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Sou de Algodão brilha na passarela da Casa de Criadores, em São Paulo

30 de Julho de 2018

No último dia 23, o movimento Sou de Algodão estreou na passarela da Casa de Criadores, evento de moda de vanguarda, conhecido por revelar novos estilistas nacionais, que aconteceu até o dia 27 de julho, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP). Além de uma coleção assinada por 16 estilistas que se destacaram na história da Casa de Criadores, em colaboração com 16 marcas parceiras do Sou de Algodão, o movimento também teve lugar de destaque na semana de moda, com um lounge no qual o público visitante pode conhecer mais sobre a iniciativa da Abrapa e a produção de algodão no Brasil, interagindo com a fibra e com os números do setor, estes últimos dispostos em mobiles, e apresentados também num passo a passo da cadeia produtiva, nas paredes e no chão do estande. Uma lavoura com algodoeiros de verdade foi reproduzida no local, que contou ainda com fardos verdadeiros da pluma, iguais aos que seguem para a indústria têxtil dentro e fora do país.


A estratégia da Abrapa com a ação foi chamar a atenção dos criadores para as possibilidades que a matéria-prima oferece, que vão do casual ao chic. O evento tem curadoria do jornalista, empresário e agitador cultural André Hidalgo, diretor criativo da mostra. Para o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, a participação na Casa de Criadores é um passo muito importante para o movimento, que, na fase atual, tem como um dos targets os estilistas,designers e profissionais de criação de moda.


“Se queremos conquistar o consumidor final e atingir a meta de incrementar o mercado nacional em dez pontos percentuais em cinco anos, precisamos ter produtos interessantes e desejáveis em algodão. Somente através dos criadores de tendências e daqueles que as tornam objetos de desejo comercializáveis, conseguiremos atingir o nosso objetivo”, explica Arlindo Moura. O presidente da Abrapa lembra que o movimento foi apresentado aos players de moda do Brasil durante a São Paulo Fashion Week, na edição de outubro de 2016. “Eventos com a SPFW e a Casa de Criadores são palcos estratégicos para a consolidação do Sou de Algodão”, afirmou.


A coleção Sou de Algodão abriu os desfiles na segunda-feira, ao som da voz potente da cantora Xênia França, referência de empoderamento feminino na atualidade. Os estilistas e marcas que criaram as peças conceituais desfiladas foram Fernando Cozendey, para Track&Field; Ben (Leandro Benites), para Martha Medeiros; Isaac Silva, para Bordana; Weider Silveiro, para Inbordal; Renata Buzzo, para Mon Petit; Neriage (Rafaella Caniello), para Toalhas Appel; Felipe Fanaia, para Estyllus; Rocio Canvas (Diego Malicheski), para Cor com Amor; Rober Dognani, para Cataguases; Diego Fávaro, para ITM Têxtil; Igor Dadona, para Cêdro Têxtil; Ken-Gá (Livia Barros), para Mensageiro dos Sonhos; Martins Tom, para Ahmar Manifesto; Another Place (Rafael Nascimento), para Santanense; Alex Kazuo, para Vicunha e Heloisa Faria, para Canatiba.

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Reunião CTIA

25 de Julho de 2018

A Câmara Temática dos Insumos Agropecuários (CTIA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reuniu-se na última segunda-feira (23/07), na sede do Ministério, em Brasília, tendo como foco das discussões dois dos mais importantes temas para o agro na atualidade, o Projeto de Lei 6299/02, que regula os defensivos fitossanitários e o tabelamento do frete, reflexo da greve dos caminhoneiros que impacta nos custos de produção e ameaça a competitividade do setor. Durante a reunião, o consultor técnico Edivandro Seron explanou sobre as mudanças no registro propostas pelo PL para modernizar a aprovação de novos produtos.


“A alterações têm encontrado grande resistência na sociedade devido, principalmente, à falta de informação”, argumenta Seron. Para o presidente da CTIA, que é vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, há um grande descompasso entre o está sendo divulgado na mídia para a população e o conteúdo do PL. “Trata-se de uma adequação da lei à realidade no campo, que mudou radicalmente nas últimas três décadas, graças à incorporação de tecnologias e ao aprimoramento do manejo, que fizeram do país um dos grandes líderes mundiais em produção e produtividade de alimentos, fibras e energia”, defende.


Segundo Busato, desburocratizar os processos permite colocar em circulação moléculas mais eficazes, importantes para quebrar a resistência das pragas e doenças aos princípios ativos que hoje são disponíveis. “Um produto que é usado muitas vezes, por muito tempo, perde eficácia e demanda doses cada vez maiores para que se obtenham resultados. Isso traz sérios problemas ambientais e econômicos”, explica.


A CTIA entende que o Mapa deve ser o certificador dos defensivos, “pela natureza da sua atuação, em contato direto com os agricultores e ciente dos problemas que estes enfrentam”. O vice-presidente da Abrapa ressalta que o protagonismo do Ministério não exclui Anvisa e Ibama, uma vez que as decisões serão colegiadas. “Somente adequando a legislação de defensivos, poderemos manter a competitividade junto aos nossos concorrentes que, em sua maioria, já modernizaram seus processos de registros”, conclui Busato.



Tabelamento


Outro assunto debatido foi o tabelamento dos fretes, resultado direto da greve dos caminhoneiros, e os impactos negativos que estão ocorrendo hoje na comercialização e entrega da safra colhida, com atraso no escoamento dos insumos agrícolas, principalmente, os fertilizantes, necessários ao próximo plantio.

“Os membros da câmara se comprometeram a enviar, até a próxima sexta-feira, uma estimativa das perdas que serão provocadas em cada setor, se esta tabela continuar vigente. Os números serão enviados à Secretaria de Política Agrícola, para auxiliar nas informações do Mapa”, disse Busato.



Mandato renovado


Na ocasião, integrantes da câmara sugeriram ao Mapa que o mandato de Júlio Cézar Busato seja prolongado, mantendo-o no cargo por mais dois anos.

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Fardos personalizados com a marca do movimento Sou de Algodão colorem colheita em 2018

16 de Julho de 2018











A Tama Brasil, fabricante do RMW, filme plástico que protege os fardos nas lavouras de algodão, em conjunto com a Abrapa, lança edição limitada dos famosos invólucros amarelos, que estão sendo estrategicamente distribuídos em fazendas à beira das rodovias em Mato Grosso e Bahia.



A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a empresa israelense Tama estão promovendo uma ação inédita no Brasil para a divulgação do movimento Sou de Algodão: uma série especial de fardos personalizados com a logomarca do movimento, distribuídos em fazendas escolhidas em Mato Grosso e Bahia, que possuem lavouras às margens das rodovias. A iniciativa coincide com um ano de expectativa de safra recorde, em que se espera que o país produza dois milhões de toneladas de algodão em pluma. Os filmes logotipados com a marca do Sou de Algodão foram impressos em Israel, suficientes para produzir aproximadamente 1950 fardos cilíndricos. Lançado em 2016, na São Paulo Fashion Week, o movimento Sou de Algodão visa o incremento do consumo da fibra no mercado interno, através do reforço das vantagens da matéria-prima natural para a saúde, o conforto, o meio ambiente e o estilo, tendo a moda como interface com o público final. O plano da Abrapa é, em cinco anos, elevar o consumo de algodão no Brasil em dez pontos percentuais.


Nos Estados Unidos, a Tama já utiliza os filmes como mídia para campanhas de combate ao câncer de mama e de personalização das fazendas de clientes. No Brasil, a experiência é inédita. “É uma ideia muito interessante, uma vez que cada fardo é um grande outdoor e que o acondicionamento do produto é feito a céu aberto. A proposta de fazer a ação partiu da própria Tama e foi acolhida com entusiasmo”, explica o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura.


Para o gerente de Vendas e Marketing da Tama Brasil, Bruno Caetano Franco, o Sou de Algodão é uma iniciativa importante para todo o setor algodoeiro, e não apenas para o produtor. “Além de ser algo que beneficia diretamente o consumidor final, ele contribui para o desenvolvimento econômico do país ao longo de toda a cadeia produtiva”, afirma. Segundo o executivo, a empresa planeja figurar oficialmente como apoiadora do movimento, em 2019.


A Tama tem uma unidade industrial em Feira de Santana, na Bahia, desde 2014, mas seus produtos chegaram ao mercado brasileiro em 2011, associados ao advento das colheitadeiras da marca americana John Deere, JD7760 e CP690, consideradas uma revolução no modo de colher algodão em todo o mundo. Hoje, aproximadamente, 60% das lavouras de algodão no Brasil já utilizam a tecnologia, produzindo mais de 1,3 milhão de fardos.  “A John Deere desenvolveu uma tecnologia que permitiu a colheita e o enfardamento simultâneo do algodão na própria lavoura, e a Tama, que já tinha a tradição em fabricar produtos para enfardamento de outros cultivos agrícolas, como o feno, assegurou o fornecimento do filme para as máquinas”, explica o gerente. Hoje a companhia israelense, que detém a patente dos filmes, é o único fornecedor mundial.



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Cotton Trip 2018

13 de Julho de 2018

Professores e coordenadores de cursos de moda, design e belas artes de cinco das mais importantes universidades de São Paulo deixaram, na quarta-feira (11/07), a sala de aula para conhecer in loco de onde vem, como é produzida, processada e classificada a mais importante matéria-prima utilizada pela indústria têxtil em todo o mundo, o algodão. A iniciativa foi promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), na fazenda Pamplona, propriedade do Grupo SLC Agrícola, localizada a 90km de Brasília. A última parada da expedição foi na sede da associação, na Capital Federal, onde também está o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), laboratório central de classificação instrumental da fibra. A aproximação com a academia é parte da estratégia do movimento Sou de Algodão, lançado pela Abrapa em 2016 para estreitar o relacionamento entre os elos da produção e do consumo na cadeia produtiva da fibra no Brasil, e, consequentemente, incrementar o mercado nacional.


Faculdade Santa Marcelina, Fundação Álvares Penteado (FAAP), Istituto Europeo Di Design (IED), Belas Artes, e Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) foram as instituições que participaram da expedição, batizada pela Abrapa de Cotton Trip. Nenhum dos 16 acadêmicos presentes conhecia uma fazenda de algodão típica da moderna cotonicultura, que vem sendo praticada no cerrado desde o final da década de 80, conhecidas como “verdadeiras indústrias a céu aberto”.


O grupo foi ciceroneado pelo presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, e pelo diretor de RH e Sustentabilidade da SLC Agrícola, Álvaro Dilli, que contextualizaram a cotonicultura na produção agrícola do cerrado, com ênfase na sustentabilidade, no status alcançado pelo Brasil na produção e na exportação da commodity, assim como na liderança mundial do país em produtividade sem uso de irrigação. De acordo com Moura, o Brasil vai colher dois milhões de toneladas na safra que está em curso (2017/2018), dos quais 700 mil toneladas abastecem o mercado interno, atendendo completamente à demanda nacional, e o restante é exportado, principalmente, para os países da Ásia.


“Já nesta safra, devemos ultrapassar a Austrália, tornando-nos o segundo maior exportador mundial. Há ainda muito potencial para o Brasil, que produz sem necessidade de subsídios governamentais e sem depender de irrigação, ao contrário do que acontece com dois de nossos grandes concorrentes, respectivamente, os Estados Unidos e a Austrália. Por isso, nos baseamos na sustentabilidade para avançar e consolidar as nossas posições”, afirma o presidente da Abrapa.


A sustentabilidade – ambiental, econômica e social – foi uma das linhas-mestras das apresentações que precederam as visitas dos professores nas diversas áreas da fazenda, desde a lavoura à usina de beneficiamento, passando pelas áreas administrativas e de convivência. A Pamplona é certificada pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), da Abrapa, e licenciada pela Better Cotton Initiative (BCI). No Brasil, a Abrapa e a ONG suíça BCI operam em benchmarking. O país responde por 30% de toda a fibra licenciada pela BCI no mundo, sendo o líder global em fornecimento de algodão sustentável.


Por conta da logística, adaptada para concentrar as atividades em um único dia, o circuito percorrido pelos professores na fazenda não foi linear. O grupo conheceu primeiro a usina de beneficiamento da Pamplona. Lá, o algodão colhido nas lavouras chega em fardos cilíndricos, que são desfeitos para que os capulhos sejam descaroçados, e o algodão separado em subprodutos. A usina da Pamplona tem capacidade para processar, em média, 40 fardos por hora, o que resulta em, aproximadamente, 65 mil fardos por safra. A parada seguinte foi a sala de take up, onde é feita a classificação visual do algodão, com destaque para as suas características extrínsecas, como a cor. Os visitantes puderam tocar a pluma beneficiada e compará-la às amostras contidas nas caixas-padrão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A visita à lavoura foi um dos pontos altos da programação.


O coordenador da Belas Artes, Fernando Puccetti Laterza, se disse impactado com tudo o que viu. “Não imaginava como era o processo produtivo do algodão no campo. Além disso, ter o contato com a terra, com o sol, sentir os cheiros, ver as emas no meio da lavoura, ver os pássaros comendo as sementes, a mão de obra operando, me ajudou a ter uma dimensão do processo todo. Vou passar ainda muito tempo digerindo tudo o que vi e ouvi. Foi muito rico e intenso”, conta. Já no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), em Brasília, o grupo aprendeu sobre as características intrínsecas do algodão, aferidas pelo High Volume Instrument (HVI), tecnologia que mensura com precisão aspectos como finura, cumprimento, resistência, reflectância, micronaire, dentre outras.



Invertendo a curva


Em sua apresentação, o diretor de RH e Sustentabilidade da SLC, Álvaro Dilli, destacou que as características do algodão, como o fato dele ser natural, aconchegante, antialérgico e agradável ao toque, eram responsáveis pela participação de 70% da fibra nas roupas da população brasileira nos anos de 1970. “Sintéticos e artificiais ficavam com 30%. Nos anos recentes, essa relação se inverteu. Mas a conscientização do consumidor para a sustentabilidade tem gerado uma demanda importante, que está começando a reverter esse quadro”, afirmou.


Segundo o coordenador do bacharelado de moda da Faculdade Santa Marcelina, Nelson Kume, a grande participação dos tecidos sintéticos no guarda-roupas das pessoas vem de aspectos como praticidade e preço, e também de uma suposta aparência de glamour. “O sintético tem um aspecto visual que remete a uma certa riqueza, ao chique, por causa do brilho e da textura do poliéster. Mas a tecnologia traz novos tipos de beneficiamento, e até de constituição de matéria têxtil. Com o tempo e pesquisa, vai-se conseguir incorporar essas características no algodão. Hoje há alguns efeitos muito interessantes, como jeans e brim resinados, mas pode-se desenvolver muito mais”, ponderou.



Teoria e prática


Nelson Kume relata que, quando foi convidado a participar da expedição, sua preocupação era sobre como lidar com os dois extremos da cadeia produtiva: usuários de produtos têxteis e produtores de fibras. “O que mais me surpreendeu foi o nível de planejamento e organização desse empreendimento e do setor. Não imaginava que eram tão bem estruturados e evoluídos em termos de tecnologia”, relata. Ele diz estar pensando nas formas de levar isso aos seus alunos e à instituição e, também, que a visita o fez refletir sobre a importância que, no Brasil, se dá às coisas vindas de fora. “Na visita, a gente percebeu que é o momento de criar a cultura da autovalorização”, concluiu.


Para Marco Antonio Andreoni, professor de design de moda da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), ver o processo de produção da matéria-prima dá ao profissional de moda a dimensão real da viabilidade de uma ideia.  “Você adquire uma noção das distâncias e está vendo as coisas acontecerem. Esse contato direto é muito mais esclarecedor e volta para o processo criativo, porque você entende o encadeamento de aspectos que que geralmente estão ausentes quando se tem uma ideia, tornando-a muito mais factível; as dúvidas ficam menores. Então, seu projeto vai precisar de menos ajustes, o que diminui os tempos e resulta em muitos ganhos”, ele explica. “A fazenda é uma indústria que cuida da matéria-prima. Nunca tinha visto igual. Ir até a origem faz toda a diferença”, afirma.

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Sustentabilidade e moda em evidência no Dia do Algodão, em Goiás.

02 de Julho de 2018

O presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, e o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, participaram nesta sexta-feira, 29/06, da 15ª edição do Dia do Algodão, realizado pela Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), na sede do Instituto Goiano da Agricultura (IGA), em Montividiu/GO.


“Tecnologias para Sustentabilidade” foi o tema do evento, que destacou, entre as atrações agronômicas e científicas, um espaço para o movimento Sou de Algodão e as parcerias da iniciativa, que fomenta o consumo da fibra no mercado interno, através de ações de esclarecimento voltadas para o consumidor final.


Além dos estandes do circuito técnico, que expuseram o que há de mais avançado em tecnologias para a cotonicultura, o público presente conferiu a coleção conceitual produzida em algodão pelos alunos do curso de moda da faculdade Estácio de Sá, de Goiânia, lançada no início de junho, durante o 5º Estácio Fashion Design. “A presença do Sou de Algodão gerou muito interesse, e o desfile dos alunos da Estácio chamou atenção por sair totalmente do script de eventos como dias de campo, o que foi muito interessante”, afirmou Manami Torres, da Markestrat, consultoria responsável pelo plano estratégico da iniciativa da Abrapa.



Bom momento


Na safra 2017/ 2018, a área plantada em Goiás cresceu 23%, subindo de 26,5 mil hectares para 32,67 mil hectares. A colheita avança no estado, com produção total de algodão em pluma estimada em 54,5 mil toneladas. “Como sempre, o Dia do Algodão surpreende pela organização e pela qualidade técnica. O estado, assim como o país, vive um momento muito positivo na cotonicultura, e isso se reflete no engajamento do público que vimos aqui”, afirmou Arlindo Moura.

O presidente da Agopa, Carlos Moresco, disse que o sucesso do Dia do Algodão em 2018 resultou de um ano de trabalho da Agopa junto ao Instituto Goiano de Agricultura. “Mais que isso, contudo, ele é o reflexo de oito anos de luta para recuperar a cultura do algodão em nosso estado, cuja área, recentemente, vem crescendo após safras de retração”, concluiu Moresco.

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