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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

07 de Maio de 2021

ALGODÃO PELO MUNDO #18/2021


Algodão em NY - O relatório de exportações dos EUA divulgado ontem e alta nas commodities trouxeram otimismo ao mercado e contribuíram para que os preços rompessem novamente a barreira dos 90 U$c. O contrato Jul/21 fechou em 90,58 U$c/lp, alta de 4,7% nos últimos 7 dias.


-  Preços 1 - O preço do algodão brasileiro Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia está cotado a 94,25 U$c/lp (-250 pts na semana) para embarque em Mai-Jun/21 e 95,75 U$c/lp (-25 pts) para embarque em Out-Nov/21.


- Preços 2 - Em abril, a média do indicador Cepea/Esalq ficou 12,5% acima da paridade de exportação – melhor desempenho desde junho de 2018, segundo o Cepea.


- -Altistas 1 - As exportações semanais dos EUA foram recordes para a semana: 107,7 mil toneladas.  Estes números aumentam a crença de muitos no mercado de que a previsão oficial de exportação de 15,75 milhões de fardos em 2020/21 pode ser aumentada.


- Altistas 2 - O Bloomberg Commodity Spot Index, indicador que monitora preço de 23 matérias-primas no mundo, atingiu nesta semana o maior valor desde 2011. De março para cá, a alta já supera 70%.


- Altistas 3 - O governo Chinês emitiu cota adicional para importar 700 mil tons neste ano para compradores não-estatais. Esse aumento já era muito aguardado pelos importadores chineses, principalmente após os boicotes ao algodão de Xinjiang.


- Baixistas 1 - A segunda onda de Covid-19 na Índia, 2º maior consumidor de algodão do mundo, se agrava. Além da crise humanitária, afeta indústrias e consumo e põe em risco a próxima safra de algodão, que depende de sementes e insumos importados.


- Plantio - Relatório de safra do USDA desta semana apontou que 16% da área já foram plantados, igual à média de 5 anos. Praticamente todos os estados estão plantando. Embora tenha chovido no Oeste do Texas, o impacto da seca que atinge a região ainda persiste.


- Colheita - A Abrapa informa o início da colheita da safra 2020/21 de algodão no Brasil em SP e no PR.


- Austrália - Colheita, em ritmo lento, segue na Austrália até julho. O principal problema lá é mercado. Compradora de 65% do algodão australiano na safra passada, a China não sinaliza que irá retomar as importações neste ano.


- ICAC - Último relatório do ICAC estima produção mundial de algodão em 2020/21 em 24,58 milhões de tons (6,5% abaixo do ciclo anterior). O consumo foi previsto em 24,97 milhões de tons (10% acima da safra passada) e a exportação mundial, em 9,83 milhões de tons (8,9% a mais que em 2019/20).


- China 1 - Mercado consumidor de produtos têxteis e vestuário na China pós-covid já se igualou ao norte-americano, segundo a Jernigan Global, impulsionado pelo público jovem.


- China 2 - O governo chinês investe forte para divulgar internamente o algodão produzido em XinJiang. O BCI chinês, o Weilai Cotton, já recebeu adesão de 32 indústrias chinesas. Atualmente, das 20 maiores marcas de vestuário na China, 12 são locais.


- Covid na Ásia - A variante da Covid-19 registrada na Índia preocupa outros países, como Tailândia, Japão e Indonésia. Singapura limitou reuniões sociais e impôs mais barreiras na fronteira. Vietnã está em alerta. Em Bangladesh, em lockdown até 16/mai, a situação parece estar melhorando.


- Cotton Brazil - Está confirmada a participação do Cotton Brazil na 2021 China International Cotton Conference, a ser realizada em Suzhou, China, de 17 a 18 de junho. Será a primeira ação entre Abrapa e China Cotton Association (CCA) após a assinatura do Memorando de Entendimento mês passado.


- Exportações - O Brasil exportou 177 mil toneladas em abril de 2021, totalizando receita de US$ 300 milhões. O volume embarcado em abril/2021 é 58% superior que o volume embarcado no mesmo mês de 2020 e é o melhor mês de abril da história nos embarques.


- Exportações 2 - Os principais destinos do algodão brasileiro foram China (38 mil tons), Vietnã (37 mil tons), Bangladesh (33 mil tons) e Turquia (30 mil tons).


- Exportações 3 - Na temporada 20/21 até aqui (Ago/20 a Abril/21), o Brasil exportou 2,1 milhões de toneladas, totalizando uma receita de US$ 3,3 bilhões. O volume embarcado nesse período é 22% superior ao mesmo período em 2019/20.


- Agenda - No dia 12 de maio, o USDA divulgará seu relatório mensal de oferta e demanda, que pela 1ª vez trará projeções 21/22, além de atualizações das projeções 20/21.


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com


Preços - Consulte tabela abaixo


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Compromisso com a Qualidade posiciona Brasil entre os grandes produtores mundiais de algodão

07 de Maio de 2021

A qualidade da fibra de algodão é o que determina sua aplicabilidade e valorização no mercado. Muito além do gradiente de brancos e amarelos, a pluma tem finuras e tamanhos distintos e características diversas de resistência e resiliência que ajudam ou atrapalham na hora de transformar a matéria-prima em fios e tecidos. Nas últimas décadas, os cotonicultores brasileiros vêm trabalhando intensamente para elevar o padrão e a credibilidade da fibra produzida no país.


Muita coisa mudou desde que a cultura do algodão começou a migrar para a região central do Brasil, no final dos anos 90. "A Abrapa reorganizou a cadeia produtiva por meio de associações estaduais e parcerias com Embrapa, universidades públicas e privadas e fornecedores de insumos, entre outros", conta Júlio Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão. Novos recursos tecnológicos e pesquisas para melhoramento genético possibilitaram a expansão da cotonicultura e deram dimensão empresarial à produção brasileira de algodão, posicionando o país como quarto maior produtor mundial e segundo maior exportador da pluma.


O salto quantitativo e qualitativo não ocorreu da noite para o dia. A substituição da colheita manual pela mecânica trouxe desafios, como a maior incidência de cascas de caule na pluma.  Segundo Jean Belot, pesquisador do Instituto Mato- Grossense do Algodão (IMAmt),outros dois fatores também foram determinantes na evolução do processo produtivo: a prevalência da segunda safra e a oferta de muitas variedades novas. "São mudanças que criaram uma certa dificuldade para se obter aumento de qualidade ao longo dos anos", avalia.


Os desafios foram superados com pesquisa e novas tecnologias. Os produtores dominam cada vez mais as diversas etapas para melhorar o grau de folhas e outras contaminações, garante o pesquisador. A incidência de pedaços de caule, por exemplo, foi solucionada com a melhoria do manejo da lavoura e a adequação do tamanho da planta, aliada à modernização das algodoeiras com equipamentos de pré-limpeza.


Para minimizar a contaminação por fragmentos de semente no processo de descaroçamento, os produtores buscaram identificar as variedades mais suscetíveis - quando isso é detectado previamente, é possível fazer regulagens nas algodoeiras para amenizar o problema. A presença de açúcar na pluma também foi solucionada. "A pegajosidade é um ponto que resolvemos bem a nível das fazendas, porque os produtores estão cuidando muito mais do controle das pragas de final de ciclo", explica o Belot.


Com relação aos parâmetros de qualidade intrínseca da fibra, a escolha da variedade e o manejo são os fatores preponderantes. "A maturidade é o ponto chave para definir a qualidade intrínseca da fibra e o produtor está cada vez mais esclarecido sobre isso", afirma.


A busca dos cotonicultores por qualidade é um processo contínuo, assegura o gerente de Controle de Qualidade da Scheffer, Maksuell Marques. "Na última década, a qualidade se tornou prioridade.  Na Scheffer, adotamos um processo de melhoria contínua, desde a lavoura, colheita até o beneficiamento, o que nos assegura a evolução da qualidade, em busca de atender às necessidades do mercado", conta. "Hoje temos um algodão com pouca incidência de caule e fragmentos e uma evolução muito grande na fibra, tanto no comprimento quanto nos outros itens, como resistência e maturidade", destaca.


Análise de qualidade


Para o Brasil passar da condição de segundo maior importador para segundo maior exportador mundial de algodão, não bastava investir na melhoria do processo produtivo. Era preciso medir a qualidade da pluma nacional. Para aumentar a confiabilidade e a competitividade do produto brasileiro, em 2002 a Abrapa implementou a análise e classificação da fibra por instrumentos de alto volume aceitos comercialmente.


A adoção do padrão internacional de High Volume Instrument(HVI) equiparou o Brasil aos principais países produtores. A tecnologia, capaz de chegar mais longe que o olho humano, possibilitou medir características intrínsecas e extrínsecas da pluma, tais como micronaire, resistência, comprimento, uniformidade, índice de fibras curtas e cor – aspectos que influenciam no preço e definem se a pluma atende às exigências de cada comprador.


Mas ainda seria necessário dar um passo adiante. Em 2010, durante rodada da International Cotton Association, compradores internacionais reportaram que a qualidade do algodão brasileiro não correspondia ao que constava nos laudos dos laboratórios. A partir daí, a Abrapa empreendeu iniciativas para melhorar e padronizar as análises feitas no país. "Definitivamente, o Brasil precisava criar um modelo de qualidade e nos baseamos no modelo americano", conta Júlio Busato.


O programa Standard Brazil HVI – SBRHVI


Com o apoio das associações estaduais, a Abrapa contratou uma consultoria para verificar a conformidade dos laboratórios brasileiros de classificação do tipo HVI. Também foi disponibilizada a tradução do guia de boas práticas para análise de instrumentos de alto volume publicado pela força tarefa do Commercial Standardization of Instrument Testing o fCotton (CSITC).


Em 2016, visando à padronização da classificação, foi lançado o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). O programa foi estruturado em 3 pilares: um moderno e bem equipado laboratório central em Brasília; um banco de dados da qualidade, que armazena as informações de análise e classificação do algodão produzido no país; e permanente orientação e treinamento para os laboratórios que atendem aos cotonicultores brasileiros, para que todos trabalhem no mesmo padrão.  "Além de qualidade, o Brasil passou a entregar, também, credibilidade e transparência nos resultados das análises", ressalta o presidente da Abrapa.


O programa foi decisivo para o reconhecimento internacional da pluma brasileira. "Havia muita divergência de laudos e o mercado externo não tinha confiança no algodão brasileiro. O SBRHVI foi um divisor de águas", avalia Maksuell Marques.


Para o diretor Comercial da SLC Agrícola, Aldo Tissot, ao disponibilizar dados detalhados sobre a pluma comercializada, o programa também se tornou uma excelente ferramenta de feedback dos compradores sobre a qualidade do algodão brasileiro. "O mercado internacional é muito exigente, a qualidade que a indústria têxtil está demandando está cada vez maior e isso nos obriga a termos um produto melhor", pontua.


O contato direto com os compradores asiáticos tem possibilitado a evolução constante na qualidade da pluma produzida. "Todo feedback que recebemos, discutimos e tentamos fazer ajustes que atendam às necessidades do mercado", conta o diretor comercial da SLC. A gestão de dados é fundamental nesse processo.  "É preciso usar ferramentas de Business Intelligence para olhar os processos, usar a base de informações que temos para ver onde podemos evoluir e tomar as melhores decisões para a safra seguinte", ressalta.


 


 


Visão do mercado


 


O estreitamento da relação entre produtores e indústria também se verifica no mercado doméstico e contribui para o processo de melhoria contínua da qualidade do algodão produzido. "O entendimento entre cliente e fornecedor vem crescendo muito, ao longo dos anos. A indústria passou a fornecer informações que ajudaram os produtores a compreenderem as necessidades do mercado e desenvolverem a qualidade da fibra", avalia Cleber Resende Martins, gerente de Produção de Fiação da Cia Industrial Cataguases. A empresa produz os próprios fios e fabrica tecidos leves de algodão para vestuário - 90% do portfólio é feito com algodão nacional.


À evolução na qualidade da fibra brasileira, somou-se o aumento de produtividade. A produção praticamente dobrou nos últimos dois anos, chegando a 3 milhões de toneladas na safra 2019/2020. Com a demanda do mercado interno estagnada na faixa de 700 mil toneladas, os cotonicultores passaram a buscar mais ativamente o mercado internacional, competindo de igual para igual com grandes produtores como os Estados Unidos.


"Com o aumento da qualidade e da credibilidade, muitas indústrias que não consumiam o algodão brasileiro começaram a comprar nosso produto e a aumentar a nossa participação nas misturas", relata Marco Antonio Aluisio, diretor da Eisa Trading e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea)."Felizmente, estamos batendo recordes de embarque e as indústrias estão cada vez mais confiantes de fazer compra futura de algodão brasileiro", afirma.


Na análise comparativa de dados, na média, a fibra produzida no Brasil é superior à americana em comprimento de fibra, resistência e micronaire, garante o presidente da Abrapa. "Estamos preocupados com toda a cadeia, desde a produção, ao beneficiamento e à logística. Trabalhamos para que todos os produtores caminhem no mesmo sentido e possamos oferecer um algodão de ótima qualidade para o nosso cliente, esteja ele onde estiver", conclui Busato.


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Colheita da safra 2020/21 do Brasil começa em São Paulo e no Paraná Resumo

07 de Maio de 2021

​São Paulo, 07/05/2021 - A colheita da safra 2020/21 de algodão do Brasil começou nesta semana, informou a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em nota antecipada ao Broadcast Agro. "Embora o ritmo se intensifique em junho, cotonicultores em São Paulo e Paraná já ligaram as máquinas", disse a associação. Quarto maior produtor mundial da fibra, o Brasil finaliza a colheita em setembro.


Na safra 2021/22, a Abrapa estima que o volume produzido será de 2,41 milhões de toneladas de pluma. Se confirmado, o número corresponderá a um recuo de 20% em relação ao ciclo 2019/20 em consequência, principalmente, de uma área plantada 17% menor, de 1,35 milhão de hectares. A produtividade deve cair 2% na mesma base de comparação, para 1.794 Kg/hectare de pluma, segundo a associação.


Em Mato Grosso, Estado que historicamente contribui com 70% da produção nacional da fibra, o plantio foi protelado pelo atraso no ciclo da soja, e a expectativa é de que a colheita se inicie somente no fim de junho, segundo a Abrapa. "Temos duas preocupações, agora, na lavoura. A primeira é com as condições climáticas, porque a janela ideal de desenvolvimento das plantas foi reduzida. Além disso, precisamos estar atentos ao controle fitossanitário das plantas", disse o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, na nota.


Em relatório sobre exportações, a Abrapa informou que, das 176.995 toneladas embarcadas pelo País em abril, volume recorde para o mês, China, Vietnã e Bangladesh absorveram volumes similares. A China continua, todavia, no topo do ranking de maiores compradores, com 37,6 mil toneladas importadas ao longo de abril.


Nos oito meses da temporada de exportações 2020/21, que começou em agosto do ano passado, o Brasil exportou 2,120 milhões de toneladas, 22% acima de igual período da temporada 2019/2020. A lista dos 10 maiores importadores do algodão brasileiro no acumulado da temporada 2020/2021 traz a China e o Vietnã nos dois primeiros lugares, com participação de 32% e 16%, respectivamente, no total exportado pelo País.

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Movimento Sou de Algodão fecha parceria com Elle, Glamour, Harper’s Bazaar e Vogue

05 de Maio de 2021

Iniciativa da Abrapa e o quarteto de mídias farão o garimpo de peças de algodão para que, semanalmente, publiquem conteúdos com dicas de looks produzidos com a fibra natural


O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), iniciou, no mês de abril e vai até o final do ano, uma parceria inédita com quatro grandes mídias femininas do Brasil: Elle, Glamour, Harper's Bazaar e Vogue. O projeto tem como objetivo gerar conteúdos no pilar de moda sobre o algodão, garimpando peças e apresentando dicas de looks a fim de expandir o conhecimento do público sobre os benefícios da fibra natural. Cada veículo foi responsável por produzir materiais específicos para suas redes sociais e os resultados do garimpo foram postados semanalmente, às sextas-feiras, nos perfis das mídias. Já no perfil do instagram do Sou de Algodão, às segundas. Mas a Campanha Garimpo Sou de Algodão também pode ser conferida através do site do Movimento.


A Harper's Bazaar será responsável por dicas de tendências para o estilo de vida da leitora. No perfil da Elle, todo mês será divulgado o nome de um novo designer da moda brasileira. Já a Glamour terá como foco o público mais jovem. E com a Vogue, publicações mais conceituais e voltadas para o luxo de cada peça e look.


Todo esse processo do projeto da curadoria, com as principais tendências de moda que contém o algodão como a principal fibra na composição, representa o garimpo. Esse termo já foi utilizado mais de um milhão de vezes no Instagram, por exemplo, e virou a gíria preferida entre os consumidores e empreendedores para falar sobre uma seleção minuciosa de produtos e afins.


A fibra é encontrada no guarda-roupa de milhares de brasileiros e é garantia de uma peça que irá durar por muito tempo. Por isso, o foco do garimpo está sempre na tendência, por ser de fibra natural, e a consequência é encontrar os melhores produtos e ter a certeza que uma blusa, por exemplo, irá aguentar quantas lavagens forem necessárias. Isso acontece graças à fibra natural na composição, o algodão.


"Mesmo depois de 4.000 anos, a nossa fibra continua mais atual do que nunca e nós podemos provar através da curadoria com essas mídias. A importância de trazer essas mídias é mostrar que o algodão é versátil e pode ser encontrado em várias peças de roupas", comemora Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa.


Publicações


Babados por Bazaar


Aquela seleção de garimpo que está, literalmente, no babado! A mídia selecionou três marcas incríveis que apostaram no volume e romantismo que o algodão, como matéria-prima, pode proporcionar. Usar algodão na moda, garantindo conforto de maneira responsável, é uma tendência que está sempre em alta e nunca vai sair da moda.


Coletes por Vogue


Um jeito prático e versátil de compor o look no outono/inverno, deste ano, são os coletes. Com as suas variações de estilo, que vão dos cortes clássicos aos mais inventivos, essa peça que, em sua maioria traz o algodão como principal matéria-prima, propõe produções inspiradoras. A Vogue garimpou seis modelos que valem a pena conferir:


Tons pastéis por Glamour


Em tempos de caos, buscar respiro e calma através da moda tem sido uma alternativa. Afinal, as cores são fundamentais para equilibrar os ânimos e até trazer uma certa nostalgia! E faz sentido, já que os tons suaves, que remetem a docinhos, brinquedos e looks da infância, trazem consigo uma memória afetiva reconfortante. Mas será que a paleta consegue fugir da estética fofinha e colorir produções mais urbanas? Para provar que sim, a Glamour garimpou seis ideias, todas com a nossa fibra na composição. Confira!


Designers por Elle


Ao longo dos próximos meses, é possível conferir nas redes Sou de Algodão e Elle, a história de dez estilistas independentes que representam uma nova maneira de se pensar, produzir e consumir moda.


Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


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Abrapa visita fazendas e laboratórios do Mato Grosso

04 de Maio de 2021

Na última semana, a Abrapa percorreu diversas cidades do Mato Grosso, com o objetivo de ouvir os cotonicultores da região e falar sobre a importância da adesão ao programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). O périplo incluiu unidades produtivas e laboratórios de classificação nas cidades de Primavera do Leste, Campo Verde, Sapezal e Cuiabá.


O Mato Grosso é o principal estado produtor de algodão do país. Na safra 2019/2020, respondeu por 2,09 milhões de uma produção nacional de 3 milhões de toneladas da pluma.  Para o ciclo 2020/2021, a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de 1,79 milhão de toneladas, para uma produção nacional de 2,5 milhões.


Durante os quatro dias que permaneceram na região, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, o vice-presidente, Alexandre Schenkel, e o diretor-executivo, Marcio Portocarrero, tiveram reuniões com diversos produtores e com os grupos Bom Futuro, Maggi e Scheffer. Além disso, visitaram os laboratórios da Unicotton, Copperfibra e Kuhlmann.  O giro terminou com reunião na Associação Matogrossensse dos Produtores de Algodão (Ampa).


"Quando se conhece mais o Mato Grosso, o potencial da tecnologia aplicada e a vontade dos cotonicultores de produzir cada vez mais, temos a certeza de que seremos o maior exportador mundial de algodão num curto período de tempo. E, num horizonte um pouquinho maior, o maior produtor de algodão do mundo", afirma Busato.


Até o final do semestre, a Abrapa pretende completar uma rodada pelas principais regiões produtoras da fibra no país, para atualizar as associações estaduais sobre os projetos que vem desenvolvendo na busca de mercados e na valorização da pluma do algodão brasileiro – como o Cotton Brazil e o Sou de Algodão. "Com as associações estaduais, vamos ampliar mercado e valorizar o algodão brasileiro", destaca o presidente da Abrapa.

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Movimento Sou de Algodão ultrapassa 500 marcas parceiras

04 de Maio de 2021

No primeiro quadrimestre do ano, Movimento registrou 26,92% de crescimento no número de parceiros.


O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), chegou às 500 marcas parceiras, em abril deste ano. Em comparação ao mesmo período em 2020, foi registrado um aumento de mais de 150%. Os novos destaques são as adesões da marca Reserva, Baby Duck, cinco estilistas do coletivo PIM (Periferia Inventando Moda), quatro marcas de moda infantil do grupo Brandili, as fiações Fiasul e Universal, e a tecelagem e estamparia Sprint. Também houve a inclusão da Canatiba Printing, uma nova divisão de negócios da tecelagem de denim, que oferece estamparia digital.


São marcas desde o segmento do feminino, masculino, infantil, até fiações, tecelagens, pet e acessórios. O Movimento Sou de Algodão alimenta a união dessas marcas, além de provar que a fibra é versátil e está presente em várias áreas do mercado da moda e cama, mesa e banho. Por fim, visa estimular o relacionamento crescente entre as marcas parceiras, através de ações e projetos, e muito em breve terão novidades, demonstrando a potência desse networking.


O algodão é uma das principais matérias primas da indústria e, também, para as mais de 500 marcas parceiras presentes no movimento. Além de compartilharem o propósito e valorizarem o algodão, elas representam a diversidade e a potência do empreendedorismo nacional e mostram toda a versatilidade da fibra em seus produtos. A fibra movimenta grandes indústrias e marcas de varejo, mas também é fundamental para as centenas de microempreendedores individuais que encontraram uma forma de sobreviver à crise econômica que vivemos, gerando renda e significado para suas famílias e para colaboradores impactados por seus negócios.


E, por ter a responsabilidade como a principal pauta das conversas, marcas como a Reserva, que entrou como a 500ª parceira, encontram nas boas práticas um endosso adicional para seu já sólido posicionamento responsável, junto a clientes e consumidores.


"Ter mais de 500 marcas parceiras é uma grande conquista, motivo de muito orgulho, mas também de crescente responsabilidade, pois sabemos que os nossos exemplos são replicados pelas empresas que reverberam o nosso propósito. Não é apenas uma questão de democratizar o uso da fibra, mas de compartilhar com todos, de forma transparente, aquilo que fazemos e a forma como pensamos", explica Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtos de Algodão (Abrapa).


Confira mais marcas que se juntaram até o final de abril, totalizando 528 parceiros:


Private Label


GMTex


Homewear


Santo Pijama, Pijamaria Sara Brandão, Bia Coelho Sleepwear, Lina Mi Sleepwear


Pet


Patú


Moda Masculina


Estribo Wear, Henrique Store, LP Clothing, Pixter, Preserva Brasil, TK Streetwear, Reserva, Cabin Store For Men, Little Jhoe, Levels, Consciez, G-Nine, Rhythim Clothing (estilista do coletivo PIM - Periferia Inventando Moda)


Moda agênero


Naya Violeta, Assumpta, X Brand (estilista líder do coletivo PIM - Periferia Inventando Moda), Couto Store (estilista do coletivo PIM - Periferia Inventando Moda), Dellum (estilista do coletivo PIM - Periferia Inventando Moda)


 


Moda infantil e juvenil


Babo, Baby Tita, Brandili Baby (Grupo Brandili), Cajoca, Extreme (Grupo Brandili), Mapenzi, Mundi (Grupo Brandili), Nido Mini, Young Class (Grupo Brandili), Preserva Brasil, Uau Kids, Meu Amor Cresceu, Miss T-Shirts, Lello Baby, Baby Duck, Ilú, Bendito Vestido, Mundo Céu, Piu Piu Bebê, Filobebê, TerraTupi, Vovó Cajuby, Mini Mari


Moda feminina


Estribo Wear, LP Clothing, Mon Littier, Moss&Co, Preserva Brasil, Hitcool Store, Runup, Santa Caftan, Jack Store, Little Jhoe, Sofia, Consciez, Della Torre, G-Nine, Volat (estilista do coletivo PIM - Periferia Inventando Moda), Rhythim Clothing (estilista do coletivo PIM - Periferia Inventando Moda)


Moda íntima


Amigga


Acessório, Artesanato e Serviços


Canatiba Printing, Vermelho Rosa, De Família


Fiação e Tecelagem


Fiasul, Flor de Algodão Tecidos, Sprint Têxtil, Universal Têxtil


Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão sustentável

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Indústria têxtil prevê escassez de algodão no Brasil com ritmo elevado das exportações

03 de Maio de 2021

Abrapa, que representa os produtores, diz que produção será menor, mas só quem não tem contrato futuro corre o risco de ter que importar a pluma.


O presidente do Conselho Administrativo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, disse, na quinta-feira (29/4) à Globo Rural que, se as exportações de algodão mantiverem o mesmo ritmo do ano-safra que se encerra em junho, vai haver escassez no mercado interno e o Brasil terá que importar a pluma.


O país é atualmente o segundo maior exportador mundial e deve fechar a safra 2020/2021 com um recorde de 2,33 milhões de toneladas, ante 1,91 milhão na temporada anterior. Só no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), foram embarcadas 731,4 mil toneladas, o melhor resultado da história. Nas três primeiras semanas de abril, foram mais 140 mil toneladas.


"Não houve falta de matéria-prima até o momento porque tivemos uma safra muito grande de 3 milhões de toneladas. Mas a nova safra vem bem menor. Se produzirmos 2,6 milhões de toneladas e exportarmos de novo 2,3 milhões, vão faltar cerca de 400 mil toneladas aqui", afirma Pimentel, admitindo que o mercado interno está estacionado há alguns anos em torno de 700 mil toneladas, mas a meta da Abit é voltar a consumir 1 milhão de toneladas.


Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), admite que a produção será menor na safra 2021/22, em torno de 2,5 milhões de toneladas, mas diz que só as indústrias sem contratos futuros correm o risco de ter que importar algodão. Segundo ele, a maioria da produção já está comprometida em contratos com tradings que atendem tanto as indústrias brasileiras quanto o mercado asiático. Em suas contas, 75% do algodão que vai ser colhido na próxima safra já foi vendido, assim como 25% a 30% do que ainda será plantado para 2022.


"O produtor fecha contratos lastreando seu custo de produção, que está em torno de 62 centavos de dólar por libra-peso, para garantir o plantio da próxima safra. Por isso, precisa ter o compromisso do comprador", explica Busato.


Miguel Faus, diretor da Anea, afirma que não existe risco de faltar algodão para a indústria brasileira, mesmo com uma produção menor porque o mercado é regulado pelos contratos futuros. Ele estima que a exportação da próxima safra será reduzida para cerca de 1,8 milhão de toneladas, mas ressalta que esse ainda será o terceiro maior volume de exportações da história.


"Com qualidade e preço, o Brasil conseguiu elevar sua participação no mercado mundial, competindo com o algodão dos Estados Unidos e Austrália, e pode crescer ainda mais."


Preço


Um fator que está impactando o setor têxtil, segundo o presidente do Conselho Administrativo da Abit, é o preço da matéria-prima, que subiu com o aumento da pluma no exterior e a depreciação do real. "A matéria-prima para a indústria teve aumentos próximos de 100% em relação a 12, 14 meses atrás. Essa pressão de custos é violenta e dramática sobre toda a rede de produção e distribuição."


Ele ressalta que o aumento de preços do algodão é um fenômeno das commodities que não é possível controlar, mas diz que a pressão poderia ser bem atenuada com uma performance melhor da moeda brasileira, que está impactada por crises políticas, discussão de orçamentos e Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).


No ano passado, em consequência da pandemia, a produção têxtil no país caiu 8%, mas essa queda poderia ter sido ainda maior, diz Pimentel, se não tivesse ocorrido uma recuperação forte no segundo semestre com o crescimento na produção de algodão para atender outros mercados além do vestuário, como cama, mesa e banho, moletons e roupas de malha mais confortáveis para o home office.


Sobre a venda da Hering para o grupo Soma, Pimentel diz que esses movimentos de consolidação são normais, especialmente em momentos de crise como estamos vivendo com a pandemia da Covid-19, mas admite que o negócio representa um cliente a menos para a indústria. "Aumenta, sem dúvida, a tensão sobre os fornecedores. A Hering é uma empresa centenária e tradicional e sua venda gera surpresa, é claro, mas faz parte do business."


China


O presidente da Abrapa diz que, além de torcer pela volta do consumo de algodão no Brasil ao patamar de 1 milhão de toneladas, os produtores veem boas oportunidades de ganhar mais espaço no mercado externo, especialmente na China. Nesta semana, a associação assinou um acordo de intenções e cooperação com a China Cotton Association (CCA, na sigla em inglês) para promover a pluma brasileira no país asiático.


"Nossas exportações para a China avançaram de 70 mil toneladas há 5 anos para 634 mil, mas dá para crescer mais porque os chineses importam 2 milhões de toneladas", afirma Busato. Atualmente, o Brasil exporta cerca de 90% para os países asiáticos e 10% para a Turquia.


O primeiro teste da parceria entre Abrapa e CCA acontece nos dias 17 e 18 de junho, quando os produtores brasileiros participam como apoiadores da 2021 China International Cotton Conference, em Suzhou. A expectativa da Abrapa, que tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e a Anea, é usar o evento como uma vitrine da qualidade da fibra nacional.


Eliane Silva


30 Abr 2021 - 17h32


https://revistagloborural.globo.com/

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