O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, acompanhou o anúncio do Plano Safra 2022/2023 pelo governo federal, na quarta-feira (29). A entrada em vigor será em 1º de julho, data oficial de início do novo ano-safra. O setor cotonicultor ainda aguarda a divulgação do reajuste do preço mínimo do algodão, cuja definição ainda depende de voto do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve ocorrer nos próximos dias. A cerimônia foi no Palácio do Planalto.
Serão R$ 340,88 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor reflete um aumento de 36% em relação ao Plano anterior. Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos (+29%). Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões (alta de 18%) e com juros livres R$ 145,18 bilhões (alta de 69%). O montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na próxima safra.
Pequenos produtores
Os recursos para os pequenos produtores rurais tiveram um acréscimo de 36%. Serão destinados R$ 53,61 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 5% e 6% ao ano. Desse valor, 31 R$ bilhões são para custeio e comercialização e R$ 22,6 bilhões para investimentos.
Demais produtores e cooperativas
Para os demais produtores e cooperativas, o total disponibilizado chega a R$ 243,4 bilhões, com taxas de juros de 7% a 12,5% ao ano, de acordo com a linha de crédito. Os produtores rurais também podem optar pela contratação de financiamento de investimento a taxas de juros pós-fixadas.
Veja como ficaram os juros:
Abrapa acompanha lançamento do Plano Safra
Cerimônia foi no Palácio do Planalto, na quarta-feira, 29, e reuniu o setor do agronegócio do País
01 de Julho de 2022