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Abrapa homenageada no 24º Clube da Fibra

28 de Maio de 2019

Os 20 anos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), completados no dia 7 de abril de 2019, tiveram celebração especial na programação da 24ª edição do Clube da Fibra, evento promovido pela empresa FMC, e realizado entre os dias 15 e 17 de maio, no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo. As homenagens à associação, cujo embrião germinou durante um Clube da Fibra, duas décadas antes, pontuaram todas as atividades, com destaque para o painel apresentado pela entidade, com uma panorâmica das duas décadas, as conquistas de cada gestão e os desafios para os próximos 20 anos. Na quinta feira, um jantar "de gala", marcou as comemorações.



A cerimônia teve presença de praticamente todos os ex-presidentes da Abrapa, além do atual, Milton Garbugio. Vídeos-documentários apresentaram o depoimento dos oito cotonicultores que estiveram à frente da associação no período: João Luís R. Pessa, Jorge Maeda, Eduardo Logemann, João Carlos Jacobsen, Haroldo da Cunha, Sérgio De Marco, Gilson Pinesso, Arlindo de Azevedo Moura e Milton Garbugio.



"Nos primórdios da produção, já no cerrado, o Brasil colheu 700 mil toneladas de algodão. Na safra em curso, deve colher 2,8 milhões de toneladas da pluma. Nos anos de 1980, importávamos algodão para abastecer a indústria nacional, e hoje não apenas atendemos à necessidade interna e exportamos o excedente, como ocuparemos o segundo lugar do ranking mundial de exportadores da fibra", disse o presidente da Abrapa. De acordo com Garbugio, a disponibilidade de terras agricultáveis, água e o mercado em crescimento no mundo permitem inferir que o país, dentro de cerca de sete anos, irá assumir o primeiro lugar no pódio dos exportadores.



Ainda segundo Garbugio, muita coisa aconteceu para a transformação de um país deficitário na produção da pluma no grande provedor mundial da fibra. "Antes de tudo, foi preciso ousar, quebrar paradigmas. Decidir plantar em uma região sem qualquer histórico na produção, o que só foi possível com investimento em tecnologia e união dos produtores", explica o presidente da Abrapa, para quem, após superados os desafios iniciais, a associação teve de se aprimorar em frentes cada vez mais complexas, como qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e promoção da commodity.



Firme na liderança



Para o vice-presidente da FMC para a América Latina, Ronaldo Pereira, uma vez que a cotonicultura brasileira avançou nas duas últimas décadas, é preciso fazer um trabalho urgente para garantir que o algodão brasileiro ganhe o mercado e mantenha-se como grande player, como o investimento em logística. "Não podemos deixar para a última hora. A cadeia passa a ser muito grande agora. O tamanho do Valor Bruto da Produção (VBP) do algodão fica, comparativamente às outras cadeias produtivas, muito forte. O fator humano também será um diferencial, pois a área cresceu 45% e, para cuidar desse incremento, será preciso pessoas capacitadas", afirmou. Ronaldo Pereira ressaltou a satisfação da companhia por homenagear a Abrapa, a quem chamou de uma "jovem moça" que a empresa "viu nascer e apadrinhou".



Ao longo da programação, palestras e painéis apontaram tendências e elencaram possíveis soluções para os problemas que decorrem de um crescimento de safra e área. Foi o caso da explanação do consultor André Pessoa, da Agrocolsult, intitulada "Algodão brasileiro: agora que crescemos, o que queremos ser". Entre os convidados que expuseram a posição pessoal ou das entidades que representam, o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski, que destacou a necessidade de garantir a constância nos embarques e alertou para o alongamento do fluxo tanto de exportações, como de concretização dos negócios, "que demandará mais capacidade para o agricultor fazer fluxo de caixa".


Em sua fala, o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, destacou o papel pioneiro e proativo do produtor brasileiro de algodão e frisou os riscos que a atividade corre, com a possível extinção do Convênio 100 e da Lei Kandir. O Clube da Fibra também teve diversos momentos de congraçamento, com espetáculos musicais e atividades especiais.

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Abrapa 20 anos

27 de Maio de 2019












Para celebrar os 20 anos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), completados em abril, a organização do 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12º CBA) convidou o cantor sertanejo Leonardo para encerrar a programação do evento, que será realizado entre os dias 27 e 29 de agosto, no Centro de Convenções de Goiânia/GO. Leonardo fará um show exclusivo para os cerca de 1,5 mil participantes do Congresso, com um repertório de modões e sucessos de sua autoria e do cancioneiro popular. As duas décadas da Abrapa serão lembradas em diversos momentos ao longo da programação do CBA e no estande da entidade.


A atração musical é uma novidade na grade do CBA, evento que é considerado o maior e mais importante encontro da cadeia produtiva da pluma. "O congresso é uma atração por si só, pelo que gera de conhecimento. Mas este ano resolvemos celebrar junto com as pessoas que vivem o dia da cotonicultura no Brasil e com aqueles que ajudaram a construir a sua história, que se confunde com a da entidade", explica o presidente da Abrapa e do 12º CBA, Milton Garbugio.


Ainda segundo Garbugio, a escolha de Leonardo como o convidado de honra para marcar a passagem da data se deu pela identificação direta do cantor com o público do evento, e também com o estado que sediará o congresso nesta edição. "Goiás é o coração das lavouras da pluma no país, estado natal de Leonardo e berço da vertente mais atual da música sertaneja", diz Garbugio, lembrando o pioneirismo de nomes como Leonardo e seu antigo parceiro artístico Leandro, e outras duplas famosas no gênero musical que conquistou o Brasil. "A grade científica concentrada em três dias – de terça a quinta-feira – também favoreceu a realização do show. Da para voltar para casa na sexta ou aproveitar o fim de semana em Goiânia, sem pressa", conclui Garbugio.






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SBRHVI

24 de Maio de 2019












Nos dias 21 e 22 de maio, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou, em Brasília, o III Workshop de Melhores Práticas de Laboratórios, um treinamento que faz parte do terceiro pilar do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), cujo foco é a orientação aos laboratórios que integram o programa e atendem aos cotonicultores brasileiros com serviços de análise de algodão. A capacitação é a última antes de ter início a colheita da safra 2018/2019, em que o Brasil deve bater um novo recorde na produção da commodity, alcançando 2,8 milhões de toneladas de pluma.



O volume maior do produto não apenas vai aumentar a demanda por classificação, como exigirá ainda mais atenção à qualidade de resultados, uma vez que o país passa a ser, a partir dessa safra, o segundo maior exportador mundial de algodão. "É uma posição muito importante, mais ainda se considerarmos que, há pouco mais de duas décadas, importávamos algodão. Precisamos melhorar e manter a boa imagem do algodão brasileiro e a credibilidade do mercado nos laudos de análise que geramos", pondera o presidente da Abrapa, Milton Garbugio.



Nesta safra, todos os dez laboratórios nacionais que atendem aos produtores de algodão fazem parte do programa SBRHVI. O foco do treinamento tem sido a implantação de um Sistema de Gestão de Qualidade. "No ano passado, a certificação internacional do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) era nossa meta, e os treinamentos eram voltados às melhorias de processos e estruturas nos laboratórios participantes e à conscientização para a importância da padronização e cumprimento das normas. Vencida essa etapa, concentramos esforços no SGQ. Desta forma, mantemos um nível de padronização adequado em todos os laboratórios", explica o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.



O terceiro pilar do SBRHVI é um dos fundamentos do programa, junto com o Banco de Dados da Qualidade e o CBRA. "Ele é o difusor de conhecimentos do programa, imprescindível para que alcancemos um nível harmônico e padronizado nos resultados obtidos na classificação de pluma no país", conclui Mizoguchi.





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Agricultores colombianos visitam sede da Abrapa

19 de Maio de 2019

A Abrapa recebeu hoje (19), em sua sede em Brasília, um grupo de agricultores colombianos que está no país esta semana para participar da Feira Internacional dos Cerrados – AgroBrasília – e conhecer o modelo brasileiro de plantar algodão, dentre outras culturas agrícolas. Eles foram recebidos pelos diretores executivos da Abrapa, Marcio Portocarrero, e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Décio Tocantins, depois de já terem visitado, no último dia 17, a fazenda Onça, em Goiás. Em campo, foram ciceroneados pelo proprietário Carlos Moresco, que também é presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa). Na AgroBrasília, feira que teve início no dia 16 de maio e prossegue até o sábado, 20, os empreendedores estrangeiros montaram um estande no qual recebem produtores, público geral e autoridades brasileiras.


A ideia da missão colombiana no Brasil é atrair o interesse de cotonicultores nacionais para estabelecer parcerias na Colômbia com vistas ao cultivo de algodão, soja, milho e arroz. A cotonicultura já chegou a ocupar mais de 400 mil hectares naquele país e hoje está restrita a, aproximadamente, 18 mil hectares, cultivados por agricultores familiares.


Em março, Portocarrero participou de uma missão diplomática na Colômbia para apresentar ao governo de lá a governança associativa da Abrapa, assim como os programas que a entidade desenvolve em Qualidade, Sustentabilidade e Rastreabilidade, como parte de um acordo de cooperação para o fortalecimento da cotonicultura nos países do Mercosul, Haiti e África subsaariana, firmado em 2012. O pacto envolve o Ministério das Relações Exteriores do Brasil /Agência de Brasileira de Cooperação (MRE/ABC), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e o Escritório da FAO para a América Latina e Caribe. A visita dos agricultores colombianos ao Brasil, contudo, não foi diretamente ligada a este acordo. "Mas com certeza foi fomentada por ele", afirma Portocarrero.

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Treinamento aborda importância do conhecimento da “faixa de incerteza” dos laboratórios de HVI

29 de Abril de 2019

Nos dias 23 e 24 de abril, na sede da Abrapa, em Brasília, os laboratórios participantes do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) participaram do treinamento "Incerteza de Medição". A iniciativa, alinhada ao terceiro pilar do programa, para a safra 2018/2019, focou em um requisito importante para a implantação de um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), e contemplou conhecimentos estatísticos e de metrologia. Após o treinamento, o instrutor Clecio Dambinski, da empresa Qualabor, realizou um trabalho de assessoria específico para o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), para validar os cálculos de incerteza dos ensaios de comprimento, finura, uniformidade, resistência, grau de reflexão e grau de amarelamento aferidos pelo laboratório central. Esta assessoria foi concluída no dia 26 de abril.


Dentre os assuntos abordados no treinamento, foi feita uma análise do "Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement" - (ISO-GUM - 1995), (NIS 3003), (EA 4/02), e NIT-DICLA 021 – INMETRO. Além disso, tratou-se de terminologia, Vocabulário Internacional de Metrologia (ISO-VIM) e Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (ISO-GUM). Outros tópicos foram: Procedimento para determinação da incerteza segundo ISO-GUM e outros; Efeitos sistemáticos e efeitos aleatórios; Avaliação "tipo A" e "tipo B" da incerteza; Incerteza padrão, Incerteza combinada, Incerteza expandida, Fator de abrangência; Coeficiente de sensibilidade – para que serve e como determiná-lo, Fontes de incerteza – como identificá-las e quantificá-las; Conceitos básicos de estatística, dentre outros temas. A dinâmica do treinamento também incluiu uma parte prática, de conteúdo genérico com simulações e cálculos.


De acordo com o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, cada laboratório tem resultados que comportam índices diversos de incerteza. Isso acontece porque as máquinas são diferentes – inclusive no tempo de uso de cada uma delas – e a diversidade de pessoas que fazem as análises também influencia nos resultados. "Quando se sabe qual o grau de imprecisão, as chances de acerto dos laudos são maiores. Isso incrementa a nossa credibilidade junto ao mercado, o que é grande parte do objetivo da Abrapa com o programa SBRHVI", afirma.


Nos aspectos metrológicos, a incerteza de medição é parte crucial da confiabilidade da medida. "Existe um erro a cada medida, e saber isso é critico. É uma exigência de mercado, e uma obrigação para os laboratórios acreditados. Com o conhecimento da faixa de incerteza, o cliente pode concluir se aquele laboratório é adequando para sua necessidade", atesta Clecio Dambiski.


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Abrapa pleiteia crédito para fluxo de caixa no Plano Safra 2019

25 de Abril de 2019

Recorde de produção e exportações da pluma aumentou o tempo de embarques e recebimento para o algodão enviado ao mercado internacional.



A estimativa de um novo recorde na produção brasileira de algodão na safra 2018/2019, de 2,8 milhões de toneladas de pluma, com previsão de embarques de 2,1 milhões de toneladas, acende o alerta dos produtores da commodity para a necessidade de crédito adicional para fluxo de caixa. Isso porque o incremento de cerca de 51% no volume exportado alonga o tempo de comercialização da pluma, que deixa de ser concentrado no segundo semestre para ser distribuído nos doze meses do ano. A falta de liquidez atrapalha os investimentos para a safra seguinte e os compromissos do produtor. A preocupação levou a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) a pleitear junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a inclusão no orçamento do Plano Safra 2019 de um montante de R$1 bilhão para a contratação de Empréstimo do Governo Federal (EGF). Na última quarta-feira (24), o vice-presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, e o diretor-executivo da entidade, Marcio Portocarrero, entregaram uma carta à ministra Tereza Cristina, argumentando a necessidade da disponibilização dos recursos.



"Produzindo cada vez mais e melhor, transformamos o Brasil, de um país que importava algodão na década de 80, no segundo maior exportador mundial da pluma, com tudo o que isso representa de geração de divisas, de superávit na balança comercial, emprego e renda", defende Busato. Segundo ele, o alongamento no fluxo das exportações, que antes era concentrado no segundo semestre, se dá em decorrência da logística dos embarques, que depende da disponibilidade de linhas marítimas, contêineres e do tempo de operação dos armadores.



"O cotonicultor que, tradicionalmente, recebia os valores comercializados pelo seu algodão no período da colheita e nos meses imediatamente subsequentes, terá de se adaptar para receber mais espaçadamente, ao longo do ano. Mas isso é muito difícil, pois existe um calendário agrícola que precisa ser cumprido no tempo certo. Por isso, o crédito antecipado é tão importante", disse o vice-presidente da Abrapa. De acordo com Marcio Portocarrero, a contratação dos EGF deverá ocorrer de agosto a dezembro de 2019, com vencimento fixado para julho de 2020. "Propomos que os juros sejam iguais aos do crédito rural, tendo como garantia o produto", conclui.

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Algodão será a estrela do desfile da Another Place na SPFW

22 de Abril de 2019

Usável, funcional, confortável, cheia de estilo e atemporal. Assim como o algodão, a coleção da Another Place, que será apresentada na próxima quarta-feira (24), pelo estilista Rafael Nascimento e seu sócio Caio Fortes, foi feita para ocupar as ruas e resistir ao tempo. A marca estreia na São Paulo Fashion Week (SPFW) em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com uma coleção na qual a pluma figura em 70% das peças. Todas as roupas produzidas são comerciais, com foco no conforto.  A novidade apresentada na coleção é a alfaiataria, quem vem com o toque esportivo, que já é conhecido como clássico da marca.



"O algodão foi nosso carro-chefe desde a criação da marca, em 2015, porque sempre priorizamos conforto. Trabalhamos anteriormente com a Abrapa e o movimento Sou de Algodão na Casa de Criadores, evento de revelação de novos talentos autorais. Daí surgiu a ideia da nova parceria na Semana de Moda de São Paulo", diz o pernambucano Rafael Nascimento. Junto com o sócio Caio Fortes, ele investe numa coleção que foge do que funciona apenas nas passarelas. "A proposta dessa coleção é de uma moda usável, feita para ir para a rua e ajudar a contar a história de alguém", afirma Nascimento.



A São Paulo Fashion Week (SPFW) é a mais importante semana de moda do Brasil. Em 2016, esse foi o pano de fundo escolhido pela Abrapa para lançar o movimento Sou de Algodão, uma iniciativa conduzida pela associação dos cotonicultores, com apoio de empresas de diversos elos da cadeia produtiva da pluma, cujo objetivo é divulgar as vantagens da fibra natural para os consumidores finais.



De acordo com o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, o Sou de Algodão representou um marco histórico para a Abrapa. Pela primeira vez, os cotonicultores passaram a 'conversar' com outros elos da cadeia produtiva – para além da indústria e do B2B –, como os profissionais que criam tendências de moda, executam e vendem e, também, os clientes finais, cidadãos comuns que consomem vestuário e artigos de casa, mesa e banho. "Nosso movimento vem ganhando cada vez mais adesão das marcas, quando elas passam a entender que optar por algodão é ter a certeza de estar investindo em uma matéria-prima sustentável, de qualidade, saudável, versátil e que conta uma história", enfatiza Milton Garbugio.


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Bayer lançará novos produtos em biotecnologia e proteção de cultivos no 12º CBA

17 de Abril de 2019

Parceira do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) desde a primeira edição, a Bayer está guardando para o evento suas novidades para a cotonicultura. Este ano, a empresa que, em 2018, adquiriu a Monsanto, leva para a décima segunda edição do congresso um portfolio integrado de soluções e variedades para a lavoura, que contempla desde o tratamento de sementes até agricultura digital, passando por genética, biotecnologia, serviços e produtos para proteção de cultivos. O 12º CBA é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e tem como tema A cotonicultura como vitrine para a agricultura do amanhã.


A escolha do 12º CBA como o cenário dos lançamentos, de acordo com o líder de negócios de algodão da Bayer no Brasil, Márcio Boralli, se deve ao fato de que o evento é hoje o principal acontecimento do setor algodoeiro. "É a vitrine do algodão brasileiro. Um encontro de alta credibilidade e qualidade e que, por isso mesmo, mobiliza toda a cadeia produtiva do algodão. Esse público comparece para ver o que há de novo no mercado, tirar dúvidas, e, principalmente, discutir os grandes temas do setor", diz.


Boralli não adianta quais serão as novas tecnologias apresentadas na ocasião. Mas revela que haverá novidades em biotecnologia e produtos para proteção de cultivos. "São variedades e tecnologias pensadas para ajudar o produtor a ter mais produtividade e lucratividade. O CBA é a nossa grande vitrine do algodão e queremos mostrar que a Bayer investe cada vez mais na cultura. Acredito que, para o futuro, somos a empresa que tem o melhor pipeline de soluções para a cotonicultura", afirma.


Digital


O futuro a que se refere o executivo passa, necessariamente, pela agricultura digital. o destaque da Bayer nesse ramo é o Climate FieldView, plataforma que coleta e processa dados automaticamente no campo e ajuda produtores e técnicos a avaliar a performance de cada talhão, desde o plantio até a colheita. O produto não é mais novidade no CBA, já que havia sido apresentado na edição de 2017. "Nesses dois anos, a tecnologia amadureceu e ganhou muita adesão", revela Boralli. A facilidade de ter acesso remoto e online à lavoura, na opinião do executivo, é uma grande aliada, mas não anula o papel do agricultor e dos técnicos na produção.  "Eles não estarão longe do processo, fazendo tudo de casa. Mas receberão a qualquer hora milhares de dados na palma da mão, que, processados, ajudam na tomada de decisões", explica.


A revolução digital e biotecnológica na cotonicultura dá a Boralli a certeza de que ainda há muito para ser alcançado, por exemplo, na melhoria da produtividade. Tomando por parâmetro a média brasileira de 1770 quilos de pluma por hectare, o executivo lembra que há produtores que, em alguns talhões, chegam a colher até três mil quilos de pluma por hectare, cerca de 500 arrobas/ha de algodão em capulho. "Isso é uma prova de que, mesmo tendo uma das maiores médias de produtividade do mundo, ainda há espaço para melhorar", considera.


Para o presidente da Abrapa e do 12º Congresso Brasileiro do Algodão, Milton Garbugio, a decisão de empresas como a Bayer de não apenas patrocinar, como apresentar no evento tecnologias inéditas, mostra a importância do CBA no calendário da cotonicultura nacional. "O congresso influencia em decisões de mercado dessas companhias, que se programam para, a cada dois anos, mostrar produtos, tendências e também para ouvir a demanda dos cotonicultores, que serão a base do desenvolvimento das novas tecnologias", conclui Garbugio.

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Rabobank confirma patrocínio ao 12º Congresso Brasileiro do Algodão

16 de Abril de 2019

Banco responsável pelo financiamento de mais de 60% da safra brasileira de pluma, o Rabobank é um dos patrocinadores do 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12º CBA), evento que deve reunir em torno de 1,5 mil pessoas em Goiânia, entre os dias 27 e 29 de agosto. O banco celebra mais um ano de crescimento de área da commodity, que, neste ciclo, superou 1,5 milhão de hectares plantados, com expectativa de colheita de 2,5 milhões de toneladas. O congresso é realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e este ano traz o tema A cotonicultura como vitrine da agricultura do amanhã.


De acordo com a diretora do Rural Banking do Rabobank Brasil, Fabiana Alves, o cenário de retomada de área e de recorde de produção favorece o posicionamento do país no mercado internacional. Para o banco, o Brasil deve se consolidar como segundo maior exportador global, com vantagens competitivas frente aos seus concorrentes, em especial, a capacidade de expansão de produção em sistemas como o cultivo em segunda safra.


“Para atingir esse potencial, o setor necessitará de investimentos no campo, com maquinários específicos para a cultura, passando pelo incremento da capacidade de beneficiamento e também pelo desenvolvimento de alternativas logísticas para as exportações tradicionais, atualmente concentradas nos portos do Centro-Sul”, explica. Por conta disso, a participação do Rabobank no congresso, o mais importante evento da cotonicultura nacional, na opinião da executiva, é muito importante.


O setor algodoeiro, sob a liderança da Abrapa, tem, segundo Fabiana Alves, o papel fundamental de promover os debates primordiais acerca dos interesses, oportunidades e desafios da cotonicultura brasileira. “Um setor organizado, com pautas e estratégias claras, com atuação coordenada, é fruto desta representação. A disseminação do conhecimento, a integração dos produtores e das associações estaduais, e a unidade institucional são imprescindíveis, não só para solidificar a posição do país como um dos mais relevantes na produção mundial de algodão sustentável e de qualidade, como também para abrir mercados e atuar em prol da melhoria da rentabilidade do setor”, conclui.


Para o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, a participação recorrente do Rabobank no CBA é uma prova da confiança da instituição de crédito no setor algodoeiro. “As instituições bancárias privadas são fundamentais para viabilizar a cotonicultura brasileira, porque os programas governamentais, que compõem o Planos Safra, nem sempre são suficientes ou acessíveis no tempo que a cotonicultura demanda. Estar no CBA facilita o relacionamento entre produtores e banco”, diz Garbugio.

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Tama estreia estande próprio no 12º Congresso Brasileiro do Algodão

09 de Abril de 2019

A Tama Brasil, fabricante do RMW, filme plástico que protege os fardos nas lavouras de algodão, confirmou presença no 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12º CBA). Ao contrário de 2017, edição de número 11 do evento, desta vez a empresa vai figurar em um estande próprio, no qual pretende estreitar os laços com os cotonicultores e apresentar as novidades. A companhia é fornecedora mundial exclusiva da fabricante de máquinas John Deere, e detém a patente do RMW, filme plástico utilizado na colhedora de algodão nos modelos JD7760 e CP690, que mudaram drasticamente a forma e a logística da colheita de algodão. Estima-se que, atualmente, em torno de 75% da safra brasileira envolvam a tecnologia no processo. O 12º CBA é realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e será realizado em Goiânia, entre os dias 27 e 29 de agosto. Este ano, o tema será A cotonicultura como vitrine para a agricultura do amanhã.



A empresa israelense, com fábrica no município de Feira de Santana, na Bahia, espera chamar a atenção do público levando para o evento fardos logotipados com a marca do movimento Sou de Algodão, remontando a uma iniciativa fruto da parceria com a Abrapa, lançada em 2018. "Fizemos uma série especial do RMW com tiragem suficiente para enfardar, aproximadamente, 1950 fardos. Adquiridos por produtores da Bahia e do Mato Grosso, os fardos ficavam à beira das rodovias e chamavam atenção de quem passava pela estrada", lembra o gerente de Vendas e Marketing da Tama Brasil, Bruno Caetano Franco. Os fardos envelopados com os famosos filmes amarelos medem em média 2,38 metros e pesam cerca de 2,3 toneladas. No evento, eles ficarão posicionados em áreas de grande movimentação de participantes, fora do estande da Tama.



O 12º CBA também será o cenário para a companhia apresentar à cadeia produtiva da pluma uma novidade, sua plataforma digital de comunicação com o cliente. De acordo com Bruno Franco, trata-se de um app que funciona on e off-line, desenvolvido para garantir mais agilidade, seja na solução de problemas técnicos ou demanda por serviços. "Esperamos também aumentar nossa percepção entre os clientes e estreitar vínculos, mesmo sendo o único fornecedor do produto. Nenhum lugar melhor para isso que o Congresso do Algodão", explica o gerente.



Para o presidente da Abrapa e do 12º CBA, Milton Garbugio, a presença da Tama já era importante, mas a decisão de aumentar sua participação no congresso sinaliza muito positivamente sobre a relevância do evento para o setor. "Esperamos que esta parceria entre a empresa e a Abrapa seja duradoura e frutifique", afirma Garbugio.



Sobre o Sou de Algodão


Lançado em 2016, na São Paulo Fashion Week, o movimento Sou de Algodão visa o incremento do consumo da fibra no mercado interno, através do reforço das vantagens da matéria-prima natural para a saúde, o conforto, o meio ambiente e o estilo, tendo a moda como interface com o público final.


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