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Safra de algodão 21/22 deve ser de até 2,6 milhões de toneladas

31 de Agosto de 2022

Presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, foi o entrevistado do Canal Agro Mais e falou sobre a reta final da colheita (safra 21/22) e estimativas do setor algodoeiro. A projeção é chegar a 2,6 milhões de toneladas. Uma queda na estimativa inicial que era de 2,8 milhões de toneladas. A seca nas regiões produtoras dificultou a produção e por isso houve a revisão.



Assista a matéria na íntegra no link: https://www.youtube.com/watch?v=VvCe1ivIS_M 


Mídia: Agro Mais – 29/08/2022

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Busato participa de evento no MT

Desafios da cultura do algodão e tendências para o futuro foram os temas abordados pelo presidente da Abrapa

30 de Agosto de 2022

Cultivo de algodão em áreas arenosas, Nematoides (Rothylenchulus e Aphelencoides), controle de plantas daninhas, biotecnologias, entre outros temas importantes para a cultura estão na pauta das discussões do 14º Encontro Técnico do Algodão, em Cuiabá (MT), nos dias 29, 30 e 31 de agosto. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, participou do painel de abertura: Desafios da cultura do algodão e tendências para o futuro, na segunda-feira (29). O evento é uma iniciativa da Fundação Mato Grosso. Serão três dias na modalidade híbrida (presencial e online), conduzidos por pesquisadores e especialistas convidados da Fundação.


Busato discorreu sobre o mercado brasileiro da pluma, da produção à colheita. Destacou também as ações de promoção da fibra no mercado global, com ênfase na sustentabilidade e rastreabilidade, da lavoura até etiqueta da roupa. Na mesma linha do que vem sendo feito para melhorar ainda mais a imagem da pluma nacional, Busato citou o Cotton Brazil, lançado em dezembro de 2020 com o objetivo de promover o algodão brasileiro no mercado asiático, destino de 99% das exportações da pluma produzida no Brasil. A iniciativa é fruto de uma parceria do setor produtivo, por meio da Abrapa, com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e do Ministério de Relações Exteriores (MRE).


Também integraram o painel o produtor, Alexandre Bottan, Paulo Marques De Figueiredo Neto, da GM Global Cotton Trade ADM Switzerland e diretor International Cotton Association Liverpool/Inglaterra, o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, e o presidente da Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (AMPA), Paulo Sérgio Aguiar.


O objetivo do encontro, segundo os organizadores, é disseminar dados de pesquisa de diferentes instituições, apresentar o posicionamento da Fundação MT, promover diálogos sobre os gargalos da cotonicultura, debater sobre os aspectos relacionados a última safra e planejar a próxima.

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Nota de Repúdio

30 de Agosto de 2022

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) repudia qualquer tentativa de ofensa e de desmoralização dos produtores rurais deste País, que trabalham e contribuem dia e noite para a geração de empregos e renda.


Mesmo diante de um cenário de recessão por conta da pandemia, o agronegócio não parou. Prova disso é que o PIB do setor cresceu 8,36% em 2021, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-SP).


É preciso parar com este discurso de criminalizar os produtores rurais. Não cabem mais declarações que busquem ligá-los ao desmatamento, ou a negócios ilegais, como se vê por parte de alguns candidatos, durante o período eleitoral. Associar a produção brasileira ao fascismo é uma enorme irresponsabilidade e a população precisa estar atenta a este movimento, porque é graças também à produção nacional que a economia brasileira tem reagido à crise mundial. Exigimos respeito!


Defendemos a liberdade econômica, o direito de propriedade e segurança. Princípios que são fundamentais para qualquer cidadão e, portanto, não se trata de defender privilégios, mas sim, das garantias de direitos baseados no princípio da dignidade da pessoa humana.


Por fim, reforçamos nossa defesa ao produtor rural e jamais aceitaremos a marginalização de um setor que é fundamental para o País, levando não apenas alimentos, mas também itens como roupas, combustível, e muitos outros produtos essenciais para a vida do cidadão.

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Algodão brasileiro faz a moda no Brasil e no exterior

Presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, destaca o trabalho de promoção da pluma nacional junto aos consumidores

29 de Agosto de 2022

No programa de hoje, a moda que brilha nas vitrines e desfiles nasce no campo. Hoje, sustentável e rastreável da lavoura até a roupa, o algodão brasileiro faz a moda aqui e no exterior.



Assista a matéria na íntegra no link: https://www.youtube.com/watch?v=AqkGzp5fA9k


Mídia: TV Cultura – 28/08/2022

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Grupo de Moçambique visita a Abrapa

Objetivo foi o de conhecer as ações e programas que impulsionam o setor algodoeiro brasileiro

29 de Agosto de 2022

 

A comitiva do projeto “Caminhos do Algodão: Centro de Inovação do Algodão de Moçambique” visitou a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), na sexta-feira (26), para conhecer a atuação da Abrapa, junto às estaduais e aos cotonicultores brasileiros. Eles conheceram os programas e ações geridos pela Associação e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). O grupo foi recebido pelo diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, e o diretor Técnico do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Adilson Ferreira dos Santos, no edifício sede, em Brasília.


Santos apresentou o IBA à delegação, falou sobre a atuação do Instituto, criado em 2010, em prol da cotonicultura nacional, com destaque para as 14 linhas de atuação, especialmente sobre o controle, mitigação e erradicação de pragas e doenças. Mostrou a preocupação e o investimento do IBA na construção de indicadores de resultados (2017) e implantação no ano seguinte. Focou nos investimentos do instituto em projetos e atividades de capacitação para o fortalecimento do algodão brasileiro. “O IBA nasceu com o intuito de contribuir para o fortalecimento do setor e atua em parceria com as associadas”, disse.


Portocarrero, discorreu sobre a retomada do cultivo de algodão no País, com ênfase na produção responsável da fibra, elencou as ações de sustentabilidade executadas pelos produtores nas fazendas, em atendimento às demandas globais do mercado. O destaque da abordagem foi o ABR – Algodão Brasileiro Responsável, o ABR-UBA, voltado para as unidades de beneficiamento, o programa SouABR, processo de rastreabilidade da fibra, da lavoura até a etiqueta das roupas, e falou sobre a qualidade do algodão nacional. Na área de promoção da fibra, citou o movimento Sou de Algodão, de promoção da pluma no mercado doméstico, e o Cotton Brazil, voltado para o exterior, especialmente a Ásia.


O grupo ficou bem impressionado com o que viu na Abrapa e na produção algodoeira brasileira e pretende levar projetos e ideias para serem executadas em Moçambique, com o objetivo de desenvolver a cultura, restrita a pequenos produtores familiares. Os moçambicanos vieram ao Brasil participar do 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que se realizou entre 16 e 18 de agosto, em Salvador. De lá se deslocaram a Minas Gerais, conheceram lavouras de algodão, estiveram em cooperativas e puderam conhecer melhor a cadeia brasileira, da lavoura ao beneficiamento.


A ação integra iniciativa do Brasil, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), que mantém projeto no país para o desenvolvimento da cultura. São 52 iniciativas de cooperação técnica em cotonicultura, em 22 países da África, América Latina e Caribe. Moçambique é parceiro importante nessa cooperação e conta atualmente com quatro iniciativas para o fortalecimento do setor algodoeiro no país, com foco em diferentes fases da cadeia produtiva do algodão. De modo a complementar os projetos já existentes, Brasil e Moçambique iniciaram a negociação de mais um projeto, que contará com a experiência e o conhecimento técnico da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, do Ministério da Educação (MEC) do Brasil.

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A pauta é agro

Representante da Abrapa falou sobre o movimento Sou de Algodão, tema suscitou perguntas, e os estudantes participaram ativamente da palestra

29 de Agosto de 2022

Prêmio Abapa de Jornalismo leva estudantes para imersão na cotonicultura baiana


De onde vem a matéria-prima das roupas de algodão que usamos no dia a dia, quem produz, como, quando e o que acontece entre a lavoura e o guarda-roupas? Para os mais de 70 estudantes de jornalismo que visitaram a região Oeste da Bahia nos dias 25 e 26 de agosto, as famosas perguntas do "lead" – o primeiro parágrafo de um texto jornalístico – não ficaram sem resposta. A convite da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), alunos das universidades baianas UFBA, Unifacs, UniFTC, Unijorge, UESB e Unime visitaram uma lavoura, diversas etapas do processo produtivo do algodão e participaram de um Ciclo de Palestras, como parte do Prêmio Abapa de Jornalismo 2022. As atividades são requisitos da categoria Jovens Talentos, obrigatórias para quem deseja se habilitar aos prêmios de até R$4 mil.


Os jovens conheceram em detalhes o conceito e como funciona o programa de sustentabilidade Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que, desde 2013, opera no país, em benchmark com a Better Cotton Initiative (BCI), com apresentação da representante da Abrapa, Silmara Ferraresi. Na mesma linha do compromisso com a sustentabilidade e a relação com a moda e o consumo, Silmara falou sobre o movimento Sou de Algodão. Os temas suscitaram várias perguntas, e os estudantes participaram ativamente da palestra. "Esta iniciativa é fundamental, pois os estudantes serão os futuros formadores de opinião, e entender o processo produtivo desta fibra sustentável faz toda a diferença. O Prêmio reforça o trabalho da Abrapa, com o Sou de Algodão, de esclarecer dúvidas e fomentar novos talentos", afirmou Silmara, que é gestora do movimento Sou de Algodão.


O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, participou por vídeo ao vivo do ciclo de palestras, e apresentou a conjuntura da cotonicultura baiana e o papel institucional da Abapa. "A Bahia é o segundo maior produtor de algodão do Brasil, e a fibra sempre esteve presente aqui. As universidades, através da pesquisa científica, estão na base deste sucesso, e a aproximação com os cursos de Jornalismo é fundamental para que os alunos entendam o processo de produção deste agronegócio tão importante para o nosso estado", disse Bergamaschi.



Transformação


Na lavoura do produtor Regis Ceolin, os estudantes acompanharam a colheita, que já está quase finalizada na Bahia. No dia seguinte, visitaram uma indústria de esmagamento de caroço de algodão, a Icofort, que produz "torta", farelo, óleo e gorduras vegetais não hidrogenadas. A planta industrial de Luís Eduardo Magalhães é uma das duas que a empresa possui, sendo a outra no Vale do São Francisco.  Juntas, têm capacidade de processamento de mais de 250 mil toneladas de caroço por safra e geram 500 empregos. Além do processo de esmagamento, os estudantes viram o deslintamento do algodão, no qual a "fibrilha", que envolve a semente, é retirada para virar o línter.


Riane Bernardes, aluna do quarto semestre na Unijorge, em Salvador, estava numa lavoura pela primeira vez.  "Fiz questão de pesquisar muito, antes de chegar aqui, mas estou impressionada com este 'mar de algodão'. Não sabia que podia ser rastreado da semente ao guarda-roupa. Depois desta visita, estarei mais atenta sobre de onde vêm os produtos que eu uso", declarou.


Emily Chaves, do quarto semestre na UESB, em Vitória da Conquista, também pisava pela primeira vez numa lavoura de algodão e disse estar admirada e gostando bastante. "A visita foi muito além da minha expectativa. Não sabia que era assim, com essas máquinas enormes, tudo tão grandioso. Também não esperava uma experiência dessa durante a minha faculdade", disse.



Beneficiamento


A etapa do beneficiamento da fibra foi acompanhada na Zanotto Cotton, empresa da família Zanotto, que também cultiva a commodity. Os estudantes viram como o algodão que sai da lavoura é totalmente aproveitado e, além da pluma, dele derivam outros produtos que têm destinação certa. O caroço, além da semente, é base de produtos para alimentação animal e fabricação de óleos e margarinas. A fibrilha tem uso para determinados têxteis, e o línter, é base do algodão farmacêutico, notas de dinheiro e até de telas de celulares e computadores.


A usina Zanotto Cotton processa a cada safra em torno de 85 mil "fardinhos" de algodão e produz 135 toneladas de pluma por dia, algo em torno de 613 fardos diários. Eles foram recebidos pela empresária e vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto, e Roberto Costa, que detalharam o passo a passo do capulho à pluma.


"Eu tenho grande admiração por este projeto. Para mim, é sempre uma surpresa constatar que muitos estudantes, oriundos de centros urbanos, sabem tão pouco do que acontece no campo. Nosso desafio é usar a melhor linguagem e aproveitar cada minuto desta visita para passar o máximo de informações, com precisão e verdade, para que eles saiam munidos de conhecimento e propaguem isso mundo afora", pontuou Alessandra Zanotto. Depois, no Centro de Análise de Fibras da Abapa, os visitantes entenderam a importância da classificação para a comercialização e industrialização do algodão.



Ver de perto


Por fim, os futuros jornalistas assistiram a mais uma rodada de palestras, com o presidente da Abrapa e produtor de algodão na Bahia, Júlio Busato, o professor da Uneb, Jorge da Silva, e o representante da Têxtil Santa Clara, Rubens de Sá. Cada um dos palestrantes abordou a importância desta cadeia produtiva e dos segmentos aos quais eles representam para a economia, e o desenvolvimento social e ambiental do estado.


"Ver o desenvolvimento desta iniciativa me deixa muito feliz. Estamos mostrando para a sociedade, principalmente, para quem vive nas cidades, como e por quem é produzido o algodão na Bahia. Isso é importante para que as pessoas tenham uma percepção melhor e dá oportunidade para estes jovens verem de perto o trabalho dos agricultores do Oeste, que têm feito um esforço de produzir e conservar o meio ambiente. Isso ajuda a criar uma referência para o trabalho destes futuros jornalistas, que escreverão sobre algo que já conhecem. É também uma chance de terem uma ideia do agro como possibilidade de mercado de trabalho em suas áreas", afirmou Júlio Busato.


Fonte: Abapa

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #34/2022

26 de Agosto de 2022

- Destaque da Semana – Na semana que marca os 6 meses da guerra na Ucrânia, o mercado de algodão teve semana volátil e de pequena alta.  Atenções voltadas aos eventos climáticos extremos em várias partes do planeta e à desaceleração da atividade econômica nas grandes economias.



- Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 114,11 U$c/lp (+1,25%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 87,51 U$c/lp (+1,05%) e o Dez/24 a 88,58 U$c/lp* (+1,22%) para a safra 2023/24.



- Preços - Ontem, (25/08), o algodão brasileiro estava cotado a 136,25 U$c/lp (+50 pts) para embarque em Nov-Dez/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).



- Altistas 1 – Além da seca, agora fortes chuvas estão caindo em todo o Delta do Mississipi (EUA), ameaçando a colheita de algodão. Estados como Mississippi e Louisiana já têm pelo menos 35% das lavouras com capulhos abertos na última segunda-feira.



- Altistas 2 – Situação continua crítica nas lavouras dos EUA. No estado com maior área de algodão, o Texas, 59% da safra está em condições ruins devido à seca – acima dos 40% da semana passada.



- Altistas 3 – O relatório semanal de progresso da safra americana indicou que esta é a pior safra da série histórica em termos de lavouras consideradas boas a excelentes.



- Baixistas 1 – Nesta sexta, o presidente do Fed, Jerome Powell, fará um esperado discurso no encerramento do simpósio econômico em Jackson Hole, Wyoming. A tendência é que ele mantenha a defesa de aumento dos juros como principal instrumento de combate à inflação.



- Baixistas 2 – Atividade comercial nos EUA contraiu pelo 2º mês consecutivo. É o menor nível desde maio/20. A economia desacelerou em 19 países da zona do Euro devido à inflação de energia e alimentos.



- Baixistas 3 – Na Ásia, produção japonesa encolheu, setor de serviços da Austrália contraiu e a China se depara com crise imobiliária e os efeitos desaceleradores da rígida política de Covid Zero.



- Baixistas 4 – Com a desaceleração da atividade econômica, alguns dos principais varejistas mundiais estão, segundo relatos do mercado, reduzindo pedidos, o que indica redução de demanda.



- China - Sofrendo seca e aquela que já é a onda de calor mais forte de pelo menos os últimos 60 anos, Pequim aumentou a restrição de eletricidade a várias fábricas, áreas residenciais e shopping centers.



- China 2 - A produção de algodão provavelmente não será muito impactada, pois a principal região produtora (Xinjiang) foi menos afetada pelo clima, mas a produção de alimentos do país terá queda.



- Austrália - A Austrália comemora a produção de 1,2 milhão de toneladas de algodão na safra 2022. Com o boicote Chinês à pluma Australiana, o país tem focado na diversificação de mercados como Indonésia, Vietnã e Turquia.



- Paquistão - Temperaturas altas, chuvas fortes e infestação de pragas indicam safra menor de algodão no ciclo 2022/23 no Paquistão. O Cotton Outlook reduziu a projeção para 1,240 milhão de toneladas.



- Coreia do Sul 1 - No ciclo 2021/22, a Coreia do Sul importou 121,5 mil tons de algodão contra os 121 mil tons na temporada anterior. O Brasil manteve-se o principal fornecedor, com 50,1 mil tons embarcadas, segundo a Cotlook.



- Coreia do Sul 2 - Porém, o destaque no ano comercial foi a retomada das compras de pluma australiana – de 2,2 mil tons em 2020/21, os sul-coreanos importaram 19,8 mil tons em 2021/22.



- ICAC – A Abrapa recebeu nesta semana representantes do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC), que conheceram o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), em Brasília, e também as ações desenvolvidas pela associação.



- Safra 2023 1 - Em relatório de perspectivas para a Agropecuária 2022/23 divulgada nesta semana, a Conab projeta ampliação de 1,9% na área plantada de algodão, chegando a 1,632 milhão de hectares.



- Safra 2023 2 - Prevendo uma produtividade de 1.790 kg/ha a produção foi estimada em 2,92 milhões de toneladas.



- Exportações - O Brasil exportou 29,9 mil tons de algodão nas três primeiras semanas de agosto/22. A média diária de embarque é 13,5% inferior quando comparado com agosto/21.



- Colheita 2021/22 - Até ontem (25/08):  BA (94%); GO (94%); MS: (100%); MT (97%); MG (85%); SP (99%); PI (97%); MA (58%); PR (100%). Total Brasil: 95% colhido.



- Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (25/08):  BA (56%); GO (61%); MA (20%) MS (52%); MT (35%); MG (55%); SP (99%); PI (37%); PR (100%). Total Brasil: 40% beneficiado.



- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇



Boletim Algodao pelo Mundo 34.jpeg


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Maior varejista de moda do país aposta em jeans rastreado para meta ESG

​Fabio Faccio, CEO da Renner, falou à Forbes sobre os novos compromissos de sustentabilidade da maior varejista de moda do Brasil

25 de Agosto de 2022

Escolher um jeans em uma loja de departamento, ou no ecommerce, já não é mais um simples ato de compra às cegas. A Renner, maior varejista de moda do Brasil, com 17,7 milhões de clientes em seu ecossistema e receita de R$ 9,5 bilhões em 2021, colocou no mercado a primeira coleção de jeans rastreada por blockchain, tecnologia que permite acompanhar todo o ciclo produtivo, do cultivo do algodão à fabricação das peças.


Para Fabio Faccio, CEO da Renner, a consciência dos consumidores e dos investidores em relação ao foco sustentável da companhia está evoluindo aos poucos, mas nessa nova fase a empresa quer tomar a frente desse processo. "Queremos mostrar para o cliente, porque [essa agenda] é um diferencial nosso. Levantar essa bandeira também é uma forma de incentivar o setor como um todo a rever seus processos", disse em entrevista à Forbes.


Na semana passada, a varejista participou do 13º Congresso Brasileiro do Algodão, em Salvador (BA), onde mostrou o produto para os donos da matéria-prima: os produtores da fibra que garantem a origem certificada do jeans. O anúncio de que as peças iriam para o mercado foi feito em maio, com o início das operações em junho e julho, ainda como um projeto piloto.


"A calça jeans, agora, vem embalada em um novo pacote de sustentabilidade destinado ao consumidor, caso ele queira saber a origem do algodão utilizado naquela peça de roupa", disse o engenheiro Eduardo Ferlauto, gerente geral de sustentabilidade da Renner e diretor executivo do Instituto Lojas Renner, a uma plateia de 2.500 pessoas que, além de produtores, era composta por agrônomos e técnicos que trabalham na cadeia do algodão e que são fundamentais para garantir a qualidade da produção.


O projeto do jeans rastreado é um grande aprendizado, a partir de alianças, processos e comunicação da nossa visão da materialidade dos produtos que colocamos no mercado", diz Ferlauto.


A coleção tem cinco modelos, dos quais três femininos e dois masculinos. Segundo o gerente, a coleção é piloto porque o arcabouço de ferramentas de controle deve receber novas tecnologias, o que pode mudar "um pouco o formato de gestão dos fornecedores envolvidos nos processos, mas não a sua essência."


Os ajustes, segundo o executivo, devem ocorrer em toda a cadeia de fornecedores da indústria têxtil, que é extensa e exige customização para cada um deles. "Estamos em um momento de aprendizagem para tornar, num segundo momento, a escala maior e sustentável."


A meta é rastrear de forma digital todo o algodão utilizado pela companhia até 2030. "A rastreabilidade é um senso comum e sem volta", diz Ferlauto. No caso da rastreabilidade da cadeia têxtil, o projeto foi possível porque 99% dos produtos de algodão da Renner já contam com matéria-prima certificada na origem, realizada pelos agricultores.


E não é pouco o volume. Na safra 2021/22, o Brasil deve fechar o ciclo com 2,8 milhões de toneladas de algodão em pluma. Desse total, 85% têm o selo ABR (Algodão Brasileiro Responsável), programa que integra um guarda-chuva global na promoção de práticas mensuráveis e sustentáveis, o BCI (Better Cotton Initiative), que engloba 21 países produtores.


Para ter acesso ao selo, os fazendeiros devem provar o cumprimento de 178 itens socioambientais, distribuídos em oito critérios (contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas; liberdade de associação sindical; proibição de discriminação de pessoas; segurança, saúde ocupacional, meio ambiente do trabalho; desempenho ambiental; e boas práticas).


Também é preciso cumprir integralmente a legislação trabalhista brasileira, as normas da Organização Internacional do Trabalho e o Código Florestal Brasileiro. Só para ilustrar, os Estados Unidos, que é o maior concorrente do Brasil nas exportações, está lançando agora um programa similar.


A coleção de jeans da Renner está dentro de um novo ciclo de políticas ESG (ambiental, social e de governança), que a empresa iniciou há oito anos e que passa por uma remodelagem e refinamento de metas.


Para Ricardo Voltolini, diretor da Idea Sustentável, consultoria utilizada por grandes marcas, entre elas a própria Renner, além de Basf, Bradesco, Claro, entre outras, faz sentido esse movimento na cadeia do algodão porque ele gera valor.


"As pesquisas mostram que o algodão mais sustentável tem um melhor desempenho ambiental, com reduções de 46% na emissão de CO2, de 91% no consumo de água e de 62% no consumo de energia", diz ele. "Comunicar o valor do algodão certificado para produtores, investidores e consumidor final valoriza os atributos ambientais, e torna cool o produto fabricado com ele."


Segundo o especialista, o algodão certificado pode ser comercializado a preços até duas vezes maiores que o algodão convencional, o que traz renda ao produtor. Na ponta, o consumidor que escolher um jeans Renner rastreado paga por cada peça de roupa R$ 159,90, valor que pode ser parcelado em cinco vezes.



Compromissos renovados


Ontem (24), a Renner renovou seu ciclo de compromissos públicos de sustentabilidade. Segundo a empresa, o objetivo é complementar as metas alcançadas no plano anterior, que teve início em 2018 e se encerrou no ano passado. Para o CEO, antes o olhar da companhia estava voltado para a mitigação de impactos negativos em toda a cadeia produtiva, agora o objetivo é desenvolver as soluções positivas.


Ao todo são 12 compromissos ligados a temas sociais e climáticos que serão trabalhados até 2030. A agenda social inclui fomentar a diversidade e inclusão na liderança e alta liderança, por exemplo.


Atualmente, 65% dos 2.931 postos de liderança na empresa são ocupados por mulheres, mas o número cai para 33% no grupo de negros e 8% no grupo LGBTQIA+. O objetivo é alcançar 50% de liderança negra e cerca de 25% em LGBTQIA+.


Outros tópicos da agenda social incluem adotar um salário-mínimo interno que propicie um padrão de vida melhor para os funcionários e seus dependentes, e aumentar o portfólio de produtos diversos e inclusivos em cada um dos negócios do grupo (Lojas Renner, Camicado, YouCom e Repassa).


Já na agenda climática, economia circular e água estão no cerne das metas. A Renner deseja reduzir o consumo de água em toda a sua operação e trabalhar com fornecedores estratégicos que estejam alinhados com esse objetivo, como fez na coleção jeans rastreado, que diminui em 50% o consumo de água nas peças.


Além disso, a empresa prevê investir em matérias-primas têxteis circulares e regenerativas que possam ser recicladas e aproveitadas em um novo ciclo de produção.


Outro ponto é a eliminação de embalagens plásticas que não possam ser reutilizadas ou recicladas, tanto para as lojas físicas quanto para o ecommerce, viabilizando soluções que reduzam resíduos e aumentem a circularidade.


A Renner está em terceiro lugar no índice ESG lançado pela B3 e S&P Dow Jones. Também figura há oito anos no ISE B3 e está pelo sétimo ano no Dow Jones Sustainability (DJSI) – neste caso, é a empresa número um do setor de varejo de moda.



Leia mais: Jeans rastreado e aposta para renovar agenda ESG - Forbes


Mídia: Forbes – 25/08/2022

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Renner prevê cortar emissão de CO2 em 75% nas roupas, diz CEO

No ano passado, a companhia conseguiu reduzir em 35,4% as emissões corporativas absolutas de CO2, em comparação com as emissões de 2017

25 de Agosto de 2022

O grupo Lojas Renner está iniciando um novo ciclo de compromissos sociais e de sustentabilidade a serem alcançados até 2030, que engloba todas as marcas — do varejo de moda e de objetos para casa até serviços financeiros, incluindo fornecedores.


Entre as metas de agora estão a redução de até 75% da emissão de gás carbônico (CO2) das roupas desenvolvidas por todas as marcas do grupo, como Renner, Ashuae Youcom. No ano passado, a companhia conseguiu reduzir em 35,4% as emissões corporativas absolutas de CO2, em comparação com as emissões de 2017. A meta era diminuir em 20%.


A rastreabilidade de 100% das peças feitas com algodão também faz parte do plano. Um exemplo é que neste ano Renner e a Youcom lançaram as primeiras coleções de jeans femininos rastreadas com tecnologia blockchain no Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão.


Também há objetivos relacionados à atuação da Repassa, de venda de roupas usadas, da Camicado (de produtos de decoração para casa), e da Realize, braço de serviços financeiros. Bem como metas de indicadores de diversidade: ter 50% do total de cargos de liderança ocupados por pessoas negras até 2030 (18 pontos percentuais acima do nível atual) e 55% da alta liderança formada por mulheres (6 pontos percentuais a mais do que hoje).


"Somos a maior varejista de moda do país e quando trazemos esse tema, sendo referência e fazendo papel de transformação, a gente gera escala e demanda", afirma o presidente Fabio Faccio em entrevista ao Valor. "Produtos não vendem mais só por serem sustentáveis, mas a sustentabilidade é mais um atributo importante do produto, que tem um valor enorme para a gente e que entendemos que tem um valor crescente para todos."


"O que está no cerne é uma cultura de sustentabilidade", completa Regina Durante, diretora de gente e sustentabilidade. "A ideia desde o último ciclo até agora é intensificar e fomentar essa cultura de sustentabilidade em toda nossa cadeia e nosso entorno."


Antes desse novo ciclo, a empresa havia estabelecido, de 2018 a 2021 metas a serem alcançadas especialmente pela marca Renner. "Começamos a nos provocar de que era importante continuar a jornada, seguir evoluindo nesse sentido e ela deve ser ampliada cada vez mais", diz o executivo.



Consumo de energia


No ano passado, a companhia reduziu em 35,4% as emissões corporativas absolutas de CO2, em relação a 2017. A meta era de 20%. Também chegou a 100% do consumo corporativo de energia a partir de fontes renováveis de baixo impacto (solar, eólica, pequenas centrais hidrelétrica e biomassa), superando a previsão inicial de 75%. Em 2019, primeiro ano do ciclo anterior de metas, essa fatia era de 37%.


De acordo com Faccio, não há um valor de investimento estabelecido. Vão desde recursos aplicados em iniciativas de pesquisa e desenvolvimento próprias até contratos de longo prazo com fornecedores que vão desenvolver métodos ou soluções de acordo com os compromissos assumidos pela varejista.


"Sustentabilidade também é financeira", argumenta. "Tem coisas que estão começando e têm custo maior e outras que estão numa fase mais avançada e tem custo até menor do que processos menos sustentáveis. Isso ajuda a manter uma equação bastante equilibrada", diz o executivo.



Pacote com 12 objetivos


No novo pacote de compromissos são 12 objetivos desdobrados basicamente em três pilares relacionados a temas ambientais; sociais e de conexões com toda a cadeia.


Ainda na frente de sustentabilidade, a companhia quer seguir ampliando a fatia de roupas "menos impactantes", que são desenvolvidas com processos que dependem menos de recursos naturais ou que diminuem resíduos.


É similar ao que já tem com os selos Re, de moda responsável. As sobras dos cortes dos novos jeans, por exemplo, são desfibradas e voltam a ser usadas na composição de outras peças. Outro exemplo foi a coleção lançada com a Insecta no ano passado, que reproveitou mais de 4 mil metros de sobras de tecidos.


O objetivo era ter 80% das peças à venda na Renner atendendo aos critérios do selo Re. Ao fim de 2021, eram 81,3%, superando a expectativa. E, especificamente para o jeans, a empresa criou uma metodologia de pegada hídrica, em que para cada peça do jeans é contabilizado o consumo de água, individualmente. Todos os fornecedores foram certificados nessa metodologia e hoje 50% do volume de jeans tem condições de baixo volume de água na produção.


De olho nisso, uma das metas é que, agora, todas as marcas da companhia contem com fornecedores certificados através de critérios socioambientais — uma meta 100% atingida já para a marca Renner.


Esse objetivo passa pela parceria de desenvolver a cadeia de fornecimento, o que envolve até mesmo fazer alianças com as concorrentes para evoluir nesse elo da cadeia, explica Eduardo Ferlauto, gerente geral de sustentabilidade da Lojas Renner, citando os fóruns e programas criados por todas as varejistas por meio da Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex).



Fornecedores certificados


No caso das lojas Renner, o processo de certificação de fornecedores não é trivial. São cerca de 1.800 fornecedores diretos e indiretos e cada etapa do processo produtivo precisa atender aos critérios socioambientais.



Para isso, diz Ferlauto, o momento é sair da fase mais reativa às questões ambientais e adotar uma posição mais propositiva, em que se trabalha mais a formação e as relações de longo prazo com fornecedores. "O foco está no desenvolvimento da cadeia e não só monitoramento. Sai dessa visão reativa e vai para a fase mais responsável e protagonista", diz ele citando a criação de workshops e o conteúdo oferecido pelo braço de formação do Instituto Renner, a Universidade Renner. Também intensificou parcerias com universidades e outras organizações como o Sebrae, do qual o grupo é parceiro desde 2015.



Leia mais: Renner prevê cortar emissão de CO2 em 75% nas roupas, diz CEO _ Empresas _ Valor Econômico (1).pdf


Mídia: Valor Econômico – 25/08/2022

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Abrapa participa de evento da Agroligadas no MT

Turismo Rural do Algodão reuniu diferentes públicos ligados à moda, arte e comunicação

25 de Agosto de 2022

O algodão percorre um longo caminho até chegar ao consumidor e para falar dessa trajetória da semente até o guarda-roupa, o diretor Executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, participou de evento promovido pelo movimento Agroligadas, em Cuiabá (MT). A 2ª edição do Turismo Rural do Algodão se realizou na quarta-feira (24) e reuniu diferentes públicos ligados à moda, arte e comunicação para verificar in loco a produção da fibra em uma fazenda.


A atividade se desenvolveu na fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Campo Verde, distante 133Km da capital. O grupo acompanhou a colheita, na sequência conheceu a Algodoeira Princesa, onde ocorre o beneficiamento, e finalizou com um tour por uma indústria de fiação. A presidente da Agroligadas, Geni Schenkel, destacou a importância da iniciativa que possibilitou uma imersão na produção do algodão, vivenciando o dia a dia de uma lavoura, da colheita, passando pela algodoeira e chegando à fiação, na indústria. “Estamos muito satisfeitas porque nosso objetivo foi cumprido, de levar informações sobre a cultura. Passamos informações sobe a produção do algodão para convidados que não têm contato direto com esse meio e foi visível a surpresa e satisfação que tiveram”, ressaltou Geni.


Os convidados também puderam conhecer em detalhes programas e ações geridos pela Abrapa, junto às entidades associadas e aos produtores, em prol do desenvolvimento e da promoção do algodão brasileiro. Portocarrero, em sua exposição, discorreu sobre os 23 anos de retomada do cultivo no Brasil, com ênfase na produção responsável da fibra, elencou as ações de sustentabilidade executadas pelos produtores nas fazendas, em atendimento as demandas globais do mercado. Apresentou o processo de rastreabilidade da fibra, desde a implantação até os dias atuais com os avanços ocorridos, e falou sobre a qualidade do algodão nacional. O destaque da abordagem foi o ABR – Algodão Brasileiro Responsável, o Sou ABR e o movimento Sou de Algodão, de promoção da fibra no mercado doméstico.


“É muito importante as mulheres estarem engajadas nas diferentes etapas, desde a produção até a industrialização de todos os produtos do agro. Mostrar o desenvolvimento do setor nos últimos anos e como passamos de um País importados para o segundo maior exportador, é fruto do trabalho conjunto do setor, liderado pela Abrapa”, ressaltou. O Brasil é o quarto maior produtor de algodão do mundo e o segundo maior exportador. A meta é chegar em 2030 no topo do ranking de exportação e produção.



Saiba mais sobre a Agroligadas:


Grupo de mulheres profissionais do Agronegócio. Tem como propósito conectar o campo e a cidade com verdade, ética, coragem, compromisso e amor, a partir de ações educativas e de comunicação. Objetivo é mostrar que o agro está em tudo, em todo lugar, no dia a dia de todos.


Defendem a comunicação transparente, com informação confiável, empatia e sensibilidade.


A Agroligadas é resultado da união de mulheres fortes e protagonistas, que vivem pelo Agronegócio e lutam pela prosperidade do setor.

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