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Da fiação ao varejo, movimento Sou de Algodão já conquistou o engajamento de 100 marcas.

30 de Maio de 2019

Criado para fomentar o consumo da commodity no mercado brasileiro, o movimento Sou de Algodão já conseguiu o engajamento de 100 marcas à causa de promover a fibra têxtil natural, biodegradável e geradora de desenvolvimento. A iniciativa foi criada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e lançada, em 2016, durante a São Paulo Fashion Week. De fiações, passando pelas tecelagens, confecções, gigantes do varejo, e até empreendedores artesanais, Sou de Algodão já alcançou todos os principais elos da cadeia produtiva e se aproxima do seu target maior, o consumidor.


De acordo com o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, conquistar a centésima marca é emblemático para o movimento. "Começamos muito pequenos. Primeiro, conclamamos os elos da cadeia que atuam diretamente na produção. Depois, fomos conversar com quem pensa a moda e lança as tendências, estilistas, designers, professores, estudantes e a indústria têxtil e de confecção. Agora, cada vez mais, ganhamos a adesão do varejo, e seguimos rumo à nossa meta de conquistar a preferência do consumidor consciente", diz o presidente da Abrapa.  Com o avançar das etapas previstas para o movimento, a entidade projeta um incremento de 10 pontos percentuais no consumo da pluma, no país, em cinco anos.




Para a tarefa de ganhar mais espaço para o algodão no guarda-roupa do brasileiro, o movimento destaca as vantagens da matéria-prima, desde as inerentes, como conforto, durabilidade, e o fato de ser natural, antialérgico e biodegradável, até as relacionadas a conceitos como estilo e inclusão. Mas um dos grandes "trunfos" da Abrapa na concorrência com outras matérias-primas têxteis é a sustentabilidade na produção da fibra.



"O Brasil tem uma das maiores produtividades na cotonicultura do mundo, irrigando apenas 8% de sua área", explica o presidente da Abrapa. Ele enfatiza o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), de certificação de pluma sustentável, que, no Brasil, atua em benchmark com a Better Cotton Initiative (BCI), referência mundial neste quesito. Atualmente, o Brasil já representa 31% de todo o algodão licenciado pela BCI, o que faz dele o maior fornecedor global de fibra sustentável.



O Sou de Algodão é resultado de um estudo – até 2015, inédito – sobre os hábitos de consumo de têxteis pelo brasileiro, de vestuário a produtos de casa mesa e banho. Esse trabalho, conduzido pela empresa Markestrat/USP, dividiu o público consumidor por categorias. "A partir do diagnóstico, pensamos em um formato capaz de ser atrativo e de gerar identificação com a sociedade como um todo, partindo do princípio de que o algodão é a fibra democrática, inclusiva e versátil, que, através das eras, tem sido a primeira opção de matéria-prima para vestir a humanidade", argumenta Garbugio.


 


Relação de marcas por segmento de mercado


 


Artesanato


Atelier Patch e Costura, Bordana, Cabocla Criações, Inbordal, Marina Abdalla Atelier, Ong Orientavida e Trecê Brasil.



Cama, Mesa e Banho


Artex, Casa Charllô, Casa Moysés, MMartan, Santista Decora, Toalha Appel e Toalhas Groh.



Confecção – estilista Casa de Criadores


Diego Fávaro, Heloísa Faria, Isaac Silva e Ken-Gá Bitchwear.



Confecção – feminina


Cecília Prado, Disparate, Equus, Farm, Juanna Têxtil, Martha Medeiros, Reserva Natural, Secret Glam, Shakti Confecção Pranica, Sogni Belli e Über Jeans.



Confecção  fitness


Track&Field



Confecção  genderless


Another Place e Sueka.



Confecção  Infantil


Amora, Brandili, BugBee, Fluory, Fofa Studio, Juliana Carrijo, Kyly, Lemon, Mini Hugs, Milon, Mini Hugs, Nanai, Nigambi, Precoce, Rovitex Kids, Taci Baby, Trick Nick, Yuks e Z.Low Kids.



Confecção – infantil a adulto


Rovitex



Confecção – jeans


Gardana Jeans e Trich.



Confecção – juvenil


Rovitex Teen



Confecção – moda íntima


Alices Modas, Hoot Cuequeria, Love Secret.



Confecção – masculina


Escolta, Highstil, Mahara Green, Mr Stone, Rock&Soda, Soul Básico e Sudotex.



Confecção – feminina e masculina


Ahmar Manifesto, Rovitex Premium e Zune Jeans.



Confecção – pijamas


Cor Com Amor, Duran Loungewear, Lachle, Mensageiro dos Sonhos e Varal RJ, Mon Petit.



Confecção – sustentável:


Ahlma, Áurea Moda Circular, Narooma e Thear Vestuário.



Confecção – design


Estyllus Denim Design



Fiação


Incofios, Maliber e Norfil.



Malharia


Dalila Têxtil, HC Têxtil, Menegotti e Urbano Têxtil



Tecelagem:


Canatiba, Cataguases, Capricórnio Têxtil, Cedro Têxtil, G.Vallone, ITM Têxtil, Jolitex, Paraguaçu Têxtil, Paranatex, Santana Textiles, Santanense, Santista Jeanswear, Tecelagem Panamericana e Vicunha.



Varejo de Moda


Lojas Renner

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Abrapa homenageada no 24º Clube da Fibra

28 de Maio de 2019

Os 20 anos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), completados no dia 7 de abril de 2019, tiveram celebração especial na programação da 24ª edição do Clube da Fibra, evento promovido pela empresa FMC, e realizado entre os dias 15 e 17 de maio, no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo. As homenagens à associação, cujo embrião germinou durante um Clube da Fibra, duas décadas antes, pontuaram todas as atividades, com destaque para o painel apresentado pela entidade, com uma panorâmica das duas décadas, as conquistas de cada gestão e os desafios para os próximos 20 anos. Na quinta feira, um jantar "de gala", marcou as comemorações.



A cerimônia teve presença de praticamente todos os ex-presidentes da Abrapa, além do atual, Milton Garbugio. Vídeos-documentários apresentaram o depoimento dos oito cotonicultores que estiveram à frente da associação no período: João Luís R. Pessa, Jorge Maeda, Eduardo Logemann, João Carlos Jacobsen, Haroldo da Cunha, Sérgio De Marco, Gilson Pinesso, Arlindo de Azevedo Moura e Milton Garbugio.



"Nos primórdios da produção, já no cerrado, o Brasil colheu 700 mil toneladas de algodão. Na safra em curso, deve colher 2,8 milhões de toneladas da pluma. Nos anos de 1980, importávamos algodão para abastecer a indústria nacional, e hoje não apenas atendemos à necessidade interna e exportamos o excedente, como ocuparemos o segundo lugar do ranking mundial de exportadores da fibra", disse o presidente da Abrapa. De acordo com Garbugio, a disponibilidade de terras agricultáveis, água e o mercado em crescimento no mundo permitem inferir que o país, dentro de cerca de sete anos, irá assumir o primeiro lugar no pódio dos exportadores.



Ainda segundo Garbugio, muita coisa aconteceu para a transformação de um país deficitário na produção da pluma no grande provedor mundial da fibra. "Antes de tudo, foi preciso ousar, quebrar paradigmas. Decidir plantar em uma região sem qualquer histórico na produção, o que só foi possível com investimento em tecnologia e união dos produtores", explica o presidente da Abrapa, para quem, após superados os desafios iniciais, a associação teve de se aprimorar em frentes cada vez mais complexas, como qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e promoção da commodity.



Firme na liderança



Para o vice-presidente da FMC para a América Latina, Ronaldo Pereira, uma vez que a cotonicultura brasileira avançou nas duas últimas décadas, é preciso fazer um trabalho urgente para garantir que o algodão brasileiro ganhe o mercado e mantenha-se como grande player, como o investimento em logística. "Não podemos deixar para a última hora. A cadeia passa a ser muito grande agora. O tamanho do Valor Bruto da Produção (VBP) do algodão fica, comparativamente às outras cadeias produtivas, muito forte. O fator humano também será um diferencial, pois a área cresceu 45% e, para cuidar desse incremento, será preciso pessoas capacitadas", afirmou. Ronaldo Pereira ressaltou a satisfação da companhia por homenagear a Abrapa, a quem chamou de uma "jovem moça" que a empresa "viu nascer e apadrinhou".



Ao longo da programação, palestras e painéis apontaram tendências e elencaram possíveis soluções para os problemas que decorrem de um crescimento de safra e área. Foi o caso da explanação do consultor André Pessoa, da Agrocolsult, intitulada "Algodão brasileiro: agora que crescemos, o que queremos ser". Entre os convidados que expuseram a posição pessoal ou das entidades que representam, o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski, que destacou a necessidade de garantir a constância nos embarques e alertou para o alongamento do fluxo tanto de exportações, como de concretização dos negócios, "que demandará mais capacidade para o agricultor fazer fluxo de caixa".


Em sua fala, o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, destacou o papel pioneiro e proativo do produtor brasileiro de algodão e frisou os riscos que a atividade corre, com a possível extinção do Convênio 100 e da Lei Kandir. O Clube da Fibra também teve diversos momentos de congraçamento, com espetáculos musicais e atividades especiais.

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Abrapa 20 anos

27 de Maio de 2019












Para celebrar os 20 anos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), completados em abril, a organização do 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12º CBA) convidou o cantor sertanejo Leonardo para encerrar a programação do evento, que será realizado entre os dias 27 e 29 de agosto, no Centro de Convenções de Goiânia/GO. Leonardo fará um show exclusivo para os cerca de 1,5 mil participantes do Congresso, com um repertório de modões e sucessos de sua autoria e do cancioneiro popular. As duas décadas da Abrapa serão lembradas em diversos momentos ao longo da programação do CBA e no estande da entidade.


A atração musical é uma novidade na grade do CBA, evento que é considerado o maior e mais importante encontro da cadeia produtiva da pluma. "O congresso é uma atração por si só, pelo que gera de conhecimento. Mas este ano resolvemos celebrar junto com as pessoas que vivem o dia da cotonicultura no Brasil e com aqueles que ajudaram a construir a sua história, que se confunde com a da entidade", explica o presidente da Abrapa e do 12º CBA, Milton Garbugio.


Ainda segundo Garbugio, a escolha de Leonardo como o convidado de honra para marcar a passagem da data se deu pela identificação direta do cantor com o público do evento, e também com o estado que sediará o congresso nesta edição. "Goiás é o coração das lavouras da pluma no país, estado natal de Leonardo e berço da vertente mais atual da música sertaneja", diz Garbugio, lembrando o pioneirismo de nomes como Leonardo e seu antigo parceiro artístico Leandro, e outras duplas famosas no gênero musical que conquistou o Brasil. "A grade científica concentrada em três dias – de terça a quinta-feira – também favoreceu a realização do show. Da para voltar para casa na sexta ou aproveitar o fim de semana em Goiânia, sem pressa", conclui Garbugio.






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SBRHVI

24 de Maio de 2019












Nos dias 21 e 22 de maio, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou, em Brasília, o III Workshop de Melhores Práticas de Laboratórios, um treinamento que faz parte do terceiro pilar do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), cujo foco é a orientação aos laboratórios que integram o programa e atendem aos cotonicultores brasileiros com serviços de análise de algodão. A capacitação é a última antes de ter início a colheita da safra 2018/2019, em que o Brasil deve bater um novo recorde na produção da commodity, alcançando 2,8 milhões de toneladas de pluma.



O volume maior do produto não apenas vai aumentar a demanda por classificação, como exigirá ainda mais atenção à qualidade de resultados, uma vez que o país passa a ser, a partir dessa safra, o segundo maior exportador mundial de algodão. "É uma posição muito importante, mais ainda se considerarmos que, há pouco mais de duas décadas, importávamos algodão. Precisamos melhorar e manter a boa imagem do algodão brasileiro e a credibilidade do mercado nos laudos de análise que geramos", pondera o presidente da Abrapa, Milton Garbugio.



Nesta safra, todos os dez laboratórios nacionais que atendem aos produtores de algodão fazem parte do programa SBRHVI. O foco do treinamento tem sido a implantação de um Sistema de Gestão de Qualidade. "No ano passado, a certificação internacional do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) era nossa meta, e os treinamentos eram voltados às melhorias de processos e estruturas nos laboratórios participantes e à conscientização para a importância da padronização e cumprimento das normas. Vencida essa etapa, concentramos esforços no SGQ. Desta forma, mantemos um nível de padronização adequado em todos os laboratórios", explica o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.



O terceiro pilar do SBRHVI é um dos fundamentos do programa, junto com o Banco de Dados da Qualidade e o CBRA. "Ele é o difusor de conhecimentos do programa, imprescindível para que alcancemos um nível harmônico e padronizado nos resultados obtidos na classificação de pluma no país", conclui Mizoguchi.





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Agricultores colombianos visitam sede da Abrapa

19 de Maio de 2019

A Abrapa recebeu hoje (19), em sua sede em Brasília, um grupo de agricultores colombianos que está no país esta semana para participar da Feira Internacional dos Cerrados – AgroBrasília – e conhecer o modelo brasileiro de plantar algodão, dentre outras culturas agrícolas. Eles foram recebidos pelos diretores executivos da Abrapa, Marcio Portocarrero, e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Décio Tocantins, depois de já terem visitado, no último dia 17, a fazenda Onça, em Goiás. Em campo, foram ciceroneados pelo proprietário Carlos Moresco, que também é presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa). Na AgroBrasília, feira que teve início no dia 16 de maio e prossegue até o sábado, 20, os empreendedores estrangeiros montaram um estande no qual recebem produtores, público geral e autoridades brasileiras.


A ideia da missão colombiana no Brasil é atrair o interesse de cotonicultores nacionais para estabelecer parcerias na Colômbia com vistas ao cultivo de algodão, soja, milho e arroz. A cotonicultura já chegou a ocupar mais de 400 mil hectares naquele país e hoje está restrita a, aproximadamente, 18 mil hectares, cultivados por agricultores familiares.


Em março, Portocarrero participou de uma missão diplomática na Colômbia para apresentar ao governo de lá a governança associativa da Abrapa, assim como os programas que a entidade desenvolve em Qualidade, Sustentabilidade e Rastreabilidade, como parte de um acordo de cooperação para o fortalecimento da cotonicultura nos países do Mercosul, Haiti e África subsaariana, firmado em 2012. O pacto envolve o Ministério das Relações Exteriores do Brasil /Agência de Brasileira de Cooperação (MRE/ABC), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e o Escritório da FAO para a América Latina e Caribe. A visita dos agricultores colombianos ao Brasil, contudo, não foi diretamente ligada a este acordo. "Mas com certeza foi fomentada por ele", afirma Portocarrero.

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