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Para consumir: marcas com serviços sustentáveis para ficar por dentro

Você sabe como suas lojas favoritas ajudam o meio ambiente? Conheça os serviços sustentáveis das varejistas de moda

23 de Junho de 2022

O que de primeira atrai muita gente ao ver uma roupa é se está entre as tendências do momento e se é bonita. Uma das últimas coisas a ser levada em conta é o serviço sustentável que a peça junto com a marca presta – no entanto, isso é cada vez mais importante em um mundo que já produz mais lixo do que é capaz de comportar e, claro, consome mais do que o planeta pode produzir. Pensando em consumo consciente, CLAUDIA abordou algumas das principais varejistas de moda para saber o serviço sustentável que cada uma delas prestam.

 

Leia mais: Moda sustentável: Para consumir: marcas com serviços sustentáveis para ficar por dentro | CLAUDIA (abril.com.br)

Mídia: Revista Cláudia

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Abrapa destaca controle biológico do algodão na Better Cotton Conference

Produtores querem ampliar o uso de defensivos biológicos no Brasil, maior produtor mundial de Better Cotton

23 de Junho de 2022

A expansão do controle biológico de pragas e doenças do algodão no Brasil foi destaque no primeiro dia da Better Cotton Conference 2022, realizada em Malmö, na Suécia. Convidada a participar do painel sobre inovações, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) mostrou os aspectos que garantem a sustentabilidade do sistema produtivo no País, maior produtor mundial de Better Cotton.

Better Cotton é o algodão certificado pela BCI, organização sem fins lucrativos criada em 2005 para fomentar práticas responsáveis e sustentáveis na cotonicultura ao redor do globo. Na safra 2020/21, o Brasil respondeu por 42% da oferta mundial de Better Cotton.

Na edição deste ano, o evento da BCI voltou ao formato presencial e se propôs a debater com todos os segmentos da cadeia produtiva global do algodão como lidar com os desafios climáticos atuais. "Nossas condições climáticas favorecem o surgimento de pragas e doenças do algodão, o que torna necessário o controle químico. Porém, ano após ano, o Brasil tem ampliado a adoção do controle biológico", afirmou o presidente da Abrapa, Júlio Busato. Ele foi um dos integrantes do painel "Disruptors: Breakthrough Approaches" desta quarta (22).

De acordo com Busato, essa ampliação está sendo impulsionada pelos próprios produtores. "Além do aspecto sustentável, há a eficiência agronômica e a otimização de recursos. Nosso foco é usar os químicos no volume estritamente necessário", pontuou o presidente. Essa visão é o que explica o investimento feito pelos agricultores brasileiros no desenvolvimento de mais alternativas de manejo biológico, seja por meio de fabricação própria na fazenda (on farm) ou no financiamento de projetos e parcerias com instituições de pesquisa.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estima que 23 milhões de hectares utilizados para o cultivo de soja, algodão e cana de açúcar no Brasil já adotem o controle biológico como rotina.

Outro aspecto que reforça o interesse brasileiro no manejo biológico é a grande adesão dos cotonicultores ao programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), da Abrapa. Atualmente, 84% da produção tem certificação socioambiental, e um dos requisitos básicos para tal é a comprovação de manejo integrado de pragas (MIP) pela fazenda participante.

"Com o monitoramento constante da sanidade da lavoura feito pelo MIP, o produtor identifica que mecanismos biológicos podem ser adotados antes de entrar com o produto químico. Entre as alternativas, estão insetos e predadores naturais e microrganismos (fungos, vírus e bactérias)", comentou o presidente da Abrapa.

Os bons resultados surgem em via dupla. O produtor fica mais eficiente no controle da dosagem, frequência e aplicação dos pesticidas, usando "o estritamente necessário" como enfatizou Busato, e amplia as práticas de defesa natural dos campos. "Com a vantagem adicional de, com isso, melhorarmos bastante a biodiversidade na propriedade rural e, consequentemente, a saúde dos solos", reiterou.

Durante sua participação na Better Cotton Conference, Busato citou o caso de sucesso de controle de nematoides, parasitas frequentes nos solos do Cerrado, com produtos biológicos. Aproveitou também para apresentar outros aspectos sustentáveis do modelo produtivo no Brasil. "Somente 8% de nossa produção é realizada em áreas irrigadas e 95% da área plantada localiza-se no bioma Cerrado, e não na Floresta Amazônica", citou o presidente da Abrapa.

Outros aspectos destacados por Busato foram a existência do vazio sanitário – período em que o plantio de algodão é proibido como medida de defesa sanitária – e a semeadura diretamente sobre a palhada resultante da cultura anterior (geralmente a soja). "Com o plantio direto, aumentamos o volume de matéria orgânica, evitamos erosão e fixamos mais CO² no solo", contextualizou.

Além de ser o maior fornecedor de Better Cotton no mundo, o Brasil atrai atenção para suas iniciativas sustentáveis devido à larga escala da produção nacional. Embora em sua maioria de perfil familiar, as fazendas de algodão no Brasil têm em média 4 mil hectares de área e, nos últimos 20 anos, investiram em profissionalização.

Entre os sinais dessa profissionalização estão a grande adesão ao programa ABR e o emprego de tecnologia. A colheita é totalmente mecanizada no País e a maioria das unidades de beneficiamento do algodão está instalada nas próprias fazendas produtoras.

Quarto maior produtor mundial de algodão, com 2,36 milhões de toneladas cultivadas na safra 2020/21, o Brasil cultiva 65% de sua produção em segunda safra – ou seja, após o ciclo da soja. Além dos benefícios à biodiversidade, esse reaproveitamento da área plantada torna as fazendas mais eficientes. A produtividade média brasileira, de 1.800 quilos de pluma por hectare (kg/ha), supera em 128% o índice mundial.

A programação da Better Cotton Conference continua nesta quinta (23). O Brasil volta a participar com um case de agricultura regenerativa que será abordado no painel com agricultores sobre ações de adaptação às mudanças climáticas.

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Better Cotton lança relatório anual de 2021

​No Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), por meio do programa ABR, atua em benchmarking com a BCI desde 2013

22 de Junho de 2022

​A Better Cotton, iniciativa de sustentabilidade para o algodão, lançou seu Relatório Anual de 2021, que destaca as principais atualizações, sucessos e desafios da organização obtidos no período, pelo setor algodoeiro. De acordo com os dados do relatório, na temporada de algodão 2020-21, o programa alcançou mais de 2,9 milhões de produtores de algodão em 26 países, sendo que 2,2 milhões de agricultores foram licenciados e produziram 4,7 milhões de toneladas de Better Cotton, em 24 países, representando 20% da oferta global de algodão.

No Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) é parceira da Better Cotton nas ações de melhorias da produção do algodão nas lavouras, com o incentivo de boas práticas agrícolas, no compromisso social com todas as pessoas envolvidas na produção, e nas questões ambientais com a preservação das áreas nativas e rios, promovendo o crescimento com sustentabilidade e de modo responsável. Nacionalmente, a Abrapa administra o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), em conjunto com as associações estaduais e os cotonicultores. O ABR tem protocolo de 183 itens que atende: 100% da legislação nacional, trabalhista; normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT); legislação ambiental e código florestal; boas práticas agrícolas, entre outros. Desde 2013, o ABR atua em benchmark com o BCI e o resultado é a incorporação dos 51 Critérios Mínimos de Produção (CMP) da BCI, que são de conformidade obrigatória.

"A parceria da Abrapa, por meio do programa ABR, com a Better Cotton é uma iniciativa mundialmente reconhecida e contribuiu para que o Brasil se tornasse o campeão mundial de fibra sustentável", destaca o presidente da Abrapa, Júlio Busato.

Com o benchmark, o produtor brasileiro tem um ganho adicional, podendo receber junto com a certificação ABR, por livre opção, a licença de comercialização BCI. No entanto, é importante destacar que, no Brasil, nenhum produtor é licenciado BCI, caso não tenha sido certificado ABR. Com a licença, a sua produção - classificada como Better Cotton - terá acesso facilitado ao mercado global de algodão sustentável. No elo seguinte da cadeia comercial, ganha o comprador, que terá a garantia de adquirir um algodão competitivo conforme as novas tendências do mercado. Por fim, o consumidor também é beneficiado, pois comprará um produto de algodão cultivado com justiça social e econômica e sem agressão ao meio ambiente .

Para explorar os resultados e os impactos que os agricultores estão experimentando ao participar do programa Better Cotton, basta consultar o Relatório de Impacto da safra de algodão 2020/2021. Os dados mostram indicadores ambientais, econômicos e sociais alcançados pela Better Cotton, junto aos agricultores em diferentes países.

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Salas Temáticas do 13º CBA terão palestras focadas na ciência, pesquisa e inovação da fibra

22 de Junho de 2022

13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) inclui 24 painéis que serão apresentados em salas temáticas nos dias 16 e 17 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador. As palestras se realizarão sempre na parte da tarde, nos horários das 14h15 às 15h45 e 16h30 às 18h. Na programação, estão temas relevantes sobre os mais diversos aspectos do mercado de algodão, passando por sustentabilidade e meio ambiente, serviços, tecnologia e inovação. São mais de 70 palestrantes brasileiros e internacionais, com experiência e que acompanham as tendências e políticas para a cotonicultura. Pela manhã, nos mesmos dias, ocorrerão as reuniões Plenárias com foco no mercado brasileiro e mundial de algodão. Paralelamente às palestras, se realizará a feira do setor e, no último dia do evento, 18, diversos workshops. A programação completa está disponível no site do CBA:  http://congressodoalgodao.com.br/. Não haverá transmissão online. O evento acontece apenas na versão presencial e por meio de inscrições antecipadas.

O CBA reúne especialistas, produtores, pesquisadores e empresas brasileiras e internacionais para discutir temas relacionados ao algodão. É organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e tem o apoio de várias instituições e empresas que se preocupam com a expansão da produção da fibra com sustentabilidade. Nas salas temáticas do dia 16, o foco será em palestras que tratam do cultivo da fibra, avanços no manejo e perspectivas no controle biológico de pragas nas lavouras, entre outros temas.

Para abordar os "Avanços no manejo da ramulária e mancha-alvo", estão confirmadas as presenças de Alderi Araújo, pesquisador da Embrapa, do agrônomo Guilherme Ohl e de Julio Bogiani, pesquisador da Embrapa Territorial. Eles farão a explanação do que é feito hoje e abordarão os avanços e desafios a serem superados no cultivo da fibra.

Também na terça-feira, na palestra sobre "Ambiente de produção como estratégia para aumentar a eficiência produtiva", Severo Amoreli Filho, da Fazenda São Francisco, Renato Roscoe, e o engenheiro agrônomo Leandro Zancanaro, formado pela Universidade Federal de Santa Maria, discorrerão sobre os aspectos do ambiente de produção, especialmente os solos e seus aspectos físicos e químicos, importantes para as lavouras e o desenvolvimento da agricultura. "Ao manejarmos adequadamente o solo é possível assegurar a produtividade em níveis quantitativos e que regule adequadamente os fatores de produção, de modo que a produtividade não sofra oscilações. Se temos solos equilibrados, a produtividade tende a ser maior, mais estável e os estresses são minimizados", destaca o coordenador do painel e integrante da comissão científica, Fernando Lamas, ao falar sobre o foco da ST.

Como entender a "Fisiologia do algodoeiro para mitigar os efeitos dos estresses" é a temática da palestra que reunirá os professores Raja Reddy, Dimitra Loka e Juan Raphael, especialistas internacionais, que trarão suas experiências científicas sobre os efeitos de altas temperaturas, teor em CO2 do ar, escassez de água em diversos aspectos da fisiologia do algodoeiro. "O planejamento de trazermos especialistas internacionais tem o objetivo de discutir a influência do estresse sobre o algodoeiro", destaca a coordenadora da ST, Liv Severino.

Guilherme Rolim, do Instituto Mato-Grossense do Algodão, José Miranda, pesquisador da Embrapa Algodão, e os engenheiros agrônomos Rodrigo Oliveira, Grupo SLC Agrícola, e Cézar Busato, do Grupo Busato, discorrerão em suas manifestações sobre "O que há de novo no manejo do bicudo-do-algodoeiro?".   Para o coordenador da ST, Paulo Degrande, será uma oportunidade de apresentar e discutir os recentes avanços nos serviços, processos e produtos para o manejo do bicudo-do-algodoeiro." Baseada em casos de sucessos regionalizados pelo País, a sala temática abordará estes assuntos em profundidade para disseminar informações e operações que continuem fortalecendo as boas práticas agrícolas no processo de produção do algodão", ressalta. Durante o painel, também será possível realizar um paralelo com modelos internacionais de redução de danos pela praga.

Na sala temática sobre "Como melhorar a qualidade HVI da fibra brasileira-enfoque na distribuição do comprimento", João Paulo Saraiva Morais, pesquisador da Embrapa Algodão, discorrerá sobre como as fibras curtas são prejudiciais no processo de fiação, e quais são os melhores parâmetros analíticos para avaliar o conteúdo em fibras curtas. Com Jean Louis Belot, pesquisador do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) e Márcio Silveira, do Grupo SLC Agrícola, as discussões abordarão o que precisaria ser feito no campo ou nas algodoeiras para poder reduzir esse parâmetro. A temática da sala visa entender melhor o que é o conteúdo em fibras curtas do algodão, sua origem e o que precisaria ser feito para reduzi-lo o mais que possível na produção brasileira.

"Ciência, pesquisa e inovação: incentivar hoje para assegurar o futuro" traz o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, Silvio Crestana, da Embrapa Instrumentação, Evaldo Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), e Aurélio Pavinato, presidente do grupo SLC, para abordar o futuro da cotonicultura e a importância da pesquisa e da inovação na consolidação da cadeia produtiva do algodão.

Para falar sobre sustentabilidade, Marcio Portocarrero, diretor Executivo da Abrapa, e Fernando Silveira Camargo discorrerão sobre o tema "Brasil é realmente o grande player quando o tema é sustentabilidade?".

 "Os avanços e as perspectivas para o controle biológico de pragas no algodoeiro" será tema das palestras de Eduardo Barros, integrante da Comissão Científica, Lucia Vivan, da Fundação MT, Jorge Torres, Ufrpe, e Marcio Goussain. Frequentemente, o controle biológico é visto como a única opção viável, de modo a desenvolver métodos de controle de pragas que representem menor risco para os seres humanos e o meio ambiente. É com esse enfoque que as discussões transcorrerão nesta sala temática.

Marcio Souza, integrante da Comissão Científica, Valdinei Sofiatti, pesquisador na Embrapa Algodão, Edson Andrade Júnior, do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), e Wanderley Oishi, engenheiro agrônomo formado pela ESALQ\USP, discorrerão sobre o tema "Novidades em manejo da soqueira e da tiguera do algodoeiro".

"Cultivo intensivo e indicadores de sustentabilidade" será tema da sala conduzida por Marquel Holzschuh, da SLC Agrícola, com palestras de Ciro Rosolem, da Faculdade de Ciências Agronômicas, Cássio Tormena, da Universidade Estadual de Maringá, e Ieda Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados.

Para falar sobre a "Análise da viabilidade técnica e econômica das biotecnologias", o CBA traz para a sala temática Rafael Pitta, integrante da Comissão Científica, Patrick Dourado, da Bayer e Jacob Crosariol Netto, do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt).

Nelson Dias Suassuna, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Jean Belot, integrante da Comissão Científica e coordenador da ST, e Rafael Tassinari Resende, da Universidade Federal de Goiás, abordarão o tema "Uma análise sobre a genética e o posicionamento em campo das variedades de algodão".Para Belot, a oferta de variedades novas para o cotonicultor é fundamental para assegurar o crescimento dessa cultura. "Precisamos conhecer melhor as suas características agronômicas e tecnológicas, e as recomendações de uso a fim de poder expressar o seu potencial a campo", ressalta.

Segundo Belot, o CBA será uma oportunidade de os congressistas acompanharem as tendências e as políticas para a cotonicultura global. A variedade dos temas abordados durante as reuniões técnicas do evento se deve à diversidade do público, formado por produtores de algodão, estudantes, pesquisadores, técnicos de fazenda, fornecedores de insumos, indústria, entre outros.

"A partir de uma pesquisa detalhada feita em 2020 e 2021, a Comissão Científica do 13º CBA priorizou os temas a serem abordados nesta edição", diz Belot. "Graças à escolha criteriosa dos assuntos e dos palestrantes de cada sala temática, esperamos que cada congressista receba informações confiáveis e atualizadas em sua área de interesse".

Confira a programação das salas temáticas, do dia 16/08/2022 no link: http://congressodoalgodao.com.br/programacao-2022/#tematicas

Fonte: Abrapa

 

Mídia: Jovem Sul News

 

Leia: A Mídia Eletrônica mais completa de Mato Grosso do Sul - Jovem Sul (jovemsulnews.com.br)

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Abrapa encerra missão na Ásia de olho em exportar mais algodão

21 de Junho de 2022

Os produtores brasileiros de algodão que visitaram a Ásia, entre 4 e 15 de junho, retornam ao País com boas perspectivas de ampliar as relações comerciais, uma vez que o continente é o principal destino das exportações da fibra nacional. A região concentra 99% das vendas externas do Brasil e as projeções do mercado são de aumento da demanda global por algodão.  Bom para a cotonicultura brasileira, que está entre as quatro maiores produtoras da fibra do mundo, com estimativas para a safra 2022/2023 de totalizar 2.796 (mil toneladas) produzidas, segundo relatório de safra de junho, divulgado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). Além disso, o Brasil é o segundo maior exportador da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos. O intercâmbio comercial foi organizado pela Abrapa, em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e integra o programa Cotton Brazil, desenvolvido em parceria entre as três organizações.

 

A missão comercial visitou Indonésia, Tailândia e Bangladesch. Os três países, juntos, representam 21% do total embarcado para a Ásia na safra 2020/21, cerca de 498,5 mil toneladas da fibra. No ciclo atual (de agosto/21 a abril/22), respondem por mais de um quinto de algodão brasileiro. Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, a visita aos três países, que são grandes importadores da fibra brasileira, foi importante para avaliar a confiabilidade do produto nacional nos respectivos mercados e o resultado foi positivo. Em todas as indústrias que visitamos e nas reuniões com o trade, fomos muito bem avaliados, sobretudo na qualidade da nossa fibra que supera a concorrência americana em muitos aspectos. Temos potencial de crescimento nos próximos anos e esses países estão abertos ao nosso produto", disse Busato. "Temos tecnologia, pessoas e trabalhamos para crescer com qualidade e sustentabilidade. Então as projeções são as melhores".

 

Bangladesh

É o mercado que mais cresce na importação mundial da pluma, juntamente com o Vietnã, mas que ainda compra pouco algodão brasileiro, comparativamente com outros mercados produtores. Na safra passada, Bangladesch importou 270 mil toneladas. No atual ano comercial, entre agosto de 2021 e maio de 2022, as exportações para o mercado bengali somaram 184,0 mil toneladas. É o quinto maior importador do algodão brasileiro, mas é o segundo maior importador global da fibra. Não à toa, o Brasil está de olho em Bangladesh e trabalhando para ampliar a abertura de mais mercado e o surgimento de novas oportunidades de negócios. O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, ressalta que as indústrias têxteis de Bangladesh planejam expandir sua produção e com isso precisarão de mais algodão do que já consomem. "Estamos trabalhando para estreitar as relações e atender ainda mais o mercado com a fibra brasileira", afirmou. Meta viável ao que tudo indica.

Tailândia

Na Tailândia, foram visitadas indústrias, entre elas a maior compradora do algodão brasileiro do país. Foi a oportunidade para os produtores conhecerem mais sobre o processo fabril da empresa, identificando oportunidades para aperfeiçoar o algodão exportado para os tailandeses. Chamou atenção dos produtores o feedback do mercado tailandês sobre a evolução da fibra brasileira. Tailândia está entre os países considerados prioritários pela Abrapa. No ranking, é o oitavo maior importador mundial de algodão, com 130 mil toneladas na safra 2020/21. Desse total, o Brasil respondeu por 16% com o embarque de 21 mil toneladas da pluma. Ficou perceptível aos brasileiros, durante a visita, que a indústria têxtil tailandesa vive agora um período de busca por mais eficiência e qualidade, recuperando-se dos impactos pós-pandemia. O algodão tende a ser favorecido, pois o consumidor sinaliza preferir tecidos com essa fibra natural.

 

Indonésia

A etapa na Indonésia, primeiro país visitado pela "Missão Vendedores" também teve saldo positivo e com aceno de ampliação das relações comerciais com os brasileiros. Para isso, basta que os cotonicultores sigam investindo na melhoria dos indicadores de qualidade e na rastreabilidade do produto, unanimidade na fala dos industriais visitados pela comitiva. Essa confiança ajuda a explicar os bons números do comércio de algodão entre Brasil e Indonésia. Em 2021, o País exportou 207 mil toneladas de algodão para a Indonésia, que é o sexto maior mercado da pluma brasileira e o país com o segundo melhor market share (41%). Neste ano comercial (de agosto de 2021 a abril de 2022), já foram embarcadas para as indústrias indonésias 133,2 mil toneladas da fibra nacional. Sexto maior importador de algodão no mundo, foram 501 mil toneladas na safra 2020/21, a Indonésia não tem previsão de ver sua produção própria se ampliar. Diante do cenário, é outro potencial comprador a aumentar seus pedidos para o mercado brasileiro.

A missão contou com grande apoio das embaixadas e adidâncias agrícolas do Brasil em cada um dos países. Além da visita às indústrias, o Cotton Brazil Outlook 2022 foi realizado nos países, atividade que reuniu o trade, empresários e compradores da fibra, para promover a pluma brasileira e consolidar o Brasil como firme fornecedor de algodão à Ásia.

Leia: https://campoenegocios.com.br/abrapa-encerra-missao-na-asia-de-olho-em-exportar-mais-algodao-e-aumentar-a-participacao-no-mercado-global/

 

Mídia: Campo & Negócios

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Abrapa promove visita à Ásia

21 de Junho de 2022

Presidente da Abrapa, Júlio Busato, fala sobre as visitas à Indonésia, à Tailândia e a Bangladesh. Missão empresarial busca estreitar relacionamentos e buscar novos mercados para o algodão brasileiro.

 

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=MJwKksVMdS0

Mídia: Notícias Agrícolas/Youtube

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Abrapa encerra missão na Ásia de olho em exportar mais algodão e aumentar a participação no mercado global

21 de Junho de 2022

Os produtores brasileiros de algodão que visitaram a Ásia, entre 4 e 15 de junho, retornam ao País com boas perspectivas de ampliar as relações comerciais, uma vez que o continente é o principal destino das exportações da fibra nacional. A região concentra 99% das vendas externas do Brasil e as projeções do mercado são de aumento da demanda global por algodão.  Bom para a cotonicultura brasileira, que está entre as quatro maiores produtoras da fibra do mundo, com estimativas para a safra 2022/2023 de totalizar 2.796 (mil toneladas) produzidas, segundo relatório de safra de junho, divulgado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). Além disso, o Brasil é o segundo maior exportador da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos. O intercâmbio comercial foi organizado pela Abrapa, em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e integra o programa Cotton Brazil, desenvolvido em parceria entre as três organizações.

Leia mais:

+ Abrapa promove visita à Ásia para estreitar relacionamentos e buscar novos mercados para o algodão brasileiro

A missão comercial visitou Indonésia, Tailândia e Bangladesch. Os três países, juntos, representam 21% do total embarcado para a Ásia na safra 2020/21, cerca de 498,5 mil toneladas da fibra. No ciclo atual (de agosto/21 a abril/22), respondem por mais de um quinto de algodão brasileiro. Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, a visita aos três países, que são grandes importadores da fibra brasileira, foi importante para avaliar a confiabilidade do produto nacional nos respectivos mercados e o resultado foi positivo. Em todas as indústrias que visitamos e nas reuniões com o trade, fomos muito bem avaliados, sobretudo na qualidade da nossa fibra que supera a concorrência americana em muitos aspectos. Temos potencial de crescimento nos próximos anos e esses países estão abertos ao nosso produto", disse Busato. "Temos tecnologia, pessoas e trabalhamos para crescer com qualidade e sustentabilidade. Então as projeções são as melhores".

 

Bangladesh

É o mercado que mais cresce na importação mundial da pluma, juntamente com o Vietnã, mas que ainda compra pouco algodão brasileiro, comparativamente com outros mercados produtores. Na safra passada, Bangladesch importou 270 mil toneladas. No atual ano comercial, entre agosto de 2021 e maio de 2022, as exportações para o mercado bengali somaram 184,0 mil toneladas. É o quinto maior importador do algodão brasileiro, mas é o segundo maior importador global da fibra. Não à toa, o Brasil está de olho em Bangladesh e trabalhando para ampliar a abertura de mais mercado e o surgimento de novas oportunidades de negócios. O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, ressalta que as indústrias têxteis de Bangladesh planejam expandir sua produção e com isso precisarão de mais algodão do que já consomem. "Estamos trabalhando para estreitar as relações e atender ainda mais o mercado com a fibra brasileira", afirmou. Meta viável ao que tudo indica.

 

Tailândia

Na Tailândia, foram visitadas indústrias, entre elas a maior compradora do algodão brasileiro do país. Foi a oportunidade para os produtores conhecerem mais sobre o processo fabril da empresa, identificando oportunidades para aperfeiçoar o algodão exportado para os tailandeses. Chamou atenção dos produtores o feedback do mercado tailandês sobre a evolução da fibra brasileira. Tailândia está entre os países considerados prioritários pela Abrapa. No ranking, é o oitavo maior importador mundial de algodão, com 130 mil toneladas na safra 2020/21. Desse total, o Brasil respondeu por 16% com o embarque de 21 mil toneladas da pluma. Ficou perceptível aos brasileiros, durante a visita, que a indústria têxtil tailandesa vive agora um período de busca por mais eficiência e qualidade, recuperando-se dos impactos pós-pandemia. O algodão tende a ser favorecido, pois o consumidor sinaliza preferir tecidos com essa fibra natural.

 

Indonésia

A etapa na Indonésia, primeiro país visitado pela "Missão Vendedores" também teve saldo positivo e com aceno de ampliação das relações comerciais com os brasileiros. Para isso, basta que os cotonicultores sigam investindo na melhoria dos indicadores de qualidade e na rastreabilidade do produto, unanimidade na fala dos industriais visitados pela comitiva. Essa confiança ajuda a explicar os bons números do comércio de algodão entre Brasil e Indonésia. Em 2021, o País exportou 207 mil toneladas de algodão para a Indonésia, que é o sexto maior mercado da pluma brasileira e o país com o segundo melhor market share (41%). Neste ano comercial (de agosto de 2021 a abril de 2022), já foram embarcadas para as indústrias indonésias 133,2 mil toneladas da fibra nacional. Sexto maior importador de algodão no mundo, foram 501 mil toneladas na safra 2020/21, a Indonésia não tem previsão de ver sua produção própria se ampliar. Diante do cenário, é outro potencial comprador a aumentar seus pedidos para o mercado brasileiro.

A missão contou com grande apoio das embaixadas e adidâncias agrícolas do Brasil em cada um dos países. Além da visita às indústrias, o Cotton Brazil Outlook 2022 foi realizado nos países, atividade que reuniu o trade, empresários e compradores da fibra, para promover a pluma brasileira e consolidar o Brasil como firme fornecedor de algodão à Ásia.   Fonte: Abrapa

 

Leia: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/320157-abrapa-encerra-missao-na-asia-de-olho-em-exportar-mais-algodao-e-aumentar-a-participacao-no-mercado-global.html#.YrDNOXbMK3A

 

Mídia: Notícias Agrícolas

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Abrapa encerra missão na Ásia de olho em exportar mais algodão e aumentar a participação no mercado global

​O intercâmbio começou com uma visita à Indonésia, passou por Tailândia e encerrou em Bangladesh

20 de Junho de 2022

Os produtores brasileiros de algodão que visitaram a Ásia, entre 4 e 15 de junho, retornam ao País com boas perspectivas de ampliar as relações comerciais, uma vez que o continente é o principal destino das exportações da fibra nacional. A região concentra 99% das vendas externas do Brasil e as projeções do mercado são de aumento da demanda global por algodão.  Bom para a cotonicultura brasileira, que está entre as quatro maiores produtoras da fibra do mundo, com estimativas para a safra 2022/2023 de totalizar 2.796 (mil toneladas) produzidas, segundo relatório de safra de junho, divulgado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). Além disso, o Brasil é o segundo maior exportador da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos. O intercâmbio comercial foi organizado pela Abrapa, em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e integra o programa Cotton Brazil, desenvolvido em parceria entre as três organizações.

A missão comercial visitou Indonésia, Tailândia e Bangladesch. Os três países, juntos, representam 21% do total embarcado para a Ásia na safra 2020/21, cerca de 498,5 mil toneladas da fibra. No ciclo atual (de agosto/21 a abril/22), respondem por mais de um quinto de algodão brasileiro. Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, a visita aos três países, que são grandes importadores da fibra brasileira, foi importante para avaliar a confiabilidade do produto nacional nos respectivos mercados e o resultado foi positivo. Em todas as indústrias que visitamos e nas reuniões com o trade, fomos muito bem avaliados, sobretudo na qualidade da nossa fibra que supera a concorrência americana em muitos aspectos. Temos potencial de crescimento nos próximos anos e esses países estão abertos ao nosso produto", disse Busato. "Temos tecnologia, pessoas e trabalhamos para crescer com qualidade e sustentabilidade. Então as projeções são as melhores".

 

Bangladesh

É o mercado que mais cresce na importação mundial da pluma, juntamente com o Vietnã, mas que ainda compra pouco algodão brasileiro, comparativamente com outros mercados produtores. Na safra passada, Bangladesch importou 270 mil toneladas. No atual ano comercial, entre agosto de 2021 e maio de 2022, as exportações para o mercado bengali somaram 184,0 mil toneladas. É o quinto maior importador do algodão brasileiro, mas é o segundo maior importador global da fibra. Não à toa, o Brasil está de olho em Bangladesh e trabalhando para ampliar a abertura de mais mercado e o surgimento de novas oportunidades de negócios. O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, ressalta que as indústrias têxteis de Bangladesh planejam expandir sua produção e com isso precisarão de mais algodão do que já consomem. "Estamos trabalhando para estreitar as relações e atender ainda mais o mercado com a fibra brasileira", afirmou. Meta viável ao que tudo indica.

 

Tailândia

Na Tailândia, foram visitadas indústrias, entre elas a maior compradora do algodão brasileiro do país. Foi a oportunidade para os produtores conhecerem mais sobre o processo fabril da empresa, identificando oportunidades para aperfeiçoar o algodão exportado para os tailandeses. Chamou atenção dos produtores o feedback do mercado tailandês sobre a evolução da fibra brasileira. Tailândia está entre os países considerados prioritários pela Abrapa. No ranking, é o oitavo maior importador mundial de algodão, com 130 mil toneladas na safra 2020/21. Desse total, o Brasil respondeu por 16% com o embarque de 21 mil toneladas da pluma. Ficou perceptível aos brasileiros, durante a visita, que a indústria têxtil tailandesa vive agora um período de busca por mais eficiência e qualidade, recuperando-se dos impactos pós-pandemia. O algodão tende a ser favorecido, pois o consumidor sinaliza preferir tecidos com essa fibra natural.

 

Indonésia

A etapa na Indonésia, primeiro país visitado pela "Missão Vendedores" também teve saldo positivo e com aceno de ampliação das relações comerciais com os brasileiros. Para isso, basta que os cotonicultores sigam investindo na melhoria dos indicadores de qualidade e na rastreabilidade do produto, unanimidade na fala dos industriais visitados pela comitiva. Essa confiança ajuda a explicar os bons números do comércio de algodão entre Brasil e Indonésia. Em 2021, o País exportou 207 mil toneladas de algodão para a Indonésia, que é o sexto maior mercado da pluma brasileira e o país com o segundo melhor market share (41%). Neste ano comercial (de agosto de 2021 a abril de 2022), já foram embarcadas para as indústrias indonésias 133,2 mil toneladas da fibra nacional. Sexto maior importador de algodão no mundo, foram 501 mil toneladas na safra 2020/21, a Indonésia não tem previsão de ver sua produção própria se ampliar. Diante do cenário, é outro potencial comprador a aumentar seus pedidos para o mercado brasileiro.

A missão contou com grande apoio das embaixadas e adidâncias agrícolas do Brasil em cada um dos países. Além da visita às indústrias, o Cotton Brazil Outlook 2022 foi realizado nos países, atividade que reuniu o trade, empresários e compradores da fibra, para promover a pluma brasileira e consolidar o Brasil como firme fornecedor de algodão à Ásia.

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Relatório Abrapa de Safra – Junho/2022

​A abertura dos capulhos começa a ser a realidade na maior parte das lavouras no início de junho

17 de Junho de 2022

Até a segunda semana de junho, a safra 2021\2022 totalizou 2,7% da área total colhida. Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e estão disponibilizados no Relatório de Safra de Junho/2022.

 

Confira o relatório completo: Relatorio_safra_Abrapa.15Jun2022_.pdf

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #24/2022

17 de Junho de 2022

- Destaque da Semana – Risco de recessão global derruba mercados. Missão Vendedores Cotton Brazil encerra rodada em grandes importadores de algodão.

- Algodão em NY –  O contrato Dez/22 fechou ontem a 119,23 U$c/lp (-4,56%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 93,08 U$c/lp (-3,47%) e o Dez/24 a 88,35 U$c/lp  (-3,32%) para a safra 2023/24.


- Preços - Ontem (16/06), o algodão brasileiro estava cotado a 162,25 U$c/lp (+150 pts) para embarque em Jun-Jul/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22: 136,23 U$c/lp (-425 pts).


- Altistas 1 - O relatório do USDA divulgado na última sexta (10/6) não trouxe alterações no cenário apertado de oferta da safra americana deste ano e do próximo. Com a seca no Texas, a tendência é que os números de produção ainda sejam revisados para baixo.


- Altistas 2 - Segundo o Goldman Sachs Group Inc., o mercado de petróleo enfrenta  crescimento robusto da demanda, interrupções no fornecimento e capacidade limitada de refino. Com isso, espera que preços de energia e alimentos continuem altos.


- Baixistas 1 – O mercado financeiro global está passando por uma de suas piores semanas desde as grandes perdas nos primeiros meses da pandemia de Coronavírus em 2020.


- Baixistas 2 – O Federal Reserve elevou as taxas de juros em 0,75 pontos - o maior aumento desde 1994 - em sua luta para conter a inflação.


- Baixistas 3 – No ataque à maior inflação dos últimos 40 anos, o Fed sinalizou que mais aumentos de taxa podem vir no próximos meses.


- Baixistas 4 – Os mercados financeiros caíram em todo o mundo à medida em que temores de uma recessão crescem entre os economistas, uma vez que o aumento de juros tem visa frear o consumo e conter a alta de preços.


- China 1 - Segundo Thomas Reinhart, em live da Ampa, de abril a junho, a taxa de operação nas fiações chinesas despencou para números similares aos registrados em 2020, no ápice da pandemia de Covid-19. Reflexo dos lockdowns adotados pelo Governo chinês.


- China 2 - O Governo Chinês aprovou esta semana investimentos de US$ 18 bi em infraestrutura para retomar o ritmo de crescimento do PIB, que ainda sofre com as restrições por conta da Covid-19.


- China 3 - A produção industrial aumentou 0,7% em maio em relação ao ano anterior, recuperando-se da inesperada queda anual de 2,9% em abril. Já as vendas no varejo se contraíram pelo terceiro mês consecutivo, caindo 6,7% ano-a-ano em maio, com uma ligeira melhora em relação à queda ano-a-ano de 11,1% no mês anterior.


- Cotton Brazil 1 - Nesta semana, a Missão Vendedores Cotton Brazil esteve no 2º maior importador mundial de pluma - Bangladesh. Na etapa bengali, foram realizadas visitas a fábricas, entidades importantes do setor e ao Ministério de Têxteis.


- Cotton Brazil 2 - Em Bangladesh também foi realizado um evento Cotton Brazil Outlook.  Mais de 200 empresários e executivos do setor discutiram como inserir mais algodão brasileiro na matriz de produção local. Focada nos pilares de qualidade, rastreabilidade e transparência, a apresentação recebeu o endosso e testemunho de vários clientes satisfeitos com a fibra nacional.


- Cotton Brazil 3 - Indonésia, Tailândia e Bangladesh, países visitados pela Abrapa e Anea agora em junho, responderam por 21% dos embarques de algodão brasileiro na safra atual (313 mil tons de ago/21 a mai/21).


- Agenda 1 - O presidente da Abrapa, Júlio Busato, participa da abertura da Better Cotton Conference 2022, na quarta (22). O evento debaterá os desafios da cotonicultura frente às mudanças climáticas, com responsabilidade social.


- Agenda 2 - Começa no dia 23 o Anea Cotton Dinner and Golf, na Bahia. Rastreabilidade e o programa Cotton Brazil serão pauta de simpósio no dia 25, com o presidente da Abrapa, Júlio Busato.


- Exportações 1 - o Brasil exportou 81,6 mil tons de algodão em mai/22.


- Exportações 2 - No mês de maio de 2022, os maiores importadores do algodão brasileiro foram Bangladesh, Indonésia e Vietnã, somando 46,9 mil toneladas para os três destinos – o equivalente a 56% das exportações totais. China embarcou apenas 5,1 mil toneladas no mês.


- Exportações 3 - De agosto de 2021 a maio de 2022, a China continua sendo o principal destino das exportações brasileiras (449 mil toneladas) e representa 28% das exportações acumuladas.


- Exportações 4 - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 28,7 mil tons de algodão nas duas primeiras semanas de junho/22.


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


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Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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