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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #08/2024

01 de Março de 2024

Destaque da Semana 1 - Semana de alta forte em Nova York, com limites de alta na 3ª e 4ª. O contrato mai/24 chegou a subir mais de 900 pontos, alcançando 103,80 U$c/lp. No entanto, o contrato dez/24 teve alta menor, de apenas 176 pontos, atingindo 85,25 U$c/lp. O mercado devolveu os ganhos ontem, mas a alta semanal foi expressiva.

Destaque da Semana 2 - Nesta semana, o Brasil realizou ações de promoção comercial em dois mercados relevantes: Indonésia e Bangladesh. Abrapa, Anea e Apex-Brasil, por meio do programa Cotton Brasil, realizaram eventos e discussões de alto nível com clientes locais.

Destaque da Semana 3 - Os clientes estão cada vez mais satisfeitos com a qualidade da pluma brasileira, mas descontentes com atrasos logísticos. Industriais reportaram pequeno aumento de pedidos nas últimas semanas, mas o algodão valorizado em relação ao preço dos fios tem impedido novas compras.

Destaque da Semana 4 - Bangladesh é o 2º maior importador de algodão global e também nosso 2º maior cliente, atrás apenas da China. A Indonésia é também um mercado importante, atualmente o 6º maior importador mundial da pluma.

Destaque da Semana 5 - Em Bangladesh, o desafio é conquistar mercado e participar do grande crescimento do setor no país. Já na Indonésia o foco é recuperar o market share perdido recentemente para a Austrália.

Destaque da Semana 6 - Em cada um dos países, além de reuniões empresariais, foram realizados eventos com apoio das embaixadas locais. O seminário Cotton Brazil Outlook já entrou no calendário dos eventos do setor têxtil asiático.

Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 29/02 cotado a 97,77 U$c/lp (+4,4% na semana). O contrato Dez/24 fechou 83,81 U$c/lp (+0,4% na semana) e o Dez/25 a 79,11 U$c/lp (+0,5% na semana).

Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 525 pts para embarque Mar/Abr (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 29/fev/24).

Altistas 1 - A alta desta semana pode ser explicada pela agressividade dos especuladores, aproveitando os baixos números de safra e estoque nos EUA.

Altistas 2 - É esperada pelo mercado uma revisão para baixo na produção 2023/24 dos EUA no relatório de oferta e demanda do USDA deste mês.

Baixistas 1 - A consultoria Cotton Outlook divulgou as suas primeiras previsões globais para 2024/25, que indicam um excedente de produção, mesmo com o consumo aumentando (+3,1%) mais rapidamente que a produção (+1,8%).

Baixistas 2 - As vendas semanais de exportação do USDA foram decepcionantes essa semana. Somente 46,7 mil fardos (480 libras). A principal causa é a alta atual de preços do algodão em relação ao fio.

China 1 - Até quarta (28), 5,533 milhões tons de algodão foram beneficiadas em Xinjiang conforme dados da China National Cotton Exchange (CNCE), com 98,6% desse total já classificados.

China 2 - Segundo a BCO (Beijing Cotton Outlook), a área de algodão na safra 2024/25 deve ser de 2,67 milhões de ha (-2,9%). A BCO estima a produção total de algodão na China em 5,86 milhões de toneladas (-2,4%).

Índia - A Índia pleiteia que têxteis e roupas fabricadas com uso intensivo de mão de obra sejam isentos de tarifa na exportação para a Europa. O pleito foi incluído na pauta do Acordo de Livre Comércio com a União Europeia.

Vietnã - Assim como na maioria dos mercados, a importação de algodão por indústrias vietnamitas tem ocorrido pontualmente, apenas quando o mercado opera em queda. A recente alta nos preços tem abafado o interesse pela pluma importada.

Logística - A frota mundial de contêineres tem previsão de aumentar 2,3% neste ano, conforme estudo da empresa de consultoria Drewry. Em 2023, a empresa estimou 51,4 milhões de contêineres em uso em todo o globo.

Exportações - O Brasil exportou 199,7 mil tons de algodão até a quarta semana de fev/24. A média diária de embarque é cinco vezes e meia maior em comparação a fev/23.

Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 29/02: os estados da BA, GO, MG, MS, MT, PR, PI e SP já encerraram o beneficiamento, restando apenas o estado do MA (91%). Total Brasil: 99,83% beneficiado.

Plantio 2023/24 - Até o dia 29/02: os estados da BA, MG, MA, MS, MT, PR, PI e SP encerraram o plantio, restando o estado de GO (81,24%). Total Brasil: 99,65% semeados.

Preços - Consulte tabela abaixo

Quadro de cotações para 29-02

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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C&A e Sou de Algodão juntas pela transparência na moda

01 de Março de 2024

Uma das questões mais comentadas dentro do segmento jeanswear é a falta de comunicação ao consumidor final, para que ele perceba o valor de cada produto e conheça ainda as práticas sustentáveis aplicadas naquela marca. Inseridas nesse contexto e caminhando para uma moda mais transparente, a C&A e o Movimento Sou de Algodão vêm unindo forças pela cadeia de moda no Brasil. Juntas estão lançando a segunda coleção de jeans rastreável, onde o consumidor pode conhecer todos os processos pelos quais passou cada modelo, desde a plantação do algodão até chegar nas araras das lojas, através da tag que traz um QR Code e a tecnologia Blockchain.


Em um mundo cada vez mais conectado, com clientes cada vez mais curiosos e exigentes em relação ao que estão adquirindo, ações como essa, são de extrema importância para nossa cadeia de moda.


“Quando um player dessa magnitude abraça essa causa, isso tem um impacto muito grande na cadeia. E isso vem acontecendo já há algum tempo através do algodão sustentável”, Maria Prata, jornalista e diretora de conteúdo do Iguatemi que mediou o bate-papo “Rastreabilidade por blockchain e o futuro da moda”, que aconteceu na Denim City SP para o lançamento dessa coleção em jeans rastreável da C&A.


Também participaram do talk Cyntia Kasal, Gerente Sênior de ESG e PR da C&A, Silmara Ferraresi, Diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Sandra Heck, Co-
Founder & Presidente da iCoLab Brasil (pesquisa em blockchain), Camila Gadioli, Gerente Jeanswear Feminino da C&A e Andréia Meneguete, Docente na USP, ESPM, IED, FAAP e Cásper Libero.


Segundo pesquisas, as pessoas que estão atentas à sustentabilidade, estão dispostas a pagar 35% mais caro por tais produtos; “Produzir algo sustentável é caro no Brasil, então geralmente isso acontece em marcas menores e nichadas que podem vender um produto com valor mais alto, como por exemplo, a Stella Mc Cartney. Então, temos que valorizar a C&A que consegue fazer um produto acessível – é um ganho enorme para o mercado”, comenta Maria Prata.


“A C&A tem como propósito produzir uma moda com impacto positivo, isso significa oferecer às clientes, produtos sustentáveis à preços acessíveis”, Cyntia Kasai, gerente sênior de ESG e PR da C&A.


Segundo Cyntia, a cadeia de moda é longa e há muitos desafios para engajar à todos.


O magazine está no nível 0, mas para trás há um processo grande – Nível 4: extração da matéria-prima, Nível 3: processamento da matéria-prima, Nível 2: produção dos materiais, Nível 1: montagem do produto final, Nível 0: escritório, lojas e CDs, em seguida, uso da cliente, lavagem, secagem e lavagem a seco por fim.


“Temos um trabalho de longo prazo com todos os nossos fornecedores olhando para a questão de ética, condições seguras de trabalho, tanto social quanto de impacto ambiental e sempre zelando por esses critérios. Esse engajamento da cadeia, a C&A realiza há mais de 30 anos e quando a gente fala da rastreabilidade é trazer a transparência para a sustentabilidade. Nós estamos unindo e dando luz a todo esse trabalho de sustentabilidade e de questões éticas de compliance social e ambiental que colocamos para nossa cadeia. Quando a ABRAPA nos convidou para o projeto, foi importantíssimo porque existe o trabalho de longo prazo sendo feito na cadeia com critérios estritamente rigorosos e nós queremos dar visibilidade, informação e permitir que todos acessem, oferecendo transparência para todos esses processos. A rastreabilidade vem como uma consequência, mas jamais conseguiríamos fazer isso sozinhos. A cadeia é extensa e nós somos somente um pedacinho de todo esse ciclo de vida”, explica Cyntia.


“A C&A tem no seu DNA todo esse processo de buscar uma moda mais responsável e como vamos solucionar isso. E o jeans é uma categoria pioneira dentro desse lugar. A rastreabilidade veio justamente para mostrar para o cliente final, todo o processo da produção de uma roupa, que não é simples, não é fácil e não é barato. Apesar de fazermos esforços para conseguirmos entregar uma moda justa para o consumidor final, é um trabalho muito grande para conseguir fazer isso de uma forma, cada vez mais acessível para o nosso cliente, se a gente considerar toda a responsabilidade ambiental, social que vem por trás na construção de uma roupa. O primeiro ponto é todo o engajamento da cadeia, o engajamento interno de todas as áreas porque no final, não é só o comercial, o produto, a sustentabilidade, o marketing, a comunicação – é um engajamento multidisciplinar. Tem um mindset, uma cultura, dentro da C&A de buscar inovação e ferramentas que entreguem isso de uma forma diferente. E sem a cadeia, a gente não consegue fazer isso. Nossa cliente quer um produto de qualidade, mais responsável, com informação de moda”, afirma Camila Gadioli, gerente jeanswear feminino da C&A


A Abrapa, desde 2004, mantém o programa de rastreabilidade para os “packs” de algodão produzidos no Brasil. O sistema Abrapa de identificação é como se fosse o CPF de cada fardo. Em 2012 o programa passou a realizar a certificação das fazendas e o algodão brasileiro responsável.


Em 2016 criou o programa Sou de Algodão (de rastreabilidade da cadeia produtiva do algodão) para integrar a cadeia, chegar perto do varejo e ir além da fiação e tecelagem.


A coleção da C&A traz 2500 peças onde é feito todo o mapeamento, desde a fazenda até chegar às mãos do consumidor final com informações sobre o produtor, a fazenda, o google maps, onde localiza-se o certificado ABR da fazenda e outros dados de cada um dos passos de onde a peça passou, quem fez o fio, o tecido, confecção até chegar nas lojas.


“Temos que lembrar da palavra coletivo porque é um trabalho que une toda a cadeia. O Brasil é o segundo maior exportador de algodão no mundo, abastecendo totalmente nosso país, com cerca de 700 mil toneladas”, diz Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa, que afirma ainda, que não basta uma ou outra marca seguir todos esses processos, mas há a necessidade de mobilizar todo o mercado de moda.


“A C&A não está fazendo tudo isso para vender mais porque o preço lá na ponta é o mesmo, mas como é que o consumidor final consegue perceber esse valor? Percepção de valor de que você está adquirindo uma peça que tem moda, estilo, e tem uma história positiva com condições dignas de trabalho, a questão da água, de químicos, fertilizantes, processos de lavagem, emissões de carbono….tudo foi olhado com critério para que a gente produza com impacto positivo”, comenta Cyntia, que acredita ainda que os clientes podem ser um elo de comunicação mostrando o valor de cada produto através das informações do QR Code.


Todo o jeans da C&A vem de matéria-prima mais sustentável e a cadeia é verificada pelo time da empresa. O grande desafio do varejo é dar uma escala maior para os produtos sustentáveis e rastreáveis.


A segunda coleção jeanswear rastreável contou com os tecidos da Santana Textiles, e está disponível em 53 lojas físicas da rede de magazine.


O algodão usado na produção do jeans dessa coleção possui a certificação socioambiental ABR (Algodão Brasileiro Responsável). Este é um protocolo com  183 itens de verificação distribuídos em oito critérios: contrato de trabalho, proibição do trabalho infantil, proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas, liberdade de associação sindical, proibição de discriminação de pessoas, segurança e saúde ocupacional, meio ambiente do trabalho, desempenho ambiental e boas práticas.


Fonte: Vanessa de Castro | Foto: Divulgação


 

https://guiajeanswear.com.br/noticias/ca-e-sou-de-algodao-juntas-pela-transparencia-na-moda/

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Missão da Abrapa reforça boas relações com a Indonésia

01 de Março de 2024

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) reuniu mais de 60 empresários e investidores da indústria têxtil da Indonésia em um seminário de negócios, nesta segunda (26), na capital, Jacarta. A iniciativa fechou a primeira parte da Missão Indonésia-Bangladesh, intercâmbio internacional que aproxima os cotonicultores e traders do algodão brasileiro de lideranças empresariais das nações mais relevantes para o mercado da fibra.


O seminário “Cotton Brazil Outlook Jacarta” foi promovido pela Abrapa, em parceria com a Embaixada Brasileira em Jacarta, e superou a meta inicial de convidados, refletindo o bom relacionamento entre os dois países. “Ao longo dos anos, o algodão brasileiro vem mostrando resiliência na competitividade e tem segurado uma boa fatia do mercado indonésio”, observou Bruno Breitenbach, adido agrícola brasileiro na Indonésia.


No ano comercial 2022/2023, 23% das importações de algodão feitas pelos indonésios tiveram o Brasil como origem. No total, a Indonésia adquiriu 362 mil toneladas nesta temporada, para abastecer sua indústria têxtil, que foi responsável por 1,7% da exportação global de roupas, em 2022. Atualmente, o país é o sétimo maior importador de pluma no mundo.


As boas relações no comércio de algodão entre as duas nações não são de agora. “A Indonésia é um país com longo histórico de confiança no nosso algodão”, enfatizou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, durante o seminário.


Além da oportunidade de ampliar as relações e gerar novos negócios entre produtores e industriais, o “Cotton Brazil Outlook Jacarta” permitiu que a Abrapa apresentasse as novidades mais recentes da safra 2022/2023, recém-colhida no Brasil. “Nossa missão foi mostrar as expectativas para a safra 2023/2024 e as inovações em sustentabilidade e rastreabilidade no Brasil”, explicou Schenkel.


Entre os diferenciais da cotonicultura brasileira, está a rastreabilidade do produto desde a fazenda até a usina de beneficiamento. Na última safra, mais de 80% da produção recebeu certificação socioambiental e a colheita é feita totalmente de forma mecanizada no país, o que evita a contaminação do produto.


“Na temporada 2022/2023, o Brasil evoluiu em todos os indicadores de qualidade do algodão em relação à safra anterior”, destacou o presidente da Abrapa. No País, 100% da fibra produzida passa por análise laboratorial por equipamentos de alto volume (High Volume Instrument - HVI) – padrão internacional de classificação da pluma.


O Brasil atualmente é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador mundial de algodão, com estimativa de embarcar 2,34 milhões de toneladas no ciclo comercial de 2023/2024.


Até 1º de março, o grupo brasileiro de cotonicultores e exportadores cumpre agendas em Bangladesh, maior importador mundial e segundo maior mercado do produto brasileiro. Reuniões comerciais, encontros de negócios e uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook Dhaka” serão realizados no país. Entidades setoriais, órgãos públicos e empresários são público-alvo da comitiva.


A Missão Indonésia-Bangladesh é uma das ações de promoção internacional realizadas pelo Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. O programa foi idealizado pela Abrapa e é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/371165-missao-da-abrapa-reforca-boas-relacoes-com-a-indonesia.html

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Algodão brasileiro é apresentado na Indonésia e Bangladesh

Brasil é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador mundial de algodão

01 de Março de 2024

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) termina nesta sexta-feira, 1º de março, a missão Indonésia-Bangladesh para aproximar os cotonicultores e traders do algodão brasileiro de lideranças empresariais dos dois países mais relevantes para o mercado da fibra.


Bangladesh é o maior importador mundial e segundo maior mercado do algodão brasileiro. Reuniões comerciais, encontros de negócios e uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook Dhaka” serão realizados no país. Entidades setoriais, órgãos públicos e empresários são público-alvo da comitiva.


A Missão Indonésia-Bangladesh é uma das ações de promoção internacional realizadas pelo Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. O programa da Abrapa é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


Do total de algodão importado pela Indonésia, 23% foram do Brasil na temporada 2022/2023


Nesta semana, os encontros da comitiva brasileira liderados pela Abrapa aconteceram em Jakarta, capital da Indonésia, e terminaram com um seminário reunindo mais de 60 empresários e lideranças.


No ano comercial 2022/2023, 23% das importações de algodão feitas pelos indonésios tiveram o Brasil como origem. No total, a Indonésia adquiriu 362 mil toneladas nesta temporada, para abastecer sua indústria têxtil, que foi responsável por 1,7% da exportação global de roupas, em 2022. Atualmente, o país é o sétimo maior importador de pluma no mundo.


“Ao longo dos anos, o algodão brasileiro vem mostrando resiliência na competitividade e tem segurado uma boa fatia do mercado indonésio”, observou Bruno Breitenbach, adido agrícola brasileiro na Indonésia. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador mundial de algodão, com estimativa de embarcar 2,34 milhões de toneladas no ciclo comercial 2023/2024.


Segundo o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, a missão também serviu para mostrar as expectativas para o a safra 23/24 e os diferenciais da cotonicultura brasileira. Entre elas, está a rastreabilidade do produto desde a fazenda até a usina de beneficiamento. Na última safra, mais de 80% da produção recebeu certificação socioambiental e a colheita é feita atualmente totalmente de forma mecanizada no país, o que evita a contaminação do produto.


“Na temporada 2022/2023, o Brasil evoluiu em todos os indicadores de qualidade do algodão em relação à safra anterior”, destacou Schenkel em nota. No País, 100% da fibra produzida passa por análise laboratorial por equipamentos de alto volume (High Volume Instrument – HVI) – padrão internacional de classificação da pluma.


Fonte: https://agro.estadao.com.br/agropolitica/algodao-brasileiro-e-apresentado-na-indonesia-e-bangladesh

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Entrevista: Manami Kawaguchi e João Pimenta contam sobre o 3º Desafio + Casa de Criadores na PUC Campinas

Gestora do movimento Sou de Algodão e estilista realizam aula magna em universidade parceira

29 de Fevereiro de 2024

Na quarta-feira, 28, estudantes dos cursos de Design de Moda da PUC-Campinas participaram de uma palestra promovida pelo movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Na ocasião, cerca de 100 alunos e docentes puderam conhecer mais do movimento e principalmente do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que irá revelar um novo talento da moda autoral brasileira.


O evento contou com a apresentação da gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres, e também do estilista parceiro João Pimenta, que contou sua trajetória na moda para os alunos, servindo de inspiração para os futuros designers de moda.


Em uma conversa com a assessoria de imprensa, Manami compartilhou mais sobre o trabalho desenvolvido e o estilista João Pimenta discutiu a importância de interagir com os alunos das universidades. Confira!



Assessoria: Como surgiu a ideia de criar o Desafio?


Manami: O Desafio surgiu da necessidade de diversificar os públicos e conectar os diferentes elos que compõem a moda. Com mais de 1.500 marcas parceiras, incluindo malharias, tecelagens, estilistas e varejistas, vimos a oportunidade de expandir para o universo de ensino e fortalecer esse coletivo. Por meio do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, buscamos proporcionar uma experiência mais completa para capacitar os estudantes para o mercado.



Assessoria: Qual a importância do Desafio?


Manami: Queremos trazer a cultura de todas as regiões do país e dar visibilidade aos talentos desconhecidos. Portanto, vemos o Desafio como a porta de entrada para essa experiência completa de participar de um desfile e estar na Casa de Criadores.



Assessoria: Qual recado para os estudantes de moda você deixa?


Manami: Aproveitem que as inscrições estão abertas até o dia 30 de abril, ainda há tempo para desenvolver um projeto bacana. O Desafio é para todos, então tragam suas histórias, há muitas possibilidades para explorar. Participem!



Assessoria: Qual a importância dos estudantes participarem do Desafio?


João: É mais do que importante, é uma oportunidade de ter acesso a um evento grandioso que nem sempre é fácil de participar. Além de ser uma chance de desenvolvimento, apresentação e exercício criativo, e dependendo do resultado, a oportunidade de se apresentar para o público da Casa de Criadores.



Assessoria: Como você avalia a conversa que teve com os alunos da PUC-Campinas?


João: É sempre gratificante trocar ideias com os alunos. Além de poder expandir minhas ideias e divulgar meu trabalho, é uma oportunidade de experiência genuína. Estamos ainda muito imersos no virtual, então estar presente fisicamente e compartilhar minhas vivências faz toda a diferença. Espero que eles tenham aproveitado. Sempre tento relacionar minha história com as questões universitárias, mostrando que a experiência do fazer é fundamental.



Assessoria: Qual recado você quer deixar para o futuro da moda brasileira?


João: Para mim, é voltar a pensar em construção, em que moda é uma roupa e sair desse lugar que estamos hoje de que é muita panfletagem. Devolver a importância de construção para a roupa, para que ela continue evoluindo.


 

Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores


João: O concurso é exclusivo para estudantes matriculados nos cursos da área de moda, podendo ser Bacharelado de universidades reconhecidas pelo MEC ou Técnicos cadastrados no Sistec. Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


 

Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

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3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores é apresentado para estudantes da Anhembi Morumbi

Estudantes dos cursos da área de moda da instituição paulistana foram apresentados ao concurso durante palestra promovida pelo movimento Sou de Algodão e André Hidalgo, diretor criativo da Casa de Criadores

29 de Fevereiro de 2024

Na última terça-feira, 27, estudantes dos cursos de Design de Moda e Negócios da Moda da Universidade Anhembi Morumbi participaram de palestra promovida pelo movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Na ocasião, cerca de 90 alunos e docentes puderam conhecer mais do movimento e principalmente do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, concurso de estudantes que vai revelar ainda este ano o novo nome da moda autoral brasileira.


O evento contou com a apresentação da gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres, e também do fundador e diretor artístico da Casa de Criadores, André Hidalgo. Durante a conversa, Manami falou um pouco sobre o movimento, seu relacionamento e ações com as marcas e estilistas parceiros e também sobre o objetivo de promover uma moda mais consciente e responsável, que traz como matéria-prima central o algodão brasileiro. Além disso, ela contou com a colaboração de Hidalgo para apresentar a Casa de Criadores, maior evento de moda autoral da América Latina, e também o concurso que ambas as marcas promovem juntas.


Deborah Serretiello, coordenadora de Grande Area (cursos nas áreas de Artes e Moda) da Anhembi Morumbi, citou que a palestra foi fundamental para que os alunos sejam incentivados a se aproximarem das marcas e movimentos de moda brasileira “É importante que os jovens estabeleçam uma relação com a cadeia toda do setor de algodão e do Design de Moda dentro de um concurso criativo. Isso causa um estímulo no estudante para que ele estabeleça uma ponte entre a vida estudantil e o mercado de trabalho, que é enorme e super importante no Brasil”.


A palestra despertou o interesse não só dos professores da instituição, mas também de estudantes como Priscila, de 31 anos, que atualmente cursa o 3º semestre de Design de Moda. “Eu não conhecia o movimento Sou de Algodão e nem a Casa de Criadores. Eu achei muito importante discutirmos a pauta da sustentabilidade e das matérias-primas nacionais. É muito bom ver a criatividade dos estudantes de moda brasileiros sendo valorizada, e por isso pretendo me inscrever. Tive algumas ideias conforme fui vendo imagens das criações dos estilistas que já participaram do concurso”, declarou.


Além de Deborah Serretiello, outros docentes dos cursos de moda da universidade, como Felipe Fleury e Cláudia Regina Martins, revelaram que valorizam iniciativas como o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, porque trazem visibilidade e repertório aos estudantes. “Acho interessante para eles, porque é uma ótima oportunidade a nível nacional e também porque conecta o que trabalhamos em sala de aula em relação ao mercado”, citou Felipe.


Durante o encontro, Manami e André não deixaram de destacar que esperam muita atenção em relação à diversidade regional entre os finalistas deste ano. Os organizadores do 3º Desafio desejam fortalecer esta representatividade nacional ao selecionar estudantes de todas as regiões brasileiras durante a etapa final do concurso.


O 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores tem como objetivo atrair alunos de graduação e dos cursos técnicos profissionalizantes da área da moda e design, de todas as partes do Brasil. Na edição anterior, o Desafio recebeu mais de 400 inscrições vindas de todas as regiões do país, evidenciando um crescente engajamento com a temática.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores


Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.


Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao


TikTok: @soudealgodao_

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Sou de Algodão e C&A lançam segunda coleção de jeans rastreáveis pelo Programa SouABR

Evento teve mediação da jornalista Maria Prata e contou com a presença de jornalistas, formadores de opinião e representantes da cadeia produtiva

29 de Fevereiro de 2024

Na última terça-feira, 27, aconteceu o talk de lançamento da segunda coleção de jeans rastreáveis da C&A em parceria com Sou De Algodão via programa SouABR (Algodão Brasileiro Responsável). Realizado no Denim City SP, o evento contou com a mediação da Maria Prata, jornalista com formação em moda, e teve a presença de Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, como uma das painelistas. Com o tema “Rastreabilidade por blockchain e o futuro da moda”, mais de 60 convidados entre jornalistas e membros de toda a cadeia produtiva do algodão, do campo até a varejista, marcaram presença.


A mesa redonda contou com especialistas de moda, comportamento e rastreabilidade. As outras painelistas foram Cyntia Kasai, Gerente Executiva de ESG e Comunicação Corporativa da C&A Brasil, Camila Gadioli, Gerente de Departamento Feminino e Jeanswear na C&A Brasil, Sandra Heck, cofundadora e presidente do iCoLab (instituto sem fins lucrativos focado em soluções blockchain), e Andréia Meneguete, consultora de branding e membro do Grupo de Estudos Semióticos em Comunicação, Cultura e Consumo da USP.


O talk iniciou com uma contextualização de Maria Prata: segundo a consultoria Nielsen, 42% dos consumidores brasileiros já buscam formas de diminuir o impacto negativo ao meio ambiente causado por seus hábitos de compra. Na sequência,  Silmara apresentou como o SouABR vem ao encontro deste cenário, explicando que se trata de uma inovação na cadeia de moda brasileira. Por meio da tecnologia blockchain, o programa garante a transparência da jornada de produção de cada peça, desde o plantio do algodão com certificação socioambiental até o guarda-roupa das consumidoras entregando transparência para o consumidor.


Complementando o tema, Cyntia falou sobre as motivações que levaram a C&A a se associar ao SouABR, que giraram em torno da produção de uma moda com impacto positivo e democrática.


Um dos pontos altos do evento foi a exibição de um vídeo produzido com os representantes de produção de toda a cadeia presente na segunda coleção de jeans feminino rastreável lançada pela C&A, desde as fazendas de algodão até à indústria têxtil. Participaram do vídeo Carolyne Martignago, da Agropecuária Três Estrelas (MT), Valdir Jacobowski, da Jacó Agro (MT), Ana Paula Franciosi, da Franciosi Agro (BA), Marcelino Flores, da Fazenda Sete Povos (BA), Laerte Baechtold, do Grupo Serrana (BA), Bárbara Farias, da Santana Textiles (CE), e Gabriele Ghiselini, da Emphasis (SP).



A procura do consumidor por uma moda mais responsável


A pesquisa Future Consumer Index, da EY, entrevistou cerca de 21 mil pessoas de 27 países diferentes no semestre passado. Em relação ao consumo, 46% apontaram que estão dispostos a pagar mais por produtos feitos de maneira sustentável,  e 68% tomam decisões de compra com base no impacto ético de um produto ou serviço.


Ao trazer esses dados para a palestra, Andreia Meneguete pontuou que a produção e o consumo de uma moda mais responsável não se dá apenas pelo desejo do consumidor; é um trabalho que envolve também a comunicação. “A sustentabilidade é complexa, assim como o mundo. Então, os consumidores estão ali, ajudando a gente a treinar. Eles estão ficando mais exigentes, e vamos ter cada vez mais programas satisfatórios como o SouABR. É um desafio que está relacionado com outras coisas além do produto e da cadeia; ele envolve as pessoas, os formadores de opinião, os estudiosos e os pesquisadores”, afirmou.


Para Camila Gadioli, a resposta está na colaboração e na cooperação. “A C&A tem em seu DNA esse processo de buscar uma moda mais responsável, e o jeans é uma categoria pioneira dentro desse lugar. A rentabilidade veio justamente para mostrar para o cliente final todo esse processo da produção de uma roupa que não é simples, não é fácil e não é barata. E apesar de fazermos esforços para conseguir entregar uma moda justa para o nosso consumidor final, nós impactamos muitos clientes todos os dias nas nossas lojas. É um trabalho com muitas etapas para conseguir entregar isso de uma forma cada vez mais acessível, considerando toda a responsabilidade ambiental e social que vem por trás na construção de uma roupa”, reiterou.


 

Os números da Abrapa também foram tema 


Durante a conversa, Silmara Ferraresi também destacou dados importantes envolvendo a safra da certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável) e a produção de peças rastreáveis SouABR.


Na temporada 2022/2023, os números da safra ABR consistiram em 82% da safra certificada; 82 municípios; 374 unidades produtivas, sendo 233 apenas em Mato Grosso e 79 na Bahia, e 2,55 milhões de toneladas certificadas. No acumulado de outubro de 2021 a dezembro de 2023, o SouABR envolveu 50 fazendas, 44 produtores e 27.739 fardos de algodão ABR e 2.119.920kg de fios rastreados ABR.


Já em relação à nova coleção de jeans feminino rastreável lançada pela C&A, os dados apontam a confecção de 2.500 peças de dois modelos de calças, o Jeans Boot Cut Cintura Média (1.300 peças) e o modelo Jeans Wide Leg Relaxed Cintura Alta Gancho Deslocado (1.200 peças), pela Emphasis (SP). A produção envolveu 5 fazendas, 243 fardos de algodão, 2207,23 kg de fios da fiação Santana Textiles e 3.713,40 metros de tecidos da tecelagem Santana Textiles. Juntas, essas unidades produtivas de algodão e indústrias somam 1.757 empregados.



O uso do blockchain 


O SouABR é o primeiro programa de rastreabilidade por blockchain da indústria têxtil brasileira com algodão em larga escala. Com o objetivo de  oferecer total transparência ao público sobre a origem das roupas que consome, a leitura de um QR Code na peça de roupa permite ao verificar as informações de produção do algodão daquela peça. “O SouABR está pavimentando o caminho para uma indústria têxtil mais ética, transparente e responsável no Brasil, demonstrando que a moda e o consumo conscientes podem andar de mãos dadas”, afirmou Silmara.


Segundo Camila Gadioli, que gerencia o Departamento Feminino e Jeanswear na C&A Brasil, o jeans tem extrema relevância para o faturamento e representatividade dentro da marca, e acaba por ser a cadeia mais estruturada da C&A. “A produção de jeans é uma das cadeias que mais poluem atualmente, então tomamos a decisão de mudar esse cenário e sermos mais responsáveis não só com o meio-ambiente, mas também com quem produz a roupa. A rastreabilidade por blockchain vem para concluir esse ciclo”, contou.



O futuro do Programa SouABR 


Com o lançamento da primeira coleção rastreável SouABR em 2021, Silmara Ferraresi afirma que os maiores desafios para os próximos anos são a padronização de dados e a mudança de processos. “O caminho é longo, mas nós provamos que é possível. É preciso que toda a cadeia têxtil tenha um comprometimento, e o desafio de SouABR não é só de números, de entregar peças rastreadas e de mostrar o certificado das fazendas. É mostrar o que fazemos de melhor, dentro do país, evidenciando o comprometimento que temos com as pessoas e com os trabalhos que geramos”, declarou Silmara.



Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.


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Missão da Abrapa reforça boas relações com a Indonésia

28 de Fevereiro de 2024

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) reuniu mais de 60 empresários e investidores da indústria têxtil da Indonésia em um seminário de negócios, nesta segunda (26), na capital, Jacarta. A iniciativa fechou a primeira parte da Missão Indonésia-Bangladesh, intercâmbio internacional que aproxima os cotonicultores e traders do algodão brasileiro de lideranças empresariais das nações mais relevantes para o mercado da fibra.


O seminário “Cotton Brazil Outlook Jacarta” foi promovido pela Abrapa, em parceria com a Embaixada Brasileira em Jacarta, e superou a meta inicial de convidados, refletindo o bom relacionamento entre os dois países. “Ao longo dos anos, o algodão brasileiro vem mostrando resiliência na competitividade e tem segurado uma boa fatia do mercado indonésio”, observou Bruno Breitenbach, adido agrícola brasileiro na Indonésia.


No ano comercial 2022/2023, 23% das importações de algodão feitas pelos indonésios tiveram o Brasil como origem. No total, a Indonésia adquiriu 362 mil toneladas nesta temporada, para abastecer sua indústria têxtil, que foi responsável por 1,7% da exportação global de roupas, em 2022. Atualmente, o país é o sétimo maior importador de pluma no mundo.


As boas relações no comércio de algodão entre as duas nações não são de agora. “A Indonésia é um país com longo histórico de confiança no nosso algodão”, enfatizou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, durante o seminário.


Além da oportunidade de ampliar as relações e gerar novos negócios entre produtores e industriais, o “Cotton Brazil Outlook Jacarta” permitiu que a Abrapa apresentasse as novidades mais recentes da safra 2022/2023, recém-colhida no Brasil. “Nossa missão foi mostrar as expectativas para a safra 2023/2024 e as inovações em sustentabilidade e rastreabilidade no Brasil”, explicou Schenkel.


Entre os diferenciais da cotonicultura brasileira, está a rastreabilidade do produto desde a fazenda até a usina de beneficiamento. Na última safra, mais de 80% da produção recebeu certificação socioambiental e a colheita é feita totalmente de forma mecanizada no país, o que evita a contaminação do produto.


“Na temporada 2022/2023, o Brasil evoluiu em todos os indicadores de qualidade do algodão em relação à safra anterior”, destacou o presidente da Abrapa. No País, 100% da fibra produzida passa por análise laboratorial por equipamentos de alto volume (High Volume Instrument - HVI) – padrão internacional de classificação da pluma.


O Brasil atualmente é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador mundial de algodão, com estimativa de embarcar 2,34 milhões de toneladas no ciclo comercial de 2023/2024.


Até 1º de março, o grupo brasileiro de cotonicultores e exportadores cumpre agendas em Bangladesh, maior importador mundial e segundo maior mercado do produto brasileiro. Reuniões comerciais, encontros de negócios e uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook Dhaka” serão realizados no país. Entidades setoriais, órgãos públicos e empresários são público alvo da comitiva.


A Missão Indonésia-Bangladesh é uma das ações de promoção internacional realizadas pelo Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. O programa foi idealizado pela Abrapa e é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

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Abrapa recebe visita de nova equipe da Better Cotton no Brasil

28 de Fevereiro de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebeu a visita de integrantes da Better Cotton (BC), a maior licenciadora socioambiental da cadeia produtiva de algodão no mundo. O encontro ocorreu nesta terça-feira (27), em sua sede, em Brasília, para apresentar os compromissos de sustentabilidade da entidade aos novos contratados da BC no Brasil, bem como as instalações do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que funciona no mesmo prédio.


Há dez anos, a Abrapa unificou o protocolo do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) com o adotado pela Better Cotton no país, buscando práticas agrícolas e sociais mais responsáveis. Dessa forma, o produtor certificado pelo ABR também passou a ser licenciado pela Better Cotton.


"Somos hoje líderes mundiais na produção e oferta de algodão BC, com 36% do algodão brasileiro no universo global, representando a grande força da pluma nacional certificada e sustentável para o mercado mundial de confecções e consumo", afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.


O rigoroso protocolo do programa ABR, destinado à certificação socioambiental das unidades produtivas de algodão, abrange 183 quesitos que vão desde boas práticas agrícolas até garantias de saúde, segurança e bem-estar do trabalhador.


Em uma década de parceria, os dois programas evoluíram para oferecer à indústria mundial um produto mais responsável. "Nesse processo, a Better Cotton aprendeu com a Abrapa. Como o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de algodão do mundo, a BC contribui com os produtores brasileiros, fornecendo acesso ao mercado e também trazendo coerções e exigências desse comércio mundial para que continuem a produzir em conformidade com as demandas e os requisitos da cadeia têxtil mundial", disse o gerente sênior da Better Cotton, Álvaro Moreira.

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Abrapa participa de workshop da PAM AGRO

28 de Fevereiro de 2024

A Apex-Brasil reuniu representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e de outras entidades participantes do Programa de Imagem e Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro (PAM AGRO) em um workshop de planejamento estratégico. O evento, realizado em 26 de fevereiro, em São Paulo, debateu estratégias para fortalecer o agronegócio brasileiro na Europa. Estiveram presentes membros dos comitês Estratégico e Técnico, bem como participantes do Grupo de Trabalho de Comunicação.


Durante o evento, foi apresentado o balanço de trabalho dos últimos três anos do programa e houve alinhamento para a construção da visão estratégica dos próximos cinco anos, baseada nos resultados da auditoria de reputação.


“O aprimoramento do PAM AGRO é importante para o desenvolvimento do mercado brasileiro na Europa, inclusive do nosso algodão. Esse encontro foi uma oportunidade para alinhar visão, estratégia e ação, visando construir uma agenda e imagem positiva do agronegócio brasileiro”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.


O PAM AGRO, que reúne 14 entidades setoriais, foi criado para impulsionar as exportações, melhorando a percepção dos mercados internacionais estratégicos sobre os produtos do agronegócio brasileiro. Isso é feito por meio de um esforço concentrado na produção e disseminação de informações que destacam a sustentabilidade, segurança e tecnologia dos produtos brasileiros.

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