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Rentabilidade, sustentabilidade e competitividade do algodão em debate na 78ª Reunião Plenaria do ICAC.

20 de Dezembro de 2019

Como faz desde a sua criação, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou este ano da concorrida Reunião Plenária do International Cotton Advisory Committee (ICAC).  Na 78ª edição, o evento foi realizado em Brisbane, na Australia, entre os dias 2 e 6 de dezembro. A associação se fez representar pelo seu ex-presidente, João Luíz Ribas Pessa, e outras lideranças da cotonicultura nacional também estiveram lá, como o presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão, Alexandre Schenkel, o também ex-presidente da Abrapa, Sergio De Marco, o diretor executivo da Ampa, Décio Tocantins, além do consultor da Abrapa e  responsável pela gestão do CSITC  do ICAC, Andrew Macdonald.


Ciceroneada pelo governo da Austrália e a indústria têxtil daquele país, a reunião contou com a presença de 307 pessoas, incluindo representantes de 23 governos membros, cinco organizações internacionais e cinco países não membros. Compondo o público, representantes de toda a cadeia produtiva da fibra de 30 países, como produtores, indústria, tradings, fornecedores de insumos e bancos de investimentos. As discussões se deram em torno das rápidas mudanças que ocorrem no ambiente da indústria global de algodão e os desafios que se impõem de continuarem sendo rentáveis, sustentáveis e competitivos.


Diversas reuniões aconteceram durante a programação do ICAC, e a Abrapa foi nominalmente convidada a participar de muitas delas, como a do Seep (Social, Environmental and Economic Performance), que ocorreu sob o comando de Allan Williams, da Organização de Pesquisa para o Algodão e Organização para o Desenvolvimento, da Austrália. Este painel organiza o programa Estrutura Delta (Delta Framework), no sentido de estabelecer um programa de pesquisa visando a sustentabilidade, tanto no aspecto ambiental como social.

Padronização


Dentre outras reuniões atendidas pela Abrapa, a do Commercial Standardization of Instrument Testing of Cotton (CSITC), moderada pelo seu presidente Andrew Macdonald. O CSITC é uma força-tarefa criada em 2003 para a padronização dos equipamentos utilizados para a classificação de algodão. Seu objetivo é controlar a variação de classificação nos diversos equipamentos, capacitar os laboratórios a continuamente monitorar os resultados das classificações, prover os laboratórios com análises detalhadas que os auxiliem a melhorar suas análises e dotar cada equipamento de um Resultado Abrangente de Avaliação (OER – Overall Evaluation Result.). Vários laboratórios brasileiros fazem parte do Round Test do CSITC, que envolve Bremen Institut e o USDA, sob a chancela do ICAC.


De acordo com Pessa, neste encontro foram apresentadas as estatísticas das últimas avaliações das classificações. “Pudemos notar que está havendo melhora na acuidade dos dados. Isso, que se percebe no âmbito nacional, com o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), é também um movimento mundial”, afirmou. Ainda segundo Pessa, Andrew McDonald, como nos encontros anteriores, propôs a adoção da classificação por estatística de vários fardos, considerando a dificuldade de se ter uma classificação coerente do fardo com apenas uma amostra, principalmente no caso do Brasil e seu algodão que não é irrigado.


“A colheita da parte superior da planta misturada com a da base, leva a alguma diferença na classificação. Se um lote de fardos for classificado e sua média for processada o resultado seria mais representativo. Este assunto vai continuar a ser debatido mais profundamente na próxima reunião, marcada para março de 2020, em Bremen”, concluiu. Na ocasião também foram feitas várias apresentações que mostram uma ação global visando a viabilidade da implantação da rastreabilidade da fibra, desde a produção até o consumidor final, passando por fiação, tecelagem, confecção e comercialização.

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Sessão solene no Senado Federal comemora os 20 anos da Abrapa

13 de Dezembro de 2019

Os 20 anos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), completados em abril de 2019, e celebrados ao longo de todo o ano através de homenagens diversas, promovidas pelas iniciativas privada e pública, foram lembrados nesta quinta-feira, 12 de dezembro, pelo Senado Federal. A casa promoveu uma sessão solene, requerida pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), em homenagem à fundação da entidade e à retomada da cotonicultura como atividade econômica no país. A cerimônia contou com representantes de diversos elos da cadeia produtiva da fibra, como a indústria, o comércio, a pesquisa e a tecnologia e, dentre outras autoridades, teve presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.


Em todos os discursos, a boa performance da cotonicultura nacional foi destacada. Além de quarto maior produtor mundial e segundo maior exportador, atrás apenas dos Estados Unidos, nesta safra, o Brasil passou a deter mais de 20% do mercado global da fibra. Três ciclos atrás, esse percentual era de 7%. Na vida parlamentar há 20 anos, o senador Heinze acompanhou de perto a história da Abrapa, e ressaltou os valores da entidade que, ao seu ver, respondem pelo sucesso não apenas da instituição como da própria cotonicultura.


“Cooperação, compromisso com a excelência e a manutenção de uma visão de futuro sustentada mesmo em tempos de grandes dificuldades definem a trajetória da Abrapa”, argumentou. Segundo Heinze, é difícil imaginar que, 20 anos depois da fundação da entidade, o Brasil bateria sucessivos recordes de produção e de produtividade, e se consolidaria como um dos maiores produtores de algodão do mundo, ao lado de países como China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.


Retomada sustentável

Para o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, a retomada da cotonicultura tem papel histórico para a economia brasileira. “Hoje a cadeia produtiva do algodão movimenta mais de US$74 bilhões, gera impostos, emprego e renda no país. Mas nem sempre foi assim. Quando a Abrapa foi criada, éramos o segundo maior importador de algodão do mundo. Hoje somos o segundo exportador. A atividade estava quase extinta. Foi preciso reorganizar, reunir, recriar sob novos paradigmas o modo de produzir”, lembrou Garbugio. O presidente da Abrapa destacou o compromisso dos produtores com a sustentabilidade, a qualidade, a rastreabilidade e a promoção da pluma nacional e internacionalmente.

Além da história de contribuição para o desenvolvimento do setor e, consequentemente, do país, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, elogiou o sistema de produção do algodão, que, segundo ela, é altamente sustentável. “O algodão é um produto ambientalmente muito mais correto do que os derivados do petróleo. Além disso, o Brasil é o único país do mundo que consegue fazer, numa mesma área, de três a quatro safras por ano. A África poderá fazer isso no futuro, mas ainda não tem tecnologia para tanto”, disse.

Presidente da Comissão de Agricultura do Senado, Soraya Thronicke (PSL-MS), elogiou o trabalho da Abrapa e o associativismo. “Essa organização e vontade de fazer, além da união, para que todos deem, certo é o segredo do sucesso”, concluiu.

Na ocasião, a Abrapa entregou para os parlamentares Luis Carlos Heinze e Alceu Moreira, assim como para a ministra Tereza Cristina, uma placa comemorativa em homenagem ao reconhecimento destes à importância da cotonicultura brasileira para a economia do país. Participaram ainda da sessão o presidente da Embrapa, Celso Luiz Moretti, o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel, o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo da Cunha, dentre outras autoridades, além dos colaboradores da Abrapa e do IBA.

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Reconhecimento oficial

02 de Dezembro de 2019

A Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi o palco de um momento especial na manhã deste domingo (1º.). Durante a tradicional cerimônia de substituição da bandeira nacional, gerida pela Marinha do Brasil, foi feita uma homenagem à Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) pelos 20 anos da retomada da cotonicultura no Brasil, país que passou de importador da matéria-prima para ocupar o posto de segundo maior exportador mundial.

“É com muito orgulho, honra e felicidade que recebemos hoje essa homenagem porque afinal de contas uma associação ser homenageada num evento como esse de troca da bandeira nacional e o que ela simboliza pro Brasil faz com que nos sintamos muito honrados. Queria agradecer à Marinha por isso. É muito bom que a sociedade brasileira saiba a dimensão do trabalho que a gente está fazendo no campo. Passamos de importadores de algodão para exportadores da fibra e, logo, logo, seremos o primeiro exportador mundial. É só uma questão de tempo. Isso vem do trabalho, da dedicação, da organização, da tecnologia e de acreditar que é possível. Esse exemplo serve para todos os brasileiros e para outros setores da economia”, afirma Júlio Busato, vice-presidente da Abrapa.

O evento, aberto ao público em geral, contou com a participação de produtores e principais lideranças do setor, como Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa, Haroldo Cunha, presidente do IBA (Instituto Brasileiro do Algodão) e ex-presidente da Abrapa e Carlos Alberto Moresco, presidente da Agopa (Associação Goiana dos Produtores de Algodão), entre outros.

Além da cerimônia cívica, que incluiu desfile militar, salva de 21 tiros, banda marcial, Hino Nacional e uma exposição completa sobre a história da Marinha brasileira, os visitantes contaram com serviços comunitários oferecidos pelo GDF, Sesc, Senac, Secretaria de Turismo e Abrapa. Com o tema "O algodão está no seu dia-a-dia", a Abrapa mostrou a importância que o algodão tem na vida das pessoas e que muitas vezes não é percebida. Seja na roupa de cama e banho ou nas cédulas de dinheiro, o algodão tem participação essencial no cotidiano das famílias brasileiras, que puderam conhecer mais sobre este insumo no estande através de fotos das fases do algodão e do movimento “Sou de Algodão”, criado pela associação.

Entre as ações disponibilizadas pela Abrapa teve, também, a blitz do algodão. Quem passou pela Esplanada foi abordado para verificar se usava peças em algodão. Os que estavam usando, ganharam chaveiros e sabonetes feitos com o insumo, entre outros brindes. A associação ofereceu também oficina de para confecção de enfeites de natal, em algodão, que puderam ser levados para casa. No espaço, ainda foram distribuídos gratuitamente algodões doces. As crianças não ficaram de fora da programação e participaram de um joguinho para aprenderem sobre os subprodutos do algodão. Como prêmio levaram a camiseta "Sou de Algodãozinho", da Abrapa.

Retomada

O presidente da Abrapa, Milton Garbugio, manifestou-se sobre a iniciativa. Para ele, o algodão, assim como a bandeira, também é um símbolo nacional. Segundo explica, a fibra é cultivada no Brasil desde antes da chegada dos colonizadores. “Como atividade econômica, a cotonicultura já se desenvolveu em diversas regiões do país. Mas nos anos 80, quase foi erradicada, nos obrigando trazer o produto de fora para abastecer nossa indústria. A retomada, no cerrado, se deu sob novos parâmetros, tendo a sustentabilidade ambiental, social e econômica como a linha-mestra de uma nova história, feita para durar”, concluiu.

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Cotonicultura nacional tem ano histórico em 2018/2019

29 de Novembro de 2019

Grandes marcas em produção e produtividade, recordes históricos nas exportações e uma mais forte no mercado chinês definiram o ano o ano-safra 2018/2019 para a cotonicultura brasileira. O país colheu 2,9 milhões de toneladas de algodão, em 1,6 milhões de hectares de lavouras, com produtividade de 1,77 mil quilos de pluma por hectare. Para o ciclo 2019/2020, a estimativa da Câmara Setorial da Cadeia do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de números ligeiramente mais modestos, com redução de 2,1% de área, 5% a menos no volume, e de 3,3% de decréscimo na produtividade. Na última quarta-feira (27/11), a Câmara realizou a última das quatro reuniões anuais de avaliação de safra, dessa vez, em Cuiabá/MT, na sede da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), com presença de representantes dos dez estados produtores, indústria, exportadores e governo.


Apesar de previsões que sugerem manutenção, em 2019/2020, da performance de 2018/2019, os membros da Câmara dizem que os números são grandiosos, e consolidam o papel de grande player do Brasil na configuração atual do mapa global do algodão. “A partir dessa safra, passamos a influenciar preços e mostramos para o mercado que nosso algodão, que já era reconhecido pela qualidade e sustentabilidade, agora também tem escala maior e passa a suprir a indústria ao longo de 12 meses”, defende o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da Câmara Setorial, Milton Garbugio. Segundo ele, preços menos atrativos na Bolsa de Nova Iorque, no segundo semestre de 2019, “frearam um pouco o ímpeto dos cotonicultores em avançar em área”. O valor da commodity chegou a custar US$0,57, atualmente, está cotado em U$0,67.



Exportações


Qualidade, volume e, principalmente, constância na oferta também foram destacados pelo presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Sniticovski, como pontos fortes do Brasil perante os compradores globais. “E, nessa safra, também mostramos que estamos preparados para entregar o nosso algodão na hora certa. Batemos um recorde histórico num único mês, quando embarcamos, em outubro deste ano, 274 mil toneladas de pluma. Antes disso, nossa maior marca havia sido em dezembro de 2018, com 228 mil toneladas”, compara Snitcovski.


A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, iniciada em 2018, e o fato de os chineses voltarem a comprar mais algodão, após um tempo consumindo preferencialmente os próprios estoques, abriram uma grande janela de oportunidades para o algodão brasileiro. “Estamos aumentando nossa participação nesse mercado em relação aos Estados Unidos, que liderava como principal fornecedor. Mas esse incremento se dá também em função da qualidade, sustentabilidade, e, sobretudo, capacidade de embarque que vem superando expectativas”, diz o presidente. Em 2018, o Brasil exportou para a China 436,5 mil toneladas de pluma. “Agora, de julho até outubro de 2019, já embarcamos 155 mil toneladas. Nossa participação no montante do algodão que eles compram saiu de 10% para 30%, e isso é muito significativo”, considera. A China importa no total 2 milhões de toneladas da commodity, e, acredita-se, tem um déficit de três milhões de toneladas para suprir o seu parque industrial. “De julho de 2019 a junho de 2020, 700 mil toneladas do nosso algodão seguirão para lá”, afirma Snitcovski.


Ainda segundo a Anea, no segundo semestre de 2019, o Brasil deve embarcar 980 mil toneladas de pluma, e, nos primeiros seis meses de 2020, 900 mil, perfazendo algo em torno de dois milhões de toneladas do algodão colhido na safra recém finalizada. De 2013 até 2018, as exportações brasileiras praticamente triplicaram, saindo de 489 mil toneladas para 1,3 milhões de toneladas.




Indústria




De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit), Fernando Pimentel, a indústria nacional deve fechar o ano sem grandes alterações nas previsões iniciais. “No zero a zero para o setor têxtil ou com uma ligeira queda; alta discreta na confecção e crescimento no varejo na faixa de 1% a 1,5%. Portanto, um ano em que nós não tivemos alegrias já que vamos terminar mais ou menos do mesmo tamanho que começamo”, disse.


Para 2020, se nada mudar no cenário, a expectativa do setor industrial é de crescer em torno de 2% a 2,5%, com incremento na faixa de 3,5% para o varejo. Com relação aos empregos, o setor gerou, até outubro, mais de 15 mil postos formais de trabalho. No ano passado, no mesmo período, a Abit constatou uma queda de pouco mais de 2,5 mil postos formais de trabalho. Segundo a associação, não há como garantir que 2019 finalizará com um número positivo nesse aspecto. “Mas, podemos imaginar que é provável que fechemos no zero a zero ou com uma queda relativamente pequena. Já para ano que vem, se nós crescermos os 2% a 2,5%, estimamos um incremento da ordem de 10 mil empregos formais”, afirma Pimentel.


Quanto ao consumo de matérias-primas, o algodão continua sendo o principal insumo produzido e processado no país, mas o crescimento das fibras sintéticas continua ocorrendo. “Isso se dá por preços, por tecnologia, processos, enfim uma série de razões. E é por isso que nós realizaremos um evento na ABIT no dia 11 de dezembro, para discutir um pouco esse cenário das fibras na indústria têxtil de confecção, como novas possibilidades advindas da biodiversidade, para tratar de sustentabilidade, e de como o Brasil vai lidar com isso”, anuncia Pimentel.  “O algodão é uma pluma nobre, mas, apesar de ser a segunda maior matéria-prima de consumo no mundo, e de, no Brasil, ser o mais relevante insumo da nossa indústria, vem sendo erodido na sua posição de mercado”, conclui.

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Sou de Algodão lança novo manifesto em seu desfile na 46ª Casa de Criadores

28 de Novembro de 2019

Quando nasceu, Sou de Algodão quis apresentar ao mercado os atributos do algodão frente às outras fibras têxteis, principalmente a sintética. Depois, o foco do movimento foi mostrar que o algodão é democrático, inclusivo e que veste a todos os estilos, gêneros e classes. Neste ano, durante a 46ª edição da Casa de Criadores, onde é patrocinador master, Sou de Algodão celebra seus três anos exaltando as origens da moda brasileira e leva para a passarela pessoas reais de todos os elos da cadeia do algodão: produtores, funcionários, trabalhadores, estilistas, influencers, modelos, professores, alunos e  consumidores. Ao todo, o movimento selecionou 23 histórias relacionadas à fibra para desfilar na próxima sexta-feira, dia 29 de novembro, a partir das 20h na Alameda Olga, 197, na Barra Funda.


“A intenção é trazer diferentes perfis para contar a trajetória do algodão, do plantio ao consumidor final, mostrando que há muito processos e pessoas envolvidas nas roupas que compramos”, explica Milton Garbugio, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que desfilará com sua própria família na ocasião. Outros destaques da apresentação são: o casal Paranatex que se conheceu enquanto trabalhava na indústria têxtil; a jornalista e apresentadora Maria Cândida; a professora Simone Mina, da Faculdade Santa Marcelina; o estilista Rober Dognani; o jovem estilista austista e autodidata Jackson Salvadeu, de 21 anos, que ganhou os holofotes ao desenhar o vestido usado pela apresentadora Sandra Annenberg no Troféu Domingão - Melhores do Ano 2018; o jornalista de moda Eduardo Viveiros; e; por fim, show da MC Tha.


No Desfile Sou de Algodão, 23 estilistas criaram 23 looks de algodão com parceria de 20 tecelagens. No line-up do dia 29, desfilam também: Estamparia Social, projeto patrocinado pelo movimento que trabalha na capacitação e inserção da população egressa do sistema prisional na indústria têxtil, Mateus Cardoso, Dario Mittmann e Rodrigo Evangelista,  vencedores do 1º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, concurso com estudantes de moda de todo o Brasil idealizado pelo movimento para incentivar o uso da fibra natural entre os novos talentos.


Estilistas e tecelagens parceiros Sou de Algodão:


Estilistas: Alex Kazuo, Bispo dos Anjos, Cho. Project, Diego Fávaro, Estamparia Social, Estúdio Traça, Felipe Fanaia, Heloisa Faria, Igor Dadona, Jal Vieira, Jorge Feitosa, Ken-gá, Koia, Martins, NotEqual, Projeto PIM, Rafael Caetano, Renata Buzzo, Reptilia, Rober Dognani, Rocio Canvas, Thear eWeider Silveiro.


Marcas parceiras: Canatiba, Capricórnio, Cataguases, Cedro Têxtil, Cotton Move, Dalila, Fabril Mascarenhas, G. Vallone, HC Têxtil, ITM Têxtil, Jolitex , Maliber, Nicoletti Textil, Panamericana, Paranatex, Santanense, Santista Jeanswear, Textilfio, Vicunha e Zune Denim.



Abrace este movimento! Informações adicionais pelo site www.soudealgodao.com.br e pelas redes sociais @soudealgodao.


Sobre o Sou de Algodão

É uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) para incentivar o uso do algodão por meio de conscientização sobre os seus benefícios à saúde e ao bem-estar, fortalecer a cadeia produtiva em torno desta fibra natural e transformar a commodity em um produto com alto valor agregado. Atualmente, mais de 80% da produção de algodão do Brasil é certificada pelo programa ABR (Algodão Brasileiro Responsável), que assegura a sustentabilidade do algodão, e 70% é licenciada BCI (Better Cotton Initiative), iniciativa presente em mais de 21 países. Esses números fazem do país o campeão mundial de fibra comprovadamente sustentável. Isso significa que a sua produção como atividade econômica levou em consideração parâmetros corretos tanto do ponto de vista ambiental e social quanto econômico.

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Cotonicultura nacional tem ano histórico em 2018/2019

28 de Novembro de 2019

Participação do algodão na China salta de 10% para 30% e exportações totais devem ficar em torno de dois milhões de toneladas.


Grandes marcas em produção e produtividade, recordes históricos nas exportações e uma mais forte no mercado chinês definiram o ano o ano-safra 2018/2019 para a cotonicultura brasileira. O país colheu 2,9 milhões de toneladas de algodão, em 1,6 milhões de hectares de lavouras, com produtividade de 1,77 mil quilos de pluma por hectare. Para o ciclo 2019/2020, a estimativa da Câmara Setorial da Cadeia do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de números ligeiramente mais modestos, com redução de 2,1% de área, 5% a menos no volume, e de 3,3% de decréscimo na produtividade. Na última quarta-feira (27/11), a Câmara realizou a última das quatro reuniões anuais de avaliação de safra, dessa vez, em Cuiabá/MT, na sede da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), com presença de representantes dos dez estados produtores, indústria, exportadores e governo.


Apesar de previsões que sugerem manutenção, em 2019/2020, da performance de 2018/2019, os membros da Câmara dizem que os números são grandiosos, e consolidam o papel de grande player do Brasil na configuração atual do mapa global do algodão. “A partir dessa safra, passamos a influenciar preços e mostramos para o mercado que nosso algodão, que já era reconhecido pela qualidade e sustentabilidade, agora também tem escala maior e passa a suprir a indústria ao longo de 12 meses”, defende o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da Câmara Setorial, Milton Garbugio. Segundo ele, preços menos atrativos na Bolsa de Nova Iorque, no segundo semestre de 2019, “frearam um pouco o ímpeto dos cotonicultores em avançar em área”. O valor da commodity chegou a custar US$0,57, atualmente, está cotado em U$0,67.



Exportações


Qualidade, volume e, principalmente, constância na oferta também foram destacados pelo presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Sniticovski, como pontos fortes do Brasil perante os compradores globais. “E, nessa safra, também mostramos que estamos preparados para entregar o nosso algodão na hora certa. Batemos um recorde histórico num único mês, quando embarcamos, em outubro deste ano, 274 mil toneladas de pluma. Antes disso, nossa maior marca havia sido em dezembro de 2018, com 228 mil toneladas”, compara Snitcovski.


A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, iniciada em 2018, e o fato de os chineses voltarem a comprar mais algodão, após um tempo consumindo preferencialmente os próprios estoques, abriram uma grande janela de oportunidades para o algodão brasileiro. “Estamos aumentando nossa participação nesse mercado em relação aos Estados Unidos, que liderava como principal fornecedor. Mas esse incremento se dá também em função da qualidade, sustentabilidade, e, sobretudo, capacidade de embarque que vem superando expectativas”, diz o presidente. Em 2018, o Brasil exportou para a China 436,5 mil toneladas de pluma. “Agora, de julho até outubro de 2019, já embarcamos 155 mil toneladas. Nossa participação no montante do algodão que eles compram saiu de 10% para 30%, e isso é muito significativo”, considera. A China importa no total 2 milhões de toneladas da commodity, e, acredita-se, tem um déficit de três milhões de toneladas para suprir o seu parque industrial. “De julho de 2019 a junho de 2020, 700 mil toneladas do nosso algodão seguirão para lá”, afirma Snitcovski.


Ainda segundo a Anea, no segundo semestre de 2019, o Brasil deve embarcar 980 mil toneladas de pluma, e, nos primeiros seis meses de 2020, 900 mil, perfazendo algo em torno de dois milhões de toneladas do algodão colhido na safra recém finalizada. De 2013 até 2018, as exportações brasileiras praticamente triplicaram, saindo de 489 mil toneladas para 1,3 milhões de toneladas.




Indústria




De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit), Fernando Pimentel, a indústria nacional deve fechar o ano sem grandes alterações nas previsões iniciais. “No zero a zero para o setor têxtil ou com uma ligeira queda; alta discreta na confecção e crescimento no varejo na faixa de 1% a 1,5%. Portanto, um ano em que nós não tivemos alegrias já que vamos terminar mais ou menos do mesmo tamanho que começamos”, disse.


Para 2020, se nada mudar no cenário, a expectativa do setor industrial é de crescer em torno de 2% a 2,5%, com incremento na faixa de 3,5% para o varejo. Com relação aos empregos, o setor gerou, até outubro, mais de 15 mil postos formais de trabalho. No ano passado, no mesmo período, a Abit constatou uma queda de pouco mais de 2,5 mil postos formais de trabalho. Segundo a associação, não há como garantir que 2019 finalizará com um número positivo nesse aspecto. “Mas, podemos imaginar que é provável que fechemos no zero a zero ou com uma queda relativamente pequena. Já para ano que vem, se nós crescermos os 2% a 2,5%, estimamos um incremento da ordem de 10 mil empregos formais”, afirma Pimentel.


Quanto ao consumo de matérias-primas, o algodão continua sendo o principal insumo produzido e processado no país, mas o crescimento das fibras sintéticas continua ocorrendo. “Isso se dá por preços, por tecnologia, processos, enfim uma série de razões. E é por isso que nós realizaremos um evento na ABIT no dia 11 de dezembro, para discutir um pouco esse cenário das fibras na indústria têxtil de confecção, como novas possibilidades advindas da biodiversidade, para tratar de sustentabilidade, e de como o Brasil vai lidar com isso”, anuncia Pimentel.  “O algodão é uma pluma nobre, mas, apesar de ser a segunda maior matéria-prima de consumo no mundo, e de, no Brasil, ser o mais relevante insumo da nossa indústria, vem sendo erodido na sua posição de mercado”, conclui.


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Programa de Qualidade da Abrapa é referência para o mercado mundial

13 de Novembro de 2019

A pedido da fabricante de equipamentos de classificação instrumental de algodão Uster, Abrapa apresenta SBRHVI e CBRA para representantes do governo chinês.



Além de incrementar a credibilidade e fortalecer a imagem do algodão brasileiro, o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) já são hoje referência de classificação de algodão, e modelo a seguido no mercado mundial. Nos dias 7 e 11 novembro, o CBRA abriu as portas para visitas de benchmarking, realizadas a pedido da empresa suíça Uster, líder em fornecimento de equipamentos de classificação instrumental de fibra. O programa foi apresentado a uma comitiva formada por membros do China Fiber Inspection Bureau (CFBI) e do China Fiber Quality Monitoring Center (CFQMC), equivalentes chineses do programa brasileiro.

Entre os membros da missão, o líder do CFIB, Shuibo Xu, e o gerente técnico do CFIB, Xiong Zongwei. Representantes da Uster, Xinhei Dai, David McAlister e Kent Rinehart acompanharam a visita. Shuibo Xu é responsável pela classificação de análise de HVI na China, onde existem 17 laboratórios do governo, com 300 máquinas HVI, que classificam toda a pluma chinesa.


“O fair play é muito importante no mercado global. Quando começamos a desenhar o programa SBRHVI, outros países, através de órgãos como o USDA e o ICA Bremen, cooperaram com orientação e referência para que pudéssemos dar os nossos primeiros passos. Hoje mostramos o nosso modelo para a China, que além de grande produtor é o maior mercado mundial de algodão. É uma colaboração salutar”, afirmou o presidente da Abrapa, Milton Garbugio.


Segundo David McAlister, da Uster, o encontro foi muito importante para a troca de informações. “Estamos muito bem impressionados”, disse. “Essa aproximação é boa para os negócios do Brasil com a China e para entendermos o que precisamos fazer para melhorar o nosso programa”, afirma o gestor do programa de Qualidade da Abrapa, Edson Misoguchi.


Na segunda-feira (11/11), David McAlister, o vice-presidente de vendas e serviços da Uster, Tanner Andreas, e o diretor técnico da Cotimes do Brasil, Jean-Luc Chanselme foram recebidos pela diretoria da Abrapa. Eles também visitaram os laboratórios da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa).

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Desoneração das exportações

08 de Novembro de 2019

Representada pelo seu diretor executivo, Marcio Portocarrero, a Abrapa, mais uma vez, defendeu enfaticamente a manutenção da “Lei Kandir”. A PEC 42/2019, que propõe a alterações da Lei Complementar 87/1996, responsável pela desoneração das exportações de produtos primários e semielaborados do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), foi tema de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Câmara (CAPADR), na Câmara dos Deputados, em Brasília, na quarta-feira (6).


Como argumento, Portocarrero citou o exemplo da inversão de posição do Brasil na cotonicultura, que saiu da condição de importador de algodão, para o posto de segundo maior exportador mundial nesta safra. O Brasil ocupava o 56º lugar no ranking mundial, entre 71 países exportadores em 2000. Na safra 2018/2019, 61% do algodão brasileiro produzido foram exportados e 39% abasteceram o mercado interno. "Isto seria inimaginável com tributação das exportações, e não poderá se manter caso a Lei Kandir seja extinta", explanou. Durante a audiência pública, membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) afirmaram que o colegiado é contra a extinção do incentivo e não permitirá prejuízos ao setor.


Segundo o diretor da Abrapa, a cadeia do algodão gera um PIB de US$ 74,11 bilhões anualmente, considerando a venda de produtos de confecção. "Isso se traduz em riquezas para o país, emprego e renda, e explica em grande parte o grande desenvolvimento dos estados onde a agricultura assumiu o protagonismo econômico, após a Lei Kandir, como é o caso do Mato Grosso", defendeu. Em outubro de 2017, a Abrapa participou de audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, como palestrante, defendendo a manutenção desta lei.

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Rede Ramulária

24 de Outubro de 2019

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), sediou, nos dias 23 e 24 de outubro, duas reuniões do Comitê Técnico da “Rede Ramulária”. Trata-se de um fórum que reúne instituições de pesquisa públicas e privadas, além de empresas detentoras de patentes de fungicidas para estudar formas eficazes de combate à doença, hoje presente em todos os estados produtores de algodão. Na reunião, foram divulgados os dados estatísticos levantados sobre a performance dos químicos para combate da doença, que chega a trazer prejuízos da ordem de 35% a 45% quando existe o manejo correto da doença e até de 100%, quando não se toma qualquer providência.


Os resultados foram obtidos em ensaios de campo, instalados em 12 locações, nos quatro maiores estados produtores na safra 2017/2018: Mato Grosso, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul. As conclusões sobre a eficácia foram analisadas por locação, por proximidade geográfica e sobre o total dos “plots” experimentais. Os dados foram debatidos na reunião na Abrapa e também na preparatória, realizada na quarta-feira (23). As informações serão disponibilizadas posteriormente aos produtores.


 “Atualmente, o melhor fungicida do mercado dá cobertura de 75% a 80% da doença. Quando se trata de ramulária, falamos de controle e combate, mas ainda não existe uma solução total. Depende de clima e de vários fatores. O que queremos com a Rede é identificar os produtos de melhor performance, que permitam ao produtor reduzir o número de aplicações, atualmente, estimada em uma média de oito a nove por safra”, afirma o pesquisador da Embrapa e coordenador da Rede Ramulária, Alderi Emídio Araújo.


Segundo o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, até pouco tempo, a ramulária era considerada uma ameaça secundária à cotonicultura. “Nos últimos três anos, ela vem ganhando importância e preocupa o produtor. Por isso, a Abrapa e parceiros testam métodos de monitoramento e controle, para evitar que a doença comprometa a produção brasileira”, afirma.


A meta da associação é reduzir o custo de produção de algodão, hoje estimado em R$8,6 mil por hectare. “Os insumos agrícolas representam 61% do total. Destes, 35% correspondem aos gastos com defensivos”, diz.


A Rede Ramulária, como é conhecida, é patrocinada pela Abrapa, com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), e conta com a parceria da Embrapa Algodão, Agrodinâmica, Fundação Bahia, Assist Consultoria, Fundação Chapadão, Circulo Verde Assessoria Agronômica, Fundação MT, Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Instituto Phytus, Adama, ISK Biociences, Basf, Oxiquímica, Corteva, Sipcam Nichino, FMC, Helm, Syngenta, Isagro Brasil e  UPL.

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SBRHVI: Visita técnica e encontro com produtores na Bahia.

23 de Outubro de 2019

SBRHVI: Visita técnica e encontro com produtores na Bahia.



Com uma produção de algodão 15% maior na safra 2018/2019, e previsão de recorde em análises do produto este ano, estimada em três milhões de amostras, o estado da Bahia recebeu nos dias 16 e 17 de outubro a visita da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), como parte do calendário nacional de orientação aos laboratórios e mobilização de cotonicultores do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). A iniciativa é um dos três pilares do programa, que incluem o Centro Brasileiro de Análise de Algodão (CBRA) e Banco de Dados da Qualidade. Já a mobilização é o esforço que a associação empreende para assegurar o engajamento dos produtores e o consequente fortalecimento da imagem do algodão brasileiro perante o mercado global.


No Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), localizado na sede do município de Luís Eduardo Magalhães, o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi checou a conformidade da estrutura, procedimentos e equipamentos, cumprindo à risca um checklist de 42 itens. Segundo ele, o Centro da Abapa deu um grande salto em sua capacidade de processamento de amostras, com a aquisição de cinco novas máquinas, que, somadas às que o laboratório já tinha, totaliza agora 14 equipamentos. Para garantir o ritmo e a operação do serviço mesmo em caso de falhas no fornecimento de energia elétrica, e diminuir os custos com este insumo nos horários de pico, a associação baiana colocou um novo grupo gerador de energia no Centro, hoje considerado um dos maiores da América Latina.


“A cada visita, verificamos que o laboratório tem melhorado significativamente.  Iniciou o processo de implantação de um sistema de Gestão de Qualidade baseado na NBR ISO IEC 17025:2017, que já vem mostrando resultados”, afirma o gestor de Qualidade da Abrapa. O gerente do Centro de Análise, Sérgio Brentano, afirma que, em 2019, o local deve processar em torno de um milhão a mais de amostras em comparação à safra anterior, o que totaliza três milhões. “Este volume crescente torna mais importante o programa SBRHVI, contribuindo para que os resultados sejam confiáveis, e as negociações com algodão, mais harmônicas”, diz. De acordo com Brentano, os trabalhos de classificação instrumental e visual da Abapa para a safra 2018/2019 estão previstos para ser concluídos ao final deste ano.


Mobilização


Nesta etapa da visita da Abrapa à Bahia, em lugar de uma reunião com produtores, foram feitos encontros pontuais, uma vez que a estadual já vem realizando iniciativas de engajamento com seus associados ao programa SBRHVI. No dia 17, Mizoguchi e Brentano conversaram com o grupo Irmãos Franciosi e o produtor Belmiro Catalan. Na ocasião, os representantes da estadual e da nacional reforçaram a importância do programa na comercialização da fibra, e o reconhecimento do mercado em confiabilidade tanto para quem vende quanto para quem compra. Eles lembram que, para aderir, o produtor não precisa pagar nada, e deve procurar a associação do seu estado.


21.10.2019

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