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Abrapa lidera encontros de sustentabilidade

30 de Março de 2016

Nesta terça-feira (29), a Abrapa realizou em sua sede dois importantes encontros para a cadeia produtiva de algodão. O primeiro deles foi o encontro trimestral com o Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade. Este, coordenado pelo presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen Rodrigues, e pelo vice-presidente da Associação, Arlindo de Azevedo Moura, visou discutir com as estaduais acerca do andamento da atual safra 2015/2016 em relação à sustentabilidade, representada pela certificação do programa ABR – Algodão Brasileiro Responsável e o licenciamento BCI – Better Cotton Initiative, e também, alinhar a implementação dos dois programas, buscando soluções para quaisquer problemas enfrentados. Na ocasião, foram definidas agendas e próximos passos a serem executados. “Precisamos estar bem alinhados com as associações estaduais para que as nossas iniciativas de sustentabilidade, para toda a cadeia, e principalmente nas unidades produtiva de nossos associados participantes da cerificação ABR, sejam eficazes e efetivas para a safra”, destaca o presidente Jacobsen.


Arlindo Moura, vice-presidente da Abrapa, conta que um dos principais temas da reunião foi o início dos trabalhos para a revisão do programa ABR e suas possíveis atualizações com a entrada do e-Social. O intuito é promover uma revisão de textos e acertos para que o programa ABR continue sendo fundamental nas iniciativas de produção de algodão sustentavelmente através de sua contínua atualização. Um acordo com as estaduais, que irão contribuir com as sugestões necessárias para essa revisão para atualizar o ABR, será apresentado na próxima reunião. “Ouvimos o que cada um dos estados produtores tinha a dizer sobre os critérios da sustentabilidade na produção do algodão, para que daqui a 3 meses, aproximadamente, tenhamos o fechamento em relação às melhorias propostas ao programa do processo de certificação das unidades produtivas dos nossos associados”, informa Arlindo Moura.


O presidente Jacobsen aproveitou a oportunidade para revelar números sobre o programa de sustentabilidade encabeçado pela Abrapa, o ABR. “Nesta atual safra (15/16), até o momento, tivemos uma adesão de 233 unidades produtivas ao programa”, pondera Jacobsen. Do total, 205 optaram pela certificação ABR e licenciamento BCI, simultaneamente, enquanto que as outras 28 optaram apenas pela certificação ABR. Esse número ainda pode variar positivamente com a inserção de novas unidades produtivas ao sistema ABR e ao processo de certificação nas próximas semanas.


Programa Algodão Brasileiro Responsável e Certificadoras de Terceira Parte


Pela parte da tarde, o Grupo de Trabalho de Sustentabilidade da Abrapa reuniu-se com as empresas que realizam as auditorias de certificação de terceira parte do programa ABR. A reunião é anual e ocorre no início do período de execução dessas auditorias para certificação do ABR. O intuito do encontro é discutir e sugerir melhoras nos processos e nas auditorias. Essas auditorias são visitas realizadas em cada unidade produtiva que adere à cerificação ABR, e com livre opção de aderir, também, ao licenciamento BCI. Foram abordadas também sugestões para incrementar uma maior harmonização entre a atuação das certificadoras contratadas e as necessidades do protocolo do programa ABR, das associações estaduais e dos produtores. Para esta safra, foram contratadas 3 certificadoras acreditadas internacionalmente e de grande reputação no mercado ,são elas:


Para os estados de MT/MS/MA: ABNT Certificadora


Para os estados de MG/PI/BA: SGS certificação


E para o estado de GO: Genesis Group

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Abrapa sedia Câmara Setorial e reúne executivos das estaduais

24 de Março de 2016

Nesta quarta-feira (23), a Abrapa recebeu em sua sede a 42ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados. O presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen Rodrigues, esteve presente, assim como representantes das associações estaduais dos produtores de algodão, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de outros atores do setor. “Esses encontros que servem para balanço e previsão das safras são importantes para o setor. Aqui discutimos a situação da produção em cada estado e pedimos sugestões e comentários dos representantes”, revela Jacobsen que também é presidente da Câmara constituída por 30 representantes de órgãos e entidades ligados ao setor.


Na ocasião, os representantes das estaduais fizeram um breve resumo do andamento da safra 2015/2016 expondo sobre a situação das chuvas em seus estados, o controle de pragas, como o bicudo e o percevejo, e algumas previsões para as colheitas que se iniciam em abril. O tema de seguro rural ganhou destaque na reunião, já que 40% dos custos de produção estão descobertos e sem garantias de seguro rural e preço mínimo. “É muito importante que tenhamos um seguro próprio para a produção. O preço mínimo precisa ser corrigido de forma regular, não podemos abandonar o que deu certo no passado e cair de cabeça em novas propostas. A política agrícola no Brasil deve fazer um novo realinhamento dos preços mínimos com a nova realidade cambial e de custos do país”, destacou Décio Tocantins, diretor executivo da AMPA ( Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão).


Após discussões acerca da retirada do seguro extra teto, representante da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Renato Jardim,  mostrou os números e previsões da indústria para este ano. Já o representante da GS1 (Associação Brasileira de Automação), Marcelo Sá, trouxe uma breve explicação sobre as iniciativas desenvolvidas pela Abrapa com o sistema SAI, a padronização e rastreabilidade dos fardos de algodão, fazendo com que o grupo discutisse acerca das questões de qualidade da fibra em várias esferas.


Centro de Referência


Em seguida as atividades na sede da Abrapa, o grupo de executivos seguiu para uma visita técnica às instalações do novo Centro de Referência de Classificação de Algodão (CRCA). O Centro de Referência é parte do programa Standard Brasil HVI e será responsável por reanalisar até 2% das amostras já analisadas pelos laboratórios credenciados a prestarem serviços aos produtores, na safra 2016/2017. O complexo do novo Centro de Referência terá cerca de 2 mil metros quadrados e tem previsão de entrega para outubro de 2016.

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Cotonicultores se reúnem para a 33ª Conferência Internacional do Algodão

24 de Março de 2016

Na última semana, a Abrapa esteve presente nos debates da 33ª Conferência Internacional do Algodão. O evento que durou cinco dias, sendo três de Conferência e dois de reuniões do ICAC, ocorreu em Bremen, na Alemanha, e foi acompanhado de perto pelo representante da associação, João Luiz Ribas Pessa. “A Conferência discutiu assuntos de relevante importância para a cadeia produtiva e para os produtores. A troca de experiência com outros países agregou muito nos planos do setor e, como sempre, fomos muito bem recebidos, aproveitando as oportunidades de atualizar os demais sobre os nossos avanços nas boas práticas de cultivo do algodão. O Brasil, a cada dia, assume uma postura de destaque no setor algodoeiro mundial”, comenta Pessa.


Produtores, representantes de órgãos como o Conselho Consultivo Internacional do Algodão (ICAC na sigla em inglês) e de grandes empresas do setor, puderam participar de nove sessões temáticas promovidas pela Bremen Cotton Exchange e pela Fibre Institute Bremen. A edição deste ano teve como tema “Algodão: Conectando Alta Tecnologia e Natureza”. Foram debatidas questões como qualidade do algodão, os resultados de pesquisa visando evolução nos cultivos, a alta tecnologia no processamento têxtil, tecidos de algodão agregando conforto e praticidade, novas diretivas no cultivo do algodão e a aceitação pelo consumidor.


Os primeiros dias envolveram painéis que abordaram o uso do algodão orgânico como potencializador na qualidade de produtos derivados. “Neste momento pudemos perceber uma pressão das empresas que usam algodão orgânico em enaltecer os benefícios econômicos do seu uso”, destaca Pessa, “Mas sem dúvida nenhuma o alto custo e inviabilidade de produzir algodão orgânico em larga escala, são desafios que demandarão muito estudo e tempo para poder ser viável” esclarece o representante. Foram apresentadas também novas maneiras de se promover o consumo do algodão, misturando qualidades diferentes da matéria prima com, por exemplo, outras fibras e produtos que permitem a não absorção de água. “O primeiro dia do encontro nos mostrou novas possibilidades e inovação além de um panorama geral do mercado de algodão e das empresas que participam dele”, ressalta o representante da Abrapa em Bremen.


No último dia de encontro, foram abordados assuntos relacionados à “produção de algodão mundial”. O destaque foi o panorama americano da situação global da fibra e as tendências para o futuro. “O Brasil foi apontado pelo palestrante Lyman Stone da USDA-FAS como potencialmente o país que mais vai aumentar a produção futuramente, em médio prazo. Os americanos consideraram as dificuldades tecnológicas e disponibilidade de áreas para expansão nos outros países, e enalteceram a produção brasileira”, diz Pessa. Ainda foram destacadas as práticas de rastreabilidade e qualidade do algodão que são utilizadas no Brasil. “No quesito da qualidade e da garantia da rastreabilidade da matéria prima, nosso país está muito bem encaminhando frente a outros grandes produtores mundiais”, destaca o representante. Em seguida, no painel “proteção responsável de algodão”, os debates se voltaram para o combate de pragas como o Bicudo. A participação do representante da Embrapa Algodão do Brasil, Sebastião Barbosa, foi muito oportuna e impactante ao destacar que, enquanto tivermos pragas como o Bicudo, fica impossível produzir sem a ajuda dos defensivos. Foi possível uma troca de experiências com diversos atores internacionais que expuseram como enfrentam a praga.


Destaque para a Sustentabilidade nas exportações


A convite da organização da Bolsa de Bremen, a Abrapa participou também da reunião da organização “Partnership for Sustainable Textiles” (parcerias objetivando produtos têxteis com sustentabilidade). O encontro teve apresentações de várias entidades de diversos países como África, Austrália, Israel, EUA, União Europeia, principalmente a Alemanha e o próprio Brasil. A mesa discutiu durante um dia inteiro temas relacionados à exportação de fibras naturais (algodão, lã, seda, linho, etc.) no continente e as exigências para que essa prática atenda a uma agenda de comprometimento social e ambiental.


Após as exposições e discussões, Pessa informou que, para debater as soluções plausíveis para incentivar a produção de fibras comprometidas com o social e ambiental foram formadas 5 mesas de debates com participantes de diferentes setores e que uma das mesas reuniu um grupo chamado de “Internacional” em que participaram os representantes algodoeiros e de outras cadeias dos EUA, Brasil, Austrália, Israel e África. “O grupo sugeriu à plenária, que não haveria sentido de procurar se “reinventar a roda”. Estabelecer novos parâmetros de exigências na comercialização das fibras, considerando que já existem em funcionamento organismos e normas que regem a matéria, seria um contrassenso. Desta forma basta que se adotem os quesitos de comprometimento social e ambientais já usados pelo BCI, SEEP, etc e, a partir daí, sejam acompanhadas as evoluções ano a ano”, revela Pessa que mostrou otimismo com a receptividade da proposta pelos representantes da União Europeia.


Neste encontro foram destacadas as iniciativas do programa ABR de sustentabilidade, promovido pela Abrapa. O representante da entidade conta que o selo abrange todas as características de clima, disponibilidade de água, fertilidade da terra e pragas que condicionam a produção de algodão além de resguardar os produtores acerca das leis trabalhistas brasileiras. “Foi importante mostrar o reconhecimento das iniciativas utilizadas no Brasil”, afirma Pessa.


Pessa fez um convite para que todos os participantes se façam presentes nos Congressos e Seminários de Algodão que são promovidos em diversos países e se familiarizem mais com a cultura, vantagens e desafios do setor. Assim como afirmou que a ABRAPA se dispõe a recebê-los e mostrar o comprometimento do produtor brasileiro com o meio ambiente e com as práticas socialmente corretas nas lavouras.



“Muito importante estarmos atentos à criação de novas entidades como a Partnership for sustainable Textiles, que se propõe a estabelecer parâmetros para exigência de entrada de fibras, tecidos e roupas na Europa, principalmente Alemanha. Isto poderá trazer benefícios para os setores da economia e aumentar a competitividade perante outras matérias primas disponível”, conclui.

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Abrapa seleciona gráficas para impressão de etiquetas SAI e selos ABR

18 de Março de 2016

Nesta semana, a Abrapa concluiu o processo de seleção e credenciamento das gráficas oficiais para impressão das etiquetas do SAI e dos selos de Certificação ABR para as próximas duas safras (2015/2016 e 2016/2017).  Após a conclusão de todas as etapas do processo de seleção e realização de visita técnica nas gráficas finalistas, realizada no período de 09 a 11/03/2016, os três estabelecimentos melhor classificados foram credenciados para as impressões das etiquetas SAI dos selos ABR:


GRÁFICA APLIC - Goiânia - GO
Contato: Daniela Vilaça ou Marco Antonio
Telefone: (62) 3282-3949
Whatssapp: (62) 8458-1122
E-maildaniela@aplicetiquetas.com.br / marcovendas@aplicetiquetas.com.br


GRÁFICA FLEXOPRINT - Marialva - PR
Contato: Thiago Sakata
Telefone: (44) 3232-8115
Whatsapp: (44) 9846-0819
E-mailsakata@flexoprint.com.br


GRÁFICA SCAN BRASIL - Guarulhos - SP
Contatos: Ana Paula ou Gabriela Modesto
Telefone: (11) 2423-7500 – ramal: 255 / 240
Whatsapp: (11) 98404-8803 / (11) 99321-0397
E-mailpaula.oliveira@scanbrasil.com.br



Processo de escolha

A Abrapa realizou o processo de seleção, seguindo critérios estabelecidos no edital, divulgado em 18/12/2015. “A primeira etapa consistiu em análise dos formulários enviados pelos estabelecimentos. Após consulta sobre a situação tributária da empresa, contato com clientes para levantamento de referências e aprovação técnica das amostras pela Associação Brasileira de Automação - GS1 Brasil, foi realizado um procedimento de pontuação das gráficas habilitadas pela aplicação de seis critérios que determinaram a qualidade do trabalho prestado”, explica João Carlos Jacobsen Rodrigues, Presidente da Abrapa.


A segunda etapa do processo consistiu em agendar visitas nas cinco gráficas pré-finalistas para conhecer as instalações, estabelecer contato com a equipe e realizar entrevistas com os responsáveis. “Essas visitas são realizadas por técnicos da Abrapa e especialistas independentes em serviços gráficos. As gráficas finalistas, nesta etapa do processo, também produziram protótipos que foram avaliados pela equipe técnica e pela GS1 Brasil que, por sua vez, indicou as correções e ajustes a serem feitos. A quarta etapa contou com uma 2º visita técnica para verificações finais.”, esclarece o presidente.


Pesquisas de qualidade realizadas na última safra (2014/2015) mostraram que tanto os serviços prestados pela Abrapa com o sistema SAI, quanto os prestados pelas gráficas selecionadas, satisfizeram as expectativas dos associados e facilitaram bastante a vida do produtor e do comprador de algodão. “A Abrapa está sempre trabalhando para que o produtor tenha sucesso com seu produto e consolide o algodão brasileiro no mercado nacional e internacional”, conclui.


SAI
No quesito identidade, o Sistema Abrapa de Identificação (SAI) é a principal ferramenta para garantir a rastreabilidade dos fardos de algodão. As etiquetas SAI identificam cada fardo beneficiado com um código único que, além de trazer a numeração de série, prensa e outros dados, permite que o comprador rastreie a algodoeira que beneficiou o algodão.  As etiquetas são impressas em três versões: polietileno com ilhós, polietileno sem ilhós e adesivo acrílico.


Programa Algodão Brasileiro (ABR)
As mesmas gráficas selecionadas serão responsáveis por realizar a impressão do selo ABR. Este visa promover a gestão sustentável e a continuidade do negócio, o fortalecimento da imagem do algodão brasileiro e à conquista de espaço no crescente mercado do algodão sustentável. O selo é impresso apenas na versão adesivo acrílico.

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Pamplona recebe três novas certificações de boas práticas

17 de Março de 2016

Nesta quarta-feira (16), a Abrapa acompanhou a entrega de 3 novas certificações para a fazenda Pamplona-GO. A fazenda, situada no município de Cristalina(GO), já possuía as certificações ABR/BCI (selo de sustentabilidade habilitado pela Abrapa) e agora recebeu os índices ISO 14001, OHSAS 18001 e NBR 16001. O presidente da associação, João Carlos Jacobsen Rodrigues, esteve no evento e destacou que “Para a Abrapa, esta é mais uma oportunidade de uma fazenda com preocupações sociais e ambientais, que potencializa o setor de brasileiro, de mostrar que pode produzir com alto padrão de qualidade e pensando no futuro da sociedade”.


O diretor executivo do IBA (Instituto Brasileiro do Algodão), Haroldo Rodrigues, comenta que, em conjunto com as certificações ABR/BCI, os selos são um exemplo do alto patamar de eficiência e exigência da agricultura no Brasil. “Estas certificações são uma etapa a mais. O intuito do mercado é sempre exigir maior qualidade do produto que, hoje, deve demonstrar comprometimento e responsabilidade com o meio ambiente”, ressalta Haroldo.


O evento, que aconteceu na própria fazenda Pamplona, reuniu importantes nomes da empresa e da região. Além da presença do presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen, houve também a participação do diretor presidente da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato e vice-prefeito do município de Cristalina, João Fachinello.

Em seu discurso, Pavinato agradeceu aos colaboradores do grupo e da fazenda e pontuou que as certificações contribuem para melhoria dos produtos e dos processos de gestão da Pamplona. “Isso faz com que a equipe trabalhe cada vez mais com maior organização, disciplina e responsabilidade social. Agora o nosso desafio é manter as certificações na fazenda”, reforça o diretor presidente, em cerimônia da quinta fazenda da SLC a possuir as mesmas certificações.

Selos
O ISO 14001 é avaliado pela ABNT e se caracteriza como um selo que comprova as diretrizes básicas de um sistema de gestão ambiental. Entre os principais quesitos avaliados estão: Dejetos banais e perigosos; Poluições do ar, da água, sonora e visual; Energia; Matérias primas e fauna e flora associadas à empresa.

O NBR 16001, também analisado pela ABNT, é uma norma brasileira de responsabilidade social. A certificação avalia a promoção da cidadania, do desenvolvimento sustentável e das transparências das atividades.

Já o OHSAS 18001, certificado feito pela empresa BSI, define os requisitos mínimos para melhores práticas em gestão de saúde e segurança dos trabalhadores do local e procura constante de promoção de melhores condições de trabalho possíveis dentro da organização.

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GS1 enaltece iniciativas de rastreabilidade da Abrapa

11 de Março de 2016

Nesta quinta-feira (10), a Abrapa participou de reunião do GS1 que constituiu o comitê estratégico de associações. A GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve padrões globais para identificação e comunicação de produtos e de serviços na cadeia de suprimentos. O sistema GS1 é um conjunto de padrões e de serviços que possibilitam a gestão eficiente dessas cadeias, por meio de uma linguagem global, comum aos parceiros comerciais. Na reunião, o GS1 elogiou as iniciativas da Abrapa com o sistema SAI de rastreabilidade. Segundo os dirigentes do grupo, é um dos sistemas mais aperfeiçoados que existem atualmente e com adesão de 100% dos produtores. Na ocasião, a Abrapa também apresentou suas demandas futuras que incluem a adição da certificação sócio ambiental – selo ABR/BCI e o laudo de classificação do algodão no atual sistema de código de barras, visando permitir que os compradores possam acessar, não só as informações sobre o produtor, mas a garantia de que se trata de um algodão certificado pelo selo de sustentabilidade.  O comitê também teve participação de representantes da ABIT – Associação Brasileira da Ind. Têxtil, ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, Abicalçados - Associação dos calçadistas, ABIA - Associação Brasileira da Indústria da Alimentação, dentre outros. O próximo encontro do grupo será no dia 25/8 em São Paulo.

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Seminário reúne sugestões do setor agropecuário para Plano Safra 2016/2017

08 de Março de 2016

A Diretoria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) acompanhou, nos últimos dias 3 e 4 de março, o “Seminário Preparatório do Plano Safra 2016/2017”, promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária e pelo Instituto Pensar Agropecuária (IPA) na Câmara dos Deputados. Representantes dos mais diversos setores do agronegócio expuseram as principais demandas a serem apresentadas ao governo federal para a elaboração do próximo Plano Safra.



Para o setor de algodão, foi um ano difícil e de poucos recursos, com recuo das “tradings” que atuam no mercado e das empresas produtoras de defensivos agrícolas. “Nosso objetivo foi debater os principais pontos do Plano Agrícola e Pecuário, como os recursos para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), recursos para o custeio e investimento, seguro rural, que é vital para o produtor”, pontua João Carlos Jacobsen Rodrigues, Presidente da Abrapa.



O Plano Safra caracteriza-se como ações, lançadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o intuito de dar suporte aos produtores rurais do país. O setor aguarda o novo Plano a ser anunciado em junho pelo governo federal. “O cenário requer atenção devido à alta do dólar, dos gastos com defensivos agrícolas, com custo crescente de produção das principais lavouras do País (algodão, soja, milho, trigo, café), e da retração do mercado chinês, que pode reduzir as compras do Brasil”, acredita João Carlos.



Crédito Rural
O primeiro dia dos debates ilustrou um panorama para o agronegócio em 2016, e abriu discussões sobre a questão do crédito rural. “Foram enaltecidas dificuldades que os produtores enfrentaram na última safra, como a grande restrição por parte dos bancos para analise e concessão de crédito e extinção dos benefícios do financiamento na modalidade Extra teto”, explica o Presidente da Abrapa.



André Nassar, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pregou pela diversificação de fontes para subsidiar o plano e cobrou as demandas do setor no quesito investimento. Nassar apresentou propostas da pasta para realizar uma gestão de risco diante do cenário, como o cadastro de produtores e produtividade que o ministério planeja realizar. “Com o orçamento de R$1,1 bilhão, é possível segurar com totalidade oito dos principais setores da agricultura”, enaltece.



Presente na ocasião, o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), defende que o governo deve dar um maior suporte ao setor em meio à crise econômica que o país enfrenta. “O setor precisa ser prestigiado por parte do governo. A agricultura é o único segmento, atualmente, que não está desempregando em massa, como serviços, comércio e indústria. Algo deve ser feito”, pondera Heinze.



Políticas de Apoio ao Agronegócio
Já o segundo dia de seminário foi voltado para as políticas de apoio à comercialização, orçamento das operações de crédito e título do agronegócio. “Esperamos que haja um melhor equilíbrio da balança comercial do agronegócio e uma revisão dos mecanismos de títulos do agronegócio (CPR em US$ e CRA), para que os produtores possam viabilizar a captação de recursos externos para ajudar no financiamento do setor”, comenta João Carlos Jacobsen Rodrigues.



Décio Tocantins, diretor executivo da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa) defendeu a política de garantia de preços mínimos (PGPM), comparando o apoio oferecido pelos governos aos produtores rurais de outros países. “O mundo continua protegendo os produtores de algodão, os incentivos giram em torno dos US$10 bilhões. Por exemplo, a China destina US$8,22 bilhões com o intuito de proteger seus produtores, enquanto que o Brasil participa com apenas US$100 milhões em apoio”, pondera Décio.



Sobre o orçamento das operações oficiais de crédito, Eduardo Sampaio, Secretário de Política Agrícola do Mapa, defende o estabelecimento de prioridades devido ao corte orçamentário do próximo Plano Safra. “Por conta da restrição de recursos, não podemos direcionar tudo para o custeio e esquecer o investimento, devemos priorizar a equalização de preços de venda em vez da compra de estoques”, pondera Sampaio.



Expectativas para o Plano Safra 2016/2017
A Abrapa confia que o seminário atingiu o objetivo pré-estabelecido. “Conseguimos reunir diversos atores da cadeia produtiva, que foram vitais para acelerar as discussões e levar os principais anseios do setor para que o governo possa reestruturar e favorecer os incentivos ao agronegócio ao compor o Plano Safra 2016/2017”, comenta o Presidente da Abrapa, João Carlos.



A partir da reunião será construído um relatório final contemplando as principais propostas, privilegiando aquelas que reestruturem ou inovem em relação aos planos anteriores. Célio Porto, coordenador de Política Agrícola da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), ressalta que algumas propostas implicam na necessidade de mudar leis em vigor. “Isso poderá ser feito pelo próprio governo federal, caso decida editar uma medida provisória como parte das medidas do Plano-Safra ou na forma de projetos de lei que a gente tenha que acompanhar pela Frente Parlamentar da Agropecuária”, explicou.

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