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Com modelo 'sustentável', Brasil acelera na corrida do algodão

15 de Agosto de 2022

Em ambos os lados da estrada que cruza a cidade de Cristalina, no estado de Goiás, milhares de pequenos arbustos invadem a paisagem, interrompendo as sequências de soja e milho.


A lavoura, que de longe parece coberta de neve, faz parte de uma revolução silenciosa na agricultura brasileira: o avanço do algodão, uma das maiores cadeias produtivas do país que aposta em um modelo sustentável para atender consumidores cada vez mais exigentes.


O Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo atrás dos Estados Unidos e também seu principal produtor sustentável, já que 84% possuem o selo internacional Better Cotton Initiative (BCI) que reconhece, entre outras coisas, a redução do uso de agrotóxicos.


"O público mudou e as pessoas não querem mais consumir produtos que não estão preocupados em respeitar os ciclos da natureza", disse à AFP Cristina Schetino, entomologista e professora da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em cultivo de algodão.


A indústria tenta melhorar a imagem do país no exterior, associada a práticas predatórias da natureza – especialmente na Amazônia –, desde que Jair Bolsonaro assumiu a presidência em 2019; e a do setor, com histórico de trabalho escravo e uso em grande escala de agrotóxicos.


Em 2005, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) iniciou a capacitação dos produtores e introduziu protocolos de boas práticas, como o uso eficiente de água e defensivos e a substituição gradual de agroquímicos por fertilizantes biológicos.


"É um processo de reeducação, a princípio o agricultor tende a buscar melhores resultados econômicos e lucratividade. Vencida essa etapa(…) o produtor está consciente de que produzindo algodão sustentável ele tem um mercado garantido", afirma Márcio Portocarreiro, diretor-executivo da Abrapa.


Em 2012, essas práticas deram origem ao protocolo Algodão Brasileiro Responsável (ABR), certificado complementar ao BCI.



Vendidos


A Fazenda Pamplona em Cristalina, a 130 quilômetros de Brasília, é uma das maiores do país e expoente da ABR. Com mais de 27 mil hectares plantados, a propriedade, operada pela empresa SLC Agrícola, parece uma pequena cidade no meio do campo.


Um espaço para festas, um parque com jogos para crianças, um campo de futebol e outro centro esportivo acompanham um setor de moradia para funcionários: uma forma de proporcionar conforto à mão de obra e se beneficiar da baixa rotatividade, explica Diego Goldschmidt, coordenador de produção de Pamplona.


Goldschmidt está de costas para dois enormes fardos de algodão, embalados e identificados com códigos QR que fornecem informações sobre a colheita.


"Já estão vendidos", comemora o coordenador da fazenda, que exporta 99% de sua produção, de mais de 600 mil toneladas em 2021. O algodão sustentável é vendido até 10% a mais que o algodão convencional do mercado.


"Além de estar fazendo o certo perante a sociedade, meio ambiente, você está agregando valor ao seu produto", explica Goldschmidt.



Desafios


Entre as práticas sustentáveis, os produtores estão recorrendo a drones para pulverizar agrotóxicos de forma mais eficiente e foi implantado um programa de rastreamento, em parceria com marcas brasileiras de roupas, que permite ao consumidor acompanhar desde a colheita no campo até a confecção da roupa.


Além disso, na última safra, 34% dos defensivos químicos foram substituídos por biológicos, segundo a Abrapa.


Apesar de ser chamado de sustentável, esse tipo de algodão não é 100% orgânico porque ainda é uma das culturas com maior uso de agroquímicos, mais que o dobro da soja por hectare.


Schetino cita a praga do gorgulho, inseto que se alimenta dos botões do algodoeiro, e a falta de produtos biológicos para combatê-la, entre os motivos.


"Ainda depende-se muito de insumos sintéticos e vários deles são sim impactantes do ponto de vista ambiental", resume a professora.



Uma meta ambiciosa


No Brasil, são cultivados aproximadamente 1,6 milhão de hectares de algodão para uma produção de quase 2,4 milhões de toneladas na última safra. China, Vietnã, Paquistão e Turquia são os principais compradores desse material para a indústria têxtil.


Depois de ter multiplicado por 15 o volume de exportações nos últimos 20 anos, a Abrapa trabalha com a ambiciosa meta de tornar o Brasil o maior exportador em 2030.


Dessa forma, Goldschmidt confia que se o país "ainda não é bem visto" do ponto de vista ambiental, esse momento chegará.


 


Leia Mais: Com modelo 'sustentável', Brasil acelera na corrida do algodão | Brasil: Diario de Pernambuco


Brasil inova na produção de algodão com modelo sustentável | ND Mais


Mídia: Diário de Pernambuco – 11/08/2022

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Congresso do Algodão proporcionará conexões com temas atuais e demandas do setor algodoeiro

​Palestras ocorrerão nos dias 16, 17 e 18 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador

12 de Agosto de 2022

Produtores, pesquisadores, empresários e influentes lideranças do setor cotonicultor se reunirão entre os dias 16 e 18 de agosto, em Salvador, no 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA). Serão ciclos de palestras para discutir temas da atualidade no mercado da pluma, os desafios e as perspectivas da fibra brasileira. A programação diversificada tratará ainda de tendências, políticas para o setor, pesquisa, uso da tecnologia e da inovação para melhor gerir as fazendas.


A cerimônia de abertura, às 9h, do dia 16, será feita pelo presidente da entidade organizadora do evento, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato. O tema desta edição será “Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial". A expectativa de Busato é de que seja um debate assertivo sobre os desafios e oportunidades da cotonicultura do País.


"A cada nova edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), nós, produtores, através da Abrapa, nos preparamos para fazer se não o maior, o melhor, desde o primeiro, realizado em 1997. Nesta edição, não será diferente e por isso focamos em uma programação diversificada que atenda a diferentes interesses”, disse Busato. O evento é o principal encontro da cadeia produtiva do algodão e esta é a segunda vez que se realiza na Bahia, segundo maior produtor nacional da pluma.


Reconhecidos nomes estarão presentes nas Plenárias, Salas Temáticas e Workshops nos dias do encontro, no Centro de Convenções da capital baiana. Até o momento, mais de 2.450 congressistas se inscreveram para participar dos painéis e acompanhar os diferentes assuntos que serão tratados pelos 121 palestrantes convidados. Toda a programação do 13º CBA está disponível no site  http://congressodoalgodao.com.br  ou pelo aplicativo Congresso do Algodão, basta fazer download nos sistemas Android e IOS.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #32/2022

12 de Agosto de 2022

​- Destaque da Semana – O algodão fechou os últimos 7 dias em forte alta, com notícias do agravamento da seca no Texas, dólar em queda, e altas nos grãos, energia, e bolsas de valores.  Mercado realizando no momento, mas com foco no * relatório mensal do USDA* que sai logo mais às 13hs (Brasília).



- Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 104,59 U$c/lp (+10,5%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 86,60 U$c/lp (+5,92%) e o Dez/24 a 83,55 (+5,28%) para a safra 2023/24.



- Preços (11/07), o algodão brasileiro estava cotado a 123,0 U$c/lp (+675 pts) para embarque em Out-Nov/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).



- Altistas 1 – Semana passada, o USDA classificou quase 50% da safra do Texas como ruim a muito ruim.  No entanto, muitos analistas estão prevendo que a situação é ainda pior que a divulgada pelos órgãos oficiais.



- Altistas 2 – Nos EUA, além de quantidade, as preocupações vão além da quantidade: qualidade também está sendo um foco de atenção.



- Altistas 3 – A previsão de seis a 10 dias indica temperaturas acima do normal e chuvas abaixo do normal para o oeste do Texas, enquanto o de oito a 14 dias tem temperaturas e precipitações acima do normal.



- Altistas 4 – O dólar caiu esta semana com notícias positivas sobre inflação nos EUA.  A taxa medida em julho no país (anualizada) foi 8,5%, contra 9,1% de junho, muito alta para o padrão americano.



- Altistas 5 – Há quase um consenso que os números de oferta serão reduzidos no relatório de hoje do USDA.  A questão é quanto. Possivelmente, estes números ainda não serão os finais.



- Baixistas 1 – Os números de consumo podem ser reduzidos no relatório de hoje, afinal, os dados macroeconômicos globais seguem preocupando.



- Baixistas 2 – As tensões geopolíticas, a guerra na Ucrânia e a infindável batalha pela Covid-zero na China são também fatores de preocupação.



- China - A China é um dos países que mais preocupa em termos de demanda total de algodão.  Entretanto, com o banimento de exportações de artigos feitos com algodão de Xinjiang, precisará de algodão importado se quiser continuar sendo o maior exportador de produtos têxteis do mundo.



- Índia – Para aumentar o comércio com a Austrália, o governo indiano firmou um Acordo de Cooperação Econômica e Comércio. A Austrália fornecerá algodão isento de impostos para o mercado indiano.



- Paquistão - A safra de algodão 2022/23 do País continua sob pressão, pois as estimativas foram reduzidas na semana passada para menos de 1,25 mi toneladas, contra a estimativa mais recente do USDA de 1,35 mi.



-  Congresso 1 - O 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) começa na terça (16) e vai até 18/08, em Salvador (BA). O tema deste ano é "Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial".



- Congresso 2 – O congresso é organizado pela Abrapa e terá programação diversificada, com plenárias tratando de tendências, políticas para o setor, pesquisa, tecnologia e inovação.



- Congresso 3 – Com o objetivo de atrair a atenção do mercado têxtil global, pela primeira vez a abertura do Congresso Brasileiro do Algodão será transmitida online exclusivamente para os clientes internacionais.



- Congresso 4 – A transmissão ao vivo para clientes internacionais é uma iniciativa do projeto Cotton Brazil, iniciativa da Abrapa em parceria com Anea e Apex Brasil.



- Exportações 1 - Maior compradora de algodão brasileiro no mundo, a China reduziu sua participação das exportações do Brasil de 30% para 27% no ciclo 2021/22 (Agosto de 21 a Julho de 22)



- Exportações 2 – Na sequência, os maiores compradores de algodão do Brasil foram Vietnã (16%), Turquia (13%), Bangladesh (12%), Paquistão (11%) e Indonésia (9%).



- Colheita 2021/22 - Até ontem (11/08):  BA (83%); GO (81%); MS: (87%); MT (74%); MG (66%); SP (98%); PI (88%); MA (39%); PR (100%). Total Brasil: 75% colhido.



- Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (11/08):  BA (43%); GO (42%); MA (12%) MS (36%); MT (23%); MG (38%); SP (98%); PI (34%); PR (94%). Total Brasil: 28% beneficiado.



- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇



Boletim Algodao pelo Mundo 32.jpeg



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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13° Congresso Brasileiro do Algodão 2022

11 de Agosto de 2022

Com a realização do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), todos os setores se encontram na busca pelo fortalecimento da cadeia produtiva.


O evento chega a 13ª edição em um ritmo acelerado de crescimento, sustentado pela programação científica qualificada e pelas inovações.


Para manter o desejo entre os congressistas, pesquisadores e patrocinadores de marcar presença no CBA, a Abrapa trabalha, incessantemente, com as Comissões Organizadora, Científica e equipe técnica do CBA, durante 2 anos, para marcar o evento como o maior encontro da cadeia produtiva do algodão no Brasil, garantindo uma experiência valiosa a todos que passam pelo evento.


Com uma programação diversificada, o Congresso une pesquisa, tecnologia e networking. Durante os três dias do evento é possível ouvir grandes nomes que acompanham as tendências e políticas para o setor, participar dos debates sobre novas técnicas para as lavouras e fechar importantes negócios na área de exposição.


 


Leia Mais: 13° Congresso Brasileiro do Algodão 2022 (agrolink.com.br)


Mídia: Agro Link – 10/08/2022

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Agricultores brasileiros apostam em algodão ambientalmente amigável

11 de Agosto de 2022

A estrada através de Cristalina, Brasil, fica no meio dos trópicos, mas os campos de ambos os lados parecem cobertos de neve -- pequenos sopros brancos de algodão que se estendem até o horizonte.


As plantas de alabastro intercaladas com os campos de milho e soja fora da cidade do centro-oeste fazem parte de uma revolução silenciosa no Brasil: diante da atenção negativa sobre o impacto ambiental da indústria do agronegócio, os agricultores estão cada vez mais se voltando para o algodão e adotando técnicas sustentáveis para produzi-lo.


Depois de aumentar as exportações 15 vezes nas últimas duas décadas, o Brasil é hoje o segundo maior fornecedor de algodão do mundo, atrás dos Estados Unidos -- e o maior produtor de algodão sustentável.


Nada menos que 84% do algodão cultivado na gigante agrícola sul-americana é certificado pela Better Cotton Initiative (BCI), um grupo internacional sem fins lucrativos para promover a agricultura sustentável do algodão.


"Os consumidores mudaram. As pessoas não querem comprar produtos mais do que não respeitam a natureza e seus ciclos", diz a entomologista Cristina Schetino, da Universidade de Brasília, especialista em algodão.


A indústria está tentando melhorar a imagem internacional da agricultura brasileira, manchada por uma história de trabalho escravo, uso intenso de agrotóxicos e destruição da floresta amazônica para a agricultura, tendência que tem acelerado sob o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro -- aliado do agronegócio.


Em 2005, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) lançou um programa de treinamento em sustentabilidade para os agricultores e introduziu protocolos sobre o uso eficiente de água e agrotóxicos e a eliminação de produtos tóxicos em favor de fertilizantes biológicos.


Um novo programa de rastreamento lançado com marcas brasileiras de vestuário, entretanto, permite que os consumidores verifiquem como os produtos de algodão foram produzidos.


Na última temporada, os produtores de algodão no Brasil substituíram 34% dos agrotóxicos químicos por biológicos, diz a Abrapa.


Eles também começaram a usar drones para aplicar pesticidas de forma mais eficiente.


Mudar para técnicas sustentáveis é "um processo de reeducação", diz o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarreiro.


"No início, os agricultores tendem a pensar virilmente sobre o impacto em seus resultados. Mas quando eles passam por essa fase... eles percebem que a agricultura de forma sustentável lhes dá um mercado garantido", disse à AFP.



Valor agregado


Localizada fora de Cristalina, a cerca de 130 quilômetros ao sul de Brasília, capital, a Fazenda Pamplona é uma das maiores defensoras do algodão sustentável no Brasil.


A operação de 27.000 hectares, dirigida pela gigante do agronegócio SLC Agricola, é como uma pequena cidade no meio do campo, com um salão de banquetes, um parque infantil, campos esportivos e moradia para os funcionários.


A fazenda tem como objetivo reter os trabalhadores criando uma casa onde eles vão querer ficar, diz o coordenador de produção Diego Goldschmidt.


Ele está na frente de dois enormes fardos de algodão, rotulados com códigos QR que detalham sua colheita.


"Estes já estão vendidos", ele sorri.


A fazenda produziu mais de 600.000 toneladas no ano passado, 99% dela para exportação.


O algodão sustentável vende por preços até 10% mais altos que o algodão convencional.


"Além de ser a coisa certa a fazer para a sociedade e para o meio ambiente, ela fornece valor agregado", diz Goldschmidt.



Mirando alto


Mas o algodão continua sendo uma das culturas mais intensivas em pesticidas, usando mais que o dobro da soja por hectare.


O problema é a prevalência de pragas como os maldoses de boll e a ausência de produtos orgânicos para detê-los, diz Schetino.


"Ainda há muita dependência de produtos químicos, que têm um impacto ambiental negativo", diz o entomologista, que está pesquisando alternativas.


O Brasil cultiva cerca de 1,6 milhão de hectares de algodão por ano. É um fornecedor-chave para a indústria global de vestuário, exportando para pessoas como China, Vietnã, Paquistão e Turquia.


A Abrapa estabeleceu a ambiciosa meta de superar os EUA para se tornar a maior fornecedora de algodão do mundo em 2030.


"O Brasil pode ainda não ter uma boa imagem sobre a agricultura sustentável", diz Goldschmidt.


"Mas nós vamos em breve. Há muito potencial."



Leia Mais: Agricultores brasileiros apostam em algodão ambientalmente amigável (yahoo.com)


Mídia: AFP – 10/08/2022

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Relatório de Safra agosto/2022

11 de Agosto de 2022

Até o dia 04 de agosto, 61% da área total de algodão foi colhida nas regiões produtoras do País. Os dados constam no Relatório de Safra de agosto/2022, divulgado nesta semana, pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).  Na sequência, os fardos do algodão em caroço são levados aos pátios das algodoeiras para serem beneficiados (separação da pluma e do caroço). A estimativa é que 23% da produção da safra 2021/2022, no Brasil, já foi beneficiada.


 

Fechamento das exportações 2021/2022


O Brasil exportou 1,68 milhão de toneladas no acumulado de agosto de 2021 a julho de 2022, totalizando uma receita de US$ 3,222 bilhões. O volume embarcado foi 29,8% inferior ao registrado no mesmo período de 2020/2021. O superávit da balança comercial do algodão brasileiro foi de US$ 3,208 bilhões, no acumulado de agosto de 2021 a julho de 2022, valor 14,5% inferior ao mesmo período, na temporada 2020/2021. O preço médio da pluma eportada foi 21,9% maior no acumulado, mas o menor volume embarcado reduz as receitas totais brasileiras.


 

Principais compradores


A China é o principal destino da pluma brasileira no exterior (455 mil toneladas) e representou 27% das exportações acumuladas. A participação do país caiu em relação ao ano comercial anterior, quando foi o destino de 30% das exportações totais brasileiras. Apesar do menor volume total exportado, 13 países aumentaram as importações brasileiras, com destaque para Índia (12,7 mil toneladas), Filipinas (1,4 mil toneladas) e Portugal (1,4 mil toneladas).


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Fonte: ComexStat – ME, agosto/2022.

 

Leia na íntegra o relatório: Relatorio_safra_Abrapa.09Ago2022.pdf

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Marisa anuncia parceria com Sou de Algodão

10 de Agosto de 2022

Marca reforça jornada na moda consciente através da parceria com o movimento que cuida da valorização dos profissionais da cadeia e leva o diálogo até o consumidor fina


A Marisa, maior rede de moda feminina e lingerie do Brasil, acredita na força do cuidado e quer fazer sua parte na construção de uma sociedade mais harmoniosa com a natureza. Para entregar mais do que tendências às consumidoras, agora a marca conta com o apoio do Sou de Algodão, lançado em 2016 pela Associação Brasileira dos Produtos de Algodão (Abrapa) para despertar o consumo responsável da matéria-prima. O objetivo é estimular a consciência coletiva durante todo o processo de confecção, que começa pela valorização dos profissionais da cadeia do algodão e se estende ao diálogo com os usuários finais. Desta forma, Marisa amplia ainda mais seu compromisso com as pautas socioambientais.


"Dentro da estratégia ESG da Marisa, Compras Responsáveis é um dos nossos pilares mais importantes. Por meio de iniciativas internas junto a cadeia produtiva e apoiando movimentos tão importantes e necessários como o Sou de Algodão, reforçamos o nosso compromisso com uma moda socialmente responsável e ambientalmente sustentável, além de compartilhar cada vez mais nosso propósito em valorizar e divulgar o consumo consciente desde o cultivo de algodão até a cliente final", declara Alberto Kohn, vice-presidente comercial da Marisa.


Quarto maior produtor mundial de algodão, o Brasil consolida no mercado internacional sua posição de fornecedor de qualidade, graças à fiscalização rigorosa na obtenção de matéria-prima, que, no país, inclui leis trabalhistas e ambientais. Por estas características, o produto brasileiro atrai interesse da maioria dos países importadores. O objetivo do Sou de Algodão é, justamente, em união com Marisa, tornar o propósito da marca ainda mais abrangente e estender as boas práticas, cada vez mais. E, para celebrar esse apoio, a marca terá uma coleção em loja em setembro que trará a tag do apoio ao movimento.


"Quando lançamos o movimento, havia uma distância entre o campo e a moda, já que produzimos uma fibra com responsabilidade socioambiental e certificação, mas, na época, ninguém conhecia. Para isso, era necessário informar e chamar a atenção para seus atributos: natural, leve, hipoalergênico, suave e responsável. A presença da matéria-prima, no dia a dia das pessoas, se faz por meio dos produtos; por isso passamos a convidar diversas empresas a fazer parte e a compartilhar o nosso propósito: unir a cadeia, em torno da moda responsável e do consumo consciente", conta Júlio Cézar Busato, produtor e presidente da Abrapa.


"Firmar essa parceria com o Sou de Algodão é algo muito especial para a Companhia e reforça a nossa preocupação e intenção de trazer a consciência de consumo e produção, tanto para os nossos colaboradores, quanto para o nosso consumidor final. O nosso comprometimento é com a transparência e temos dado passos cada vez mais assertivos para alcançar esse objetivo. Essa é uma pauta importantíssima em nossa agenda e temos orgulho em avançar mais e mais, fazendo parte desse movimento de consciência coletiva em torno da moda responsável", pontua Erika Petri, diretora de RH e sustentabilidade da Marisa.


Com outros apoios institucionais, como a iniciativa de Pacto Global da Organização Nações Unidas (ONU), a Companhia reforça seus incentivos às causas que contribuiem para o desenvolvimento de um mundo melhor. Também neste ano, a Marisa se tornou parceira do Instituto Ethos, que tem como objetivo mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável. Além de ter se aliado ao movimento Moda Com Verso para promover a moda socialmente responsável no Brasil a partir do estímulo a uma cadeia de valor ética e transparente.


Trabalhando continuamente em pilares entrelaçados com causas reconhecidas que lutam para a melhora das práticas responsáveis e consumo consciente, Marisa mantém suas ações para parcerias com instituições que garantem à Companhia um impacto positivo na indústria e na entrega ao consumidor.


Saiba mais sobre a estratégia da Companhia neste pilar aqui.



Sobre a Marisa


A Marisa é a maior rede de moda feminina e lingerie do Brasil. Com mais de 70 anos, a varejista está presente em todas as regiões do país com 344 lojas. Um dos marcos da Marisa é o icônico slogan "De Mulher para Mulher", criado nos anos 80, e que até hoje se mantém atual e conectado com o propósito da Companhia, que é fortalecer a autoestima da mulher. Pioneira do setor no e-commerce, a marca oferece moda de qualidade em sua loja virtual há mais de duas décadas e, nos últimos anos, tem focado esforços em se consolidar como a plataforma da mulher. Para isso, a Marisa desenvolveu soluções multicanais a fim de facilitar a vida das consumidoras, como a Sacola de Vantagens e o Clique e Retire. Já em 2021 inaugurou duas Dark Stores, lançou um marketplace voltado ao público feminino, o Mbank, divisão de produtos e serviços financeiros e repaginou o programa Sou Sócia, iniciativa de apoio ao empreendedorismo feminino. Por fim, apresentou ao público o Universo M, hub de conteúdo com dicas exclusivas sobre moda, beleza, saúde, bem-estar, finanças e causas importantes dentro do universo Marisa.



Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR.



Siga Sou de Algodão


Site: www.soudealgodao.com.br


Facebook: soudealgodao


Instagram: @soudealgodao


Youtube: Sou de Algodão



Leia Mais: Marisa anuncia parceria com Sou de Algodão - Agência Envolverde


Mídia: Agência Envolverde Jornalismo – 09/08/2022

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Exportações do Brasil somam 1,68 mi de t no acumulado da temporada

10 de Agosto de 2022

O Brasil exportou 19,7 mil t de algodão em jul/22. A média diária de embarque foi 66,2% inferior quando comparado com jun/21. No acumulado de agosto de 2021 a julho de 2022, as exportações somaram 1,68 milhão de toneladas, queda de 29,8% com relação ao mesmo período da safra passada. O calendário de exportação do algodão colhido em 2021 foi encerrado.


Os embarques voltarão a subir nos próximos meses com a chegada da safra nova. A expectativa é que os embarques cresçam no calendário atual de exportação e atinjam 1,9 milhão de toneladas (+12,9%). As informações são da Abrapa.



Leia Mais: Algodão: exportações do Brasil somam 1,68 mi de t no acumulado da temporada (canalrural.com.br)


Mídia: Canal Rural – 09/08/2022

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Cotonicultores veem potencial para aumentar vendas externas

​Industriais da Turquia, Vietnã, Paquistão, Coreia do Sul, Bangladesh e México conheceram lavouras e algodoeiras

09 de Agosto de 2022

Industriais do setor têxtil, de fiação e traders de seis países, Turquia, Vietnã, Paquistão, Coreia do Sul, Bangladesh e México visitaram fazendas localizadas no Mato Grosso, Bahia e Goiás, entre os dias 1º e 5 de agosto. Eles conheceram as lavouras, acompanharam a colheita e o processo de beneficiamento da pluma brasileira. Também puderam observar os padrões operacionais adotados e as estruturas das unidades. Juntos, os empresários são responsáveis pela importação de 900 mil toneladas da fibra brasileira. A Missão Compradores 2022, foi organizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Apex-Brasil. O objetivo, segundo Júlio César Busato, presidente da Abrapa, foi mostrar como e por quem o algodão brasileiro é produzido.


“Mostramos ao grupo que a cotonicultura brasileira é rastreada, com programas que informam os compradores sobre quando e por quem o algodão foi produzido e industrializado. Eles puderam conferir de perto que seguimos os pilares de sustentabilidade econômica, social e ambiental”, disse. Para Busato, iniciativas como esta é uma forma de promover a fibra internacionalmente e a Abrapa trabalha, em parceria com as associadas e os produtores, para aumentar a participação no mercado global do algodão. “Se quisermos alcançar o topo, temos de conquistar mercado. É o que estamos fazendo trazendo esses empresários ao Brasil. Certamente eles serão difusores da nossa cultura com seus pares”, observou.


Segundo maior exportador da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos, os cotonicultores venderam para o mercado externo 1,68 milhão de toneladas no acumulado de agosto a julho de 2022, totalizando uma receita de US$ 3,222 bilhões. A China segue como o principal destino das exportações brasileiras (455 mil toneladas) e representa 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (275 mil toneladas), Turquia (227), Bangladesh (206), Paquistão (190) e Coreia do Sul (41). O México não tem registro de compra na safra 2021/2022, embora falte pouco mais de um mês para o encerramento da atual colheita. Na safra anterior, o México importou pouco mais de 22 mil toneladas da fibra do Brasil.


 


Leia Mais: Cotonicultores veem potencial para aumentar vendas externas - Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)


Cotonicultores veem potencial para aumentar vendas externas – Portal Campo e Negócios (campoenegocios.com.br)


Cotonicultores brasileiros veem potencial para crescimento das exportações - Notícia - Datagro


Cotonicultores brasileiros veem potencial para crescimento das exportações | Universo Agro (uagro.com.br)


Produtores de algodão veem potencial nas exportações (portalmaquinasagricolas.com.br)


Mídia: Notícias Agrícolas – 08/08/2022


Campo & Negócios – 08/08/2022


Datagro – 08/08/2022


Universo Agro – 08/08/2022


Máquinas e Inovações Agrícolas – 08/08/2022

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PGPM regula preço do algodão e ajuda em momentos de instabilidade

Preço atual está muito acima do estipulado pelo governo, mas atualização é importante, porque baliza os programas governamentais

08 de Agosto de 2022

A intervenção mais recente no mercado de algodão ocorreu há pelo menos dez anos. Foi quando o governo precisou garantir cotações maiores aos produtores, por meio de leilões de opção para a cultura e subsídio para o lançamento de contrato de opções por parte de indústrias. É raro isso ocorrer, no entanto, precisamos estar amparados caso haja oscilação no mercado global.


No atual cenário, o preço do algodão está muito acima do valor estipulado pelo governo federal, por meio da Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), de R$ 120,45 por arroba, para a safra 2022/2023. No entanto, reconhecemos que a atualização de 45,82% é importante, porque baliza os programas governamentais que os cotonicultores podem necessitar no futuro, diminuindo oscilações de renda dos produtores e assegurando uma remuneração mínima.


O valor é uma demanda permanente do setor junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e depois fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Leva em conta custos variáveis de produção, além de condições de mercado, sobretudo o gasto com fertilizante que foi o que mais pesou na definição do montante.  Quando os preços caem abaixo do mínimo estabelecido, as autoridades podem implementar medidas, que incluem até a compra direta do produto. Esperamos não depender do apoio do governo para a sustentação dos preços, mas o reajuste mínimo é importante para dar conforto e tranquilidade para continuar a investir na atividade.


Somos o segundo maior exportador da fibra no mundo e o quarto maior produtor. Geramos renda e emprego em toda a nossa cadeia, impulsionando a economia do País. Na safra 2021/2022, plantamos 1,64 milhão de hectares de algodão em nove estados. A boa gestão, a tecnologia, a aposta em inovação e o empreendedorismo dos agricultores dessas regiões resultaram em altas produtividades e na obtenção de fibra de qualidade.


Conquistamos credibilidade no mercado internacional graças ao trabalho permanente de promoção da pluma desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as associações estaduais e com os órgãos apoiadores como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Nessas ações promocionais, apresentamos aos compradores não só o nosso produto, como também a forma correta e eficiente empregada no processo de produção.


Estimativa do Ministério da Agricultura aponta que a cotonicultura nacional movimentará R$ 42,98 bilhões, considerando o valor bruto da produção até junho de 2022. Para 2022/2023, o investimento deverá chegar a R$ 18,4 bilhões na compra de insumos agrícolas. A geração direta de empregos no cultivo e manejo do algodão é estimada em 14.241 trabalhadores na cadeia, resultando na movimentação de massa salarial de R$ 472,4 milhões.


Sem garantia de apoio governamental, através de atualizações anuais da Política de Garantia de Preços Mínimos, somos impactados no cultivo dessa importante fonte de geração de empregos e divisas para o Brasil. O PM é uma ferramenta para dar mais segurança aos produtores e para continuarmos investindo na cultura, apoiados por uma coerente política de preços e que nos ampara em um eventual agravamento de crise.


 


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Mídia: Globo Rural – 08/08/2022

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