiro, na falta de eventos naturais que interrompam seu ciclo reprodutivo.
As condições específicas e as dimensões continentais do país, na opinião do chefe-geral da Embrapa Algodão, Alderi Araújo, invalidam qualquer tentativa de fazer paralelos com outros países. ""Precisamos comparar volumes e ingredientes ativos em relação a nós mesmos, à nossa evolução. As condições que enfrentamos são muito mais adversas"", pondera.
De acordo com um estudo recente da Embrapa, mencionado pelo pesquisador, que contrapôs a tecnologia embarcada na cotonicultura brasileira atual com a dos anos de 1970, se o mesmo pacote tecnológico daquela época fosse aplicado hoje, seriam necessários 18,5 milhões de hectares para obter a mesma produção atual. ""Isso corresponde ao território de Portugal e Hungria; nós chamamos esse estudo de tecnologia poupa-terra. Reduzir o volume implicaria em abrir muito mais áreas"", disse.
Singularidades
O CEO da BCI, Alan McClay, concordou que comparações internacionais são difíceis e arriscadas, porque nenhum país é igual. ""A maneira como o produtor de algodão trabalha é diferente, até entre comunidades. Ainda mais, entre países. No entanto, o que eu vejo é que um grande progresso foi feito. Eu gostaria de dizer que a Abrapa tem muito a ver com isso, no recente ressurgimento da produção brasileira de algodão. Porque, se você olhar para 10 ou 20 anos atrás, o Brasil era completamente diferente na indústria de produção"", afirmou.
McClay se disse, ainda, muito impressionado com a visita à fazenda Pamplona, desde a organização, até a estrutura voltada aos funcionários e suas famílias, com escola, playgrounds e diversos recursos. ""Outra coisa que me impressionou foi o tamanho do lugar e o fato de que você precisa usar um avião para distribuir, precisamente, o pesticida. Me fez perceber o quão bem-organizada e planejada é essa indústria. Porque é uma escala massiva, e se usa tecnologia e equipamentos para poder gerenciar toda essa dimensão"", concluiu.


06.03.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
Fotos: Abrapa/MarcPlus
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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #08/2023 03/03

03 de Março de 2023

Destaque da Semana – Notícias positivas vindas da economia chinesa deram ânimo ao mercado esta semana.


Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 83,71 U$c/lp (+1,9%).


Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 83,75 U$c/lp (+1,9%) e o Dez/24 a 79,93 (+1,1%) para a safra 2023/24.


Preços (02/03), o algodão brasileiro estava cotado a 99,50 U$c/lp (+300 pts) para embarque em Mar-Abr/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 101,75 U$c/lp (+300 pts).


A economia chinesa tem mostrado sinais de força. Esta semana um importante índice que mede a atividade industrial (PMI) teve a maior alta em 10 anos.


As vendas de exportação nas últimas duas semanas nos EUA foram significativamente altas, com Vietnã e China liderando.  A Turquia, apesar dos problemas, foi o terceiro maior comprador.


Baixistas 1 – O dólar americano se fortaleceu nos últimos dias com os indicativos que o Federal Reserve manterá as taxas de juros altas por mais tempo.


Baixistas 2 – Operadores de mercado continuam preocupados com o risco de recessão.


Mercado 1 - O ICAC divulgou seus últimos números para este ano comercial (2022/23). A produção global foi reduzida em 320 mil tons para 24,37 milhões de tons versus USDA em 24,90 milhões.


Mercado 2 - Consumo de algodão 22/23 ficou em 23,13 milhões segundo o ICAC, (queda 10.4% em relação ano ano anterior).  O último número do USDA para consumo 22/23 foi 24 milhões de tons.


Austrália 1 - Os compradores chineses de algodão estão começando a demandar produtos australianos em antecipação ao fim da proibição às exportações australianas de algodão para a China.


Austrália 2 - A China importou somente 20 mil toneladas de algodão australiano em 2022, em comparação com 400 mil em 2019, segundo dados da alfândega chinesa.


Austrália 3 - Se a proibição for suspensa, é uma ótima notícia para os australianos, que caminham para mais uma grande safra este ano (1,1 milhão de toneladas, 100% para exportação)


Workshop BCI 1 - Abrapa e BCI realizaram nesta semana um workshop em Brasília sobre melhores práticas em proteção de cultivos, com ênfase em Manejo Integrado de Pragas e doenças (MIP). As entidades completam dez anos de parceria por uma produção de algodão responsável.


Workshop BCI 2 - O objetivo foi discutir estratégias para a redução do uso de defensivos químicos nas lavouras de algodão do Brasil, levando em conta as condições climáticas e a presença do bicudo-do-algodoeiro.


Exportações 1 - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 43,2 mil tons de algodão em fev/23. O embarque foi 74,1% inferior quando comparado com fev/22.


Exportações 2 - No acumulado de ago/22 a fev/23, as exportações somaram 1,119 milhão de toneladas, queda de 6,5% com relação ao mesmo período da temporada passada.


Semeadura 2022/23 - Até ontem (02/03): BA (100%); GO (89,6%); MA (100%), MG (99%), MS (100%); MT (100%); PI (100%); PR (100%), SP (98%). Total Brasil: 99,8% semeado.


Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (02/03) 99,8% beneficiado, restando apenas o estado do Maranhão para finalizar o processo.


📉📈 Preços - Consulte tabela abaixo ⬇






Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Encontro de previsão de safra Anec/Anea 2022/2023

02 de Março de 2023

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, participou, no dia 1º de março, do 15º Encontro de Previsão de Safra Anec/Anea, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais e pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, em Brasília (DF). Durante o evento, foram apresentados os dados mais atuais sobre a safra de soja, milho e algodão, que permitem traçar prognósticos aproximados tanto de produção e produtividade, quanto de mercado, preço, custos e rentabilidade. Os dados levantados na expedição Rally da Safra, que percorre as principais áreas produtoras dascommodities no Brasil, foram expostos pelo presidente da Agroconsult, André Pessoa. O evento teve ainda um painel de sustentabilidade, que contou com a presença da ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.


Na apresentação sobre o algodão, Pessoa lembrou que o Rally só pôde ver a fase de plantio. Segundo ele, o atraso em Mato Grosso foi recuperado a tempo de plantar a commodity, dentro da janela de baixo risco. ""Talvez algumas áreas mais recentes já estejam fora da faixa ideal, mas nada dentro da zona de alto risco. Até aqui, 2022/2023 é uma safra que está se desenvolvendo bem, com perspectivas muito boas"", afirmou.


A previsão da Agroconsult coincide com a da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Mapa, de três milhões de toneladas de algodão beneficiado. ""As lavouras agora estão muito bem. No ano passado, elas também estavam, à esta altura do campeonato, mas o resultado não foi o que esperávamos. Temos que aguardar um pouco mais"", recomendou. O consultor lembrou que, em 2022, foi, justamente, nos meses de abril e maio que faltou chuva, na maioria das regiões produtoras. Este ano, temos uma boa perspectiva de chuva para este período. É muito provável que tenhamos a confirmação de uma grande safra"", concluiu.


Para a soja, cuja colheita está na metade, a Agroconsult diz que a safra será muito boa, com exceção do Rio Grande do Sul. ""A seca vai, infelizmente, quebrar a safra gaúcha, novamente. Por enquanto, ainda não é tão drástico quanto no ano passado, mas é muito ruim. De forma geral, no Brasil, a safra será acima de 150 milhões de toneladas. Por enquanto, estamos estimando em 153 milhões de toneladas"", prevê. A seca também prejudicou o cultivo do milho de verão. ""As lavouras dos Rio Grande do Sul perderam um pouco do potencial produtivo, mas, ainda assim, alguns outros estados foram bem. Vamos fechar com cerca de 29 milhões de toneladas, na safra de verão, e uma ótima perspectiva para a safrinha, que está sendo plantada ainda"", finalizou.


""Foi muito bom poder voltar a participar do evento da Anea e da Anec, de forma presencial. A programação é sempre de altíssimo nível e os números nos permitem balizar as nossas decisões. O que vimos foi que eles estão em linha com as nossas previsões, o que nos deixa ainda mais otimistas por um resultado muito bom da nossa cotonicultura, neste ciclo"", afirmou Alexandre Schenkel.


02.03.2023
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Brasil deve voltar a bater a marca de três milhões de toneladas de algodão

02 de Março de 2023

Mesmo tendo sido plantada num momento em que os custos de produção estavam nos patamares mais altos da história, os produtores brasileiros de algodão mantiveram a área e devem voltar a ultrapassar três milhões de toneladas da fibra, na safra 2022/2023. Em 20 anos, a marca foi atingida apenas uma vez, no ciclo 2019/2020. Na safra em curso, as lavouras brasileiras de algodão ocuparam 1,65 milhão de hectares, e a expectativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) é de que a produtividade fique em torno de 1.827 quilos por hectare. Os números foram divulgados ontem, 01 de março, na 70ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília.


Embora otimistas em relação aos números apresentados por todos os setores que participam da Câmara, os cotonicultores ressaltaram que ainda é muito cedo para contar a estimativa como certa, e o clima será definitivo para a confirmação. Apenas recentemente o estado de Mato Grosso, maior produtor nacional de algodão, concluiu o plantio da safra, quase no limite da janela permitida, por causa do atraso na colheita da soja. As lavouras mato-grossenses somam 1,18 milhão de hectares. Na Bahia, segundo maior produtor brasileiro, a área plantada ficou em 312 mil hectares, um incremento de 1,8% em relação ao ano agrícola de 2021/2022, e até o momento, as lavouras se desenvolvem bem.


""Nós estamos na metade do ciclo do algodão e precisamos, ainda, de muita chuva até o final. Dependemos da produtividade para compensar uma safra plantada com custos muito altos, e ter uma rentabilidade satisfatória. A causa dos custos altos foi, principalmente, a elevação dos preços dos fertilizantes, que chegaram a ser até quatro vezes mais caros do que vínhamos pagando. Sem esse insumo, não se forma lavoura"", explicou o presidente da câmara e ex-presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, que, na ocasião, entregou o comando do foro da cadeia produtiva do algodão ao novo presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Segundo Busato, que assumiu a vice-presidência do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), os preços dos combustíveis já estão se normalizando, e devem reduzir a pressão sobre o cotonicultor na safra seguinte.


Recado


Para Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, o produtor brasileiro de algodão deu um importante recado para o mercado. ""Não apenas mantivemos nossa área, quando a situação se tornou desfavorável, como até tivemos um pequeno incremento. Temos uma estrutura que é específica para o algodão e não podemos deixá-la ociosa. Nós acreditamos na cotonicultura, temos compromisso com o mercado, e, talvez antes mesmo do que esperávamos, vamos ser o primeiro exportador do produto no ranking mundial. O mundo pode contar com nosso algodão, que, além de escala, tem sustentabilidade e rastreabilidade"", afirmou Schenkel.


Sustentabilidade e rastreabilidade, por sinal, foram o tema da apresentação da diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, que mostrou a evolução destes, que são dois dos quatro compromissos fundamentais da Abrapa, junto com a qualidade e a promoção. A união do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) com o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) resultou no SouABR. Pela primeira, em todo o mundo, tornou-se possível o rastreamento de toda a cadeia produtiva de uma peça de vestuário, desde a semente até o guarda-roupa. A inovação foi encampada, primeiro, pelas varejistas Reserva e Renner, e, agora está aberta às marcas interessadas e elegíveis a participar.


Exportações


Se na primeira vez que o Brasil colheu mais de três milhões de toneladas de algodão a logística para fazer o produto chegar ao mercado, sobretudo externo, era uma preocupação proporcional ao tamanho da safra, desta vez, exportadores e produtores contam com a experiência, como referência positiva. A expectativa da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) é de embarcar, aproximadamente, 1,71 milhão de toneladas, em 2022/2023. Representando o setor na 70ª reunião da Câmara, Henrique Snitcovski argumenta que o Brasil já foi capaz de embarcar volumes representativos, ""não só em um único mês, mas em um período mais longo, o que traz segurança para o mercado internacional, quando eles precisam se programar com antecipação para as suas misturas, nas fábricas"". Snitcovski credita ao trabalho conjunto do setor produtivo, o sucesso nos embarques com a pluma, nos últimos anos.


""Fizemos uma força-tarefa para superar os gargalos relacionados à infraestrutura e trazer mais previsibilidade para a organização do fluxo de exportação, e, principalmente, para promover o algodão no mercado internacional, levando mais informações, transparência e credibilidade, assim como assegurando o fornecimento do produto brasileiro durante 12 meses, com regularidade"", ele acrescentou que este esforço é contínuo.


Têxteis e vestuário


Também membro da câmara, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) apresentou um panorama do setor. Segundo o presidente da entidade, Fernando Pimentel, o setor de têxteis estima um crescimento de 2,3% para este ano. ""Trata-se ainda de um primeiro levantamento, que pode mudar"", advertiu Pimentel. O elo da indústria têxtil foi o que mais sofreu, no ano passado, com o impacto do aumento dos custos de produção. Segundo a Abit, o consumo do varejo no Brasil ""ainda não deslanchou"", em função de incertezas.


O presidente da associação ressaltou as perspectivas para o consumo de fibras no mundo, com destaque para os chamados tecidos tecnológicos, assim como para a valorização de conceitos, como economia circular e sustentabilidade, que representam oportunidade para o algodão brasileiro. Segundo Pimentel, o desejo da indústria nacional é que o país possa exportar mais produtos manufaturados e menos matéria-prima. ""Deixaríamos de receber dois dólares por quilo de algodão, para receber 20 dólares por quilo de algodão manufaturado"", ponderou.


02.03.2023
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Capacitação em Goiás

Inspetores das Unidades de Beneficiamento de Algodão recebem treinamento para o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro

02 de Março de 2023

​A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) deu continuidade, no dia 28 de fevereiro, à série de treinamentos voltados ao Programa de Autocontrole para a Certificação de Conformidade da Qualidade do Algodão Brasileiro, também conhecido como Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro. Desta vez, o público-alvo foram os inspetores designados pelas Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs), ou algodoeiras, para os estados de Goiás e São Paulo. A capacitação ocorreu na sede da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), em Goiânia, e envolveu em torno de 20 inspetores. O treinamento teve supervisão da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal, SFA/DF, e foi aprovado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), do mesmo ministério.


O Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro é a certificação oficial da fibra, chancelada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele representará uma espécie de “passe livre”, que deve simplificar etapas e dispensar a necessidade de rechecagem do algodão, pelos países de destino, a partir do pressuposto de que a análise do produto comercializado é fidedigna. Como é baseado no autocontrole, as informações fornecidas, tanto nas algodoeiras quanto nos laboratórios, são carregadas por funcionários capacitados como inspetores, detentores dos conhecimentos legais e técnicos para o ofício e responsáveis legais pelos dados.


O gerente de laboratório da Agopa, Rhudson Assolari, foi um dos instrutores da capacitação para os inspetores das algodoeiras. Ele explica que é na unidade de beneficiamento que tudo começa, já no momento de retirada da amostra.  O manuseio, a pesagem, a colocação do lacre e até sacaria com a qual será transportada, para manter a integridade da amostra, são muito importantes. “O processo tem que ser preciso e transparente, e o fato de ser autodeclaratório não o compromete em nada, porque os dados informados pela algodoeira, necessariamente, têm que bater com os do laboratório. O envio de informações erradas, realização de processos equivocados, implicará na não habilitação daquele fardo à certificação oficial”, diz Assolari. “Não há novidade alguma nos processos. Trata-se do cumprimento do que a lei já definia. A questão é que, agora, o rigor é maior e a validação final é do Ministério”, pondera.


O auditor federal agropecuário do Mapa, Cid Alexandre Rozo, explica que o treinamento para as UBAs compartilha o mesmo conceito da capacitação voltada aos inspetores de laboratório. “No caso da algodoeira, existe a ênfase na inserção dos dados no sistema, para além de todos os processos, e isso tem aspectos muito importantes”, afirmou. Para o gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, o treinamento é muito relevante, tanto para atender às demandas quanto do ponto de vista operacional. “Ele melhora a eficiência operacional das UBAs, e isso traz retorno direto para o produtor e para toda a cadeia produtiva”, diz.


De acordo com a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, desde 2004, quando a entidade criou o Sistema Abrapa de Identificação (SAI), até o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, em 2023, a plataforma teve um grande aprimoramento. “A partir da safra 2022/2023, ela permitirá que, na própria algodoeira, seja feita a declaração não apenas da fazenda de origem, como do produtor. Isso representa a realização de processos com maior controle para a entrega da rastreabilidade do algodão brasileiro”, concluiu.


O conteúdo programático da capacitação abordou os requisitos legais do programa, como a Instrução Normativa nº24 de 14 de julho de 2016, do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. Já a Portaria 375, de 12 de agosto de 2021, estabelece os requisitos e critérios para a certificação voluntária dos produtos de origem vegetal.


01.03.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064

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A jornada pioneira da Lojas Renner por uma moda mais sustentável

Área de Sustentabilidade da companhia está completando dez anos. Veja as principais iniciativas e a evolução da varejista na última década

01 de Março de 2023

A Lojas Renner vem protagonizando uma série de avanços em prol de uma moda mais justa, ética e sustentável. Tem uma operação carbono neutro desde 2016; utiliza em suas coleções algodão responsável — como materiais orgânicos, agroecológicos ou reciclados —; adota fontes de energia renováveis; e tem 100% da cadeia de fornecedores de produtos da marca Renner com certificação socioambiental.


Mas se engana quem pensa que o trabalho da companhia, considerada a maior varejista de moda omni do Brasil, é recente. Em 2008, por exemplo, a Lojas Renner criou um comitê específico sobre sustentabilidade junto com seu conselho de administração e, no mesmo ano, fundou o Instituto Lojas Renner, pilar social da companhia.


Agora, em 2023, a companhia comemora uma década da criação de sua área de Sustentabilidade. Ou seja, a preocupação em estabelecer uma agenda ESG existia antes mesmo de a sigla se tornar conhecida.
Na prática, essa estrutura foi responsável, ao longo dos últimos dez anos, pela implantação de projetos e processos divididos em dois ciclos de compromissos públicos de sustentabilidade: o primeiro, de 2018 a 2021, e o segundo, de 2022 a 2030.


“A criação da nossa área de Sustentabilidade, em 2013, quando ainda pouco se falava sobre o assunto no setor, impulsionou a evolução da Lojas Renner de maneira sólida e consistente, sempre em parceria com diferentes elos da cadeia produtiva, buscando o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços mais sustentáveis”, comenta a diretora de Gente e Sustentabilidade da empresa, Regina Durante. “Essa trajetória criou oportunidades contínuas de geração de valor para a companhia e para toda a sociedade.”


Dez anos de inovações e evoluções


O pioneirismo da Lojas Renner no setor de moda brasileiro trouxe resultados. Desde 2016, 100% dos gases de efeito estufa emitidos pelas operações da companhia são compensados, por meio do investimento na restauração de 186.000 hectares de florestas.
Em 2018, a marca Renner lançou o selo Re – Moda Responsável, que identifica para os clientes os produtos feitos com atributos de sustentabilidade, como o uso de matérias-primas menos impactantes (a exemplo do fio reciclado) e a adoção de processos como o menor consumo de água na fabricação das peças.


Além disso, com o programa de logística reversa EcoEstilo, criado em 2011, a varejista coleta e dá destinação correta a mais de 50 toneladas de frascos de perfumaria e roupas em desuso por ano.


Primeira loja circular do Brasil


Mais recentemente, em 2021, a Renner foi novamente pioneira ao inaugurar, de forma inédita no varejo brasileiro, uma loja que segue o conceito de circularidade. Localizada no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, a nova loja foi projetada considerando a melhor escolha para o uso de recursos, como a reutilização e o descarte adequado de materiais no fim da vida útil e a menor geração de resíduos, de emissões de gases de efeito estufa e do consumo de água e energia, além da manutenção de espaços verdes com plantas e elementos naturais.


A marca já conta com quatro lojas desse tipo, e os atributos desse novo conceito serão aplicados a todas as suas novas unidades a partir de agora.


- (Arte/Exame)


Rumo ao próximo ciclo de metas


Para 2030, os objetivos do novo ciclo de compromissos, apresentados em 2022, desdobram-se em três pilares:


1. Soluções climáticas, circulares e regenerativas


O objetivo é fazer a transição para a descarbonização dos negócios da Lojas Renner S.A. com métricas baseadas na ciência, para criar as condições de levá-la à neutralidade climática (net zero) em 2050.
Além disso, a varejista quer que 100% das roupas de suas marcas próprias sejam mais sustentáveis e se compromete a incorporar os princípios da circularidade no desenvolvimento de todos os seus produtos, matérias-primas e serviços.


2. Conexões que amplificam; relações humanas e diversas


A companhia pretende que os fornecedores de todas as suas marcas tenham certificação socioambiental e prevê a implantação de sistemas de rastreabilidade em 100% dos produtos de algodão.
Alinhadas a essa meta, em 2022 e 2023 já foram lançadas as primeiras coleções de jeans femininos rastreados com tecnologia blockchain, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


3. Avanço dos indicadores internos de diversidade


O objetivo, aqui, é garantir oportunidades de pleno desenvolvimento pessoal e profissional a todos os colaboradores.
Para isso, foi estabelecido que até 2030 pelo menos 50% dos cargos de liderança deverão ser ocupados por pessoas negras, 18 pontos percentuais a mais do que a participação atual, e que no mínimo 55% da alta liderança deverá ser formada por mulheres, ou 6 pontos percentuais a mais do que o cenário observado atualmente.
Selo Re – Moda Responsável: selo identifica para os clientes da Renner os produtos feitos com atributos de sustentabilidade, como o uso de matérias-primas e processos menos impactantes (Lojas Renner S.A./Divulgação).


Selo Re – Moda Responsável: selo identifica para os clientes da Renner os produtos feitos com atributos de sustentabilidade, como o uso de matérias-primas e processos menos impactantes (Lojas Renner S.A./Divulgação)


Reconhecimento internacional


Com a maior pontuação entre todas as varejistas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3), do qual faz parte há nove anos, a Lojas Renner S.A. é a prova de que o caminho que começou a trilhar há dez anos vem rendendo bons frutos.
Primeiro lugar entre as varejistas de moda do Dow Jones Sustainability Index (DJSI), que integra há oito anos, a empresa foi uma das poucas companhias brasileiras convidadas para participar, em 2022, da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), no Egito, onde apresentou sua trajetória e suas iniciativas para implementar as melhores práticas de sustentabilidade em seu ecossistema de moda e lifestyle.
Regina Durante (primeira da esquerda pra direita) e Eduardo Ferlauto, da Lojas Renner, durante a COP 27 no Egito: empresa apresentou sua trajetória e suas iniciativas para implementar as melhores práticas de sustentabilidade (Lojas Renner S.A./Divulgação)
“Estar na COP27 foi um marco que nos permitiu acelerar aprendizados e realizar conexões para seguir contribuindo com a transformação do setor de moda no Brasil. Sabemos que temos um papel importante para engajar a cadeia produtiva e fornecer alternativas de consumo cada vez mais conscientes ao consumidor”, afirma Eduardo Ferlauto, gerente-geral de sustentabilidade da empresa.


Primeiro lugar entre as varejistas de moda do Dow Jones Sustainability Index (DJSI), que integra há oito anos, a empresa foi uma das poucas companhias brasileiras convidadas para participar, em 2022, da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), no Egito, onde apresentou sua trajetória e suas iniciativas para implementar as melhores práticas de sustentabilidade em seu ecossistema de moda e lifestyle.


Regina Durante (primeira da esquerda pra direita) e Eduardo Ferlauto, da Lojas Renner, durante a COP 27 no Egito: empresa apresentou sua trajetória e suas iniciativas para implementar as melhores práticas de sustentabilidade (Lojas Renner S.A./Divulgação)


“Estar na COP27 foi um marco que nos permitiu acelerar aprendizados e realizar conexões para seguir contribuindo com a transformação do setor de moda no Brasil. Sabemos que temos um papel importante para engajar a cadeia produtiva e fornecer alternativas de consumo cada vez mais conscientes ao consumidor”, afirma Eduardo Ferlauto, gerente-geral de sustentabilidade da empresa.


Fonte: https://exame.com/negocios/a-jornada-pioneira-da-lojas-renner-por-uma-moda-mais-sustentavel/

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