Abrapa fecha acordo com entidade chinesa
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11 de Novembro de 2021
Relatório Abrapa de Safra – Novembro/21
Até 4 de novembro, 81% da safra 2020/2021 de algodão já havia sido beneficiada. O plantio da temporada 2021/22 já começou em Sâo Paulo (24%) e no Paraná (2%), o que equivale a 0,13% do total nacional.
As exportações brasileiras de algodão totalizaram 203,1 mil toneladas em outubro e o principal destino foi a China, com 84,3 mil toneladas. As informações estão no Relatório Abrapa de Safra de outubro, divulgado nesta quinta-feira (11).
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10 de Novembro de 2021
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10 de Novembro de 2021
Silmara Ferraresi, gestora do Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou de um webinar da Maria Filó direcionado aos integrantes das equipes de vendas e de marketing da marca parceira. O encontro, que aconteceu na tarde de terça-feira (09/11), teve como objetivo promover uma imersão dos participantes na história do movimento e do algodão brasileiro.
Ana Tomasini, representante do grupo Soma, responsável pela Maria Filó, falou sobre a importância de estabelecer parcerias com iniciativas que levam informação e que são sérias, como o que o movimento Sou de Algodão realiza com as mais de 750 marcas parceiras. "Este webinar é importante para que nossa equipe tenha conhecimento da importância da origem da matéria prima. Além disso, ao nos aproximarmos do movimento, reforçamos o quanto estamos alinhados e com os mesmos objetivos: incorporar a sustentabilidade para nossas marcas e levar esse valor para nossos clientes", explica.
De acordo com a gestora, desde o início todos participaram de um trabalho coletivo, o que favoreceu ao movimento construir a ideia de se ter uma moda mais consciente para o público final. "Não tinha como os produtores conversarem com o consumidor sem envolver as marcas parceiras que entendem a necessidade da pessoa que compra uma peça de roupa feita de algodão", explica Silmara.
Além de despertar o senso coletivo em torno da moda responsável e consumo consciente, a Abrapa, por meio do Movimento Sou de Algodão, busca agregar alto valor ao produto feito a partir da fibra brasileira, estimular e fomentar o mercado, valorizar e unir os agentes da cadeia e da indústria têxtil.
"As peças feitas com o algodão têm uma jornada ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente responsável. A nossa fibra é produzida por quem tem a preocupação com a colheita, que cuida do primeiro beneficiamento ainda dentro da fazenda, separando o caroço da pluma, para entregar à fiação. São muitos meses para todo esse processo, que conta com uma tecnologia apurada e diferenciada na fazenda", explica Silmara.
A gestora do movimento Sou de Algodão também abordou alguns números sobre o trabalho realizado pelos produtores de algodão brasileiro para as equipes da Maria Filó como, por exemplo, o fato do Brasil, na safra 2020/2021, ter produzido 2,5 milhões de toneladas e 720 mil toneladas foram destinadas apenas para o mercado interno, sendo que 81% tem certificação socioambiental. Comentou também que 92% da produção é plantada em regime de sequeiro, com água da chuva, o que não acontece com concorrentes. "Nós somos o maior fornecedor de algodão responsável do mundo. Também ocupamos o 2º lugar de maior exportador e 4º maior produtor do mundo", explica a gestora.
O destaque da apresentação foi o Programa SouABR, que está em fase piloto com os parceiros Reserva (para o público masculino) e Renner (público feminino, em 2022). “Nós conseguimos rastrear todo o algodão utilizado pelas marcas. O consumidor pode tirar uma peça da prateleira, usar o QR Code e conhecer a trajetória do algodão (por qual fiação e malharia passou, por exemplo).
Caminhando para o final do webinar, Silmara comentou sobre o Algodão Brasileitro Responsável (ABR), que nasceu em 2012 como um programa de responsabilidade socioambiental para produção de algodão. Ele está estruturado em três pilares, sendo que as fazendas brasileiras têm que cumprir um vasto protocolo de certificação com 178 itens, sendo 30 no pilar ambiental, que inclui boas práticas ambientais, preservação das nascentes, biomas e solo, proteção de ecossistemas, boas práticas agrícolas, aplicação de Manejo Integrado de Pragas (MIP), preservação da qualidade do ar, da água e do solo; e 148 itens no pilar social, que incorpora boas práticas sociais, que prezam pelo respeito e valorização da mão de obra, saúde e segurança, e tolerância zero ao trabalho análogo a escravo, infantil ou condições degradantes.
“É obrigação das fazendas seguir a legislação trabalhista brasileira. Com isso, a Abrapa quer mostrar o trabalho sério que é feito nas fazendas, que é um valor agregado para o algodão brasileiro”, acrescenta Silmara.
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09 de Novembro de 2021
Parceria entre Abrapa e BCO promove algodão brasileiro na China
Aproximação com o gigante asiático se intensificou a partir de 2020
A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) assinou, nesta segunda-feira (8), convênio de cooperação técnico-comercial com a Beijing Cotton Outlook Consulting Co. (BCO), braço de promoção comercial da China National Cotton Exchange (CNCE), principal entidade da indústria têxtil chinesa. O objetivo central da parceria é ampliar a presença do algodão brasileiro no país.
"A China é o maior consumidor da fibra no mundo e o Brasil, nos últimos anos, se firmou como o segundo maior exportador mundial e ainda dispõe de grande potencial para ampliar as vendas externas. São nações com grande complementariedade", pontuou o diretor geral da CNCE, Yang Baofu.
Os números traduzem a relação de ganha-ganha entre os dois países. Na última safra (2020/21), a China foi o destino de 30% das exportações brasileiras de algodão. Com isso, o Brasil atingiu market share de 29% no gigante asiático, atrás somente dos Estados Unidos. "Queremos que todas as fiações e indústrias têxteis chinesas saibam que somos um grande e confiável fornecedor de algodão de qualidade, produzido de forma sustentável e livre de contaminação", destacou o presidente da Abrapa, Júlio Busato.
Nos próximos meses, haverá duas grandes oportunidades para reforçar essa mensagem. Em dezembro, Abrapa e CNCE realizam o Cotton Outlook Forum em Qingdao. Em março de 2022, será a vez de levar o algodão brasileiro para o CNCE Gala, em Beijing. A expectativa é de que cada evento tenha um público de mais de mil industriais e executivos chineses.
Fundada em 2004, a BCO tem como funções prover dados e informações, fomentar novos mercados, promover eventos e prestar serviços financeiros ao mercado chinês de algodão e produtos têxteis. É a organizadora dos principais eventos setoriais do segmento na China. "Com a plataforma que temos na BCO, a Abrapa não terá dificuldades em promover o algodão brasileiro. A CNCE responde por 85% do mercado de algodão chinês", explicou Yang Baofu.
Segundo ele, aos poucos os empresários chineses vêm ampliando seu conhecimento sobre a fibra brasileira. "Reconhecemos a melhoria na qualidade e o bom preço do algodão produzido no Brasil. Mesmo que a conjuntura política internacional mude, será difícil que esse espaço conquistado pelos cotonicultores brasileiros diminua", afirmou Yang.
Busato destacou o investimento que o Brasil tem feito em qualidade e a intenção de manter a parceria com a China a longo prazo. "Nossa prioridade é colocar em prática, em 2022, o sistema oficial de certificação voluntária do algodão, com aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para podermos garantir mercado mesmo em anos difíceis de produção", informou.
O evento de assinatura do convênio entre Abrapa e BCO contou com a presença de cotonicultores brasileiros e do presidente da Anea, Miguel Fauss. Além disso, participaram também os adidos agrícolas do Brasil em Pequim, Fábio Coelho Correa de Araújo e Jean Carlo Cury Manfredin.
Aproximação com a China
O Brasil tem investido em ampliar sua presença no mercado chinês. O programa Cotton Brazil - idealizado e desenvolvido pela Abrapa em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e com o apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) - promove o algodão brasileiro junto a países asiáticos, com ênfase na China. Em 2020, a Abrapa abriu escritório de representação internacional em Singapura e, em dezembro do mesmo ano, fez seu primeiro evento em parceria com BCO e CNCE, o "Cotton Oulook Forum", em Qindao.
Em março de 2021, foi realizado o webinar "Cotton Brazil Outlook", 100% focado no mercado chinês. Como resultado, foram assinados dois memorandos de entendimento com entidades setoriais da indústria têxtil chinesa: com a China Cotton Association (CCA) e com a CNCE. Em junho, o Cotton Brazil participou da China International Cotton Conference, promovida em Suzhou pela CCA. Em setembro, foi a vez do webinar "Cotton Brazil 2021 Harvest Roundtable" levar números atualizados da safra brasileira para industriais e tradings chinesas. Em outubro, uma reunião de trabalho com a alfândega da China reuniu técnicos dos dois países para troca de informações sobre os sistemas de classificação do algodão de cada país.
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05 de Novembro de 2021
Abrapa na mídia
Vozes do Agro: Cadeia têxtil brasileira entrega rastreabilidade da semente ao guarda-roupa
Ao acessar o QR Code das roupas com o selo de Algodão Brasileiro Responsável, consumidor conhece processos que deram origem à peça
JÚLIO CÉZAR BUSATO*
Os consumidores, cada vez mais, querem saber a origem do que estão comprando. O consumo consciente, incentivado por ações como o movimento Sou de Algodão, é uma tendência mundial. Cabe a cada setor buscar ferramentas que possibilitem a transparência exigida pelo mercado.
É isso que estamos fazendo com o lançamento do SouABR, a primeira iniciativa de rastreabilidade física, em larga escala, da cadeia têxtil brasileira – da semente ao guarda-roupa. Como parceiros do projeto-piloto deste programa, que pretende revolucionar o consumo de moda no Brasil, os cotonicultores brasileiros contam com dois gigantes do varejo nacional, igualmente comprometidos com a sustentabilidade: Reserva e Renner.
A primeira coleção com a tag SouABR acaba de chegar às vitrines da Reserva. Por meio de um QR Code na etiqueta das peças, é possível conhecer a origem da matéria-prima certificada com o selo de Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o caminho percorrido em todas as empresas e etapas da cadeia produtiva.
Essa jornada começa na fazenda. Para obter a certificação ABR, os produtores atendem a um completo protocolo de 178 itens, com as mais rigorosas diretrizes de sustentabilidade do Brasil e do mundo. Assim, garantimos respeito total ao meio ambiente e ao Código Florestal e nos comprometemos com o desenvolvimento das comunidades produtoras.
Após a colheita, o algodão certificado vai para as unidades de beneficiamento e passa por laboratórios de análise de qualidade, fiações, tecelagens, malharias e confecções, até chegar às prateleiras. Ao comprar uma peça SouABR, o consumidor conhecerá o processo completo: a fazenda onde o algodão com certificação socioambiental foi cultivado, a fiação que o transformou em fio, a tecelagem ou a malharia que desenvolveu o tecido ou a malha e a confecção que cortou e costurou a peça até chegar às prateleiras do varejo.
Esse raio-x da cadeia têxtil é resultado de dois anos de trabalho para estruturar o sistema de rastreabilidade em blockchain, tecnologia que torna as informações acessíveis e auditáveis em todas as etapas do processo, garantindo confiabilidade. Originalmente utilizada em segurança da informação para fins econômicos e de inovação, a blockchain passou a ser empregada também em outras áreas, como o mapeamento das etapas do ciclo produtivo de alimentos. Em moda, o Sou de Algodão Brasileiro Responsável é uma das primeiras iniciativas do mundo.
Com o lançamento de uma linha masculina de t-Shirts com a tag SouABR, a carioca Reserva – parceira de número 500 do movimento Sou de Algodão - é a primeira marca do país a abraçar esse desafio, engajando uma importante rede de fornecedores. Em 2022, será a vez da Renner apresentar uma coleção cápsula 100% rastreável, para o público feminino.
A partir de 2023, o programa estará aberto à adesão de qualquer empresa que comercialize produtos têxteis com pelo menos 70% de algodão certificado e rastreado. E não faltará matéria-prima para isso. O Brasil é o maior fornecedor da fibra responsável do planeta – mais de 80% da pluma produzida no país tem o selo ABR.
A certificação socioambiental promove meios de produção justos, transforma vidas e comunidades inteiras e impacta positivamente no desenvolvimento econômico e social. Ao demonstrar, por meio do SouABR, que o algodão presente em uma peça de roupa é certificado, nos alinhamos à demanda global por transparência e estimulamos o consumidor a fazer escolhas com propósito e, assim, contribuir para um mundo melhor para todos.
*Júlio Cézar Busato é presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa)
Revista Globo Rural – Vozes do Agro – 28.10.2021
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03 de Novembro de 2021
Abrapa na mídia
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) conta com uma nova iniciativa dentro do Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA). Trata-se da modalidade Floresta+ Agro, voltada para a remuneração de produtores rurais que conservam Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal. A Abrapa participa de um projeto-piloto. Para falar sobre essa ação e outros temas da cadeia do algodão, o Canal Terra Viva entrevistou o presidente da entidade, Júlio Cézar Busato.
Assista: https://youtu.be/UVAXjgxB9XE
Terra Viva – Terra Viva 2ª Edição – 02.11.2021
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