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Relatório mensal de safra | Dezembro 2023

15 de Dezembro de 2023

Saiu o novo e último Relatório da Safra de 2023, com uma análise minuciosa da produção, exportação e consumo do algodão brasileiro no mês de novembro, e um panorama global do cenário da fibra no período. Clique no link e incremente suas ferramentas para tomada de decisões. Aos produtores, bom plantio!

Relatório de safra - dezembro de 2023

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Sou de Algodão encerra 2023 como o melhor ano de sua história

Crescimento de marcas parceiras, Cotton Trip com grandes personalidades, milhares de peças rastreadas do programa SouABR e consolidação em desfile no SPFW foram os grandes feitos da iniciativa da Abrapa este ano

14 de Dezembro de 2023

O sétimo ano do movimento Sou de Algodão foi marcado por grandes realizações, ultrapassando as metas planejadas. Em 2023, a iniciativa reuniu nomes relevantes da moda nacional em seu segundo desfile no São Paulo Fashion Week, levou importantes parceiros para uma viagem ao campo de algodão e consolidou o Programa SouABR, com dois novos varejistas e milhares de peças rastreadas. O reconhecimento também pode ser medido pelas aparições do movimento na mídia, com mais de 350 matérias conquistadas, além de centenas de marcações de influenciadores nas redes sociais.

Um ano de muitas conquistas que fortalecem cada vez mais a iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) no mercado nacional nos segmentos de moda, tecnologia e varejo. Confira abaixo os resultados alcançados pelo Sou de Algodão até novembro de 2023:

 

SouABR 

O programa de rastreabilidade envolveu cinco varejistas no ano de 2023 e somou mais de 67 mil peças rastreadas. Foram 54.509 da Reserva, 7.806 da C&A, 4.991 da Almagrino e 2 peças da Dendezeiro, especiais para o desfile no São Paulo Fashion Week (SPFW).

Até novembro, o SouABR também registrou e rastreou 23 produtores, 25 fazendas, mais de 10 mil fardos de algodão ABR, mais de um milhão de quilos de fios, 14.175 metros de tecidos e 39.708 kg de malhas.

 

Marcas Parceiras 

O movimento fechou novembro com 1.472 marcas parceiras, sendo que, das 312 que entraram em 2023, os destaques ficaram para as adesões da Calvin Klein, C&A e Grupo Veste, proprietária das marcas Bo.Bô, Dudalina, Individual, John John e Le Lis Blanc.

Sou de Algodão disponibiliza tags para essas e outras parceiras aplicarem em suas peças, para que o consumidor saiba que o que está consumindo foi feito com, no mínimo, 70% de algodão responsável. Ao todo, já foram mais de 74 milhões de tags distribuídas, sendo 27 milhões distribuídas apenas em 2023.

Com relação aos estilistas, Sou de Algodão conta com nomes que estão presentes nas principais semanas de moda do Brasil. São quatro do Brasil Eco Fashion Week, 26 da Casa de Criadores, um do Dragão Fashion Week, 7 independentes e 30 do SPFW. Os destaques são: João Pimenta, Isa Isaac Silva, Dendezeiro, Ateliê Mão de Mãe, Meninos Rei, Amapô Jeans, Ângelo Brito, Santa Resistência, Thear, Rober Dognani, Ellias Kaleb, Ronaldo Silvestre e Dario Mittmann.

 

São Paulo Fashion Week 

Pelo segundo ano consecutivo, o movimento Sou de Algodão marcou presença com desfile na maior semana de moda da América Latina, desta vez homenageando os 150 anos do jeans. Com direção criativa de Paulo Borges e styling de Paulo Martinez, a apresentação envolveu nove estilistas, 19 empresas, entre fiações, tecelagens e malharias, e duas confecções e a apresentação de 40 looks.

Foram mais de 500 convidados e mais de 200 marcações nas mídias sociais, com destaque para os conteúdos feitos por Lívian Aragão, Ana Hikari, Mari Gonzalez e Arlindo Grund. Na imprensa, o desfile repercutiu em mais de 100 publicações nos principais veículos de moda e negócios, como Steal The Look, GQ, Vogue, Glamour, Claudia, L’Officiel, Capricho, Gshow, Reuters e Forbes.

 

3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores (universidades parceiras) 

Lançado em maio deste ano, a iniciativa envolve 364 cursos superiores de tecnologia, 260 cursos de bacharelado e 252 cursos técnicos. Para a divulgação, foram promovidos 55 encontros presenciais e digitais com cursos de moda de faculdades e cursos técnicos de todo o Brasil, alcançando 1.772 estudantes e docentes. Até novembro, o Desafio somou 401 inscritos, sendo 373 na categoria de trabalho individual e 28 em dupla.

 

Cotton Trip 

Um dos eventos mais importantes do ano foi realizado, dessa vez, em cinco dias, na fazenda Pamplona, em Cristalina/GO. No primeiro, a imprensa de moda marcou presença, seguindo com  influenciadores, imprensa do agro, marcas varejistas associadas à Abvtex, e, no último dia, embaixadores, instituições do setor e fiações e tecelagens associadas à Abit.

Foram mais de 100 pessoas presentes na Cotton Trip, o que gerou publicações nos principais portais do Brasil, como Exame, Hylentino e Steal The Look.

 

O que esperar de 2024

Para Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento, em 2023, o Sou de Algodão celebrou um ano de sucesso. “Tivemos grande destaque com o desfile no São Paulo Fashion Week e, prova disso, é a repercussão que tivemos na mídia e nas redes sociais, Além disso, tivemos conquistas notáveis no Programa SouABR que não para de crescer. Também ficamos muito felizes com a entrada de grandes marcas como parceiras, porque esse é o nosso retorno do quão relevante o movimento tem se tornado. Para 2024, vamos explorar nossos pilares de trabalho cada vez mais, promovendo ações que impulsionam a responsabilidade na cadeira do algodão brasileiro”, finaliza.

 

Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

 

Abrace este movimento: 

Site: www.soudealgodao.com.br

Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao

TikTok: @soudealgodao_

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ABR-LOG é apresentado em reunião na Anea

13 de Dezembro de 2023

O passo a passo para a habilitação no programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG, executado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), teve seus resultados de implantação apresentados nesta terça-feira, dia 12 de dezembro, durante a reunião on-line do Grupo de Trabalho (GT) de Logística da Anea.


Atualmente, seis terminais retroportuários localizados em Santos, Guarujá, Cubatão, Salvador e Rondonópolis estão certificados no programa. Eles passaram por um processo de auditoria externa conduzida por um órgão certificador independente credenciado pelas entidades idealizadoras. No período comercial de 2023/2024, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do ABR-LOG com um protocolo de certificação (PC) composto por 127 itens que devem ser observados nos terminais. Eles estão organizados em 8 critérios.


De acordo com o gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, o foco do programa é preservar a integridade dos fardos até seu destino final.  Desta forma, o ABR-LOG contribui para a melhoria do processo de exportação do algodão, desde o recebimento dos fardos nos terminais, armazenagem, estufagem do contêiner, até o embarque. “O ABR-LOG também é um programa de certificação socioambiental, com ênfase adicional na qualidade. Objetivo é que os fardos cheguem sem avarias, danos físicos e sujeira, atrelado a critérios mínimos de respeito social e ambiental”, disse.


 

O que é o ABR-LOG


O ABR-LOG é uma iniciativa da Abrapa, em parceria com a Anea, e faz parte do escopo do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, que é fruto da parceria entre Abrapa, Anea e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

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IPA destaca avanços regulatórios de 2023

12 de Dezembro de 2023

A melhoria no fortalecimento da união de toda a cadeia produtiva em prol de avanços no setor agrícola brasileiro resultou em conquistas significativas, no ano de 2023. Essa foi uma das conclusões surgidas durante a última assembleia conjunta promovida pelo Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em Brasília, nesta terça-feira, 12 de dezembro.


Três marcos importantes foram destacados durante o encontro: a aprovação da Lei dos Defensivos Agrícolas, que aguarda a sanção presidencial; o Marco Temporal Indígena; e a Reforma Tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados.


“Este ano foi marcado por conquistas expressivas para o setor agrícola brasileiro. A aprovação da tão aguardada Lei dos Defensivos representa um marco histórico. Após mais de duas décadas de espera, esse projeto é de extrema importância para nós, produtores, e para a produção agrícola brasileira. Essa aprovação representa um avanço crucial no fornecimento de ferramentas essenciais para enfrentar desafios fitossanitários, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável”, afirmou o conselheiro consultivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e vice-presidente do IPA, Júlio Cézar Busato.


Outra vitória relevante, citada durante a reunião, foi a aprovação do Marco Temporal Indígena. Esse marco não apenas oferece segurança jurídica aos produtores, mas também estende seus benefícios para as comunidades urbanas. Essa medida visa conciliar o desenvolvimento agrícola com o respeito aos direitos territoriais indígenas, promovendo uma abordagem integrada e sustentável.


Para Busato, a atuação da Frente Parlamentar foi decisiva na aprovação da Reforma Tributária, pela Câmara dos Deputados. O texto agora está em análise no Senado. Os participantes da assembleia consideram ser crucial que esta reforma seja implementada de maneira a não penalizar os produtores e agricultores brasileiros, contribuindo para um sistema tributário mais equitativo e eficiente.


Na avaliação do vice-presidente do IPA, a abordagem proativa na comunicação do instituto e da Frente Parlamentar contribuiu para fortalecer os laços com os representantes no Congresso e também aumentar a conscientização pública sobre o importante papel desempenhado pelo setor agrícola.


“Atualmente, no IPA, contamos com a participação de 58 entidades, um aumento notável que reflete o engajamento crescente. Com a participação ativa delas, fortalecemos consideravelmente nossa representação. Além disso, temos o privilégio de contar com o apoio constante de 312 deputados e 50 senadores na Frente Parlamentar. Esses parlamentares dedicados estão sempre presentes, defendendo não apenas as pautas específicas dos agricultores, mas também aquelas que são do interesse geral do Brasil”, disse.


Além dos destaques de 2023, a assembleia também aprovou as contas de novembro e discutiu o cronograma de encontros para 2024.


O IPA congrega representantes das cadeias produtivas do agro brasileiro, da produção à indústria. A entidade discute e elenca as pautas prioritárias para o desenvolvimento agropecuário e subsidia, com informações, a FPA, que as defende no Congresso Nacional.


 

Foto: Marcplus

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Brasil tem a pluma de alta qualidade que a indústria têxtil indiana quer

11 de Dezembro de 2023

Com o desafio de ampliar a produtividade nos campos de algodão para acompanhar a evolução de sua indústria têxtil, a Índia – atualmente a maior produtora mundial – importou 75% a mais de pluma na temporada 2022/23. O Brasil absorveu somente 4% desse mercado e quer aumentar esse percentual, apostando em um produto de alta qualidade e livre de contaminação.


“Existe potencial de crescimento na Índia porque o Brasil tem 100% de sua colheita mecanizada, o que garante uma pluma sem contaminação. Esse é o principal produto buscado por muitas indústrias têxteis indianas”, pontuou Marcelo Duarte Monteiro, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa).


Nesta semana, ele participou de uma rodada técnica em Ahmedabad, no estado indiano de Gujarat. Além de conhecer produtores, visitar unidades de beneficiamento e fábricas, o executivo foi recebido pelo governo indiano em uma agenda promovida pelo International Cotton Advisory Commitee (ICAC), como parte de sua 81ª Reunião Plenária.


Monteiro verificou in loco o esforço do país para acelerar a evolução da indústria têxtil. Uma das ações tem sido o investimento do governo para ampliar a produtividade nas lavouras indianas. O desafio é grande, pois a produtividade média é de 420 quilos por hectare (kg/ha), enquanto no Brasil a relação foi de 1.931 kg/ha na safra 2022/23.


“As fazendas indianas têm, em média, uma área plantada de 2 ha. O governo subsidia a produção, com uma política de preços mínimos e taxação sobre a importação”, explicou Monteiro. Ciente do protagonismo do governo indiano no setor, em outubro a Abrapa e o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, formalizaram o pleito de isenção de impostos sobre a importação da pluma brasileira. O objetivo é que o País receba o mesmo tratamento tributário que a Austrália, isenta do imposto de 11% na importação.


O diretor da Abrapa coordena o Cotton Brazil, marca que representa o algodão brasileiro em escala global e tem a Índia entre um dos dez países prioritários. A iniciativa tem parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


A relação entre os dois países conecta dois grandes players com grande potencial de crescimento. No caso da Índia, a tradição milenar no cultivo (iniciado 3 mil anos a.C.) ajuda a explicar os números. É a maior produtora no mundo e reúne o maior número de produtores (mais de 9 milhões de pessoas, de acordo com o ICAC).


Com previsão de colher 5,4 milhões tons na safra atual, que começou a ser semeada em junho, a Índia tem a quarta maior indústria têxtil no globo. Em 2021, o setor movimentou US$ 41,4 bilhões de receitas na exportação de produtos de algodão, o correspondente a 4,7% do total do país.


Já o Brasil é o terceiro maior produtor mundial, de acordo com dados do United States Departament of Agriculture (USDA), sendo também o segundo maior exportador. Estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) indicam que, entre julho de 2023 e junho de 2024, as exportações somarão 2,4 milhões tons – 60% a mais que no ciclo anterior.

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ALGODÃO PELO MUNDO #47/2023

01 de Dezembro de 2023

Destaque da Semana - Novembro é o terceiro mês seguido de queda de preços de algodão no mercado, devido à fraca demanda e altos juros. Esta semana começa a COP 28 e o algodão do Brasil estará representado em Dubai.

Algodão em NY - O contrato Mar/24 fechou nesta quinta 30/11 cotado a 80,06 U$c/lp (-1,0% na semana). O contrato Jul/24 fechou 81,28 U$c/lp (-0,7% na semana) e o Dez/24 a 77,63 (-0,4% na semana).

Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 891 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 30/nov/23).

Altistas 1 - O governo chinês reduziu mais uma vez as estimativas para a safra de algodão local este ano (23/24). A safra foi estimada em 5,66 milhões de toneladas, 15,8% a menos que o ano anterior.

Altistas 2 - Importações chinesas, principalmente para repor os estoques da Reserva Estatal, tem mantido a estabilidade nos preços internacionais recentemente.

Baixistas 1 - No mercado “real” chinês, a situação é bem diferente. Agentes relatam fraca demanda e em queda.

Baixistas 2 - Indústrias chinesas estão com quota de importação sobrando e estão cogitando parar antes para o Ano Novo Chinês (em fevereiro de 2024) devido à baixa demanda.

Paquistão - A colheita de algodão foi finalizada no Paquistão. Produtores optaram por vender gradualmente a produção para não pressionar os preços.

EUA - A colheita nos Estados Unidos está em 83% da área, em linha com o ano anterior e quatro pontos percentuais acima da média de cinco anos.

Austrália - Em mais um sinal de melhora nas relações entre Austrália e China, o Governo Chinês sinalizou que poderá remover impostos de importação para vinhos do país da Oceania.

COP 28 1 - Durante a COP28 da ONU, que ocorre de 30/11 a 12/12 em Dubai (EAU), a Abrapa participa do painel “Green Production Dialogues: Unveiling Sustainable Practices and Success stories in Beef and Cotton”, no dia 10/12 ao meio-dia (hora local).

COP 28 2 - O painel do algodão brasileiro destacará a importância do algodão para uma cadeia têxtil mais sustentável. Os painelistas do setor serão Marcelo Duarte (Abrapa) e Fabiana Furlan (Scheffer).

ICAC - Esta semana ocorre em Mumbai, na Índia, o encontro anual de uma das principais entidades do algodão do mundo, o ICAC. O ex-presidente da Abrapa e presidente da Agopa, Haroldo Cunha, representa a Abrapa.

Premiação 1 - O Cotton Brazil ganhou o 2º lugar na categoria “Ações Dia de Campo” na 21ª Mostra de Comunicação Agro ABMRA, com a Buyer's Mission, missão para compradores internacionais do algodão brasileiro.

Premiação 2 - O movimento Sou de Algodão também levou o 2º lugar na categoria “Projetos Digitais”, com o Programa SouABR, rastreável da semente ao guarda-roupa.

Exportações - Hoje à tarde serão divulgados os dados de exportações totais de nov/23.

Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 30/11 foram beneficiados: BA (97%), GO (100%), MA (78%), MG (98%), MS (99%); PR (100%), SP (100%), MT (88%), PI (83%) Total Brasil : 90% beneficiado.

Plantio 2023/24 - Até o dia 30/11 foram cultivados: SP (62%); MG (15%), GO (2%) e PR (70%) Total Brasil: 0,72%

📉📈 Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

tabela de cotacao 30.11

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Pesquisadores apresentam estratégicas para combater fibras curtas

01 de Dezembro de 2023

Os pesquisadores Jean Belot, do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), e João Paulo Saraiva, da Embrapa Algodão, apresentaram, na quarta-feira (29), no escritório da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e online, os resultados do projeto de pesquisa sobre os principais fatores envolvidos na geração do conteúdo de fibras curtas no algodão brasileiro, para os representantes dos 12 laboratórios que fazem parte do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), e membros do Grupo de Trabalho (GT) de Qualidade e do GT de Comercialização, da entidade que representa os cotonicultores.


Perceptível apenas na análise instrumental, em máquinas do tipo HVI, as fibras curtas são uma das mais recorrentes queixas do mercado em relação ao produto nacional e impactam diretamente no preço da commodity. Na reunião, os resultados foram analisados no contexto da confiabilidade dos laudos de HVI e da tabela de “ágio e deságio” da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Para as fiações, as fibras curtas comprometem os processos e geram perdas de matéria-prima e de produtividade. Nos últimos anos, o Brasil está intensificando os investimentos para identificar as principais origens do problema, que podem começar já na escolha da variedade, e passam pelos tratos culturais e pelo manejo no beneficiamento.


Segundo Edson Mizoguchi, gestor do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), as fibras curtas são detectáveis em análises instrumentais realizadas por máquinas HVI, obtidas a partir de um algoritmo usando diversos parâmetros gerados pelo equipamento. “Apesar do SFI do algodão brasileiro estar melhorando, a percepção pela indústria ainda não é favorável. Por isso, desde 2021, a Abrapa investe na pesquisa a fim de identificar a origem do problema e levantar medidas para mitigá-lo”, afirmou.


Dentre as possíveis causas, Belot destacou a importância de escolher melhor as variedades usadas, privilegiando aquelas com menor potencial de geração de fibras curtas. “É possível reduzir o SFC ainda no campo, com manejo adequado, executado por mão de obra especializada. É importante pontuar que a boa maturidade da fibra é um dos fatores fundamentais para evitar a fibra curta”, aponta.


Além disso, o pesquisador destacou que monitorar os processos de beneficiamento, adequando-os à qualidade inicial do algodão em caroço processado, ajuda a gerar menos fibras curtas. “Uma das chaves do sucesso é de ter uma ótima integração entre o campo e a algodoeira”, finalizou.


 

 

Foto: Uster

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Abrapa colabora com pesquisa norte-americana sobre condições de trabalho no Brasil

01 de Dezembro de 2023

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, recebeu a visita da representante do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, Jacqueline Jesus, no dia 29 de novembro, na sede da entidade, em Brasília. O encontro teve como objetivo a apresentação da pesquisa em andamento, realizada em parceria com o governo brasileiro, sobre as condições de trabalho no país, e a solicitação de colaboração da Abrapa.


Durante o encontro, Portocarrero apresentou pilares de trabalho desenvolvidos pela entidade e disse que a Abrapa irá colaborar com a pesquisa, disponibilizando de dados relacionados à cadeia do algodão. “Atualmente, 86% das fazendas produtoras da pluma possuem certificação socioambiental, por meio do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Essa certificação atesta o cumprimento das leis trabalhistas e a ausência de práticas de trabalho escravo nas lavouras”, afirmou.

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Cotonicultores brasileiros são destaque em avenida famosa de Nova York

30 de Novembro de 2023

Com o slogan “Nossa fibra veste o mundo”, produtores brasileiros de algodão estão sendo homenageados na Times Square, famosa e icônica área comercial e de entretenimento localizada no coração de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos. Em uma tela de led gigante, próximo à Nasdaq (bolsa eletrônica de valores), doze cotonicultores, que juntos cultivam mais de 100 mil hectares da pluma, terão seus rostos e nomes estampados até o dia 18 de dezembro, período de intensa movimentação turística no local.

Inédita, a ação é uma iniciativa da Girassol Agrícola, empresa líder na produção de sementes de algodão, e teve início nesta segunda-feira, 27. Além do slogan, já utilizado pela empresa há cerca de três anos, durante 15 segundos os painéis mostram um dos homenageados vestidos como verdadeiros astronautas do campo.

A comparação é uma alusão ao trabalho do produtor e defende que este tem muitos pontos em comum com o profissional do espaço. “Ambos trabalham com riscos, com situações que nem sempre controlam, mas estão diariamente buscando ganhos futuros para a humanidade. Com relação ao agricultor é a produção de alimentos para toda a população” explica Rodrigo Lopes, gerente de marketing da Girassol Agrícola.

O objetivo, segundo o profissional, é homenagear o cotonicultor brasileiro nessa grande vitrine que é a Times Square, onde o “mundo” poderá ver, demonstrando dessa forma o orgulho de trabalhar com a cultura e tê-lo como parceiro. “Sabemos que o cultivo do algodão é de alto investimento, e de alto risco também. São poucos os produtores que tomam essa decisão e para isso eles precisam reservar áreas de muito valor em suas propriedades, que levam uma série de investimentos, e não só de máquinas, mas sim de conhecimento, pois é uma cultura que exportamos, que não é nativa do Brasil”, comenta.

Kriss Corso, um dos diretores à frente do Grupo JCN, que cultiva 15 mil hectares de algodão em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, é um dos homenageados e vê a iniciativa como um reconhecimento a toda a classe agrícola. “Acredito que toda homenagem para o agricultor é muito válida, sabendo as dificuldades que enfrentamos a cada safra e o empenho colocado a cada ciclo. Fico muito feliz por ser um dos escolhidos para representar os produtores de algodão, que têm um desafio enorme com o nível de profissionalismo, gestão e adoção de novas tecnologias para seguir em evolução a cada ano”, frisa.

Ele relembra que o Grupo teve início em 1967 com o plantio de algodão em São Paulo, expandiu para o Centro-Oeste em 1996, com área em Chapadão do Sul, e destaca o legado de seu avô. “Eu dedico essa ação para aquele que me ensinou a ter amor por essa cultura, meu avô Josué Corso Netto. E também não posso deixar de falar do meu professor e diretor agrícola do Grupo JCN, Elson Aparecido Esteves e aqueles que ajudaram a desenvolver a agricultura e especialmente o cultivo de algodão, Jonas Guerra (In memorian) e Enrique Rojas Puyu (In memorian), além de todos os agricultores espalhados pelo nosso País”, acrescenta.

Momento promissor

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a estimativa de produção para a safra 2022/2023 é de 3,23 milhões de toneladas de pluma neste ciclo, uma alta de 26,5% em relação à safra passada, 2021/2022. Ainda segundo o último Relatório de Safra da entidade, de 14 de novembro, para 2023/24 as estimativas apontam para um crescimento de 8,4% na área plantada com algodão em todo o País, que deve chegar a 1,81 milhão de hectares.

A produção é preliminarmente aguardada para alcançar 3,29 milhões de toneladas, 2% a mais em relação à safra recém-colhida. Em Mato Grosso, maior produtor nacional da pluma, o Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, estima uma área de 1,31 milhão de hectares para a temporada futura, com aumento de 9,10% ante a safra 2022/23.

O cenário climático, que dificultou o início da safra de soja e a expansão das áreas, está sendo preponderante para a decisão de dar lugar ao algodão na primeira safra. Além disso, há indecisões com relação ao plantio do milho, favorecendo também a cotonicultura. “Hoje, será uma saída (o plantio do algodão) para o aumento de receita do produtor”, pontua Lopes, da Girassol.

Qualidade e mercado internacional

O Brasil está na terceira colocação no ranking dos maiores produtores mundiais de algodão, para a temporada 2023/24, de acordo com o USDA. É o primeiro ano-safra em que a produção brasileira supera a americana. Com relação à exportação, o Brasil permanece como segundo colocado nas previsões desse período, com estimativa de vender para outros países (de ago/23 a jul/24) o montante de 2,40 milhões de toneladas.

Os números são a prova de que a qualidade do algodão brasileiro é reconhecida internacionalmente e esse aspecto tem ganhado relevância através do trabalho de promoção comercial feito lá fora. Programas como o Cotton Brazil da Abrapa, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex-Brasil e da Anea - Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, representam um novo passo da pluma brasileira no mercado global.

Outra característica interessante é que o algodão nacional é a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole no país. A certificação voluntária reforça a autenticidade dos laudos de análise por instrumento de alto volume do tipo HVI, o tipo de classificação mais utilizada nas transações com algodão em todo o mundo.

Girassol Agrícola - Há mais de 40 anos no mercado, a Girassol Agrícola iniciou suas atividades em 1982 no Estado de Mato Grosso, na região da Serra da Petrovina. Consolidada como uma das melhores e mais produtivas empresas do agronegócio brasileiro, atualmente, as principais atividades do grupo se concentram na produção e comercialização de sementes de soja, milho, algodão e reflorestamento de eucalipto, utilizando alta tecnologia de produção e máquinas de última geração. São quatro unidades de produção em MT, nos municípios de Pedra Preta (Serra da Petrovina), Jaciara, Torixoréu e Aripuanã, além de duas unidades de produção terceirizadas nos estados de Goiás e Bahia.

 

Fonte: Primeira Hora

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Sou de Algodão e Cotton Brazil são premiados com dois pratas na 21ª Mostra ABMRA

As duas iniciativas de promoção da Abrapa receberam o reconhecimento entre os mais de 200 projetos inscritos na edição

30 de Novembro de 2023

O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi um dos destaques na 21ª Mostra de Comunicação Agro ABMRA, promovido pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro, ao receber o prêmio prata na categoria “Projetos Digitais”, com o Programa SouABR, rastreável da semana ao guarda-roupa. Cotton Brazil também esteve presente e ganhou o segundo lugar ao concorrer com iniciativas de “Ações Dia de Campo”, com a Buyer's Mission, missão para compradores internacionais do algodão brasileiro. O anúncio foi realizado na quarta-feira (29/11), durante cerimônia transmitida pelo canal do YouTube da ABMRA.



Para Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, receber esse reconhecimento é um marco significativo. “O nosso programa de rastreabilidade ganhou pela segunda vez consecutiva, sendo que ano passado tivemos a medalha de bronze. Isso reflete o nosso compromisso com a transparência da cadeia e com a inovação digital. Por isso, vamos renovar nosso empenho em conectar o campo com o consumidor final e promover a cultura do nosso algodão brasileiro cada vez mais consciente e responsável”.



Neste ano, Sou de Algodão também concorreu em outras categorias. Em “Filme ou campanha para TV, cinema ou plataformas digitais: dia mundial do algodão”, o vídeo desenvolvido para o Dia Mundial do Algodão de 2022, com a participação da jornalista Maria Prata, foi o escolhido para representar. Para conferir, clique aqui. Já em  “campanhas de valorização do agro”, o desfile que aconteceu no São Paulo Fashion Week (SPFW), do ano passado, foi a aposta do movimento. Confira os looks apresentados aqui. Os canais de comunicação digital do Sou de Algodão (site, mídias sociais, e-mail e WhatsApp) estavam concorrendo como “projetos de conteúdo em qualquer plataforma de mídia”.



Essa foi a terceira edição consecutiva em que o movimento foi contemplado no evento. Em 2022, foram conquistados os troféus “Espantalho de Ouro” na categoria “Campanha Promocional/Varejo/Campanha de PDV” e prêmio bronze em “Projeto Digitais”. Todos estavam relacionados com o lançamento do Programa SouABR e o desenvolvimento do sistema de blockchain, que permite que o consumidor, através da leitura de um QR Code na etiqueta, acesse toda a trajetória do algodão certificado ABR e as empresas envolvidas na produção da peça rastreável.



Mostra de Comunicação Agro ABMRA 


A Mostra de Comunicação Agro ABMRA tem o objetivo de contribuir para o aprimoramento das técnicas e gestão da comunicação do agronegócio por meio da premiação de profissionais, empresas e instituições. O prêmio tem caráter nacional e contempla, em 15 categorias, peças, campanhas, programas e cases, desenvolvidos e divulgados no país.



Fundada em 1979, a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMR), reúne cooperativas, indústrias fornecedoras dos principais insumos, bens e serviços, veículos de comunicação, agências de propaganda, empresas de pesquisa e empresas de consultoria especializadas no agronegócio. Seu objetivo é fomentar o conhecimento e as boas práticas no marketing agro, nas suas várias cadeias e segmentos do mercado, buscando um melhor entendimento do seu valor pela sociedade em geral.



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