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Cotton Brazil promove algodão brasileiro no mercado asiático

08 de Junho de 2021

Dados da safra 2020/2021 serão apresentados a potenciais compradores em nova rodada de webinars.


Os indicadores da safra 2019/2020 de algodão e as perspectivas para o ciclo 2020/21 serão apresentados aos principais mercados compradores durante todo o mês de junho, em uma rodada de webinars promovidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa):  a chamada Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable. Como quarto maior produtor e segundo maior exportador mundial da fibra – com uma produção prevista de 2,4 milhões de toneladas -, o Brasil abastece 100% do mercado nacional e 24% da indústria têxtil mundial.



A agenda de reuniões virtuais começa na quarta-feira (9) por Bangladesh. Na sequência, acontecem encontros com potenciais clientes da Turquia (10), Paquistão (14), Coréia do Sul (14), Vietnã (22), Indonésia (24) e Índia (29). Na China, o painel sobre a safra brasileira integrará a programação presencial da 2021 China International Cotton Conference, que acontecerá nos dias 17 e 18 de junho, em Suzhou. Juntos, os 8 países importaram 1,79 milhão de toneladas de algodão do Brasil no ciclo 2019/20.



Os eventos encerram a primeira fase do projeto Cotton Brazil, lançado em dezembro de 2020 com o objetivo de promover o algodão brasileiro no mercado asiático, destino de 99% das exportações da pluma produzida no país. A iniciativa é fruto de uma parceria do setor produtivo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de Relações Exteriores (MRE).



"O algodão é a prova da verdadeira revolução tecnológica da agricultura brasileira. Em duas décadas, o Brasil passou de importador a segundo maior exportador mundial. O Cotton Brazil mostra a excelência dessa cadeia produtiva ao mundo", afirma a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.



Após uma primeira rodada de encontros virtuais com os principais compradores de algodão do mundo, realizada entre dezembro de 2020 e março deste ano, o presidente da Apex, Augusto Pestana, explica que a nova campanha foi planejada para reforçar a excelência do produto brasileiro e alçar o Brasil à posição de principal exportador de algodão no mundo. "A parceria da Apex-Brasil com a Abrapa inclui inúmeras ações, de inteligência e de promoção comercial, com o intuito de aumentar as exportações brasileiras e comunicar os atributos de qualidade do nosso algodão", sintetiza.



O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, destaca que os embarques estão batendo recorde atrás de recorde. "A parceria com o governo brasileiro tem sido fundamental. Nossa meta é que o Brasil se torne o maior fornecedor mundial de algodão até 2030, reconhecido pela qualidade, sustentabilidade e padrão tecnológico do seu produto", afirma Busato.



Para Augusto Pestana, o objetivo é plenamente factível. "O Brasil desenvolveu, nos últimos anos, uma tecnologia adaptada a sua realidade e que o coloca em condições de igualdade aos seus principais concorrentes no mercado mundial", avalia o presidente da Apex.




Foco em novos mercados


 


A busca pelo mercado externo foi um caminho natural para os cotonicultores brasileiros. Nos últimos 10 anos, a produção cresceu vertiginosamente tanto em volume quanto em qualidade, resultado de investimentos em pesquisa e novas tecnologias, chegando a 3 milhões de toneladas de algodão no ciclo passado. O consumo da indústria têxtil nacional, no entanto, não acompanhou esse movimento e se manteve na média de 700 mil toneladas nos últimos anos.



O excedente de produção levou a Abrapa a prospectar novos mercados e divulgar a fibra brasileira no exterior, por meio da participação em eventos internacionais e da promoção de rodadas de negócios e missões comerciais.  Até 2019, foram realizadas inúmeras Missões Compradores, que trouxeram potenciais clientes estrangeiros para conhecer a cadeia produtiva e a qualidade da pluma produzida no Brasil. A associação também levou produtores brasileiros para conhecer o modelo de negócio e as necessidades dos principais destinos de algodão no mundo nas chamadas Missões Vendedores.



A estratégia, que terá continuidade após a pandemia, foi fundamental no processo de expansão das exportações.  A percepção sobre a fibra brasileira, no entanto, ainda não condiz com a realidade. "Pesquisas mostram que a imagem do Brasil está aquém da qualidade do algodão que produzimos", diz Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa.



Estudo global publicado pelo U.S. Cotton em 2017 identificou os principais fatores relevantes para compradores internacionais e o índice de confiabilidade do algodão brasileiro em relação ao produzido na África, Austrália, EUA e Índia:



Índice de confiabilidade dos compradores internacionais de algodão em diversos fatores comerciais


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Fonte:https://cottonusa.org/uploads/documents/WhitePaper_CottonPreference_ENG.PDF


A imagem equivocada se reflete no preço. Mesmo com indicadores de qualidade superiores ou equivalentes aos dos Estados Unidos, nosso principal concorrente, o algodão brasileiro recebe até 12% a menos por tonelada da pluma que o norte-americano.  Segundo Marcelo Duarte, o Brasil está perdendo mais de R$ 1 bilhão de reais por ano. "O produtor está deixando de ganhar mais de 100 dólares por hectare", estima.



Para mudar esse cenário e acelerar a trajetória rumo ao topo do ranking mundial de exportadores, a cadeia produtiva se uniu ao governo brasileiro e lançou o projeto Cotton Brazil. "Temos que mostrar ao mundo quem somos, o que pensamos e o que fazemos", resume Júlio Busato. 


Cotton Brazil 


Resultado da parceria da Abrapa com Apex-Brasil, Anea, Mapa e MRE, o Cotton Brazil consiste na execução, de forma estruturada e integrada, de um plano de promoção internacional do algodão brasileiro, com foco nos nove principais países importadores da pluma: China, Bangladesh, Vietnã, Turquia, Paquistão, Indonésia, Índia, Tailândia e Coreia do Sul.


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O projeto é composto por várias frentes. Uma delas é o desenvolvimento e a implementação de branding do algodão brasileiro e de estratégias efetivas de comunicação baseadas em inteligência de mercado. Isso inclui uma forte atuação digital, com site em nove línguas e presença nas mídias sociais dos países-alvo.



Outra abordagem do Cotton Brazil é o estreitamento de relações diplomáticas e comerciais com entidades locais do setor. "Precisamos estar mais perto de nossos clientes atuais e potenciais", pontua Busato. Com esse objetivo, a Abrapa abriu um escritório em Singapura, um dos maiores hubs logísticos do sudeste asiático, centro financeiro e comercial da região.



A partir da base asiática, já foram realizadas diversas reuniões com embaixadas do Brasil nos mercados-alvo e com as principais lideranças locais do setor, como as associações têxteis API (Indonésia), VCOSA (Vietnã), APTMA (Paquistão), CITI e ICAL (Índia), SWAK (Coreia do Sul), BCA (Bangladesh), e CNCE (China).  O escritório regional também foi responsável pela primeira rodada de 10 eventos virtuais, denominados Cotton Days, que reuniriam mais de mil potenciais compradores.



Completa o projeto Cotton Brazil uma plataforma de Business Inteligence, que auxilia os gestores brasileiros na tomada das melhores decisões para seus negócios. A ferramenta reúne as principais informações e indicadores da cadeia produtiva do algodão no Brasil e no mundo, produzidas por Abares (Austrália), Câmara Setorial do Algodão e seus Derivados, Cepea, Comtrade, Cotlook, ICAC, ICE Futures, IMEA, ITC, Ministério da Economia e USDA.



O projeto já começa a apresentar resultados. "Visitamos a produção de algodão no Brasil e ficamos muito impressionados com todo o processo produtivo. Também ficamos satisfeitos com a transparência dos dados de qualidade. O Brasil é uma opção muito boa e os preços são competitivos", afirma Mirza Shorforaj Hossain, representante do - M Hossain Spinning Mills, de Bangladesh.



Lalit Mahajan, do grupo indiano Vardhman, conta que esteve no Brasil há cerca de 15 anos e a primeira impressão do algodão brasileiro não foi muito boa.  "Tivemos a impressão de que as análises de qualidade não era tão confiáveis. Agora, temos a firme convicção de que é um sistema robusto e recomendamos o algodão brasileiro ao nosso país", afirma.



Esta também é a percepção de Danish Naveed, do grupo paquistanês Indus Dyeing & Mfg Co Ltda. "As tecnologias Inovadoras que vi nas fazendas brasileiras estão aparecendo nos resultados. Estão fazendo um ótimo trabalho, focando na qualidade, e e se preocupam com seus clientes para fornecer o melhor produto que existe", avalia.



A mudança da imagem do algodão brasileiro se reflete em números. Na temporada 2019/2020, encerrada em agosto do ano passado, os embarques para os 9 países alvo do Cotton Brazil totalizaram 1,81 milhão de toneladas da pluma. O balanço parcial da temporada 2020/2021 já ultrapassa 2 milhões de toneladas.



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O diretor do Departamento de Agronegócio do Itamaraty, ministro Alexandre Peña Ghisleni, destaca que as exportações brasileiras da pluma cresceram 32% em valor e 28% em volume, nos primeiros quatro meses de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado.  "Crescemos e ampliamos a presença internacional, apesar da pandemia e da recessão que ela provocou em tantas partes do mundo. Temos orgulho, no Ministério das Relações Exteriores, de ser parte dessa história de êxito", afirma Ghisleni. "É um exemplo de parceria entre o Governo e o setor privado a ser mantido", avalia.



Com claras vantagens em relação aos principais concorrentes no mercado em termos de oportunidade de expansão de áreas, clima favorável, água e tecnologia de produção, o País tem plenas condições de expandir ainda mais o desenvolvimento da fibra brasileira em relação ao volume, à qualidade, à sustentabilidade e à rastreabilidade. "Com tecnologia avançada e produto de qualidade e sustentável, estamos no caminho para liderar o mercado global", acredita a ministra Tereza Cristina.


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Cotonicultor, participe do Cotton Brazil Harvest 20/21

08 de Junho de 2021

Começa, no dia 9 de junho, a nova rodada de encontros exclusivos entre os grandes players do setor produtivo e empresários da indústria têxtil global. O Cotton Brazil Harvest 20/21 Roundtable é uma oportunidade ímpar para os profissionais do ramo obterem as informações atualizadas sobre dados de HVI, sustentabilidade, números de produção, projeções para exportações e análises direto da fazenda. Confira a agenda de cada país e faça as inscrições:




https://cottonbrazil.com/cotton-brazil-harvest-20-21-roundtable/

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Abrapa firma parceria com importadores chineses de algodão

04 de Junho de 2021

Iniciativa prevê eventos conjuntos e trabalho para desenvolver comércio; CNCE representa compradores de 90% da pluma na China.


A Associação brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) firmou parceria com a China National Cotton Exchange (CNCE), que representa mais de cinco mil compradores chineses da matéria-prima. A aproximação prevê realização de eventos conjuntos e a construção de um "ambiente inteligente de negócios" entre os países.


Mesmo sendo os maiores produtores de algodão do mundo, os chineses não suprem sua demanda interna. Em abril, por exemplo, a cota extra de importação chegou a 700 mil toneladas. Segundo o Departamento de Agricultura americano (USDA), a China produziu 6,4 milhões de toneladas de algodão na safra 2020/21, quando a demanda deve ficar em 8,6 milhões de toneladas.


Sem acesso ao algodão australiano em virtude de questões diplomática, é possível que a China repita a prática de 2020 e concentre suas compras na pluma dos EUA. Porém, caso a projeção não se concretize, é provável que o Brasil seja alternativa de fornecimento aos chineses, diz a Abrapa.


"Igualamos a qualidade de nossa fibra aos níveis dos EUA e da Austrália e somos os únicos fornecedores capazes de suprir o mercado mundial em volumes relevantes de algodão "contaminon free", diz Júlio Busato, presidente da entidade, em nota.


Instituída em 1997 pelo governo central da China, a CNCE reúne os responsáveis por 90% do consumo do algodão no país.


Por Érica Polo, Valor – São Paulo


03/06/2021 18h52

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Abrapa avança em parceria com entidades chinesas

04 de Junho de 2021

Depois da China Cotton Association (CCA), Brasil sela acordo com China National Cotton Exchange (CNCE)


O interesse dos cotonicultores brasileiros em firmar posição estratégica nas relações comerciais com a China ganhou força nesta semana. Porta-voz de um setor cuja produção aumentou, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) formalizou parceria com a China National Cotton Exchange (CNCE), representante de mais de 5.000 compradores chineses de algodão.



Instituída em 1997 pelo governo central Chinês, a CNCE gerencia a maior plataforma de negócios da China. Reúne mais de 4.300 fiações, responsáveis por 90% do consumo chinês, além de 90% dos comerciantes domésticos de algodão.



O memorando de entendimento firmado na última quarta-feira (2) prevê a realização conjunta de eventos binacionais e, principalmente, a construção de um ambiente inteligente de negócios com ganhos para ambos os lados. "O Brasil já é o segundo maior fornecedor para China e seu algodão é conhecido tanto pela qualidade como pela competitividade. Com uma presença cada vez maior, sua influência no mercado também cresce", pontuou a gerente geral da CNCE, Sun Juan, durante a cerimônia de assinatura, realizada de forma virtual.



Vice-Presidente da Federação de Cooperativas de Abastecimento e Marketing da China (ACFSMC), Hou Shunli antecipou que esse formato de cooperação será referência no país. "O memorando reúne as organizações mais influentes e importantes do setor em cada país e atende aos nossos interesses de longo prazo. Somos duas nações complementares: de um lado, o maior mercado consumidor global de produtos agrícolas e, de outro, aquele que está se tornando o maior fornecedor agrícola mundial", observou.



A visão é compartilhada pelo embaixador do Brasil em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita – que participou do evento. "Queremos que a China nos veja como parceiro confiável, capaz de atender suas demandas. No caso do algodão, a abertura da operação da Abrapa na Ásia, em 2020, apenas reitera esse interesse em cooperar com os chineses", contextualizou o diplomata.



Em abril, a Abrapa assinou outro memorando de entendimento com a China Cotton Association (CCA), organização que representa cerca de 60% do setor têxtil na China e reúne diversos elos da cadeia, inclusive indústrias.



"O diálogo comercial entre Brasil e China já está na pauta do mercado internacional do algodão e tende a se intensificar, pois os objetivos de cada país são complementares", observa o presidente da Abrapa, Júlio Busato.



Embora seja o maior produtor de algodão no mundo, a China é também a maior consumidora global da fibra e não supre sua demanda interna na totalidade. De acordo com o Departamento de Agricultura Americano (USDA), a produção chinesa foi de 6,4 milhões de tons na safra 2020/2021, mas a demanda será de 8,6 milhões tons. Para a safra 2021/2022, a produção prevista é de 5,98 milhões tons, com projeção de que a indústria precise de 8,7 milhões tons.



Em abril, o país anunciou cota extra de importação de 700 mil toneladas para ampliar o volume fixo definido anualmente (894 mil toneladas). Como questões diplomáticas fecharam as portas da Austrália, há a possibilidade de que a China repita 2020 e importe boa parte do que precisa dos Estados Unidos, cumprindo as cotas firmadas com os americanos. Caso isso não se realize, o caminho mais provável para os orientais será o Brasil.



"Igualamos a qualidade de nossa fibra aos níveis dos EUA e da Austrália e somos os únicos fornecedores capazes de suprir o mercado mundial em volumes relevantes de algodão 'contaminon free'. Estamos preparados", assegura Busato.



A oferta contínua do produto é um dos itens mais valiosos nessa conjuntura, como pondera o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski. "Não somos um fornecedor sazonal. Podemos suprir o mercado mundial no decorrer de o ano. Em momentos como o atual, em que aumenta a demanda no primeiro semestre, a indústria mundial pode recorrer ao Brasil", afirma.


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Movimento Sou de Algodão lança o próprio acervo com looks feitos por marcas e estilistas parceiros

02 de Junho de 2021

Fazem parte nomes como Ronaldo Silvestre, Diego Fávaro, Reptília, Ken-Gá e Jorge Feitosa 













O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), está promovendo o Acervo Sou de Algodão, que tem como objetivo dar acesso a stylists, veículos, assessorias de influencers, artistas e formadores de opinião, para produções como editoriais, eventos e outros. Já abriga 38 looks originais e exclusivos, que trazem a essência da moda autoral, criativa e inovadora, dos designers brasileiros, em algodão.


Alguns looks do 1º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, estão por lá. Este concurso cultural é dedicado à moda autoral brasileira e aos novos talentos,  dando oportunidade para os estudantes de design e moda de todo Brasil criarem looks com algodão. Já estão abertas as inscrições, que devem ser feitas até o dia 15 de outubro, no portal do movimento: www.soudealgodao.com.br/desafio.


Todos os looks do acervo são feitos com tecidos em algodão, de marcas parceiras do movimento, criados por estilistas do line up das principais semanas de moda, e estão disponíveis no site. Os interessados em utilizar as peças devem entrar em contato com:


E-mail Vira Comunicação:  mariana.torelli@viracomunicacao.com.br


WhatsApp: (11) 96397.6100


 


Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão sustentável.



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Com apoio da Abrapa, Paraná quer impulsionar cotonicultura

01 de Junho de 2021

Grande produtor de algodão no passado, o Paraná vem investindo na reestruturação do sistema produtivo, com apoio da Associação dos Cotonicultores Paranaenses, Acopar,  sob coordenação da Abrapa. Com o objetivo de atualizar os produtores da região sobre as ações para valorização da pluma e abertura de mercado, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Júlio Busato, esteve no estado no último sábado (29).


O Paraná chegou a ter a maior área cultivada de algodão do país, com 700 mil hectares na safra 1991/1992.  Ainda nos anos 90, dificuldades de comercialização, carência de mão de obra, más condições climáticas e o ataque do bicudo algodoeiro praticamente dizimaram a cultura na região.  Na safra 2020/2021, já em fase de colheita, a área plantada no estado é de apenas 800 hectares, mas os produtores estão dispostos a reconquistar o antigo protagonismo.



"Eles estão iniciando o novo modelo de cotonicultura, agora mecanizada. Disse a eles que a união é fundamental neste processo, foi esse o caminho que seguimos no centro-oeste", conta Busato. O presidente da Abrapa também apresentou os projetos da entidade, como o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), e ressaltou a importância da adesão de todos para a credibilidade do algodão produzido no Brasil.



"A visita foi muito boa. Os produtores puderam ver no que a Abrapa está trabalhando e saber mais sobre as perspectivas e riscos da cultura", avalia Almir Montecelli, presidente da Acopar.  Segundo ele, o atual desafio dos cotonicultores do Paraná é absorver as novas tecnologias, para que o algodão possa entrar na rotação de culturas ou mesmo na substituição de alguma cultura de verão.  "O agricultor tem que fazer a parte dele pra dentro da porteira e a associação, para fora dela", destaca.



A agenda do presidente da Abrapa no Paraná incluiu visita à Fazenda Jaçanã, de Jarbas Silus Reis Neto, no município de Sertaneja. Acompanharam Júlio Busato, Almir Montecelli e também Milton Martinez, o vice-presidente da Acopar, Adriano Luiz Liuti, executivo da Acopar, e os agricultores Weber Reis e Leandro Yuji Izu.

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Abrapa participa da 5ª edição do Transformers Education Brasil

01 de Junho de 2021

Estudantes de moda conheceram práticas sustentáveis da produção de algodão













O comprometimento dos cotonicultores brasileiros com a sustentabilidade foi demonstrado a estudantes de moda de todo o país na 5ª edição do Transformers Education Brasil, iniciado nesta terça-feira (1º). O evento, 100% online e gratuito, é promovido pela Transformers Foundation em colaboração com The LYCRA Company e a Covolan Denim e tem como foco as inovações na cadeia produtiva do jeans.     



Como painelista convidado, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, fez um breve histórico da produção de algodão no Brasil, dizimada nos anos 90 pela praga do bicudo, e mostrou como o país se reposicionou no mercado mundial. Em menos de duas décadas, passamos de 8º produtor e 2º maior importador do mundo para 4º maior produtor e 2º maior exportador mundial da fibra.



"Tudo se resume em uma só palavra: união. União dos agricultores, através de suas associações estaduais, coordenadas pela Abrapa, e união com Embrapa, universidades públicas e privadas, fornecedores de insumos e agrônomos", contou Busato.  "Criamos uma tecnologia que, hoje, nos dá a maior produtividade de algodão não irrigado do mundo e conseguimos produzir o dobro de pluma, por hectare, em relação ao agricultor americano", ressaltou.



Apenas 8% do algodão produzido no Brasil é irrigado, enquanto este volume é de 70 a 80% nos Estados Unidos e 100% na Austrália. Além disso, 65% do algodão produzido no Brasil é de segunda safra, em rotação com a soja, o que significa a maximização da utilização do solo.  "Além de utilizar o mesmo solo duas vezes, no mesmo ano, para produzir sem irrigação, esse sistema incorpora matéria orgânica no solo. É isso que vem nos dando aumento de produtividade", disse Júlio Busato. Pontuou, ainda, que o Brasil é o campeão na produção e no uso de defensivos agrícolas de origem biológica.



Por fim, o presidente da Abrapa falou sobre o projeto Sou de Algodão, que visa despertar um senso coletivo em torno da moda responsável e do consumo consciente e fomentar o mercado do algodão responsável.  A iniciativa já conta com mais de 560 marcas parceiras, entre elas a Covolan.



Busato explicou que o Sou de Algodão é lastreado em duas grandes plataformas: o Sistema Abrapa de Informação (SAI), que mostra onde e por quem cada fardo de algodão foi produzido e beneficiado; e o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), certificação que opera em benchmarking com a Better Cotton Initiative (BCI). Para obter o selo ABR e a licença BCI, o produtor precisa cumprir 178 itens nas áreas social, ambiental e econômica.



"Para nosso orgulho, quase 80% do algodão brasileiro tem a certificação Algodão Brasileiro Responsável", afirmou Busato. O Brasil também responde por 36% de todo o algodão Better Cotton do mundo. "Não conheço nenhum país, nenhum programa que se compare ao que estamos fazendo. Hoje, podemos dizer que o Brasil produz um algodão com quantidade, qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade", concluiu.



O Transformers ED Brasil continua nesta quarta-feira (2). A lista de painelistas inclui Andrew Olah, da Transformers Foundation; Carlos Cazella, da Bann Quimica; Silvana Eva, da The LYCRA Company; Fernando Pimentel, da Abit; Miguel Sanchez, da Fundação Transformers; Mariana; Thaísa Peralta, Hallan Davi, Gileade Guimarães e José Luiz, da Covolan Denim; entre outros.



Transformers Foundation



A Transformers Foundation representa a cadeia de produção de jeans, de agricultores e fornecedores de produtos químicos a fábricas. Foi criada com o objetivo de ser uma plataforma para a cadeia de suprimentos de jeans e um ponto de contato para consumidores, marcas, ONGs e mídia que desejam aprender mais sobre ética e inovação sustentável na indústria.





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Responsáveis pelo 2º Desafio Sou de Algodão +Casa de Criadores unem-se em um webinar para tirar dúvidas e divulgar o projeto

01 de Junho de 2021

O encontro virtual foi destinado aos estudantes e docentes das faculdades da região de Bauru 


Na última sexta-feira, 28 de maio, foi realizado o webinar 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. O evento ocorreu às 19h30 via ZOOM e recebeu estudantes e docentes das faculdades do interior paulista, da região de Bauru.


O encontro teve a participação do presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, do diretor artístico da Casa de Criadores, André Hidalgo, de gestoras do movimento Sou de Algodão, Manami K. Torres e Bia Santarosa, e de estilistas da 1ª edição do concurso que, atualmente, integram o line-up oficial do evento, Dario Mittmann e Rodrigo Evangelista.


Os assuntos abordados foram desde a importância da moda para a cadeia produtiva do algodão, que atende a demanda do consumidor por produtos com origem responsável, até o regulamento do Desafio. A gestora do Movimento comentou que o prêmio, para o vencedor, é de R $30.000,00 em dinheiro, para produzir e apresentar sua primeira coleção oficial, no evento, em novembro de 2022.



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É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão sustentável.



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