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Abrapa apresenta modelo de governança em missão na Colômbia

10 de Março de 2017

Como parte de um acordo de cooperação para o fortalecimento da cotonicultura nos países do Mercosul, Haiti e África subsaariana, a Abrapa participou esta semana de uma missão na Colômbia para apresentar ao governo daquele país o seu modelo de governança associativa, os programas que desenvolve em Qualidade, Sustentabilidade e Rastreabilidade, além de um panorama da cotonicultura brasileira. O foco da missão, que prossegue até o dia 16 de março, é a cotonicultura colombiana, que já foi expressiva, quando chegou a ter mais de 400 mil hectares de área plantada, mas hoje está restrita a, aproximadamente, 18 mil hectares, cultivados por agricultores familiares, em duas áreas específicas, o chamado “Caribe úmido”, região de Córdoba, e o “Interior”, em Tolima.


O Acordo foi firmado em 2012 e envolveu, além dos demais países signatários do bloco, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil /Agência de Brasileira de Cooperação (MRE/ABC), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e o Escritório da FAO para a América Latina e Caribe.

De acordo com o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, o compartilhamento dos recursos técnicos e a troca de experiências nesse intercâmbio podem dar novo ânimo à cotonicultura colombiana, que guarda algumas semelhanças com a brasileira, especialmente quanto às variedades plantadas, herbáceas, anuais e com forte penetração das tecnologias transgênicas.

“Contudo, o modelo de negócio dos colombianos é bem diverso do nosso, e muito menos tecnificado. Será, sem dúvida, um grande desafio, que depende ainda do aceite do governo colombiano às propostas que surgirão desses encontros”, explicou.

Mão dupla

Quanto à possibilidade de fortalecimento da concorrência e os eventuais riscos de perda de mercado, Portocarrero afirma que estas não são preocupações da Abrapa. Segundo ele, nesse caso, as realidades entre Brasil e Colômbia, no que tange ao algodão são desproporcionais. “Por outro lado, os acordos de cooperação são sempre vias de mão dupla. Fazer parte de uma iniciativa dessas, além de ajudar a gerar desenvolvimento, emprego e renda, o que beneficia não apenas o país alvo, mas todo o bloco do Mercosul, é muito salutar para as relações exteriores do país, e, consequentemente, para o setor”, concluiu o diretor.

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Dono da Coteminas diz que indústria têxtil é “vocação nacional” em reunião com dirigentes da Ampa

08 de Março de 2017

"A indústria têxtil é uma vocação nacional e isso se deve em grande parte ao fato da cotonicultura brasileira ser tão competitiva e produzir matéria-prima de tão boa qualidade, principalmente em Mato Grosso" – essa afirmação foi feita pelo empresário Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas, durante encontro com diretores da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), em Cuiabá, no final da tarde dessa segunda-feira (6 de março).


Presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Josué Gomes da Silva reuniu-se com o presidente da Ampa, Alexandre Schenkel, e outros dirigentes da entidade para discutir alternativas para atrair empresas do setor a Mato Grosso com a finalidade de agregar valor à pluma produzida no estado, consolidado como o maior produtor de algodão do Brasil.  A atual direção da Ampa vem buscando, em parceria com o Governo de Mato Grosso, formas de estimular a geração de empregos e renda com a verticalização da produção.


"A disponibilidade de matéria-prima de qualidade e energia a preços competitivos é fundamental para atrair empresas da indústria têxtil e de confecção para Mato Grosso", afirmou Gomes da Silva, que é filho do ex-vice-presidente José de Alencar e está à frente de uma das maiores empresas têxteis do Brasil, líder no segmento cama, mesa e banho e também na confecção de tecidos para uniformes com características especiais, com tecidos retardantes a chamas.


Na opinião do empresário, apesar do momento difícil atravessado pela indústria têxtil e de confecção, o Brasil tem tudo para se consolidar nesse setor e Mato Grosso está apto a dar sua contribuição para isso.


"Temos uma combinação de tecnologia já dominada, com mão de obra qualificada, design que faz sucesso em todo o mundo e as mais belas modelos, e, principalmente, disponibilidade de algodão de boa qualidade" – comentou Gomes da Silva. "O que falta?  Falta o estado oferecer às classes produtoras infraestrutura de melhor qualidade e uma carga tributária mais compatível com a atividade produtiva. Do resto, a gente dá conta", complementou.


O empresário se disse muito impressionado com as informações recebidas sobre a produção algodoeira em Mato Grosso, estimada em cerca de 970 mil toneladas de pluma na safra 2016/17, considerando uma área cultivada de aproximadamente 614 mil ha (segundo consultas feitas aos produtores associados à Ampa) e a produtividade de 1.589 kg/ha (fonte Conab). "Isto aqui é um espetáculo e todos os brasileiros ficariam mais esperançosos e orgulhosos se conhecessem a produção de algodão mato-grossense", afirmou.


Josué Gomes da Silva, que estava acompanhado de seu assessor Adriano Silva, recebeu das mãos do presidente Alexandre Schenkel exemplares do livro "Algodão – Os pioneiros que transformaram Mato Grosso em um grande produtor", recém-lançado pela Ampa. Participaram da reunião realizada na Sala dos Pioneiros do edifício-sede da Ampa o vice-presidente Eraí Maggi Scheffer, o 2º secretário Guilherme Mognon Scheffer, o ex-presidente Sérgio De Marco (assessor especial do ministro Blairo Maggi no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e os diretores executivos Décio Tocantins e Alvaro Salles (da Ampa e do Instituto Mato-grossense do Algodão – IMAmt, respectivamente).

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Agricultural Outlook Forum apontou as tendências para o agro mundial

03 de Março de 2017

Mesmo com a subida dos preços do petróleo no mercado internacional – perspectiva de média de US$ 58,00/barril, em 2017, contra US$ 44,04/barril, em 2016 – a tendência é que o consumo das fibras sintéticas continue competitivo nesta e na próxima temporada. A explicação para isso é a valorização da fibra natural no mercado internacional, hoje cotada em torno de US$ 0,76 por libra-peso. No horizonte, redução dos estoques chineses de algodão durante a temporada 2016/2017 e chance  de 38% de ocorrência do fenômeno climático el niño sobre as lavouras americanas nos meses de setembro, outubro e novembro, com perspectivas de estiagem não apenas lá, como em algumas regiões do Brasil, no mesmo período, logo após a colheita do algodão no território nacional.


Os dados foram destaques do Agricultural Outlook Forum, evento promovido pelo departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), realizado nos dias 23 e 24 de fevereiro, em Washington/DC. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) acompanhou de perto a programação, de onde saem as informações mais esperadas pelo agronegócio em todo o mundo.

O gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fernando Rati, que acompanhou o evento com o consultor da Abrapa nos Estados Unidos, Mark Langevin, explica que, durante o painel voltado para o algodão, o economista do USDA, Lyman Stone, destacou uma sinalização de que os estoques chineses devem reduzir de 58,2 para 48,8 milhões de fardos, durante a safra 2016/2017, diferentemente dos outros países consumidores, ao longo de 2017.

“Dependendo da política de manejo dos estoques da fibra, eles permanecem estáveis, não sofrendo grandes alterações. Aliado a uma perspectiva de aumento, ainda que leve, no consumo mundial, essa provável redução nos estoques chineses é bem-vinda para o cotonicultor brasileiro, pois há a possibilidade de reposição e, consequentemente, de maiores índices de importação de algodão proveniente de outros países, dentre eles o Brasil”, relata Rati.

De acordo com as informações divulgadas no Agricultural Outlook Forum, na próxima safra norte-americana, a área plantada aumentará 14,2%, passando de 10,1 para 11,5 milhões de acres. A área plantada mundial está estimada em 29,3 milhões de hectares, 4% menor quando comparada aos números de 2015/16, mas os níveis de produtividade esperados são de 784 Kg/ha, 14% maiores. O grande desafio para a cotonicultura, segundo os painelistas, será gerenciar os riscos envolvidos na produção da fibra frente a um cenário de alto endividamento dos produtores e baixos índices de lucro comparados a outros setores da economia.

Mercado baixista

Segundo estudo do USDA, desde 2013, a rentabilidade no agronegócio norte-americano caiu 30%. Ainda de acordo com previsões econômicas da instituição, os preços da fibra estarão, em média, em 65 centavos de dólar por libra-peso em 2017, sinalizando possível queda no preço internacional para os próximos meses.

Para soja e milho, destacou-se que os EUA irão destinar grande parte da produção desta safra para etanol, o que significará um recorde na fabricação do combustível. “Essa é uma estratégia norte americana para combater os altos preços do petróleo”, explica Rati. A perspectiva para os preços médios da soja, durante o ano de 2017, é de que passem de US$ 9,5 para US$9,6 por bushell, principalmente pelo aquecimento das exportações da oleaginosa, puxado pela China.

O fórum abordou também as mudanças que acontecem na política agrícola americana e os impactos do novo governo nas relações comerciais e diplomáticas do país com os demais players, após a eleição do presidente americano Donald Trump.

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Indiana UPL confirma patrocínio ao 11º CBA

03 de Março de 2017

De olho na grande concentração de produtores e de representantes da cadeia produtiva do algodão, durante quatro dias em um só lugar, a fabricante de químicos agrícolas UPL confirmou patrocínio ao 11º Congresso Brasileiro do Algodão – CBA. O evento é realizado pela Associação Brasileira do Produtores de Algodão – Abrapa e deve reunir em torno de 1,5 mil participantes, entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro, em Maceió (AL). Essa é a segunda vez que a UPL, empresa indiana presente em mais de 80 países, investe no CBA. A primeira foi em 2015, em Foz do Iguaçu (PR).

Em um estande de 60 metros quadrados, a UPL vai mostrar seu portfolio de produtos, incluindo novas tecnologias em herbicidas, inseticidas, fungicidas e tratamento de semente de algodão, que serão lançadas no Congresso. De acordo com o gerente de Marketing da companhia, Luciano Zanotto, além do público ser estratégico para os seus negócios, a excelência na organização do CBA foi decisiva para a manutenção do patrocínio. “O CBA é o evento de maior concentração do setor e, por isso, é uma importante vitrine para os nossos produtos”, explica Zanotto. Parte do que será apresentado em nosso estande já está à disposição do produtor nesta safra. Outros produtos aguardam ainda a liberação do registro.

O Congresso Brasileiro do Algodão –CBA acontece a cada dois anos. Sua primeira edição foi em 1997, em Fortaleza. Ao longo de 10 edições, ocorreu em Fortaleza, Ribeirão Preto, Campo Grande, Goiânia, Salvador, Uberlândia, São Paulo, Brasília e, por duas vezes, em Foz do Iguaçu. Seu formato inclui palestras, apresentação de trabalhos científicos e área de exposições.

“São quatro dias para fazer relacionamentos, discutir os temas mais importantes da cotonicultura e conhecer as tendências e novidades em soluções para a lavoura. Nossa expectativa é de superar a edição de 2015, que já foi grandiosa, com base no momento favorável para a cotonicultura em que nos encontramos”, afirma o presidente da Abrapa e presidente do CBA, Arlindo de Azevedo Moura. Ele citou a melhoria nos preços da commodity, a expectativa de crescimento de safra em torno de 20% e a redução nos estoques mundiais, registrada pela primeira vez desde 2009, como fatores que motivam o produtor a participar do Congresso e a adotar mais tecnologias. “Fazemos sempre questão de realizar o CBA no período de entressafra para agregar o máximo de profissionais possível em todas as etapas da cadeia produtiva”, conclui o presidente.

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Brasil poderá importar até 75 mil toneladas de algodão com tarifa zero Resumo

24 de Fevereiro de 2017











A medida excepcional, que contou com o apoio da Abrapa, visa a proteger a indústria têxtil e de confecções de um eventual desabastecimento pela quebra de safra em 2015/16.


Se o despacho favorável do Comitê Executivo de Gestão (Gecex), na semana passada, for validado pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), 75 mil toneladas de algodão poderão entrar no Brasil livres da taxação de 6% da Tarifa Externa Comum (TEC) até o mês de julho de 2017. A medida atende ao pedido da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit), protocolado via Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados,  do Ministério da Agricultura, que é presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A princípio, a Abit propôs a tarifação zero para uma cota de 100 mil toneladas da fibra, que terminou estabelecida em 75 mil toneladas, após negociação com os produtores. A importação visa a evitar um eventual déficit de matéria prima na indústria nacional, após a quebra de safra ocorrida em 2015/16.


De acordo com o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, a Associação trabalha em sintonia com a Abit e é sempre consultada nessas ocasiões tanto pela indústria, quanto pelo governo. "Se a indústria não precisar importar, toda a demanda será atendida internamente, mesmo com a tarifa zero. Se a escassez se confirmar, será importado apenas o necessário para tocar a produção, até a entrada da próxima safra nacional. A nós, produtores, interessa que o setor industrial têxtil e de confecções brasileiro se viabilize, pois ele é crucial para a economia do País e é o destino de 40% de todo o nosso algodão", afirmou o presidente.





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Abrapa e Universidade Presbiteriana Mackenzie estreitam laços em torno do “grafeno”

24 de Fevereiro de 2017

Considerado o "novo silício" por sua grande aplicabilidade tecnológica, com a vantagem de ser o mais forte e impermeável material do planeta, o grafeno, derivado do grafite, vem chamando a atenção da indústria e, agora, também dos produtores de algodão. Nesta semana, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo de Azevedo Moura, e o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, visitaram as instalações do Centro de Pesquisa Avançada em Grafeno (MackGraphe), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, para conhecer mais sobre o produto e seus usos possíveis na produção de algodão e mesmo sua adição à fibra.


A Abrapa pretende levar estudos e profissionais do MackGraphe para o 11° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que será realizado entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro, em Maceió (AL). Ao mesmo tempo, Associação e Universidade já planejam uma visita dos cientistas a uma fazenda brasileira de produção de algodão.


O MackGraphe é um projeto que está sendo desenvolvido em rede com universidades da Inglaterra, China, Coreia do Sul e Estados Unidos, trabalhando nas alternativas de aplicação industrial do grafeno. O Brasil é estratégico para o projeto, pois detém as maiores jazidas de grafite do mundo. Aproximadamente 200 vezes mais resistente que o aço, hoje o grafeno já está sendo utilizado na engenharia aeroespacial, na fabricação de próteses, de roupas inteligentes, componentes e peças industriais, além de fibras óticas, seda melhorada, tecidos especiais, chips, dentre muitas outras aplicações.


"O MackGraphe define esse 'admirável mundo novo' da tecnologia que estamos testemunhando, principalmente, no campo. Como o algodão, o grafeno já faz parte do dia a dia das pessoas. Sua introdução na cotonicultura pode potencializar os atributos da nossa fibra, assim como os meios de produção. Tudo isso tem a ver com o 11° CBA, que tem foco em inovação e rentabilidade", afirmou Arlindo Moura. Segundo Moura, levar os cientistas do MackGraphe ao campo certamente contribuirá para tornar as pesquisas ainda mais "ajustadas às necessidades dos cotonicultores". Na agenda dessa visita, está sendo programada uma escala no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Abrapa, em Brasília.

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Chuvas ao Oeste da Bahia levaram otimismo à cerimônia de posse das novas diretorias da Abapa e da Aiba

20 de Fevereiro de 2017

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo de Azevedo Moura, e o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo da Cunha, participaram na última sexta-feira da cerimônia de posse das novas diretorias da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), que passam a ser lideradas, respectivamente, por Júlio Cézar Busato e Celestino Zanella. A solenidade teve participação do governador da Bahia, Rui Costa.


Em seu discurso, Arlindo Moura destacou a importância da Bahia na produção brasileira de algodão, e o prenúncio de tempos melhores com a volta da normalidade climática na região, que passou por quatro anos de severa estiagem. "Quando a Bahia planta e colhe bem, toda a produção brasileira de algodão responde positivamente, o mesmo acontece nos momentos de crise", disse Moura.


Os 144% de incremento na produção ante o ciclo 2015/16, segundo o presidente da Abrapa, significam não, ainda, um aumento, mas o retorno da Bahia aos seus patamares normais. "A um posto que lhe cabe, pela grande competência do produtor baiano, que trabalha na vanguarda, com as melhores tecnologias e práticas, e que se une sob a liderança dessa associação forte e proativa, a Abapa", afirmou, lembrando que o profissionalismo e a união contribuem para que o estado seja o segundo maior produtor nacional de algodão, e pela qualidade de sua fibra.


Moura parabenizou o trabalho de Celestino Zanella, que soube imprimir seu "estilo de austeridade" ao uso dos recursos da entidade, em um momento em que essa característica se tornava mandatória. Ele desejou boa sorte ao novo presidente da Abapa, Júlio Cezar Busato, que também é vice-presidente da Abrapa e presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários do Mapa.


Na ocasião, o governador da Bahia, Rui Costa, vestiu a camisa Sou de Algodão, aliando-se à campanha da Abrapa que visa a aumentar o consumo da fibra no mercado interno. Todo o público da cerimônia recebeu as camisetas, disponíveis no evento nas cores preta e branca.

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Abrapa participará do Agricultural Outlook Forum, do USDA, em Washington

16 de Fevereiro de 2017

"Um novo horizonte: o futuro da agricultura" esse é o título do Agricultural Outlook Forum, evento promovido pelo departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será realizado nos próximos dias 23 e 24 de fevereiro, em Washington/DC. Em pauta, as mudanças que acontecem na política agrícola americana e os impactos do novo governo nas relações comerciais e diplomáticas do país com os players mundo afora, após a eleição do presidente americano Donald Trump. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participará do evento, de onde sai um dos panoramas mais conceituados e aguardados sobre a safra americana.



Os assuntos ligados à política externa prometem atrair a atenção do público, mas os painéis técnicos e de mercado sobre algodão, soja e milho também estão em evidência. A programação inclui palestras sobre técnicas de manejo de solo e água, mudanças climáticas, desafios e oportunidades na Índia, América do Sul e Ásia, e também os avanços e as perspectivas sobre os transgênicos.



"Esse é um fórum que aponta os rumos da produção agrícola mundial e orienta as decisões, seja no âmbito dos governos, das empresas e, principalmente, da produção agrícola, dentro das fazendas. Por isso, a Abrapa faz questão de acompanhar. Esse ano, com a mudança de governo, a nossa participação é mandatória", afirma o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Da Associação, estarão presentes o gestor de sustentabilidade, Fernando Rati, e o consultor da Abrapa nos Estados Unidos, Mark Langevin.

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Câmara Consultiva do Algodão da BBM reúne-se em São Paulo

16 de Fevereiro de 2017

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou ontem, 15/02, da reunião da Câmara Consultiva do Algodão da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), em São Paulo. Representando a Abrapa, a 1a tesoureira da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto, o presidente do Núcleo Regional Sul da Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre de Marco, e o conselheiro da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Luiz Renato Zaparolli. Na pauta de discussões, sugestões para a tabela de ágios e deságios do algodão em pluma, e o indicador de preços do Algodão do CEPEA/ESALQ, com a participação do Prof. Dr. Lucílio Alves.



A Câmara Consultiva do Algodão também discutiu os novos modelos de relatórios sobre a comercialização do algodão fornecidos pelo Sistema de Informações de Negócios com Algodão em Pluma da BBM (Sinap), com início da divulgação  previsto para o mês de maio de 2017.  O objetivo da Câmara Consultiva do Algodão da Bolsa é integrar as entidades representativas do setor do algodão e propor medidas de melhorias na produção, comercialização e exportação do algodão em pluma. Outra função da Câmara Consultiva do Algodão é realizar estudos e análises sobre as matérias relacionadas ao setor algodoeiro.

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Abrapa prestigia posse da nova diretoria da FPA

15 de Fevereiro de 2017

A cotonicultura brasileira, através da Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) e suas 10 associadas, se fez presente ontem (14/02), na cerimônia de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que passou a ser presidida pelo deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), sucessor do deputado Marcos Montes (PSD-MG). O evento teve participação do presidente da República, Michel Temer, dos ministros da Agricultura, Blairo Maggi; do Meio Ambiente, Sarney Filho; do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra; da Casa Civil, Eliseu Padilha; e da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy; além dos governadores de Mato Grosso, Pedro Taques, e Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; 111 deputados, 16 senadores. Dentre os aproximadamente 800 convidados, estavam líderes classistas, políticos e empresários de todos os setores do agronegócio brasileiro.



Em seu discurso, Michel Temer enfatizou o entusiasmo do agricultor brasileiro e o papel deste na sustentação da economia nacional. Destacou a necessidade de criar as condições para acelerar a produção agrícola, através da desburocratização, da simplificação do sistema tributário e de reformas como a trabalhista.



"Quando nós, no governo, dizemos que o Brasil tem rumo, a primeira direção para a qual olho é, exatamente, a agricultura, o agronegócio", afirmou Temer. O presidente recordou que o primeiro apoio que teve em seu governo veio dos agricultores, através da FPA. "Eu vejo que os senhores colocam a alma no seu trabalho. Por isso nós teremos uma safra excepcional", disse o presidente, em relação à safra de grãos 2016/17, estimada em 219 milhões de toneladas.



Avanços iminentes



Para o presidente da Abrapa, Arlindo Moura, o prestígio dado pelo Governo Federal à posse do deputado Nilson Leitão na FPA acena positivamente para a possibilidade de avanços nos temas prioritários do agronegócio nacional. "Precisamos rever urgentemente a legislação trabalhista que hoje penaliza tanto o empregador, quanto o trabalhador rural ao tratar como se fossem de uma só natureza o trabalho no campo e na cidade, sem considerar as especificidades de cada uma delas", considera Arlindo Moura.


O presidente da Abrapa lembra também a necessidade da segurança jurídica para o empreendedor rural, o que demanda, dentre outras iniciativas, que se faça valer o Novo Código Florestal Brasileiro e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). "Também precisamos rever o marco legal defensivos agrícolas que permitirá maior agilidade nos processos de registro e, consequentemente, possibilitará aos agricultores acesso a produtos modernos, mais eficientes e com custo menor", disse o presidente da Abrapa.


 


Homenagem



Durante a solenidade, foram homenageados personalidades e veículos de comunicação que se destacam no fortalecimento e na cobertura do setor rural. Foram agraciados Ricardo Tomczyk, presidente do Instituto Pensar Agro (IPA); Carlos Ernesto Augustin (Tête), ex-presidente do IPA; Sérgio De Marco, assessor do Ministério da Agricultura; o deputado Marcos Montes; Glauber Silveira, da Abramilho; e Carlos Fávaro, da Aprosoja. Os veículos Valor Econômico, Rede Globo de Televisão, Canal Rural e Rede Bandeirantes (Terra Viva) também receberam a homenagem.



"Ficamos muito contentes com a homenagem a todas essas personalidades e instituições, mas, especialmente, ao ex-presidente da Abrapa, Sérgio de Marco, idealizador e primeiro presidente do Instituto Pensar Agro. Juntas, Aprosoja e Abrapa, desenharam este que tem sido um dos mais importantes fóruns, que tem funcionado com uma bússola para os rumos do agro brasileiro"


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