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Câmara pleiteia medidas contra problemas climáticos

A Câmara destaca a necessidade de uma linha de crédito emergencial para produtores

20 de Fevereiro de 2024

A Câmara Setorial do algodão e Derivados (CSAD), liderada pela Abrapa, realizou uma reunião extraordinária para consolidar soluções emergenciais diante dos impactos da quebra de safra da soja causada por adversidades climáticas e El Niño. A produção de algodão é afetada, pois a maioria dos cotonicultores também cultiva soja.


Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão ocorre em áreas de segunda safra, após a soja. A redução nos preços de commodities agrícolas, como soja, milho e algodão, também compromete a remuneração dos produtores rurais, com quedas de 28%, 24% e 25%, respectivamente, desde o início do ano passado, segundo o indicador Esalq/B3.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab.


A Câmara destaca a necessidade de uma linha de crédito emergencial para produtores, incluindo os de grande porte, visando evitar inadimplência. Além disso, solicita a prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas competitivas. Apesar dos apelos ao governo, reconhece que a iniciativa privada é o principal financiador da produção. Destaca a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) e ressalta a relevância de soluções efetivas, como os programas de PEP e Pepro, além de reavaliar o modelo do Seguro Rural para maior consistência.


“Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel.


https://www.agrolink.com.br/noticias/camara-pleiteia-medidas-contra-problemas-climaticos_488267.html

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ALGODÃO/ABRAPA: PRODUTORES VÃO PEDIR AO GOVERNO MEDIDAS EMERGENCIAIS DE APOIO

19 de Fevereiro de 2024

São Paulo, 16/02/2024 - Os produtores de algodão vão entregar ao governo federal, nos próximos dias, documento com medidas emergenciais de apoio ao setor. Decisão nesse sentido foi tomada, ontem (15), durante reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura.


Conforme comunicado da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que preside a câmara setorial, o objetivo é tentar diminuir os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. "Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre o algodão são diretos. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente a soja", explicou a Abrapa.


Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Segundo a Abrapa, pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. "As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro", disse ele na nota. No documento, os produtores pedem oferta de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. "Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos", informou Schenkel.


A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto destacado foi o seguro rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado. "Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim", concluiu o presidente da Abrapa.


 

http://broadcast.com.br/cadernos/agro/?id=aUVQVW9HWjgrMVFxbFRWTnVDenVXdz09

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Produtores de algodão pedirão ao governo medidas emergenciais de apoio

19 de Fevereiro de 2024

Os produtores de algodão vão entregar ao governo federal, nos próximos dias, documento com medidas emergenciais de apoio ao setor. Decisão nesse sentido foi tomada na quinta-feira, 15, durante reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura.


Conforme comunicado da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que preside a câmara setorial, o objetivo é tentar diminuir os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño.


“Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre o algodão são diretos. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente a soja”, explicou a Abrapa.


Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Segundo a Abrapa, pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras.


“As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, disse ele na nota.


No documento, os produtores pedem oferta de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. “Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos”, informou Schenkel.


A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro.


Outro ponto destacado foi o seguro rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado.


“Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, concluiu o presidente da Abrapa.


 

https://dinheirorural.com.br/produtores-de-algodao-pedirao-ao-governo-medidas-emergenciais-de-apoio/

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Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados pleiteia medidas especiais para amortizar o impacto dos problemas climáticos

Crédito, renegociação de dívidas, seguro rural efetivo, subvenção e garantia de Preço Mínimo elencam a série de possíveis recursos contra os efeitos da crise.

16 de Fevereiro de 2024

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniu-se em caráter extraordinário na manhã desta quinta-feira (15/02). O objetivo foi consolidar e aprovar o texto de um documento a ser entregue, ainda esta semana, ao Governo Federal, tratando de soluções emergenciais para minorar os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre a fibra são diretos, já que, no Brasil, todo cotonicultor é necessariamente sojicultor. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente a soja.


Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principaiscommodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab.


Dentre os pontos elencados no documento, estão a disponibilização de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. “Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o praticado hoje no mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos”, diz Schenkel. Os membros da Câmara lembraram que apesar dos pleitos ao governo, o grande financiador da produção é a iniciativa privada, e com esses também haverá conversas.


A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto enfatizado foi o Seguro Rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado, como algo consistente e não apenas lembrado quando os problemas chegam.


“Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel.


15.02.2024


Imprensa Abrapa


Catarina Guedes – Assessora de Imprensa


(71) 9 8881 – 8064


Monise Centurion – Jornalista Assistente


(17) 99611-8019

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Semeadura do algodão avança em ritmo acelerado

Conab informa que 95,3% da área total já foi semeada; Algumas lavouras já estão em formando maçãs

15 de Fevereiro de 2024

O recente Boletim Semanal de Progresso de Safra, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indica que o plantio do algodão vem caminhando para a reta final, com 95% da área total já plantada. Mato Grosso lidera o ranking com 98,4% da área semeada, seguido por Mato Grosso do Sul e Maranhão, ambos com 100%.


No estado de Mato Grosso , a semeadura do algodão está se encerrando, marcando o fim de uma das etapas cruciais do ciclo produtivo. As lavouras neste estado estão exibindo um bom desenvolvimento, um sinal promissor para a safra atual.


Na Bahia , outro estado chave para a produção de algodão, as lavouras também estão mostrando um bom desenvolvimento. Além disso, o plantio das áreas irrigadas continua avançando.


Em Mato Grosso do Sul , as lavouras de algodão estão demonstrando um excelente desenvolvimento, com uma notável uniformidade entre as plantas. Fator é crucial para a colheita, pois influencia diretamente na eficiência e nos custos de produção.


No Maranhão , as condições das lavouras de algodão são descritas como boas, indicando um ambiente favorável ao crescimento e desenvolvimento das plantas.


Em Goiás, o clima tem sido favorável ao desenvolvimento das lavouras de algodão, com menção específica às áreas de safrinha que ainda estão sendo semeadas. Esse período é crítico, pois as condições climáticas durante a semeadura e o desenvolvimento inicial podem afetar o rendimento e a qualidade da safra.


Minas Gerais e São Paulo também reportam boas condições para as lavouras de algodão. Em SP, especificamente, as lavouras estão em fase de formação de maçãs, um estágio importante que precede a fase de florescimento e subsequente formação das cápsulas de algodão.


No Piauí , as lavouras seguem se desenvolvendo em boas condições.



Pelo menos 2/3 da safra do algodão está em desenvolvimento vegetativo, ainda que 18,3% ainda estão em emergência, sobretudo naquelas lavouras plantadas mais tardiamente, como na Bahia, Goiás e Minas Gerais, onde as operações de plantio estão atrasadas em relação à safra anterior. Além disso, os 1,7% em Formação de Maçãs acontecem principalmente no estado de São Paulo.



Maranhão: Concluiu o plantio nesta semana, alcançando 100% (avanço de 10% em relação à semana passada), mantendo-se alinhado à safra anterior.
Piauí: Mantém 100% do plantio, sem variações na semana (sem mudança em relação à semana passada), igualmente alinhado à safra anterior.
Bahia: O plantio avançou para 83,3% (aumento de 2% em relação à semana passada), porém ainda está abaixo da safra anterior em 14,7 pontos percentuais.
Mato Grosso: O plantio atingiu 98,4% (crescimento de 8,1% em relação à semana passada), superando o mesmo período da safra anterior em 8,4 pontos percentuais.
Mato Grosso do Sul: Plantio em 100%, sem alterações nesta semana (estável em relação à semana passada), em paridade com a safra anterior.
Goiás: O plantio aumentou para 90% (crescimento de 5% em relação à semana passada), porém está ligeiramente abaixo da safra anterior em 10 pontos percentuais.
Minas Gerais: Plantio avançou para 95% (aumento de 5% em relação à semana passada), ficando 4 pontos percentuais abaixo em comparação com a safra anterior.



Confira a matéria completa: https://www.agrolink.com.br/noticias/algodao---semeadura-avanca-em-ritmo-acelerado_488178.html

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Abrapa avalia as condições das lavouras brasileiras de algodão

09 de Fevereiro de 2024

O andamento da safra 2023/2024, na reta final do plantio e a expectativa do produtor para os próximos meses foram o tema da entrevista do diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, ao canal Band Agromais, no dia 08 de fevereiro. Clique no link e confira:


 

https://www.youtube.com/watch?v=LbYygIsdSOI

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Área cultivada de algodão deve aumentar em 2024

Expectativa é de que o total de hectares cultivados de algodão seja entre 1,76 milhão e 1,87 milhão, segundo instituições.

09 de Fevereiro de 2024

A área de cultivo do algodão deve aumentar, segundo projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA).


No último levantamento da Conab, a expectativa é de que haja um aumento de 6,2% em relação à safra 2022/2023. Já a representante dos produtores é mais otimista, com perspectiva de crescimento em 11,9%.


A explicação apresentada pelas entidades é que devido às incertezas com a soja, muitos produtores têm optado por antecipar o plantio da pluma ou até mesmo substituir outras culturas de 2º safra, como o milho.


“Tivemos problemas na área de soja o que tem levado a uma reorganização no plantio”, destaca o presidente da ABRAPA, Alexandre Schenkel, em entrevista para o Agro Estadão. Ele explica que os agricultores têm observado uma “janela melhor para o algodão” com relação ao plantio de soja em algumas regiões.


Cultivo de algodão no Mato Grosso e Piauí 


O estado de Mato Grosso apresenta a maior parte dessas mudanças de cultura. É o caso do produtor Eswalter Zanetti Junior, de Campo Verde-MT. Ele tinha o planejamento de começar o plantio do algodão verão em meados de dezembro e do algodão safrinha ao final de janeiro, após colher a soja. Acabou antecipando tudo para o início de dezembro.


“As chuvas foram escassas entre outubro e novembro, então a área que seria de soja e depois algodão safrinha passou a ser tudo algodão verão. E pelas condições climáticas está caminhando para a chuva cortar em abril”, diz o produtor.


Zanetti diz ainda que essa mudança de rumo nos plantios aconteceu em boa parte das propriedades do município. Ele estima que entre 30% e 35% da área de soja tenha diminuído na região. No entanto, nem toda a área foi substituída por algodão, muitos também optaram pelo milho.


Outro destaque que o presidente Schenkel reforça é o estado do Piauí. Por lá, a expectativa é de que haja um aumento de 30% da área plantada, saindo de cerca de 17 mil hectares para 22 a 23 mil hectares.


 

Fonte: Estadão

https://agro.estadao.com.br/economia/area-cultivada-de-algodao-deve-aumentar-em-2024

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USDA mantém em 12,43 mi de fardos safra 23/24 de algodão dos Estados Unidos; BR com 14,56 mi

Estoques finais da fibra na nova safra do país foram apontados pelo USDA no relatório em 2,80 milhões de fardos

09 de Fevereiro de 2024

A safra 2023/24 de algodão dos Estados Unidos foi mantida em 12,43 milhões de fardos. Os dados são do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, em inglês) que divulgou seu boletim de oferta e demanda nesta quinta-feira (08).


Os estoques finais da fibra na nova safra do país são apontados em 2,80 milhões de fardos, sobre 2,90 milhões no último reporte. As exportações passaram a ser projetadas no novo ciclo de produção em 12,30 milhões de fardos na temporada 2023/24.


BRASIL


Já a safra 2023/24 de algodão do Brasil foi mantida em 14,56 milhões de fardos. Já os estoques foram elevados para 5,84 milhões de fardos. As exportações são esperadas no novo ciclo em 11,20 milhões de fardos.


MUNDO


A produção mundial 2023/24 de algodão foi reduzida para 112,82 milhões de fardos, sobre 113,18 milhões na estimativa anterior do USDA. Os estoques finais são projetados no novo ciclo de produção global em 83,70 milhões, sobre 84,38 milhões de fardos da estimativa anterior do USDA.


 

Fonte: Notícias Agrícolas

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/369848-usda-mantem-em-12-43-mi-de-fardos-safra-23-24-de-algodao-dos-estados-unidos-br-com-14-56-mi.html

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Sou de Algodão expande sua atuação com universidades parceiras

Estudantes do curso de moda de quatro estados brasileiros serão beneficiados por ações que visam conectá-los com profissionais de todas as etapas da cadeia produtiva da fibra

07 de Fevereiro de 2024

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), inicia 2024 com uma novidade que vai expandir sua atuação entre estudantes de moda do Brasil. Sete universidades, de quatro estados, se tornam parceiras do movimento, que vai promover atividades para aprofundar o conhecimento dos futuros profissionais sobre toda a cadeia produtiva que envolve a fibra nacional, desde o cultivo da matéria-prima até o consumidor final.


Desde 2016, Sou de Algodão trabalha para ampliar a visibilidade e a importância do algodão brasileiro em todo o mercado. Em seu plano estratégico, estruturado em três pilares (promocional, negócios e informacional), todas as ações têm como objetivo promover novos olhares sobre a moda, tornando o algodão a matéria-prima de um futuro mais responsável.


"Precisamos falar do algodão já no processo de educação dos novos profissionais da moda. O impacto da fibra vai além da sua versatilidade nas passarelas e da aplicação em coleções vendidas ao consumidor; é uma matéria-prima que movimenta o mercado, gera empregos e oportunidade de negócios para empreendedores de diversos tamanhos, e tem o poder de transformar o consumo de roupas em um hábito mais responsável social e economicamente", ressalta Alexandre Schenkel,  presidente da Abrapa.


Levar esses dados para os estudantes de moda reforça a grandeza da fibra e sua importância para o país. Em números, destacam dados como os 82% da última safra com certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável), que garante a responsabilidade socioambiental na produção; foram mais de dois milhões e meio de toneladas certificadas; 38 mil empregos diretos e formais, tendo 4.179 mulheres empregadas; e 92% da área de algodão ABR foi produzida em regime de sequeiro (quando as águas da chuva são aproveitadas e a lavoura não precisa de irrigação durante o desenvolvimento da cultura).


No Brasil, segundo o Relatório do IEMI de 2023, as fiações e as tecelagens produziram, separadamente, 1,1 milhão de toneladas, as malharias respondem por 452 mil toneladas produzidas e as confecções foram responsáveis pela produção de 8,07 bilhões de peças. Esses quatro segmentos possuem empresas parceiras do Sou de Algodão, sendo mais de 1.000 confecções, 44 tecelagens, 31 malharias e 27 fiações. Junto com elas, o movimento conta com 1.500 marcas aderidas, entre pequenos empreendedores e grandes varejistas.


As universidades contempladas neste ano estão no Ceará (UniAteneu e Unifor), em Goiás (Universo e UEG), em São Paulo (Senac Santo Amaro e PUC Campinas) e no Rio Grande do Sul (Universidade de Caxias do Sul - UCS). Para ilustrar todo o universo do algodão para os futuros profissionais e formadores de opinião do mundo da moda, Sou de Algodão realizará uma série de ações ao longo do ano.


O movimento programa levar os estudantes à fazenda e à indústria, por meio de visitas guiadas, para conhecer de perto a produção do algodão brasileiro. Além disso, painéis de discussão com personalidades da moda e marcas parceiras, projetos acadêmicos tendo a fibra como ponto central, e oficinas que visam gerar uma experiência tátil e prática estão no planejamento de 2024. A primeira atividade ocorrerá em fevereiro: uma aula magna na PUC Campinas, com a presença do estilista João Pimenta.


"Temos nomes de destaque entre nossos parceiros e o João é uma referência no segmento. Este trabalho está apenas começando. Estamos em busca para que outras instituições de ensino se juntem a Sou de Algodão. Vamos trabalhar unidos para transformar a moda nacional por meio do trabalho e da contribuição de todos", finaliza Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao


TikTok: @soudealgodao_


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Sou de Algodão celebra 1.500 marcas parceiras

Criado em 2016, iniciativa da Abrapa atrai empresas de pequeno, médio e grande portes que buscam uma produção mais responsável, além de incentivar o consumidor a usar a fibra nacional de maneira consciente

07 de Fevereiro de 2024

"Iniciamos 2024 com um fato histórico para Sou de Algodão: 1.500 marcas parceiras ligadas a uma iniciativa que valoriza a fibra nacional e que transforma o consumo da moda no Brasil". Com essas palavras, o presidente da Abrapa,  Alexandre Pedro Schenkel, comemora a quantidade de empresas que se juntaram ao movimento para uma produção mais responsável de peças dos mais diversos segmentos.


Lançado em 2016, no São Paulo Fashion Week, o movimento tem o objetivo de unir a cadeia produtiva para tornar o uso da fibra natural cada vez mais presente na moda brasileira. Um ano depois, em 2017, começou a atrair grandes parceiros que utilizam e estimulam a aplicação de algodão em diferentes áreas. Entre a lista de marcas ligadas à iniciativa, é possível citar nomes como Renner, C&A, Riachuelo, Reserva, Malwee e outras grandes varejistas. Os estilistas, Rober Dognani, Ellias Kaleb, João Pimenta, Heloisa Faria e vários talentos das passarelas também estão unidos na democratização do algodão.


O impacto de Sou de Algodão na moda brasileira atrai também marcas de pequeno e médio portes. No movimento, mais de 85% dos parceiros são microempresas ou MEIs, que estimulam o consumo do algodão em diversas localidades do país, com destaque para artesanatos e produtos personalizados. E para incentivar o empreendedor a atender as demandas de mercado, o movimento e o Sebrae-SP fecharam, em 2022, uma parceria de capacitação para os pequenos negócios terem sustentabilidade em suas atividades. No primeiro ano, foram realizados 10 encontros e mais de 50 marcas participaram do projeto.


“Precisamos ressaltar que fazer parte do movimento Sou de Algodão abre portas para inúmeras possibilidades e parcerias às marcas de todos os tamanhos. Ao longo do ano realizamos várias atividades que permitem conexões de negócios e expansão em toda a cadeia produtiva relacionada ao algodão. Dos encontros com universidades parceiras até as semanas de moda, existe um universo de oportunidades para crescimento e incentivo do uso da nossa fibra", destaca Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento.


Perfil das marcas parceiras


Analisando os setores, a fibra natural está presente em diversos segmentos do mercado da moda, incluindo 1.113 confecções, 199 marcas de acessórios e artesanato, 44 tecelagens, 31 malharias, 29 empresas de produtos personalizados, 27 fiações, 22 private label, nove de serviços, oito lojas de tecidos, sete do varejo, seis que vendem produtos para pets, três marcas de etiquetas e dois brechós.


Dentro do segmento de confecções, o maior grupo, há subsegmentos como produtos infantis, com 305 marcas, moda feminina (261), masculina/feminina (193), masculina (93), íntima (60) e casa (44). Cerca de 70 marcas agênero também estão presentes, além de 62 de pijamas, nove de uniformes, oito que vendem fitness e cinco de beachwear. Destaca-se um crescimento de 25,9% em 13 meses, com a entrada de oito fiações, sete malharias e três tecelagens, em 2023.


A regionalização é uma característica marcante das parcerias do Sou de Algodão, com São Paulo liderando e representando 34,4% do total, seguido por Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. A distribuição por região mantém essa tendência, com o sudeste em primeiro lugar (52% do total), seguido pelo sul, nordeste, centro-oeste e norte.


Os estudantes de moda


Além das marcas, fornecedores e estilistas, o movimento busca atingir o futuro do mercado da moda: os estudantes. Para isso, promove o Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que tem como objetivo dar oportunidade para os estudantes de moda e design mostrarem toda sua criatividade.


A Casa de Criadores foi escolhida para realizar o concurso, porque é uma plataforma de moda autoral, onde a visão é expressada de diferentes formas por cada criador, trazendo inovações para o cenário da indústria e reflexões para a mídia, para a crítica e influenciadores. É reconhecida como um evento de vanguarda, com respeito à diversidade e à pluralidade de públicos.


Em 2023, lançou o 3º Desafio e tem expectativas de atingir mais de 500 inscrições, 75 semifinalistas e 10 finalistas, sendo premiados em novembro de 2024, na 55ª edição da Casa de Criadores. No acumulado, de todas as edições, já são mais de 800 inscritos, mais de 300 instituições de ensino envolvidas e quatro novos talentos revelados (Mateus Cardoso, Dario Mittmann, Rodrigo Evangelista e Guilherme Dutra).


O Programa SouABR


Inédito no Brasil e referência para o mundo da fibra, o movimento Sou de Algodão lançou, em 2021, o programa SouABR, a primeira plataforma de rastreabilidade em larga escala da cadeia têxtil nacional, que permite percorrer o caminho  do algodão desde a propriedade de origem, com a garantia da certificação ABR, passando por toda cadeia têxtil até o produto nos pontos de venda. Tudo isso registrado com a tecnologia Blockchain, preservando a autenticidade das informações. Todas as peças rastreáveis do SouABR usam, no mínimo, 70% de algodão em sua composição, sendo que 100% dessa fibra natural presente no produto tem certificação socioambiental.


Atualmente, SouABR conta com 50 fazendas, 44 produtores, quatro tecelagens, uma malharia, três fiações, seis confecções e cinco varejistas: Reserva, C&A, Renner, Almagrino e Youcom. Todos parceiros do movimento Sou de Algodão, trazendo ao consumidor uma moda mais transparente, agregando valor às marcas e seus respectivos fornecedores.


Formas do algodão chegar até o consumidor final


Para ampliar e facilitar o acesso a produtos feitos com algodão, em parceria com o Mercado Livre, o movimento lançou uma loja oficial, exclusivamente para anúncios de produtos com, pelo menos, 70% de algodão na composição, das marcas parceiras.


Silmara diz que a novidade conta com 16 empresas, mas o objetivo é convidar mais marcas parceiras, para que o consumidor tenha uma melhor experiência de compra e acesso ao algodão de maneira mais ágil.


“Temos um trabalho intenso de divulgação sobre os pilares que estão redefinindo a forma de produzir e comercializar a fibra no Brasil. A parceria com o Mercado Livre é uma forma de potencializar essas informações e permitir que a nossa matéria-prima chegue em todos os cantos do País. O trabalho de Sou de Algodão cresce consistentemente a cada ano e temos um time focado em transformar essa fibra tão importante na melhor forma de consumo consciente.Vamos receber de braços abertos marcas que desejam ser mais conscientes e responsáveis e que valorizam a produção nacional”, finaliza.


Sobre Sou de Algodão
Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.


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Site: www.soudealgodao.com.br


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