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Abrapa e sou de algodão: uma história de sustentabilidade em prol da pluma

O algodão brasileiro também é uma fibra natural, biodegradável, confortável e sustentável

14 de Outubro de 2021

Abrapa na mídia​


A Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) é uma entidade que preza pela produção do algodão sustentável e responsável. Para tanto, criaram o selo ABR (Algodão Brasileiro Responsável), que visa dar a garantia de que a fibra é produzida e vendida dentro das normas mais exigentes quanto a sua qualidade e rastreabilidade. A ideia é que o algodão tenha uma forma de produção e consumo consciente, desde a primeira cadeia, no plantio, até a última, o consumidor final – este tendo a possibilidade de ver nas etiquetas das peças o caminho traçado.



A exemplo do BCI (Better Cotton Iniciative) – organização sem fins lucrativos, criada em 2005, com sede em Genebra, Suíça -, o ABR quer dar visibilidade a todo processo produtivo do algodão, concedendo a seus implicados condições justas inseridas na Organização Mundial do Trabalho, assim como o fomento por uma fibra livre de implicações que andem contra as regras da Abrapa – cujos pilares são ações econômicas, sociais e ambientais.


A Abrapa tem rastreabilidade, que é o SAI (Sistema Abrapa de Informação). Com ele, a entidade sabe como cada fardo de algodão foi produzido, por quem e onde foi beneficiado. O algodão brasileiro também é uma fibra natural, biodegradável, confortável e sustentável.


“Nosso diamante é o ABR. Nós temos o programa de sustentabilidade mais completo em nível mundial, porque a ABR tem três pilares: econômico, social e ambiental.  São 178 itens que o produtor tem que cumprir, nos três pilares estipulados.  Ademais, 35% das áreas de plantio são preservadas, e 81% do algodão produzido no Brasil tem o selo ABR. O nosso algodão ABR gera 38% de todo o algodão BCI no mundo”, diz Júlio Cézar Busato, engenheiro agrônomo, agricultor, plantador de algodão e presidente do conselho de administração da Abrapa.



A história do algodão começa em 1760, no estado do Maranhão. Naquela época os governadores já queriam cobrar impostos dos agricultores. “E eles impuseram taxas tão altas que acabou inviabilizando a cultura. Foi bem na época em que acontecia a Revolução Industrial na Inglaterra. Por conta disso, o Brasil perde uma grande chance de se industrializar e de se tornar um grande fornecedor de algodão para o mundo”, completa Busato.


Mas a iniciativa de sermos grandes produtores de algodão não terminaria aí. Nas décadas de 1970 a 1990, o Brasil aparece de novo como um grande produtor mundial de algodão, plantando 4,2 milhões de hectares. “Hoje plantamos 1,4 milhão de hectares, então era 3 vezes e meio o que temos hoje. Na década de 1990, o Brasil se torna o segundo maior importador de algodão, só perdendo para a China”, explica Busato. Atualmente, 96% do algodão brasileiro é produzido no cerrado.


A Abrapa se uniu à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a universidades públicas e privadas, fornecedores de insumos, e foram “xeretar” formas de cultivo na Austrália, Estados Unidos e Israel. Era mais uma forma de aprendizado.


“Em 31 anos, hoje nós temos a maior produção de algodão não irrigado do mundo. Nós conseguimos produzir o dobro de pluma na mesma área de cultivo – no mesmo hectare – do que nosso colega norte-americano, e nos tornamos o quarto maior produtor mundial de algodão, além de sermos o segundo maior exportador. Então hoje, qual a importância do algodão para o Brasil? Nós fornecemos 700 mil toneladas para a indústria têxtil brasileira, que infelizmente decresceu nesse período, e exportamos o excedente. Em 2020, nós produzimos 3 milhões de toneladas, e trouxemos para casa US$ 3,5 bilhões”, comemora.


O que a Abrapa deseja é conquistar mais mercados. Atualmente, o Brasil tem 25% do mercado mundial, e os americanos têm 38%. “E por que que a gente quer plantar mais algodão? Porque o algodão tem um faturamento bruto 3 vezes maior que o da soja, e emprega 5 vezes mais pessoas que a soja. Ou seja, é interessante para nós e para o Brasil”, explica Busato.


A saber – Na década de 1970, os brasileiros compravam 80% de suas roupas feitas de algodão, e hoje são 49%. Ou seja, fomos perdendo mercado ao longo do tempo, e no mundo esse índice cai para 23%. Mas o trabalho da Abrapa é para reverter esses números.





Sou de Algodão

O presidente da Abrapa conta que em 2016 nasce o Sou de Algodão a partir de um plano estratégico que foi montado por meio de uma pesquisa, que teve início em meados de 2014 e terminou em 2015, ou seja, um um ano e meio de trabalho. Ele tem três pilares muito claros: informacional, o de negócios e o promocional. E dentro desses pilares – ao longo desses cinco anos, que se completam no próximo dia 26 – foram desdobrando o movimento em várias ações.


“Para cada ano de trabalho, a gente estabelece no mínimo dez metas que são cruciais para o Movimento Sou de Algodão. Então, obviamente, desde que começamos, as marcas parceiras sempre foram uma meta importante para nós. E por que isso? Porque desde o começo, com uma troca com os americanos, em 2011 ainda, antes de a gente se aventurar a pensar em Sou de Algodão no Brasil, nós pegamos muito da experiência deles, que já estão há 50 anos nisso. A marca parceira é fundamental porque não adianta dizer ao consumidor final ‘compre algodão’, você tem que dizer onde, quais marcas, mostrar como olhar a etiqueta. Trazer as marcas parceiras tem a ver com a ideia do coletivo, do engajamento. A Abrapa não poderia trabalhar um movimento como esse sozinha ou só com os produtores, ou seja, com o início da cadeia. O setor têxtil é o segundo em termos de transformação do País e em geração de empregos, boa parte da cadeia é feminina, então precisávamos dessa aproximação com o coletivo e com as marcas para chegar ao consumidor final.”


Mas nem tudo foi simples. No começo, tudo o que o que eles achavam que estavam construindo, nesses 15 anos, em termos de sustentabilidade e rastreabilidade, não chegava ao consumidor final, porque os fardos eram etiquetados, mas durante o processo isso se perdia e o consumidor final ficava sem as informações.


Então a grande estratégia do sou de algodão foi dizer ao consumidor final tudo o que faziam dentro de casa, incentivar a cadeia têxtil a fazer parte disso. “Temos feito muitas ações em conjunto justamente para levar informação a esse consumidor final. Consulte a etiqueta, saiba o que você está comprando, qual é a composição”, orienta


Outra coisa bacana a ser dita, é que nessa safra mais recente, 80% da produção é certificada.  Além disso, 92% do algodão brasileiro é produzido em regime de sequeiro, ou seja, não utiliza irrigação – isso é feito única e exclusivamente com água da chuva. E por que eles frisam esses dados? Justamente porque seus maiores concorrentes, Estados Unidos e Austrália, produzem em regime de irrigação, assim sendo, a produção brasileira é mais eficiente pois consegue aproveitar melhor as janelas, as temporadas de secas e de chuvas.


“Cada vez mais as pessoas estão querendo se engajar nesse projeto, que leva o que o mercado está pedindo, como sustentabilidade e rastreabilidade. Nós levamos praticamente 15 anos para construir isso, mas agora nós temos um programa que está pronto. Estamos criando um grande exército de pessoas que vão mostrar que o produtor de algodão não é o que foi dito sobre ele, mas uma cadeia de responsabilidade social e ambiental”, diz Busato.


Desafio Sou de Algodão

Para incentivar cada vez  mais o uso de algodão como matéria-prima na moda, a Abrapa desenvolve um outro projeto, o Desafio Sou de Algodão, voltado a estudantes de moda.


“Nós já estamos na segunda edição do programa Desafio Sou de Algodão. No Dia Internacional da Moda, 22 de agosto, lançamos o segundo desafio. Vamos fazer seleções regionais, até 20 melhores trabalhos sendo avaliados por júri regional, resultando em dois trabalhos que representarão o Desafio Sou de Algodão. Serão 10 finalistas, diferentemente da primeira edição que tivemos seis, e faremos o desfile presencial em maio de 2022 com todos os finalistas.


Mas chegar às universidades e faculdades em tempos pandêmicos é um grande desafio, porque o segundo programa foi lançado bem no meio da pandemia, e eles tiveram dificuldade por algumas universidades estarem fechadas e não terem como acessar os coordenadores dos cursos. “Mas nós fizemos vários encontros no formato webinar, e estamos trabalhando com essa divulgação 100% online, com a qual temos alcançado muitas faculdades. As inscrições ficam abertas até o dia 15 de outubro”, lembra Busato.


Eles também perceberam que há uma grande carência sobre o ensino técnico do algodão nas faculdades de moda, e o Desafio Sou de Algodão consegue contribuir complementando esse conhecimento. “Então, nesta edição, além da parte criativa, nós estamos oferecendo uma jornada de conteúdos com vídeo de especialistas em vários assuntos para que possamos preparar esses estudantes para a fase final. São dicas como styling, fotografia de moda, relacionamento com a imprensa etc.”


O desafio objetiva que o estudante se dedique tanto à criação da coleção – como escolha de tecidos -, até a parte de conhecimento, para que estejam um pouco mais preparados para o mercado.


Sou de Algodão Conecta

O Movimento Sou de Algodão se divide em várias frentes, com a responsabilidade de explicar a importância de se usar o algodão como matéria-prima, quando falamos nas marcas, com o objetivo de incentivar novos criadores a optarem pelo tecido, e a troca de informações entre as marcas parceiras do projeto, como modelo de negócio.


“Nós sempre buscamos uma aproximação com as marcas e também entre as marcas, então é um modelo de negócio. Nós temos quase 700 marcas parceiras já, ou seja, um número enorme de CNPJs que podem compartilhar entre eles. Fizemos um primeiro webinar para falar sobre o comportamento do consumidor. Queremos justamente estimular esse networking para que todos possam se conhecer, confecções e marcas, tecelagens e confecções e assim por diante. Pretendemos fazer encontros frequentes com abordagens diferentes”, explica Busato.





SouABR


A mais recente novidade do Movimento Sou de Algodão é o SouABR. O projeto, unido à carioca Reserva, do grupo AR&CO, e à Renner, pretendem oferecer informações sobre a origem certificada do algodão e o processo de produção da peça adquirida pelos consumidores brasileiros.


Em desenvolvimento há mais de um ano e meio, o principal objetivo do programa é oferecer transparência ao consumidor, e estimular escolhas mais conscientes, mostrando que o algodão presente naquela peça de roupa tem na origem a certificação socioambiental Algodão Brasileiro Responsável, que entrega à indústria o comprometimento dos produtores com os três pilares da sustentabilidade. SouABR é a primeira iniciativa de rastreabilidade, em larga escala, na cadeia têxtil nacional.


O caminho que o algodão certificado percorre começa na fazenda, onde a produção atende a um completo protocolo, que abrange desde o respeito ao meio ambiente e às leis trabalhistas, bem como zela pela eficiência econômica. A certificação ABR possui 178 itens de verificação distribuídos em 8 critérios: contrato de trabalho, proibição do trabalho infantil, proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas, liberdade de associação sindical, proibição de discriminação de pessoas, segurança, saúde ocupacional, meio ambiente do trabalho, desempenho ambiental e boas práticas.


Por meio da leitura do QR Code presente na etiqueta da roupa, o consumidor que compra esta peça na loja pode conhecer a fazenda onde o algodão com certificação socioambiental foi cultivado, a fiação que o transformou em fio, a tecelagem ou a malharia que desenvolveu o tecido ou a malha e a confecção que cortou e costurou. Todas as peças rastreáveis do programa SouABR usam, no mínimo, 70% de algodão, em sua composição, sendo que 100% dessa fibra natural presente no produto tem certificação socioambiental.



https://harpersbazaar.uol.com.br/bazaar-green/abrapa-e-sou-de-algodao-uma-historia-de-sustentabilidade-em-prol-da-pluma/



Harper's Bazaar – Por Ligia Kas – 12.10.2021

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Agro debate estratégias para enfrentar o protecionismo mundial

Painel com Abrapa integrou programação do Enaex 2021

14 de Outubro de 2021

A Abrapa participou, nesta quinta-feira (14), do primeiro dia de debates do 40º Encontro Nacional de Comércio Exterior – Enaex 2021. O evento, realizado de forma virtual pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), reúne, até amanhã, autoridades públicas e representantes de entidades privadas em torno do tema Reformar para Crescer.



O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, apresentou dados do setor e estratégias de conquista dos mercados interno e externo em painel sobre Cenários e Perspectivas para o Agronegócio no Mundo mais Protecionista. Busato lembrou que o Brasil já foi grande importador de algodão, se tornou um mercado de oportunidade e, há apenas quatro anos, se destacou como fornecedor global, se consolidando como segundo maior exportador mundial da pluma – atrás, apenas, dos Estados Unidos.



Apesar da posição de destaque, o mercado asiático, destino de 99% da pluma brasileira, ainda prefere a fibra norte-americana e paga mais por ela.  "Na média, nosso algodão é melhor que o americano em comprimento de fibra, resistência e micronaire, e igual em uniformidade de fibra. No entanto, no ano passado, vendemos nosso produto 8% mais barato que os americanos", pontuou Busato.



Foi para reduzir essa diferença e ampliar a fatia brasileira no mercado mundial, que hoje é de 24%, que a Abrapa criou o Cotton Brazil. Lançado em 2020, o projeto é executado em parceria com a Agência Brasileira de Promoçãode Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com o apoio da da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e dos Ministérios de Relações Exteriores (MRE) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "Estamos mostrando ao mercado asiático que o Brasil, como quarto maior produtor de algodão do mundo, tem quantidade, qualidade, rastreabilidade e o programa de sustentabilidade mais completo em nível mundial", relatou o presidente da Abrapa.



 Ricardo Santin, presidente da Asscoiação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), participou do mesmo painel e também destacou o compromisso do agro com práticas responsáveis. "Além de fazer bem, o Brasil precisa levar a mensagem que é um país que produz sustentavelmente", afirmou. Ressaltou, ainda, a necessidade de mais acordo comerciais.



Bartolomeu Braz, vice-presidente da Aprosoja, acredita que é preciso enfrentar o protecionismo mostrando que o Brasil está apto a abastecer a demanda mundial atual e futura. "Temos condições de produzir com sustentabilidade, qualidade e responsabilidade, em menos área, transformando pastagens degradadas em áreas produtivas", ponderou.



A diversificação de parceiros comerciais foi apontada como fundamental por Marcos Jank, coordenador do Centro Insper Agro Global.  "Não podemos ter dependência tão forte da China. Nossa presença tem que se fortalecer nos países emergentes do Oriente, começando pela Ásia e avançando para a África", afirmou, elogiando a estratégia da Abrapa de investir em um amplo projeto de promoção no sudeste asiático.



Jank acredita que é preciso reforçar a comunicação. "Temos que levar para fora nossas soluções, como as variedades que nos permitiram chegar ao cerrado,  a questão da produtividade mais alta e das duas safras, a integração lavoura-pecuária, o plantio direto, energias renováveis, alta conversão de grãos em carnes. Todas essas coisas que o Brasil fez em agricultra tropical não têm paralelo no mundo e são as soluções reais para equilibrar meio ambiente e alimentação", ressaltou. No encerramento do painel defendeu, ainda, novos acordos comerciais e a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC).

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Programa oferece ao consumidor informações sobre certificação do algodão

13 de Outubro de 2021

O inédito Programa SouABR (sigla para Algodão Brasileiro Responsável) foi lançado, no Dia Mundial do Algodão, 7 de outubro. Ele oferece informações sobre a origem certificada da fibra e o processo de produção da peça adquirida pelos consumidores brasileiros.


A ação é da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), por meio do movimento Sou de Algodão, com a carioca Reserva, do grupo AR&CO, e a Renner. O desenvolvimento do projeto começou há mais de um ano e meio.


Sustentabilidade


Oferecer transparência ao consumidor é o principal objetivo do programa. Além de estimular escolhas mais conscientes, mostrando que o algodão presente naquela roupa tem na origem, a certificação socioambiental Algodão Brasileiro Responsável, ABR. O selo entrega à indústria o comprometimento dos produtores com os três pilares da sustentabilidade: social, ambiental e econômico.


SouABR é a primeira iniciativa de rastreabilidade, em larga escala, na cadeia têxtil nacional. "Tudo isso armazenado graças ao blockchain", explica Flavio Redi. Ele é CEO da EcoTrace, consultoria responsável pelo desenvolvimento da plataforma de T.I, especialista em rastreabilidade de commodities, com segurança e transparência para o mercado. "O blockchain garante a rastreabilidade do algodão desde a propriedade de origem, com a garantia da certificação ABR, passando por toda cadeia têxtil até o produto na loja."


O caminho que o algodão certificado percorre começa na fazenda, onde a produção atende a um completo protocolo. Este abrange desde o respeito ao meio ambiente e às leis trabalhistas, bem como zela pela eficiência econômica.


A certificação ABR possui 178 itens de verificação distribuídos em oito critérios. São eles:


contrato de trabalho,


proibição do trabalho infantil,


proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas,


liberdade de associação sindical,


proibição de discriminação de pessoas,


segurança e saúde ocupacional,


meio ambiente do trabalho,


desempenho ambiental e boas práticas


Protocolo


O histórico de sustentabilidade da cadeia do algodão se iniciou em 2005, no Mato Grosso. Depois, expandiu-se para outros estados, em 2009. Em 2012 foi criado um protocolo único para todos os produtores brasileiros, o programa ABR. Há 9 anos, este atua em benchmarking com outra iniciativa reconhecida mundialmente: a Better Cotton Initiative (BCI).


"É uma jornada longa conseguir levar essa certificação até a palma da mão do consumidor, nos enche de orgulho! Nosso cliente está mais exigente e estamos buscando entregar o que ele pede: responsabilidade e transparência", afirma Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa.


O consumidor lê o QR Code da etiqueta da roupa. Assim, pode conhecer a fazenda onde o algodão com certificação socioambiental foi cultivado. Além disso, informa-se sobre a fiação que transformou a fibra em fio, a tecelagem ou a malharia que desenvolveu o tecido ou a malha e a confecção que cortou e costurou. Todas as peças rastreáveis do programa SouABR usam, no mínimo, 70% de algodão, em sua composição, sendo que 100% dessa fibra natural presente no produto tem certificação socioambiental.


https://agranjatotalagro.com.br/programa-oferece-informacoes-sobre-certificacao-do-algodao/


A Granja – Por Carla Santos – 07.10.2021

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Dia Mundial do Algodão mobiliza cadeia produtiva

13 de Outubro de 2021

Abrapa na Mìdia


Dia Mundial do Algodão mobiliza cadeia produtiva


O Dia Mundial do Algodão foi instituído pela Organização das Nações Unidas para promover uma reflexão sobre a importância da fibra para a economia global.  Ela é cultivada em mais de 70 países. Para os produtores brasileiros, não faltam motivos para comemorar. E a Abrapa, associação que reúne os produtores nacionais, aproveitou a data para mobilizar toda a cadeia. Para falar sobre isso, o Agro Tarde conversou com Julio Cézar Busato, presidente da entiadade.


https://youtu.be/eDaexuuk_oQ


Canal Agro Mais – Agro tarde – 07.10.2021

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Algodão: Abrapa, Reserva e Renner criam programa de rastreabilidade da cadeia têxtil por blockchain

13 de Outubro de 2021

Abrapa na Mídia


Algodão: Abrapa, Reserva e Renner criam programa de rastreabilidade da cadeia têxtil por blockchain


A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), por meio do movimento Sou de Algodão, a marca de roupas Reserva e a varejista Renner lançam nesta quarta-feira um programa de rastreabilidade completa da cadeia têxtil. Batizado de "SouABR (sigla para Algodão Brasileiro Responsável)", o programa rastreia por meio de blockchain todo o processo de produção da peça - da semente de algodão ao varejo -, informam a entidade e as empresas em nota ao Broadcast Agro. O selo vai oferecer informações sobre a origem certificada do algodão e o processo de produção da peça adquirida pelos consumidores brasileiros por meio da leitura de um código QR Code presente na etiqueta da roupa.


Pela etiqueta da peça certificada, os consumidores poderão conhecer desde a fazenda em que o algodão foi cultivado, passando pela fiação, à tecelagem ou malharia que desenvolveu o tecido ou a malha. Todas as peças rastreáveis do programa têm no mínimo 70% de algodão em sua composição e possuem certificação socioambiental, informam as empresas envolvidas. A primeira coleção incluída no programa será lançada hoje pela Reserva para o público masculino. A Renner participará do projeto com uma coleção voltada para o segmento feminino a partir de 2022. Em 2023, o SouABR estará disponível para toda a cadeia têxtil nacional, projetam as companhias.



Segundo as companhias, o SouABR é o primeiro programa de rastreabilidade por blockchain da indústria têxtil e a primeira iniciativa em larga escala na cadeia têxtil nacional. O programa foi desenvolvido em um ano e meio e tem como objetivo promover a transparência do processo ao consumidor e mostrar que o algodão presente na peça de roupa tem na origem a certificação socioambiental, afirmam as empresas na nota. "Tudo isso armazenado graças ao blockchain, que garante a rastreabilidade do algodão desde a propriedade de origem, com a garantia da certificação ABR, passando por toda cadeia têxtil até o produto na loja", explicou o CEO da EcoTrace, consultoria responsável pelo desenvolvimento da plataforma, Flavio Redi.



Para receber a certificação ABR, o algodão precisa cumprir 178 itens de verificação distribuídos em oito critérios: contrato de trabalho, proibição do trabalho infantil, proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas, liberdade de associação sindical, proibição de discriminação de pessoas, segurança, saúde ocupacional, meio ambiente do trabalho, desempenho ambiental e boas práticas. "É uma jornada longa conseguir levar essa certificação até a palma da mão do consumidor. Nosso cliente está mais exigente e estamos buscando entregar o que ele pede: responsabilidade e transparência", disse o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. A Abrapa estima que 81% da produção brasileira de algodão possui a certificação ABR, de responsabilidade socioambiental.



A cadeia de fornecedores que participam do SouABR junto à Reserva são Fiação Fio Puro, Incofios, RenauxView, Vicunha, Dalila Têxtil, ByCotton, EGM e Lavinorte. "Quando se trata de sustentabilidade, é quase inevitável associá-la ao produto acabado. Mas ela começa muito antes, como, por exemplo, com a escolha da matéria-prima e, a partir daí, capilarizada para todo o processo produtivo", acrescentou o diretor de Produto da Reserva, Fernando Sigal. "Este projeto em parceria com a Abrapa e a Reserva mostra como é possível conciliar moda, sustentabilidade e tecnologia com o propósito de que essa indústria seja cada vez mais transparente", completou o gerente geral de Sustentabilidade da Lojas Renner, Eduardo Ferlauto.



http://www.broadcast.com.br/cadernos/agro/?id=R1ZoKytER1RQT0VoK21iYWJycXE2QT09



Agência Estado/ Broadcast Agro - Por Isadora Duarte – 07.10.2021

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QR Code vai mostrar a origem do algodão nas roupas

13 de Outubro de 2021

QR Code vai mostrar a origem do algodão nas roupas


Projeto da Abrapa vai exibir informações sobre a matéria-prima desde o plantio



A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) lança nesta quinta-feira, 7, o programa SouABR (sigla para Algodão Brasileiro Responsável). Com o apoio da marca carioca Reserva e da rede varejista Renner, a iniciativa que marca o Dia Mundial do Algodão permite o rastreio de toda a cadeia produtiva. As informações vão desde o plantio no campo até o produto final feito com matéria-prima certificada na vitrine da loja. Elas podem ser acessadas através de um QR Code presente na etiqueta das roupas.



"Agora, todos os nossos clientes terão peças totalmente rastreáveis da semente ao guarda-roupa", explica Rony Meisler, CEO da AR&Co, controladora da Reserva. "Por meio de um QR Code, será possível saber quem produziu o algodão que fez aquele produto até ele chegar às mãos do consumidor".



O selo conferido garante o cumprimento de 178 critérios relacionados à preservação ambiental e ao atendimento das legislações trabalhistas. De acordo com a Abrapa, o algodão certificado ABR representa atualmente 81% de toda a produção nacional.



Em entrevista concedida à Edição 76 da Revista Oeste, o presidente da associação, Júlio Cézar Busato, alertou sobre os cuidados socioambientais que devem nortear o setor. "A cultura do algodão tem de ser rentável para aqueles que trabalham em toda a cadeia produtiva", explicou Busato. "O produtor também precisa cumprir todas as normas do Código Florestal Brasileiro, ou seja, preservar 80% da sua propriedade na Amazônia, 35% no cerrado da Amazônia e 20% no cerrado, além de outras regras". De acordo com Busato, o objetivo é deixar para as futuras gerações "uma terra melhor" que aquela recebida por ele.



https://revistaoeste.com/agronegocio/qr-code-vai-mostrar-a-origem-do-algodao-nas-roupas/



Revista Oeste – Por Artur Piva – 07.10.2021

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Abrapa, Reserva e Renner lançam “raio-x” para rastrear algodão das roupas

13 de Outubro de 2021

Abrapa na Mìdia


 


Abrapa, Reserva e Renner lançam "raio-x" para rastrear algodão das roupas 


SouABR  é o primeiro programa de rastreabilidade por blockchain da indústria têxtil do Brasil



Você já parou para pensar de onde vem o tecido da sua roupa? Ou para onde ele vai? Neste 7 de outubro, Dia Mundial do Algodão, a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a Reserva e a Renner lançam o Programa SouABR, que oferece informações sobre a origem certificada do algodão e o processo de produção da peça adquirida pelos consumidores brasileiros.



O aplicativo, em desenvolvimento há um ano e meio, busca oferecer transparência ao consumidor, e estimular a escolha de materiais com certificação socioambiental ABR (Algodão Brasileiro Responsável), que entrega à indústria o comprometimento dos produtores com os três pilares da sustentabilidade: social, ambiental e econômico.



"Tudo isso armazenado graças ao blockchain, que garante a rastreabilidade do algodão desde a propriedade de origem, com a garantia da certificação ABR, passando por toda cadeia têxtil até o produto na loja. A tecnologia proporciona digitalização que torna a informação acessível e auditável em todas as etapas do processo, garantindo confiabilidade", explica Flavio Redi, CEO da EcoTrace, consultoria responsável pelo desenvolvimento da plataforma de T.I, especialista em rastreabilidade de commodities, com segurança e transparência para o mercado.



Crise ambiental dos resíduos têxteis



De acordo com o World Resources Institute, são necessários 2.700 litros de água para fazer uma camisa de algodão. Além disso, produtos têxteis podem levar mais de 200 anos para se decompor naturalmente. Por isso, normalmente, seu destino acaba sendo o incinerador.



Pensando nisso, marcas do mundo todo estão se adequando ao consumo consciente de moda. A americana The North Face, por exemplo, incentiva as pessoas a deixarem roupas e calçados indesejados nas lojas participantes e recompensa a atitude em US$ 10 dólares. A H&M mantém programa parecido e diz que só em 2018 reaproveitou 20,649 toneladas de tecidos, equivalente à 103 milhões de camisas.


 


Caminho da solução 



O caminho que o algodão certificado percorre começa na fazenda, onde a produção atende a um completo protocolo, que abrange desde o respeito ao meio ambiente e às leis trabalhistas, bem como zela pela eficiência econômica. A certificação ABR possui 178 itens de verificação distribuídos em 08 critérios: contrato de trabalho, proibição do trabalho infantil, proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas, liberdade de associação sindical, proibição de discriminação de pessoas, segurança, saúde ocupacional, meio ambiente do trabalho, desempenho ambiental e boas práticas.



"O histórico de sustentabilidade da cadeia do algodão iniciou em 2005, no Mato Grosso, e se expandiu para outros estados, em 2009. Em 2012 foi criado um protocolo único para todos os produtores brasileiros, o programa ABR, que, há 9 anos, atua em benchmarking com outra iniciativa reconhecida mundialmente: a Better Cotton Initiative (BCI). É uma jornada longa conseguir levar essa certificação até a palma da mão do consumidor, nos enche de orgulho! Nosso cliente está mais exigente e estamos buscando entregar o que ele pede: responsabilidade e transparência." explica Júlio Cézar Busato, presidente Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Abrapa.



Por meio da leitura do QR Code presente na etiqueta da roupa, o consumidor que compra esta peça na loja pode conhecer a fazenda onde o algodão com certificação socioambiental foi cultivado, a fiação que o transformou em fio, a tecelagem ou a malharia que desenvolveu o tecido ou a malha e a confecção que cortou e costurou. Todas as peças rastreáveis do programa SouABR usam, no mínimo, 70% de algodão, em sua composição, sendo que 100% dessa fibra natural presente no produto tem certificação socioambiental.




O que dizem as marcas



A primeira coleção será lançada em 7 de outubro pela Reserva para o público masculino. A Renner entrará, a partir de 2022, com coleção voltada para o segmento feminino.



"Quando se trata de sustentabilidade, é quase inevitável associá-la ao produto acabado. Mas ela começa muito antes, como, por exemplo, com a escolha da matéria-prima e, a partir daí, capilarizada para todo o processo produtivo. A preferência por algodão certificado e rastreável demonstra um compromisso não apenas com a qualidade dos produtos, mas com todo um cenário de responsabilidade socioambiental e transparência na indústria têxtil. Trabalhar em prol de um impacto cada vez mais positivo, garantindo relações de trabalho justas e produção responsável, é crucial para nos mantermos de pé como uma marca adequada ao nosso tempo", explica Fernando Sigal, Diretor de Produto da Reserva.



 "Nossa jornada em moda responsável tem nos provocado a desenvolver uma série de iniciativas de inovação que busquem a evolução da indústria e sua cadeia de valor. Este projeto em parceria com a Abrapa e a Reserva mostra como é possível conciliar moda, sustentabilidade e tecnologia com o propósito de que essa indústria seja cada vez mais transparente. Estamos muito orgulhosos de fazer parte dessa construção pioneira, que permite dar maior transparência a todo o processo envolvido na produção das roupas, provando que antes mesmo de chegar no guarda-roupa das pessoas, as peças já têm sua própria história", afirma o gerente geral de Sustentabilidade da Lojas Renner, Eduardo Ferlauto.



A cadeia de fornecedores que participam do SouABR junto à Reserva são: Fiação Fio Puro e Incofios, na parte de fiações; as tecelagens RenauxView e Vicunha; Dalila Têxtil, com a malharia; ByCotton, EGM e Lavinorte, nas confecções. Em 2023, SouABR estará disponível a toda a cadeia têxtil nacional



https://economia.ig.com.br/2021-10-07/rastreador-roupas-algodao.html



IG - Por Brasil Econômico -  07.10.2021

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Sou ABR oferece rastreabilidade da pluma

13 de Outubro de 2021

Abrapa na Mìdia 


Sou ABR oferece rastreabilidade da pluma



Nesta quinta-feira (07), a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, lançou, em parceria com outras empresas, o programa Sou-ABR, que quer dizer: "Algodão Brasileiro Responsável". A proposta é rastrear o produto e apresentar aos consumidores de algumas marcas de roupas, informações, desde a origem do algodão até o processo de fabricação desses produtos. E para falar sobre este e outros assuntos do setor, o Jornal Terra Viva 2ª Edição recebeu o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.



https://tvterraviva.band.uol.com.br/noticia/1000001007589/algodao-brasileiro-responsavel--.html?mobile=true



Terra Viva – Jornal TV 2ª edição -  07.10.2021

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No Dia Mundial do algodão, setor tem motivos para comemorar

13 de Outubro de 2021

Abrapa na Mídia



 No Dia Mundial do algodão, setor tem motivos para comemorar


A Abrapa firmou uma parceria inédita com grandes marcas de varejo para lançar o SouABR, a primeira iniciativa de rastreabilidade em larga escala da cadeia têxtil nacional. Em entrevista ao Planeta Campo o presidente da entidade, Júlio Cézar Busato, conta detalhes do projeto e fala sobre o comprometimento dos cotonicultores com a sustentabilidade.


Assista: https://youtu.be/RGExFeSJh-s


Canal Rural – Planeta Campo - 07.10.2021

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No Dia Mundial do Algodão, produtores e indústria comemoram qualidade, sustentabilidade e o potencial da fibra brasileira

13 de Outubro de 2021

Abrapa na Mìdia


No Dia Mundial do Algodão, produtores e indústria comemoram qualidade, sustentabilidade e o potencial da fibra brasileira


A Cotonicultura brasileira lançou no dia 7 de outubro de 2021, o programa SouABR - Algodão Brasileiro Responsável - trazendo sustentabilidade e rastreabilidade das sementes do algodão até o produto final. Momento é de bons preços e perspectivas de aumento de produção. Para falar sobre isso, oNotícias Agrícolas conversou com o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, e com o presidente da Abit, Fernando Pimentel.



https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/algodao/299523-dia-internacional-do-algodao.html#.YWBDv9rMLcc



Notícias Agrícolas – 07.10.2021

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