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Tecnologias para o avanço da cotonicultura é destaque no congresso CBA

A meta da Abrapa é tornar o Brasil o maior exportador mundial de algodão até 2030. E para isso, vai apostar na sustentabilidade da pluma nacional

25 de Agosto de 2022

Produtores, associações, cadeias do campo e sistemáticas reunidas no encontro maior da cotonicultura brasileira – o 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Salvador (BA 16 a 18 brasileira). Durante dias, foram examinadas as principais demandas do setor, temas da atualidade no mercado da pluma, tendências, pesquisa da tecnologia e inovação para melhorar o uso da gestão como ferramentas. Ao todo, 2.477 congressistas circularam e acompanharam os debates pelas 24 salas temáticas, cinco workshops e seis plenárias nas dependências do Centro de Convenções da capital baiana. Cerca de 120 palestrantes trouxeram suas experiências para uma plateia atenta às inovações.


O evento foi promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio científico da Embrapa. O congresso teve como tema "Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial" e abordou as principais demandas do setor algodoeiro após a pandemia. A meta da Abrapa é tornar o Brasil o maior exportador mundial de algodão até 2030. E para isso, vai apostar na sustentabilidade da pluma nacional como uma estratégia para conquistar o mercado externo.


Um dos destaques da Embrapa Algodão no congresso foi a cultivar BRS 500, com resistência à ramulária, entre outras das principais doenças da cultura, além de fibra de qualidade e rentabilidade. e resistência a alterações a serem realizadas em doenças longas e extra-longas. "Essas tecnologias significam menos pulverizações com fungicidas nas lavouras e podem contribuir para um mais sustentável", declarou Alderi Araújo chefe-geral da Embrapa Algodão.


"O maior mundo térmico é hoje mecânico na fabricação de produtos com produtos sustentáveis, com menor uso de insumos, aporte de insumos biológicos e obtenção com baixa emissão de carbono", acrescentou.


O gestor, ainda que, apesar da pandemia, não parou e a pesquisa também não parou. "Nós fizemos isso, aqui 180 trabalhos apresentados com avanços para melhoria na produção total é da Embrapa", afirmou.


Além das publicações científicas, a Embrapa Algodão apresentou sete cultivares de algodão, uma armadilha para monitoramento do algodo congresso, equipamento para detecção de pesquisas com auxílio de técnicas, além de publicações técnicas sobre imagens como pesquisas e tecnologias de reconhecimento pela Unidade da Embrapa e por instituições parceiras.



Leia mais: Tecnologias para o avanço da cotonicultura é destaque no Congresso CBA (comprerural.com)


Mídia: Compre Rural – 23/08/2022

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As pesquisas e tecnologias para o avanço da cotonicultura

Durante três dias de evento foram discutidas as principais demandas do setor

25 de Agosto de 2022

Produtores, pesquisadores, profissionais do campo e indústrias ligadas à cadeia produtiva do algodão se reuniram no maior encontro da cotonicultura brasileira – o 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Salvador (BA), de 16 a 18 de agosto. Durante três dias, foram discutidas as principais demandas do setor, temas da atualidade no mercado da pluma, tendências, pesquisa, uso da tecnologia e da inovação para melhor gerir as fazendas. Ao todo, 2.477 congressistas circularam e acompanharam os debates pelas 24 salas temáticas, cinco workshops e seis plenárias nas dependências do Centro de Convenções da capital baiana. Cerca de 120 palestrantes trouxeram suas experiências para uma plateia atenta às novidades e inovações.


O evento foi promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio científico da Embrapa. O congresso teve como tema “Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial” e abordou as principais demandas do setor algodoeiro após a pandemia. A meta da Abrapa é tornar o Brasil o maior exportador mundial de algodão até 2030. E para isso, vai apostar na sustentabilidade da pluma nacional como uma estratégia para conquistar o mercado externo.


Um dos destaques da Embrapa Algodão no congresso foi a cultivar BRS 500, com resistência à ramulária, entre outras das principais doenças da cultura, além de fibra de alta qualidade e rentabilidade. Também foram apresentadas variedades a serem lançadas em breve com fibras longas e extra-longas e resistência a doenças. “Essas tecnologias significam menos pulverizações com fungicidas nas lavouras e podem contribuir para um algodão mais sustentável”, declarou Alderi Araújo, chefe-geral da Embrapa Algodão.


“O mundo está exigindo hoje produtos com sustentabilidade e nós temos que trabalhar para obter produtos sustentáveis, com menor uso de insumos químicos, com maior aporte de insumos biológicos e com baixa emissão de carbono na atmosfera”, acrescentou.


O gestor destacou ainda que, apesar da pandemia, o agro não parou e a pesquisa também não parou. “Nós tivemos aqui 180 trabalhos apresentados com avanços para melhoria na cotonicultura e, desse total, cerca de 20% dessa produção é da Embrapa”, afirmou.


Além dos trabalhos científicos, a Embrapa Algodão apresentou aos congressistas sete cultivares de algodão, uma armadilha para monitoramento do bicudo do algodoeiro, equipamento para detecção de pragas com auxílio de imagens, além de publicações técnicas sobre as pesquisas e tecnologias desenvolvidas pela Unidade da Embrapa e por instituições parceiras.



Leia mais: As pesquisas e tecnologias para o avanço da cotonicultura (agrolink.com.br)


Mídia: Agrolink – 23/08/2022

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Abrapa recebe representantes do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC)

24 de Agosto de 2022

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebeu na segunda-feira (22), na sede em Brasília, representantes do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC), associação de governos dos países produtores, consumidores e comerciantes da fibra, que atua como organismo internacional de commodities para a pluma e os respectivos tecidos. Kai Hughes, diretor Executivo do (ICAC), e Lorena Ruiz, economista do Comitê, conheceram o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e detalhes da atuação da Abrapa, junto às associadas e aos produtores brasileiros.


O diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, apresentou os principais números do setor no mercado global e detalhou as ações e programas executados e geridos pela Abrapa, em prol da pluma nacional. Destacou os programas ABR-Algodão Brasileiro Responsável, certificação brasileira para unidades produtivas de algodão; ABR-UBA (voltado às unidades de beneficiamento). Discorreu sobre a certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro, em fase de teste nas algodoeiras da Fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola, e da GM, do Grupo Moresco, ao laboratório de HVI do estado de Goiás e para o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), localizado em Brasília.


Explicou que a SLC e a GM fazem parte do projeto-piloto de certificação e que consistiu em verificações in loco, através da inspeção das facas, retirada de amostras, conforme a IN24, e obrigatoriedade de acondicionamento das amostras em malas com lacre para envio ao laboratório, por exemplo. Ressaltou que a certificação de conformidade é um grande passo da cotonicultura no cumprimento da missão de criar um ambiente favorável ao crescimento do setor. "Assim teremos o nosso blue card brasileiro", destacou, numa referência à chancela americana denominada green card, acrescentando que a Abrapa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento trabalharam juntos, no projeto-piloto, na safra 2021/202, para a estruturação e implantação da certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro. Observou, no entanto, que isso não se faz sem um programa de rastreabilidade maduro e eficiente e a Abrapa aposta diariamente na tecnologia e na inovação como pilares para o aprimoramento e modernização do setor.


Explicou em detalhes o SouABR e a possibilidade de o consumidor rastrear a fibra da semente até o guarda-roupa. Citou as ações de promoção da pluma no mercado doméstico e internacional, por meio do Sou de Algodão e Cotton Brazil, respectivamente. O próximo desafio, segundo o diretor, é a certificação da logística que vai da saída da fazenda até o destino do produto. Para tanto, está em construção o protocolo para orientação do processo.


Kai Hughes, diretor Executivo do (ICAC), e Lorena Ruiz, economista do Comitê, ficaram surpresos em verificar como a cotonicultura brasileira se desenvolveu nos últimos anos e hoje ocupa um lugar de destaque no mercado global, como quarto maior produtor da fibra e segundo no ranking de exportação, além dos programas de rastreabilidade, certificação e sustentabilidade da produção. "Queremos ajudar a promover o algodão brasileiro mundialmente", destacou Hughes. Segundo Portocarrero, os dirigentes do ICAC têm intenção de abrir espaço para a participação efetiva de representantes do setor privado na condução das políticas de apoio à cotonicultura mundial, criando valor ao recurso investido a partir da criação de programas de apoio e promoção do uso do algodão por parte dos consumidores mundiais.


Também acompanharam a reunião, o diretor e ex-presidente da Abrapa, Haroldo Rodrigues da Cunha, o coordenador-geral de Oleaginosas e Fibras da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sávio Pereira, e o gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.



Leia mais: Abrapa recebe representantes do Comitê Consultivo... - Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)


Mídia: Notícias Agrícolas – 23/08/2022

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13º CBA reuniu a cadeia algodoeira no Centro de Convenções de Salvador

24 de Agosto de 2022

Durante três dias, entre 16 e 18 de agosto, a cadeia produtiva do algodão, produtores, pesquisadores, profissionais do campo e indústrias se reuniram no maior encontro da cotonicultura brasileira – o 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Salvador (BA). Foram dias de discussões sobre as principais demandas do setor, temas da atualidade no mercado da pluma, tendências, pesquisa, uso da tecnologia e da inovação para melhor gerir as fazendas. Ao todo, 2.477 congressistas circularam e acompanharam os debates pelas 24 salas temáticas, cinco workshops e seis plenárias nas dependências do Centro de Convenções da capital baiana.  Pelo menos 120 palestrantes trouxeram suas experiências para uma plateia atenta às novidades e inovações. Mas o Congresso movimentou muito mais, toda uma cadeia de prestação de serviços, mais de 2,3 mil pessoas envolvidas para que tudo funcionasse.


"Focamos em uma programação diversificada que atendesse aos interesses da cotonicultura. Foi um grande e excelente Congresso e isso só foi possível graças ao trabalho dos organizadores, comissão científica e, é claro, dos congressistas que participaram ativamente das atividades", disse Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa, entidade promotora do evento. Foi um debate assertivo sobre os desafios e oportunidades para o setor e teve como tema "Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial". Pela segunda vez, o evento se realizou na Bahia, segundo maior produtor nacional da pluma.



Exposição


Quem circulou pelo Centro de Convenções pode conferir os estandes de empresas ligadas ao agro, no espaço destinado à exposição. Nesse mesmo local, a Abrapa ocupou uma área de cerca de 150 metros quadrados, subdivididos em quatro pilares de atuação do setor: sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade e promoção. No local, o visitante conheceu em detalhes os programas e ações, geridos pela Associação, em favor da cotonicultura brasileira. Foi possível conhecer o que é o programa SBRHVI – Standard Brasil HVI, que tem por objetivo garantir o resultado de origem, dar credibilidade e transparência para os resultados de análise de HVI da fibra realizados pelos laboratórios de classificação que operam no País. Verificar quantos e quais são os laboratórios participantes, a quantidade de equipamentos instalada, além dos números e percentuais relativos aos índices de confiabilidade.  Conferir os principais números da cotonicultura brasileira, como o que mostra que 63% do algodão do País é produzido em segunda safra; 93% em sequeiro, 42% da pluma é licenciada BCI (Better Cotton) e 84% têm certificação ABR – Algodão Brasileiro Responsável. O Brasil é o único no mundo que certifica as unidades de beneficiamento (algodoeiras), são 266 usinas no país, quase 30% foram certificadas em 2021.



Rastreabilidade e Promoção do algodão


Os que quiseram saber mais e entender como se dá a rastreabilidade do algodão, encontrou informações no espaço do SAI – Sistema Abrapa de Identificação. Nele, foi possível acessar o QR Code e saber detalhes sobre a algodoeira, o fardo, análise de HVI, dados de certificação, origem da produção, entre outros dados. Informações imprescindíveis e que atendem o mercado global.


Outro importante espaço foi destinado à promoção da fibra, local em que os congressistas, produtores, pesquisadores, palestrantes, representantes da indústria têxtil e de fiação, puderam conferir as ações de divulgação do algodão brasileiro no mercado doméstico e internacional. Os programas Sou de Algodão e o Cotton Brazil, respectivamente, ações de promoção que ajudam e foram essenciais para impulsionar a fibra, puderam ser conhecidos em detalhes.



Leia mais: 13º CBA reuniu a cadeia algodoeira no Centro de Convenções de Salvador | Revista Campo & Negócios (revistacampoenegocios.com.br)


Mídia: Campo & Negócios – 23/08/2022

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Abrapa recebe representantes do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC)

Grupo conheceu o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e detalhes da atuação da Abrapa, junto às associadas e aos produtores brasileiros

23 de Agosto de 2022

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebeu na segunda-feira (22), na sede em Brasília, representantes do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC), associação de governos dos países produtores, consumidores e comerciantes da fibra, que atua como organismo internacional de commodities para a pluma e os respectivos tecidos. Kai Hughes, diretor Executivo do (ICAC), e Lorena Ruiz, economista do Comitê, conheceram o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e detalhes da atuação da Abrapa, junto às associadas e aos produtores brasileiros.


O diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, apresentou os principais números do setor no mercado global e detalhou as ações e programas executados e geridos pela Abrapa, em prol da pluma nacional. Destacou os programas ABR-Algodão Brasileiro Responsável, certificação brasileira para unidades produtivas de algodão; ABR-UBA (voltado às unidades de beneficiamento). Discorreu sobre a certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro, em fase de teste nas algodoeiras da Fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola, e da GM, do Grupo Moresco, ao laboratório de HVI do estado de Goiás e para o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), localizado em Brasília.


Explicou que a SLC e a GM fazem parte do projeto-piloto de certificação e que consistiu em verificações in loco, através da inspeção das facas, retirada de amostras, conforme a IN24, e obrigatoriedade de acondicionamento das amostras em malas com lacre para envio ao laboratório, por exemplo. Ressaltou que a certificação de conformidade é um grande passo da cotonicultura no cumprimento da missão de criar um ambiente favorável ao crescimento do setor. "Assim teremos o nosso blue card brasileiro", destacou, numa referência à chancela americana denominada green card, acrescentando que a Abrapa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento trabalharam juntos, no projeto-piloto, na safra 2021/202, para a estruturação e implantação da certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro. Observou, no entanto, que isso não se faz sem um programa de rastreabilidade maduro e eficiente e a Abrapa aposta diariamente na tecnologia e na inovação como pilares para o aprimoramento e modernização do setor.


Explicou em detalhes o SouABR e a possibilidade de o consumidor rastrear a fibra da semente até o guarda-roupa. Citou as ações de promoção da pluma no mercado doméstico e internacional, por meio do Sou de Algodão e Cotton Brazil, respectivamente. O próximo desafio, segundo o diretor, é a certificação da logística que vai da saída da fazenda até o destino do produto. Para tanto, está em construção o protocolo para orientação do processo.


Kai Hughes, diretor Executivo do (ICAC), e Lorena Ruiz, economista do Comitê, ficaram surpresos em verificar como a cotonicultura brasileira se desenvolveu nos últimos anos e hoje ocupa um lugar de destaque no mercado global, como quarto maior produtor da fibra e segundo no ranking de exportação, além dos programas de rastreabilidade, certificação e sustentabilidade da produção. "Queremos ajudar a promover o algodão brasileiro mundialmente", destacou Hughes. Segundo Portocarrero, os dirigentes do ICAC têm intenção de abrir espaço para a participação efetiva de representantes do setor privado na condução das políticas de apoio à cotonicultura mundial, criando valor ao recurso investido a partir da criação de programas de apoio e promoção do uso do algodão por parte dos consumidores mundiais.


Também acompanharam a reunião, o diretor e ex-presidente da Abrapa, Haroldo Rodrigues da Cunha, o coordenador-geral de Oleaginosas e Fibras da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sávio Pereira, e o gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.

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Algodão é rentável para o pequeno agricultor com a técnica adequada

Produção de algodão brasileira tende a diminuir este ano, mas a safra já está quase toda comercializada e os preços são considerados bons

22 de Agosto de 2022

Roupas, papel moeda e rede de pesca. Uma commodity essencial para o desenvolvimento destes e outros tantos produtos, o algodão também tem viabilidade econômica para agricultura familiar. Não é apenas o grande produtor que pode usufruir da rentabilidade dessa matéria prima, quem cultiva em escala menor também pode se posicionar no mercado e fazer renda. Isso, pelo menos, é o que foi discutido na 13ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que ocorreu em Salvador de 16 a 18 de agosto.


Apesar de no evento promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), sediado na capital baiana pelo fato do estado ser o segundo maior produtor da fibra, a possibilidade do cultivo do algodoeiro ser viável economicamente para o pequeno produtor ter sido colocada em destaque, para esse fim algumas medidas são necessárias. Isso é o que explica a engenheira agrônoma e representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Adriana Gregolin.


Segundo a especialista, para que o agricultor consiga um bom retorno financeiro com o algodão, é necessário que o mercado de compra seja garantido. "Para que a venda da fibra oriunda da agricultura familiar seja assegurada, é essencial uma parceria com o setor privado. E aqui no Brasil já temos essa experiência nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Neles, as empresas privadas compram a fibra diretamente do produtor", afirma Adriana.



Produção e renta


A engenheira agrônoma também chama atenção para boas práticas no cultivo do algodoeiro, que podem elevar a produtividade e rentabilidade da cultura. De acordo com ela, o agricultor deve fazer o manejo do solo, que inclui adubação orgânica e plantas de cobertura.


Além disso, "ele deve fazer o adensamento do cultivo do algodão, que, por sua vez, permite produzir mais. É importante também incluir no sistema de produção do algodão outros cultivos que vão ajudar a equilibrar o plantio, como a exemplo do feijão, milho e gergelim. Isso faz um sistema diversificado que, além de ajudar na garantia da segurança alimentar, é um sistema que gera equilíbrio entre as plantas e diminui o ataque de pragas", diz Adriana.



Acesso a máquinas


O acesso a máquinas que otimizem o cultivo do algodão é outro ponto importante que deve ser considerado quando o assunto é a viabilidade econômica da cultura para a agricultura familiar. E, com base nisso, o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Algodão), Odilon Ribeiro, diz que tecnologias baratas devem ser disponibilizadas para o agricultor.


"A disponibilidade de equipamentos agrícolas para o pequeno produtor é muito importante para garantir a sustentabilidade e rentabilidade para o meio rural. Isso é importante para que essa categoria da cadeira produtiva do algodão consiga realizar suas atividades de forma mais rápida, com mais qualidade e menos custo", analisa o pesquisador.


"É importante incluir na produção do algodão outros cultivos" - Adriana Gregolin, agrônoma


Nesse cenário, para que o agricultor não chegue ao vermelho com a compra de maquinário de preço elevado, Odilon aponta possíveis soluções para redução de custo.


"Nas pequenas propriedades rurais, animais foram substituídos por motocicletas. Sendo assim, para economizar, a Embrapa recomenda fazer uma adaptação nesse meio de transporte. Ele deve ser transformado em um triciclo, que vai fazer a função de trator na propriedade, uma vez que pelo cenário econômico atual as condições não permitem que o pequeno produtor compre, de fato, um trator", diz o pesquisador.



Safra de 2022


Embora sejam muitas as ações que podem contribuir para o sucesso do pequeno produtor, a safra de algodão brasileira tende a diminuir este ano, segundo o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. De acordo com ele, "houve baixa incidência de chuva no final do ciclo do algodoeiro no estado da Bahia e do Mato Grosso. Por isso, a produção brasileira de algodão deve sair de 2.8 milhões de toneladas para 2.6 milhões de toneladas".


Apesar disso, tanto os pequenos quanto os grandes produtores não precisam se assustar. Na contramão da queda na produção, os preços de comercialização estão bons para a cadeia produtiva do algodão. "A safra de algodão já está praticamente comercializada e os preços estão bons. Por isso, a cultura terá rentabilidade, mesmo que não muito grande", afirma Júlio Cézar.


 

Mídia: Jornal A Tarde - 18/08/2022

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Salvador sediou 13º Congresso Brasileiro do Algodão, maior evento da cotonicultura brasileira

22 de Agosto de 2022

A Capital baiana recebeu está semana o maior evento da cotonicultura do país, o 13 Congresso Brasileiro do Algodão. O evento reuniu produtores, especialistas e representantes da cadeia produtiva. Foram discutidos os desafios e também as perspectivas para um cultivo mais sustentável, apesar da safra de algodão deste ano ficar abaixo do esperado nas principais regiões produtoras.



Assista em: https://youtu.be/5OOzxDLxhzU?t=738


Mídia: TV Cultura – 21/08/2022

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #33/2022

19 de Agosto de 2022

- Destaque da Semana – Embalado pela recuperação dos preços, esta semana foi realizado o 13o Congresso Brasileiro do Algodão em Salvador, Bahia, reunindo participantes e palestrantes de todas as regiões do Brasil e do mundo.  Esta edição foi a maior de todas em número de participantes e patrocinadores.



- Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 112,70 U$c/lp (+7,75%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 87,51 U$c/lp (+1,05%) e o Dez/24 a 82,42 (-1,35%) para a safra 2023/24.



- Preços - (18/08), o algodão brasileiro estava cotado a 135,75 U$c/lp (+1275 pts) para embarque em Nov-Dez/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).



- Altistas 1 – Semana passada o USDA fez a maior revisão de safra norte-americana de um mês para outro na história.  A previsão de safra foi reduzida na última semana em 640 mil tons em relação à estimativa de julho e menos 1,08 milhão tons comparado ao ano passado.



- Altistas 2 – Com isso, previsão é de queda de mais de 577 mil toneladas nas exportações dos EUA comparado com o ano anterior.



- Altistas 3 – As vendas de algodão americano para 22/23 já atingiram 65% da previsão do USDA contra a média de cinco anos de 48% vendida.



- Baixistas 1 – O governo chinês continua com a política Covid-zero. No último sábado, fechou uma loja em Xangai com uma pessoa suspeita da doença e colocou todos os clientes em quarentena.



- Baixistas 2 – O Banco Central Americano (FED) mantém o cenário de taxas de juros mais altas, aumentando a cotação do dólar e pressionando as commodities.



- Baixistas 3 - Com os consumidores europeus enfrentando contas de energia altíssimas e americanos gastando mais com serviços que com mercadorias, as perspectivas para o consumo de vestuário e têxtil estão sendo revisadas.



- Oferta e Demanda 1- No relatório do USDA da semana passada a safra mundial 22/23 foi reduzida em 664 mil toneladas, para 25,48 milhões, principalmente nos EUA.  O consumo mundial foi reduzido modestamente (menos 183 mil toneladas para 25,30 milhões)



- Oferta e Demanda 2-Os estoques finais mundiais foram reduzidos em 325 mil toneladas para 18,02 milhões.  A relação estoque-uso global se mantém em 70%.



- Qualidade - Há crescente preocupação com a  qualidade do algodão produzido no mundo este ano.  Com os maiores produtores sofrendo problemas climáticos, a tendência é uma menor oferta de algodão de qualidade mais alta.



- Uso da água - Teve repercussão esta semana um estudo internacional que mostra que o Brasil é um dos países mais eficientes no uso de água por quilo de fibra de algodão. Média global é 1931 litros, sendo que o Brasil utiliza apenas 17 litros/kg de fibra.



- Congresso 1 - O 13o Congresso Brasileiro de Algodão (CBA) terminou na quinta (18), em Salvador (BA).



- Congresso 2 - Números 13º CBA:


-2.477 Participantes


- 119 palestrantes


- 175 trabalhos científicos


- 53 empresas patrocinadoras



- Exportações - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 18,2 mil tons de algodão nas duas primeiras semanas de agosto/22. A média diária de embarque é 21,0% inferior quando comparado com agosto/21.



- Colheita 2021/22 - Até ontem (18/08):  BA (88%); GO (89%); MS: (98%); MT (90%); MG (80%); SP (98%); PI (93%); MA (47%); PR (100%). Total Brasil: 88% colhido.



- Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (18/08):  BA (50%); GO (49%); MA (14%) MS (42%); MT (27%); MG (45%); SP (98%); PI (34%); PR (98%). Total Brasil: 33% beneficiado.



- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇



Boletim Algodao pelo Mundo 33.jpeg


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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