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14º CBA – Rio de Janeiro na disputa para ser a cidade sede

31 de Março de 2023

​As definições de "tanto faz" foram atualizadas com sucesso, na maratona dos organizadores do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), na busca pela cidade sede para o congresso, em 2024. Isso porque os concorrentes peso-pesados das últimas semanas – Goiânia, Fortaleza e Gramado – ganharam, agora, uma desafiante com samba no pé e turbinada pelo Cristo Redentor, a Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro! Hoje, 31 de março, a equipe da Comunicato – Eventos Inteligentes, formada por Melissa Matteo e Fernanda Rodrigues, aterrissou no Pavilhão das Artes, no Riocentro. A gente, por aqui, fica em dúvida. E você, qual é a sua favorita?

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Abrapa apresenta case da rastreabilidade do algodão na CBAPD

31 de Março de 2023

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, apresentou o caso de sucesso da rastreabilidade do algodão nacional, no dia 29 de março, durante a reunião da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAPD). O foro é um colegiado de caráter consultivo ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), criado, em 2019, para fomentar o desenvolvimento da agricultura de precisão e digital no país. Ele integra representantes de 30 instituições, dentre elas, o próprio MAPA, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), entidades do setor agropecuário e de áreas ligadas à tecnologia, pesquisa agropecuária, assistência técnica, informática, indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, eletrônica e de insumos, produtores rurais, empresas de prestação de serviços e cooperativas.
Portocarrero foi convidado para representar a Abrapa pelo presidente da CBAPD e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Christian Bredemeier, que afirma ser o sistema de rastreabilidade de algodão uma referência nacional e internacional. ""Fizemos uma panorâmica da evolução da rastreabilidade do algodão brasileiro, desde a criação do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) até o SouABR, com o rastreamento total da cadeia produtiva, da semente ao guarda-roupa. E dentro disso, o uso da tecnologia blockchain. Juntamos a rastreabilidade do SAI, à sustentabilidade do ABR e a dinâmica e capilaridade do movimento Sou de Algodão, numa iniciativa inédita, que está servindo de referência para outras cadeias produtivas nacionais, e, mesmo para a do algodão, em outros países"", conclui Marcio Portocarrero.


31.03.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 9 8881-8064

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Representantes da Abrapa em evento sobre Green Deal europeu

31 de Março de 2023

As implicações do Green Deal Europeu nas Exportações do Agro Brasileiro, com foco na agenda das mudanças climáticas, foi o tema do evento promovido pela empresa Corteva, da qual a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, na última quarta-feira (29). A Abrapa foi representada, na ocasião, pelos gestores dos programas de sustentabilidade, Fábio Carneiro e Barbara Bomfim, que, durante as discussões, destacaram as iniciativas dos cotonicultores na promoção e certificação de boas práticas sociais, ambientais e econômicas, através do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Atualmente, o ABR já está presente em 86% da produção da fibra no Brasil.


As informações sobre as discussões do Parlamento Europeu sobre o Green Deal foram apresentadas pelo diretor de Relações Institucionais, na União Europeia (UE), da empresa promotora do evento, o francês Eric Dereudre. Entre os principais objetivos do acordo, está a redução, até 2030, de pelo menos 55% das emissões de gases de efeito estufa, em comparação aos valores de 1990, no continente europeu. A ideia dos idealizadores do pacto é chegar à neutralidade climática até 2050. Para isso, os países do bloco estão investindo 1,8 trilhão de euros, do fundo NextGenerationEU Recovery Plan. Na Agricultura, o programa Farm to Fork (da fazenda ao garfo, em livre tradução) é a principal estratégia para promover a produção sustentável, segundo o parlamento, mas representará, como consequência, exigências para os produtos importados pelo grupo.


31.03.23
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Catarina Guedes - Assessora de Imprensa
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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #12/2023 31/03

31 de Março de 2023

Destaque da Semana – Após atingir a mínima dos últimos 6 meses na última sexta-feira, o mercado mudou de rumo esta semana, motivado principalmente pela ausência de desdobramentos da crise bancária internacional.


Destaque da Semana 2 – Hoje será divulgado o relatório de projeção de área plantada do USDA.


Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 83,50 U$c/lp (+7,6%).


Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 83,88 U$c/lp (+5,8%) e o Dez/24 a 78,83 (+2,8%) para a safra 2023/24.


Preços (30/03), o algodão brasileiro estava cotado a 96,00 U$c/lp (+400 pts) para embarque em Abr-Mai/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 98,75 U$c/lp (+300 pts).


Baixistas 1 – A crise no setor bancário global pesou para a grande queda do final da última semana.


Baixistas 2 – Além disso, a visão conservadora do Fed na política de juros pressionou os mercados de uma maneira geral.


Altistas 1 – O aparente controle da crise bancária internacional impulsionou as commodities energéticas e agrícolas esta semana.


Altistas 2 – A seca atual nas High Plains do Texas e no Vale do Rio Grande persiste e preocupa os produtores locais.


Altistas 3 – O dólar americano está no menor patamar dos últimos dois meses.


Altistas 4 – Por fim, as vendas líquidas semanais de exportação dos EUA nesta semana permanecem fortes em 300 mil fardos.


China 1 - A Abrapa realizou uma série de ações China, através do programa Cotton Brazil, nesta semana.


China 2 - O primeiro compromisso foi o 2023 CNCE Industry Development Conference, um dos maiores eventos do setor na China, realizado pela da CNCE (China National Cotton Exchange) em Pequim.


China 3 - O Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, que estava em agenda oficial à China, fez pronunciamento na abertura do evento destacando o recém lançado Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.


China 4 - Liderada pelo presidente Alexandre Schenkel, representantes da Abrapa seguiram para Qingdao, maior porto de importação de algodão da China, onde fica a agência chinesa de Inspeção e Quarentena (CIQ).


China 5 - A CIQ é responsável pela classificação de todo algodão importado pela China. Após visitar aos laboratórios de classificação e conhecer os procedimentos técnicos, a Abrapa apresentou o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro aos dirigentes chineses.


China 6 - Os próximos passos serão buscar um acordo de cooperação técnica oficial entre os dois governos para alinhamento de padrões e intercâmbio técnico.


China 7 - No porto de Qingdao, foram realizadas visitas técnicas e reuniões em diversos armazéns de algodão. Este sistema de armazenagem é muito usado na China, antes do algodão ser oficialmente internalizado no país.


China 8 - De volta a Pequim, foi realizada uma reunião de avaliação da parceria entre Abrapa e China National Cotton Exchange (CNCE), formalizada em 2021. Novas metas e projetos foram discutidos.


China 9 - Com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro de volta à pauta, a Abrapa se reuniu tanto com a CNCGC como com a Chinatex, as duas maiores estatais operadoras do mercado de algodão na China, respondendo juntas por mais de 2 milhões de toneladas/ano.


China 10 - Para finalizar a programação voltada ao algodão, foi realizado um jantar com os principais executivos das estatais chinesas e a presença do ministro Carlos Favaro e seus assessores mais próximos.


China 11 - A comitiva da Abrapa também participou na quarta (29) do seminário da Apex chamado “Seminário Econômico Brasil-China”, que contou com a participação de mais de 450 empresários chineses e brasileiros e foi baseado na sustentabilidade.


Bahia - O Cotton Brazil foi apresentado na quarta (29) para produtores rurais e representantes comerciais da Bahia. Eles aprofundaram conhecimentos sobre exportação da fibra em evento da Apex-Brasil.


Semeadura 2022/23 - Até ontem (30/03): GO (96%); demais estados 100%. Total Brasil: 99,9% semeado.


Beneficiamento 2021/22 - Encerrado desde 23/3.


Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 63,6 mil tons de algodão entre 01 e 27 de mar/23. A média diária de embarque foi 58,1% inferior quando comparado com março/22.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Apex-Brasil e IEL, lançam, na Abapa, Peiex – Núcleo Especializado do Algodão

30 de Março de 2023

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) sediou, nesta quarta-feira, 29 de março, o lançamento do Peiex – Núcleo Especializado do Algodão, uma consultoria técnica conduzida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O evento aconteceu no Centro de Treinamento da associação, em Luís Eduardo Magalhães, com a presença de produtores e representantes das áreas de comercialização das empresas cotonicultoras, que buscam aprimorar os conhecimentos em exportação da pluma. O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, foi representado na ocasião pelo 2º vice-presidente da entidade, Paulo Schmidt.
As exportações representam pelo menos 60% do destino do algodão produzido no Oeste da Bahia, e, pela complexidade das negociações externas, a quase totalidade das transações são intermediadas por tradings, empresas que, além do conhecimento dos elos da cadeia de oferta e demanda, tomam grande parte do risco nas operações.
A consultoria, no escopo do Peiex, foi adaptada à realidade do algodão da Bahia. O objetivo é difundir conhecimento sobre as transações com a fibra no mercado externo, não como estratégia para substituir o trabalho das tradings, mas para fundamentar as decisões dos cotonicultores mesmo nas negociações intermediadas por elas.
“A ideia deste serviço é permitir que os participantes passem por uma trilha de conhecimento de todo o processo de exportação, para que, em um momento oportuno, eles tenham a capacidade necessária para se inserir na dinâmica do mercado exportador”, explica Marco Antônio Cordeiro Ferreira, coordenador do IEL e do Núcleo Especializado do Algodão da Apex-Brasil.
Para o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergmaschi, entender sobre o mercado e os mecanismos de comercialização da fibra pode ter impacto direto na rentabilidade do produtor. “Não adianta ele fazer tudo certo na fazenda, se errar na hora de vender. O algodão é uma commodity e, como tal, tem margem de lucro muito estreita. Por isso, o conhecimento é fundamental para a tomada correta de decisões. As operações de exportação de algodão não são tarefas para amadores, mas, até para entregar o algodão para a trading, é preciso ter muito conhecimento de mercado”, afirmou Bergamaschi, lembrando a parceria de sucesso entre a Apex-Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), no projeto de promoção da pluma no mercado externo, o Cotton Brazil.
O lançamento teve a participação do gerente financeiro da Abrapa, Francisco Alves Júnior, detalhando o Cotton Brazil, que mantém um escritório de representação, estrategicamente posicionado, em Singapura. “Explicamos quais são as iniciativas, posicionamentos e destinos em que atuamos, para que os futuros qualificados possam ter uma visão geral da demanda externa, hoje concentrada na Ásia, e sobre o que tem sido feito para expandir o mercado para o algodão brasileiro”, detalhou Júnior.
Responsável pela algodoeira Zanotto Cotton, Leandro Henrique Moreira estava entre os presentes ao lançamento e destacou a importância da palestra. “Esta é mais uma iniciativa muito útil da Abapa, pois com a consultoria ganhamos expertise para negociar e isso faz diferença”, explica. Durante a segunda parte da programação, os representantes do IEL, da Apex-Brasil e da Abrapa conheceram as instalações do Centro de Análise de Fibras da Abapa, em LEM.
29.03.2023
Fonte: Assessoria de Imprensa Abapa


Leia mais em: https://ioeste.com.br/oeste-da-bahia-algodao-apex-brasil-e-iel-lancam-na-abapa-peiex-nucleo-especializado-do-algodao/

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Diretor executivo da Conab visita a Abrapa

30 de Março de 2023

Nesta terça-feira, 28 de março, o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, recebeu, na sede da entidade, a visita do diretor executivo de operações e abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thiago José dos Santos. Na oportunidade, Santos conheceu os programas da associação, voltados ao fortalecimento do algodão brasileiro, e os dois puderam discutir uma proposta de parceria entre a Abrapa e a Conab, visando à elaboração dos custos de produção da commodity. As informações relatadas pelo representante da Abrapa devem contribuir para a elaboração dos estudos, pelo Governo Federal, para as futuras atualizações do Programa de Garantia de Preço Mínimo.


"O Preço Mínimo é uma ferramenta fundamental em tempos de crise, ainda que haja muito tempo que os cotonicultores não recorrem a ela. Ele é a referência oficial e precisa sempre estar alinhado com a realidade da produção, para assegurar a continuidade da atividade, mesmo nos momentos de contingência. O Brasil chegou a um patamar, como fornecedor mundial, que não permite erros estratégicos", explica Portocarrero.

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Abrapa detalha Cotton Brazil em evento da Apex-Brasil e IEL na Bahia

29 de Março de 2023

O programa Cotton Brazil foi apresentado, nesta quarta-feira, 29, na Bahia, ao público do lançamento do Peiex-Núcleo Especializado do Algodão. O evento aconteceu no Centro de Treinamento da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), no município de Luís Eduardo Magalhães, e concentrou um grupo de produtores e representantes das áreas comerciais das empresas de cotonicultores, com interesse em aprofundar os conhecimentos nos processos de exportação da fibra.


O Peiex é uma consultoria técnica conduzida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e, para ser oferecida para aos cotonicultores, levou em conta as características específicas das transações com a commodity, que, dada a sua complexidade, acontecem majoritariamente com a intermediação de tradings.


Para o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergmaschi, entender sobre o mercado e os mecanismos de comercialização de algodão pode ter impacto direto na rentabilidade do produtor. ""As operações de exportação de algodão não são tarefas para amadores. Até para entregar o algodão para a trading, é preciso ter muito conhecimento de mercado"", afirmou Bergamaschi, lembrando a parceria de sucesso entre a Apex-Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), no Cotton Brazil, programa voltado à produção do algodão brasileiro no mercado internacional e que, dentre outras ações em inteligência de mercado, mantém um escritório de representação, estrategicamente posicionado, em Singapura. A iniciativa foi detalhada pelo gerente financeiro da Abrapa, Francisco Alves de Lima Júnior.


"Explicamos quais são as iniciativas, posicionamentos e destinos em que atuamos, para que os futuros qualificados possam ter uma visão geral da demanda externa, hoje concentrada na Ásia, e sobre o que tem sido feito para expandir o mercado para o algodão brasileiro", concluiu o gerente.


29.02.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Carolina Gomes – Jornalista Assistente
(71) 98881-1555

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Do campo à mesa, à moda e ao mundo: o papel da rastreabilidade no agronegócio do futuro

29 de Março de 2023

O diretor para soluções de agronegócio da Falconi traz reflexões sobre o papel da ferramenta no mercado brasileiro
Tido como crucial para o agronegócio brasileiro ao longo dos últimos anos, a rastreabilidade tem se mostrado uma ferramenta importante para garantir a segurança e a qualidade de produtos consumidos por milhões de pessoas em todo mundo. Por meio dela, tornou-se possível conectar todos os lados da porteira, permitindo que o mercado tenha plena ciência da origem e das etapas de produção dos produtos que partem do campo e acabam na mesa, na moda e no mundo.
Para aqueles que desejam abraçar esta pauta, a regulamentação oficial é restritiva e demanda que os produtores adotem tecnologia de ponta. Como essa pauta envolve desde a produção até a comercialização dos produtos, é preciso contar com ferramentas que permitam produtores identificarem cada lote dos seus produtos, registrando cada etapa produtiva, como armazenamento, transporte e venda.
Nesse contexto desafiador — mas de altíssimo potencial e impacto –, ferramentas como a inteligência artificial têm apresentado papel de muita relevância. Por meio da coleta e da análise de dados em tempo real, o agro tem vivido a oportunidade de melhorar a eficiência dentro desse escopo.
O que se tornou uma oportunidade de ouro para empresários de um tradicional mercado trabalharem em conjunto com diferentes players do pujante ecossistema brasileiro de inovação. No cenário, as startups brasileiras que operam no agronegócio, as chamadas agtechs, têm se destacado, apresentando soluções de inteligência artificial para o setor, amparadas por sensores e sistemas de monitoramento de extrema complexidade para aumentar a confiança de todo o sistema e atender aos anseios do consumidor mundial.
Potencial de crescimento: tecnologia como tendência
Um segmento dentro da cadeia do agronegócio que tem se mostrado de alto potencial é o mercado de algodão. Permitindo que produtores rastreiem seus processos de produção, da plantação até a entrega do produto final, o uso de tecnologia tem se mostrado fundamental para elevar os níveis de qualidade e segurança desses produtos.
No Brasil, esse tema passa longe de ser novidade. Ativo desde 2009, o Programa ABR (Algodão Brasileiro Responsável), criado pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), se tornou um símbolo da busca dos cotonicultores do país em busca de uma produção mais sustentável. Desde então, esse programa tem exigido que produtores registrem etapas todas as suas etapas de produção, incluindo uso de insumos, controle de pragas e doenças e a colheita.
Por meio dessa proposta, produtores rurais se atualizaram e passaram a usar sistemas de identificação cada vez mais avançados, como é o caso da implementação de tecnologias de rastreabilidade dentro do método de identificação por radiofrequência, entre tantas outras.
Com o algodão brasileiro ganhando cada vez mais relevância no mundo, é importante não se limitar ao que vem sendo trabalhado até aqui. É importante entrar no radar dos produtores que a adoção de novas tecnologias, com o blockchain, são um caminho interessante de sustentabilidade para o setor. Além disso, é importante também conectar essas ferramentas a boa e velha maturidade em gestão, um desafio frequente do agro brasileiro.
A partir dessas ferramentas, é possível implementar rituais qualificados de gestão, trazendo mais efetividade para todo o processo de rastreabilidade, além de diminuir os custos e aumentar a eficiência dentro da porteira. No final do dia, o que vale a rastreabilidade? Alguém de fora, auditando e trazendo conforto e confiança para quem consome aquele produto. É a tecnologia a serviço do cliente final! Do campo à mesa, com confiança!
*Rodrigo Rodrigues é diretor para soluções de agronegócio da Falconi
Fonte: Rennan Araujo Julio


Leia mais em: https://www.sucessonocampo.com.br/do-campo-a-mesa-a-moda-e-ao-mundo-o-papel-da-rastreabilidade-no-agronegocio-do-futuro/

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Brasil quer estreitar laço agrícola com China em viagem de Lula

O Brasil já é o principal fornecedor de produtos agrícolas para a China, respondendo por 60% de suas importações de soja e 40% de suas compras de carne bovina

28 de Março de 2023

Centenas de líderes do agronegócio do Brasil inundaram Pequim esta semana antes mesmo da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aposta que uma viagem de alto nível à China abrirá ainda mais o maior importador de commodities do mundo para os produtos de seu país, ajudando-o a fazer as pazes com um setor que apoiou de forma esmagadora seu antecessor nas eleições do ano passado.


O ministro brasileiro da Agricultura, Carlos Fávaro, que desembarcou na quarta-feira ao lado da atipicamente imensa delegação empresarial, vem preparando terreno para vários acordos em potencial entre os dois países. Em entrevista na sexta-feira, ele disse que sua missão é restabelecer laços calorosos entre os países e se absteve de dar metas explícitas para o comércio bilateral.
O comércio e o investimento são os principais motores para qualquer aprofundamento das relações entre os dois países. Lula quer aumentar as vendas para a China, que já é o maior destino das exportações brasileiras, e atrair investimentos para modernizar a infraestrutura do país.


O Brasil já é o principal fornecedor de produtos agrícolas para a China, respondendo por 60% de suas importações de soja e 40% de suas compras de carne bovina. Agora, quer aumentar ainda mais esses números, ao mesmo tempo em que trabalha com Pequim em estratégias para evitar que a expansão agrícola prejudique o meio ambiente.


É um equilíbrio delicado que Lula tentará atingir assim que chegar na segunda-feira, um dia depois do planejado originalmente devido a um caso leve de pneumonia que seu gabinete anunciou na sexta-feira.


Uma viagem bem-sucedida pode dar um impulso a Lula em seu país, onde passou sua campanha e os primeiros dias de sua presidência em conflito com o agronegócio, setor que apoiou Bolsonaro - e que responde por quase metade das exportações do Brasil e um quarto de sua economia em desaceleração. A visita de alto escalão provavelmente também chamará a atenção dos Estados Unidos, que são simultaneamente um importante parceiro comercial e rival de ambos os países, especialmente porque o Brasil busca ganhos em áreas onde os EUA são seu maior concorrente.


Carne bovina, suína e vaca louca


Embora a agenda de Lula para a viagem esteja lotada, a indústria brasileira de carne bovina provavelmente ocupará o centro das atenções pelo menos em termos de comércio e negociações relacionadas ao agronegócio. A China está avaliando se deve permitir exportações brasileiras adicionais de alguns produtos suínos, incluindo miúdos e carne com osso, uma medida que pode resultar em uma receita adicional de US$ 100 milhões para a indústria no Brasil, de acordo com Ricardo Santin, que dirige o grupo de exportadores ABPA e faz parte da delegação.
“Embora a China seja um mercado bastante importante para os produtos de carne brasileiros, há espaço para aumentar porque a participação brasileira no mercado chinês não é muito grande”, disse o ministro da Agricultura.


Favaro já obteve diversas vitórias iniciais. O Brasil tem uma lista de 50 unidades de processamento de carne que deseja que a China aprove para exportação, e a China deu luz verde a seis delas na quinta-feira, incluindo uma unidade da JBS. Mais duas estão pendentes e o Brasil continuará pressionando pelas plantas restantes “passo a passo”, disse Favaro.


Na quinta-feira, a China também concordou em suspender uma proibição de exportação de carne bovina brasileira desencadeada em fevereiro por um único caso suspeito de vaca louca. Os protocolos sanitários atuais foram negociados em 2015 e Favaro disse que o Brasil acredita que provou ser um fornecedor confiável o suficiente para torná-los menos rígidos. Mas agora não é o momento certo para renegociar os protocolos devido ao caso recente, disse ele, acrescentando que espera que a questão seja debatida em reuniões bilaterais em agosto.


Soja, Milho e Algodão


Os esmagadores de soja também querem ver avanços durante a viagem de Lula. No ano passado, a China autorizou que o Brasil começasse a exportar o farelo de soja, mas ainda falta a habilitação das plantas que poderão vender aos chinses. Os dois países também alcançaram um acordo no ano passado para retomar os embarques de milho, o que já proporcionou grandes volumes de compras chinesas, que devem continuar crescendo este ano.


Isso ameaça deslocar os agricultores americanos de um de seus principais mercados, enquanto os laços fortalecidos com a China também podem aproximar o Brasil de sua meta de ultrapassar os EUA como o maior exportador mundial de algodão, disse Alexandre Schenkel, chefe da Abrapa, uma associação brasileira de produtores de algodão. O Brasil lançará nesta semana uma nova certificação de qualidade do algodão com o objetivo de ajudar a conquistar a confiança da China.


Infraestrutura, Meio Ambiente


O Brasil quer novos investimentos de empresas chinesas em portos, navios, ferrovias e outras infraestruturas necessárias para transportar a produção de um vasto país por rotas de exportação. Como os produtos agrícolas são de baixo valor, as operações precisam ser eficientes para tornar o comércio lucrativo.


“Considerando a capacidade da China de fazer grandes investimentos em infraestrutura ao redor do mundo, há um benefício mútuo onde eles investem para tornar o Brasil mais competitivo e também abre oportunidades para a China”, disse Fávaro.


O enorme escopo do comércio agrícola entre o Brasil e a China já atraiu o escrutínio de ambientalistas, que temem que a expansão da produção de soja e pecuária tenha acelerado o desmatamento na Floresta Amazônica e em outras regiões. Mais crescimento pode atrair ainda mais críticas, especialmente em meio aos esforços de Lula para colocar o clima e a proteção florestal no centro de seus esforços de diplomacia internacional.


Fávaro, no entanto, argumentou que o Brasil pode dobrar sua produção agrícola sem gerar mais desmatamento ao recuperar vastas extensões de terra degradada. Ele se reuniu com o presidente da Cofco na sexta-feira para apresentar à gigante trading chinesa um programa piloto que forneceria empréstimos a juros baixos a agricultores que concordassem em reabilitar terras de maneira socialmente responsável e com baixo teor de carbono.


Leia mais em: https://exame.com/agro/brasil-quer-estreitar-laco-agricola-com-china-em-viagem-de-lula/

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Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, em entrevista para canal Terraviva

27 de Março de 2023

Confira: Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, fala sobre ida para China e potencial aumento da exportação do algodão brasileiro em entrevista para o programa Bem da Terra, do canal Terraviva. O presidente foi recebido pela holding chinesa COFCO (China Oil and Foodstuffs Corporation).


Acesse em: https://www.youtube.com/watch?v=6yV0SLCpWC8

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