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Primeira turma da Brazilian Cotton School finaliza etapa em Brasília e parte para São Paulo

08 de Março de 2024

Depois de uma visita à Fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola, na quinta-feira, a programação da primeira semana de atividades da Brazilian Cotton School voltou a Brasília, novamente, tendo como base as instalações da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abapa).  Com a conclusão da primeira etapa, na Capital Federal, restam duas semanas sequenciais de curso, que serão realizadas em São Paulo. A Brazilian Cotton School é iniciativa conjunta entre a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). Sua carga horária é de 120 horas, distribuídas em três semanas.



“Nesta primeira semana, podemos dizer que a Brazilian Cotton School não só já é uma realidade como é um retumbante sucesso. Havia uma demanda reprimida e a prova disso é que, para as nossas 35 vagas, recebemos mais de 300 contatos de pessoas interessadas”, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Segundo ele, a Brazilian Cotton School é o antigo sonho de produtores, traders, indústria e corretores de ver replicado no próprio país esse modelo de formação intensiva no mundo do algodão, que era um sucesso lá fora e atraía muitos brasileiros para as iniciativas internacionais.



Diversidade temática


Os temas abordados nos módulos da primeira semana da escola do algodão na Capital Federal foram tão diversos quanto o público que ocupou todas as cadeiras durante as aulas, formado por representantes da produção agrícola, beneficiamento, indústria, comerciantes, consultores de mercado e do Governo Federal. Eles assistiram a palestras que iam desde a história da cotonicultura no Brasil até as fases de desenvolvimento das lavouras, qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade, ESG, legislação, descarbonização agrícola e plantio regenerativo, classificação, dentre outras.



Vicenzo Masutti faz parte da terceira geração do Grupo Masutti, empresa agrícola com sede em Vilhena (RO) e é um dos integrantes da primeira turma da Brazilian Cotton School. Para ele, a experiência está sendo muito positiva. “Estou aprendendo muito com as aulas, principalmente, as de ESG e produção. Conviver com os colegas e fazer o networking também é fantástico. A cada conversa, a gente aprende”, diz.



Para a gerente comercial do Grupo Itaquerê, de Primavera do Leste (MT), Mari Amaral de Pieri, a experiência foi surpreendente. “Pudemos até acompanhar a colheita numa fazenda, e eu imagino o quanto isso não é valioso para as pessoas que não trabalham nessa área. Eu sempre quis fazer a Cotton School em Memphis (EUA), mas era complicado. Com a versão brasileira, pude concretizar este desejo”, afirmou.



Thiago Trintinalio também trabalha com comercialização, mas no estado de São Paulo, na Cooperativa Holambra Agroindustrial. Para ele, o resultado foi ainda melhor que o esperado. “Pude aprofundar meus conhecimentos em áreas como sustentabilidade e ESG e conhecer o que as empresas envolvidas neste curso – Abrapa, Anea, Abit e BBM – fazem pelo algodão brasileiro, divulgando nossa fibra dentro e fora do Brasil”, ressalta.



Melhoria de percepção


A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que é parceira da Abrapa e da Anea na iniciativa Cotton Brasil, de divulgação do algodão nacional no mercado externo, também participou da primeira semana da Brazilian Cotton School. A coordenadora de Agronegócio da entidade, Lilian Leão foi a palestrante.  Na apresentação, ela destacou o trabalho do Programa de Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro (PAM Agro), cujo objetivo é impulsionar as exportações a partir da melhoria da percepção de mercados internacionais estratégicos sobre os produtos do agronegócio brasileiro. “Falamos sobre o esforço concentrado de produção e disseminação de informações que destacam a sustentabilidade, segurança e a tecnologia dos produtos”, explicou. Em sua fala, ela mostrou os resultados de uma pesquisa de percepção do público europeu sobre agronegócio brasileiro. “O objetivo é que esse trabalho sirva de base para trabalhos de melhoria dessa percepção”, concluiu.

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Abrapa participa de diálogo sobre mulheres no algodão e moda sustentável

A atividade ocorreu em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

08 de Março de 2024

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Silmara Ferraresi, participou de um webinar do projeto Mais Algodão, nesta sexta-feira, 8 de março. A iniciativa reuniu mulheres envolvidas na cadeia de valor da pluma de países da América Latina e Caribe para debater moda sustentável e produção artesanal.


“Falar de algodão é falar do feminino, e levar essa informação para o consumidor final tornou-se nossa missão nos últimos anos. O objetivo não é apenas valorizar a matéria-prima em si, mas também destacar o quanto contribuímos com a sociedade brasileira. Não podemos ignorar o papel das mulheres nessa cadeia, que responde por 61% da mão de obra na indústria têxtil, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil, e 87% dos 1,3 milhão de profissionais que trabalham na costura, de acordo com a Abravest,Associação Brasileira de Vestuário”, destacou a diretora.


Após a estruturação dos pilares de rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade, a Abrapa lançou o movimento Sou de Algodão, com o objetivo de envolver toda a cadeia têxtil brasileira e destacar os atributos da fibra produzida no país. “Nosso objetivo foi engajar a cadeia como um todo, desde os produtores até os varejistas, e dar destaque para o trabalho coletivo. Esse incentivo já faz parte do nosso trabalho, inclusive pela diversidade e democracia da fibra que produzimos”, explicou Silmara.


Além da representante da Abrapa, participaram do diálogo Ronaldo Silvestre, estilista e responsável pelo Instituto ITI, e Andrea Cesarman, cofundadora da Ensamble Artesano, do México.



Mais Algodão


Desenvolvido há 10 anos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE), o projeto Mais Algodão é uma iniciativa de cooperação em parceria com 7 países.

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Brasil é responsável por 36% do algodão sustentável consumido em todo o mundo, mas produção tem fatores desafiadores

Especialista dá orientações sobre os pontos mais sensíveis no momento de planejar o plantio da semente a fim de aproveitar o máximo potencial produtivo

08 de Março de 2024

O Brasil hoje, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), fornece 36% do algodão sustentável consumido no mundo. Isso porque 92% da fibra que é produzida depende apenas da água da chuva. Além disso, atualmente, o país é o quarto em volume de produção no mundo, atrás apenas de Índia, China e Estados Unidos. Somados, os quatro acumulam 70% da produção mundial, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


Para se destacar na produção mundial, há parâmetros que são levados em consideração, como a cor (quanto mais branco, mais valor atribui ao produtor) e questões como impurezas, folhas e as qualidades intrínsecas (comprimento, resistência, micronaire, fibra curta, índice de fiabilidade e outros).


Pedro Afonso, Técnico de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT Brasil – empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal, biossoluções e tecnologia da aplicação –, diz que ‘’o manejo correto é fundamental para o produtor atingir bons resultados. Segundo ele, “é importante estar atento a fatores como as condições do solo, o clima, a qualidade e o plantio correto das sementes a fim de se obter alto potencial produtivo”.


Afonso comenta que o planejamento da safra antes do plantio é essencial e explica com detalhes os pontos de maior atenção:




  • Fator climático: o clima vem sendo o mais preocupante, com o El Niño, que trouxe altas temperaturas, o que tem impacto direto.

  • Fator solo: envolve a matéria orgânica, textura, estrutura, fatores de manejo, saturação de bases, declive, topografia, temperatura do solo (com boa germinação girando em torno de 18 a 34°C) e profundidade, para exploração de raiz.

  • Fator cultura: é importante levar em consideração a taxa de semeadura, distribuição e espaçamento, data de semeadura, espécie, híbrido, variedade, pestes (pragas, doenças e plantas daninhas), qualidade de semente, evapotranspiração, disponibilidade de água e nutrição, para gerar uma boa eficiência na colheita.


Por fim, Afonso diz que o Brasil tem potencial para se destacar ainda mais no mercado mundial. “Isso porque pela primeira vez na história podemos ultrapassar os EUA na produção de algodão da fibra, o que está previsto para ocorrer na safra 2023/24. Com isso, nos tornaremos o terceiro maior produtor da pluma no mundo, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o que é estratégico para posicionar ainda mais o agronegócio brasileiro em todo o planeta”, diz.


Sobre a BRANDT


A BRANDT Brasil é uma subsidiária da norte-americana BRANDT, uma empresa agrícola líder, que atende agricultores em todo o mundo. Fundada em 1953, desenvolve tecnologias que atuam na fisiologia vegetal e tecnologia da aplicação e bioproteção para diversas culturas. Presente em mais de 80 países, com o propósito de respeitar o investimento do produtor entregando resultados reais no campo por meio de tecnologias inovadoras, as quais estão disponíveis numa grande rede de distribuidores. No Brasil desde 2015, possui sede em Cambé (PR) e filial em Olímpia (SP).


Fonte: Assessoria de imprensa Bandt


 

https://maissoja.com.br/brasil-e-responsavel-por-36-do-algodao-sustentavel-consumido/

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Comitê Sou de Algodão, formado por líderes da Abrapa e apoiadores platino Basf e Bayer, se reúnem para fechamento do planejamento 2024

O encontro foi realizado com o objetivo de compartilhar as conquistas de 2023 e os próximos passos do movimento

08 de Março de 2024

Nesta quinta-feira, 07/03, aconteceu a primeira reunião de 2024 do comitê de Sou de Algodão, constituído por representantes da Abrapa e por apoiadores platino do movimento, Bayer e Basf. Durante a reunião, foram apresentados o balanço financeiro e os resultados alcançados em 2023, a previsão de apoios e os investimentos para 2024 e as metas para este ano.



Estiveram presentes Márcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa; Arlindo Moura de Azevedo Moura e Alessandra Zanotto, do comitê Sou de Algodão; Silmara Salvati Ferraresi, diretora de Relações Institucionais, e Camila de Souza Preuss, assessora de Relações Institucionais; Eduardo Correa e João Tovajar,  da Bayer; Warley Palota e Valeska de Laquila, da Basf;  e Luciano Thomé Castro, Augusto Lima e Silva e Manami Kawaguchi Torres, da Markestrat, assessoria estratégica e de comunicação.



Entre os resultados alcançados em 2023 foram destacados a adesão de 5 varejistas ao programa SouABR; a produção de mais de 68 mil peças rastreadas; 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, com mais de 50 ações de divulgação e mais de 400 inscritos até dezembro; lançamento de loja oficial Sou de Algodão no Mercado Livre para marcas parceiras, em julho; marcas parceiras totalizando 1473 empresas, destacando a adesão da Calvin Klein, C&A e Grupo Veste; 7 universidades parceiras; desfile Sou de Algodão no SPFW; participação da Abrapa em eventos do agro e das marcas apoiadoras e o Dia Mundial do Algodão com a FAO, em Brasília; cinco dias de Cotton Trip com 107 visitantes; entre outros.



Sobre o planejamento e metas de 2024, o grupo destacou os principais projetos para o ano: mais uma edição da Cotton Trip, desta vez com a participação de uma nova categoria da imprensa - jornalistas de tecnologia - em agosto; o desfile Sou de Algodão no SPFW em outubro; a final do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, em novembro; e a expansão do SouABR. Além das ações que envolvem canais digitais, marcas e universidades parceiras.



O encontro foi finalizado com comentários dos presentes sobre como o movimento está no caminho certo, colhendo o fruto do trabalho desses quase oito anos. Atualmente, Sou de Algodão é considerado uma marca de valor, sendo referência para outros setores do agro e tendo muita abertura com a indústria têxtil nacional.



“O caminho é longo e ainda temos muito trabalho para concretizar até o final do ano”, declarou Silmara Ferraresi.



Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

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Abrapa visita lavouras de algodão e conversa com lideranças da cotonicultura no Piauí.

Crescimento da área reflete a aptidão do estado para o cultivo da pluma e a atração de investimentos de grupos tradicionais de regiões do Matopiba.

07 de Março de 2024

Entre os dias 05 e 06 de março, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, e o diretor de Relações Internacionais da entidade, Marcelo Duarte, visitaram lavouras e estruturas produtivas de algodão no estado do Piauí, além das instalações da Associação Piauiense dos Produtores de Algodão (Apipa), no município de Uruçuí, na região do Alto Parnaíba. Os representantes da Abrapa foram recebidos pelo presidente da Apipa, Amilton Bortolozzo, e o diretor-executivo da entidade, Francisco Sales Battisti Archer, além de produtores locais, que abriram as porteiras de suas fazendas para a associação. A passagem marca os constantes trabalhos de aproximação da Abrapa com as associações estaduais, canais imediatos de contato com os produtores.



O Piauí tem chamado atenção pelo incremento de área na cotonicultura. Na safra 2023/2024, o estado plantou em torno de 23,8 mil hectares, em torno de  34,7% a mais que no ciclo anterior, e as projeções são de ampliar a ocupação com a cultura para 2024/2025, se o clima e o mercado continuarem favorecendo a fibra. “No momento, a Apipa estima que a área pode chegar a 40 mil hectares”, antecipa Bortolozzo, que agredeceu a visita da entidade nacional.



De acordo com Schenkel, eles ficaram impressionados com a qualidade das lavouras, que estão muito bem conduzidas e desenvolvidas, mesmo o estado tendo enfrentado problemas climáticos, com 60 dias de atraso nas chuvas. “O que vemos aqui é um trabalho bem-feito no manejo de pragas, cobertura do solo e boas práticas, que, nas condições climáticas esperadas, devem garantir volume, qualidade e produtividade nas lavouras. Esperamos que boas chuvas em abril e maio tragam uma excelente safra para o Piauí”, disse Schenkel, ressaltando que esses fatores explicam o rápido crescimento da atividade na região, que também vem atraindo produtores de outros estados, sobretudo do Matopiba.



“Foi muito bom ter vindo aqui com o nosso diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, hoje baseado em Singapura. Ele explicou aos produtores o trabalho que desenvolvemos na Ásia e poderá também enriquecer seu testemunho quando falar com a indústria internacional sobre o excelente momento que o algodão brasileiro vive, e isso começa nos estados”, concluiu.


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Abrapa terá mais 12 missões internacionais em 2024

Ações do programa Cotton Brazil neste ano começaram com a bem-sucedida Missão Indonésia-Bangladesh.

06 de Março de 2024

Após o sucesso na “Missão Indonésia-Bangladesh”, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) inicia os preparativos para as próximas ações internacionais. Mais 12 intercâmbios comerciais estão na agenda de promoção do algodão brasileiro pelo mundo. A aproximação de cotonicultores brasileiros e importadores da indústria têxtil mundial é um dos principais eixos de atuação do Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. De 26 de fevereiro a 1º de março, uma comitiva brasileira esteve na Indonésia e em Bangladesh para estreitar relações comerciais.


A iniciativa foi promovida pela Abrapa em parceria com a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O saldo foi positivo, avaliou o presidente da Anea, Miguel Faus. “A missão foi muito bem-sucedida. Na Indonésia, o nosso evento mesclou o debate de pontos técnicos importantes com a descontração que marca os dois países. Já em Bangladesh, cumprimos agenda com relevantes órgãos governamentais, como o Ministério do Comércio bengali”, pontuou Faus.


Além de reuniões técnicas e de negócios, a Missão Indonésia-Bangladesh incluiu a realização do seminário “Cotton Brazil Outlook” em Jacarta e Daca, capitais dos dois países. Em Daca, o seminário contou com a participação do embaixador do Brasil, Paulo Dias Feres. “Nas duas edições, nossa meta inicial de convidados foi superada e o público participante foi qualificado, reunindo importantes tomadores de decisão”, comentou o presidente da Abrapa, Alexandre Schekel.


Sétima maior importadora mundial de algodão, a Indonésia registrou queda de 35% no volume total de algodão importado no ano comercial 2022/23. “Apesar da queda no ano passado, a expectativa é de que as importações indonésias voltem a crescer 20% no período comercial 2023/24. O Brasil tem algodão em volume e em qualidade para ofertar à Indonésia”, analisou Marcelo Duarte Monteiro, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.


Já em Bangladesh, maior importador mundial de algodão em 2022/23, o desafio foi abrir novos mercados e tornar o produto brasileiro mais conhecido – já que o potencial da indústria têxtil bengali é crescente e, atualmente, o Brasil responde por 16% do total importado. “Além do longo histórico de comércio com a Índia, Bangladesh tem investido muito nos têxteis sintéticos, o que é um ponto de atenção. Por isso, reforçamos durante a missão que podemos atender a demanda bengali tanto em quantidade quanto em qualidade”, observou o diretor da Abrapa.


Desde 2019, o Brasil é o segundo maior exportador mundial de algodão. No ano comercial 2023/24, a projeção é que sejam exportadas 2,34 milhões de toneladas. A agenda de missões internacionais do Cotton Brazil em 2024 inclui ainda o Mercado Europeu, Tailândia, China, Turquia, Egito, Vietnã, Índia, Taiwan, Japão e Estados Unidos. Nos meses de julho e agosto, o destino se inverte e os cotonicultores brasileiros abrem suas propriedades para receber industriais e importadores na chamada Missão Compradores.

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Icac projeta produção mundial 2023/24 de algodão em 24,307 milhões de t – MAIS SOJA

05 de Março de 2024

O Comitê Internacional do Algodão (Icac) projeta que a produção mundial da fibra totalizará 24,307 milhões toneladas na temporada 2023/2024, ante 24,843 milhões na safra 2022/23, conforme a estimativa de março divulgada pela entidade.


O consumo mundial de algodão deve totalizar 23,754 milhões de toneladas na safra 2023/2024. Para 2022/2023, foram 23,677 milhões de toneladas. As exportações para 2023/2024 foram projetadas em 9,065 milhões de toneladas, ante 8,058 milhões da temporada 2022/2023.


Já os estoques finais para 2023/2024 foram previstos em 21,813 milhões de toneladas. Na temporada 2022/23, o número foi de 21,225 milhões de toneladas.


https://agro.mt/icac-projeta-producao-mundial-2023-24-de-algodao-em-24307-milhoes-de-t-mais-soja/

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Wilson Sons realiza no Tecon Salvador primeira exportação para o Egito de algodão produzido na Bahia

Mais de 500 toneladas da carga foram embarcadas em 22 contêineres pelo terminal baiano com destino ao porto de Port Said West, no continente africano

05 de Março de 2024

O algodão produzido no município de Luís Eduardo Magalhães (LEM), considerado o maior polo produtor do insumo agrícola no oeste baiano, é exportado pela primeira vez para o Egito. A operação foi realizada na quinta-feira, 29 de fevereiro, pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, o Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons, com o embarque de 2.500 fardos da pluma do algodão, o equivalente a mais de 500 toneladas do produto.


Depois de sair da fazenda produtora, a carga foi direcionada ao Centro Logístico da Wilson Sons para o processo de estufagem em 22contêineres, sendo levada posteriormente ao Tecon Salvador, de onde seguiu viagem até o porto de Port Said West, no continente africano. A carga levará, em média, três semanaspara completar o percurso.


O algodão produzido em território baiano e outras regiões que fazem parte do complexo Matopiba - localizado no Norte-Nordeste brasileiro e constituído pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - é exportado via Tecon Salvador para a Ásia (Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia e Vietnã) e a Eurásia (Turquia), atuais principais mercados importadores do produto brasileiro.


Certificação


O atendimento a este setor exige certificação, sendo que o Centro Logístico de atendimento ao Tecon Salvador é devidamente credenciado, desde 2023.


“O selo socioambiental faz parte do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log), emitido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Associação Nacional dos Exportadores (Anea), chancelando a qualidade da preparação do algodão para a exportação, por meio de um processo chamado estufagem. Ele se constitui na acomodação da carga dentro dos contêineres, sem avarias e livre de contaminação”, explica Guilherme Dutra, diretor comercial do Tecon Salvador da Wilson Sons.


O Centro Logístico da Wilson Sons fica a apenas 15 quilômetros do Porto de Salvador e opera como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). No local, o exportador conta com serviços especiais de manuseio e armazenagem, de acordo com a necessidade logística de cada produto recebido, incluindo o desembaraço aduaneiro, realizado por meio de conferência remota por parte da autoridade competente, oferecendo agilidade e segurança para as indústrias.


 

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/371341-wilson-sons-realiza-no-tecon-salvador-primeira-exportacao-para-o-egito-de-algodao-produzido-na-bahia.html

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Algodão: Wilson Sons realiza primeira exportação da Bahia para o Egito

05 de Março de 2024

São Paulo, 1 – A Wilson Sons, maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, realizou o primeiro embarque de algodão produzido na Bahia para o Egito. A carga originária do município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste do Estado, foi embarcada na quinta-feira (29) pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, o Tecon Salvador, unidade de negócios da empresa. Foram carregados 2.500 fardos da pluma, o equivalente a mais de 500 toneladas, com destino ao porto de Port Said West, no Canal de Suez, no Egito.


O país abriu o mercado para o algodão em pluma do Brasil em janeiro do ano passado. De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), de agosto de 2023 a janeiro de 2024, foram exportadas 5,36 mil toneladas da fibra para o destino. Segundo a Wilson Sons, o algodão do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) já é exportado pelo Tecon Salvador para destinos como Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia, Vietnã e Turquia, principais mercados importadores da fibra brasileira.


Desde 2023, o centro logístico de atendimento ao Tecon Salvador emite a certificação socioambiental para o algodão, uma exigência do mercado exportador. O selo faz parte do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log), emitido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Anea. A acomodação do algodão nos contêineres, chamada de estufagem, chancela a qualidade da preparação do produto. O diretor comercial do Tecon Salvador da Wilson Sons, Guilherme Dutra, disse que o processo garante o embarque sem avarias e livre de contaminação.

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Santos escoa 95% do algodão do País

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Brasil exportou 1,6 milhão de toneladas no ano passado

05 de Março de 2024

O Brasil exportou 1,6 milhão de toneladas de algodão em 2023, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Desse total, 1,5 milhão de toneladas (95,8%) foram escoados pelo Porto de Santos, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa).


A exportação total, porém, teve redução de pouco mais de 10% em relação a 2022, quando foram embarcados 1,8 milhão de toneladas. Conforme a Abrapa, apesar da retra-ção em relação ao ano anterior, o País se manteve como o segundo maior exportador de pluma do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.


"A safra 2022/23 foiim-pactada por efeitos climáticos adversos. Com isso, tivemos um volume menor para exportar. A conjuntura mundial também foi desafiadora para o algodão", afirma o presiden-


te da Abrapa, Alexandre Schenkel.


De acordo com o MDIC, o volume embarcado entre janeiro e dezembro do ano passado gerou uma receita de US$ 3,07 bilhões ao País. A China foi o principal destino daplumabrasi-leira, correspondendo a 48% do volume escoado no ano passado.


Já o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, apontou que houve um salto nas exportações no segundo semestre. "74% das exportações de 2023 (1,194 milhão de toneladas) ocorreram de julho a dezembro, superando em 24% o registrado no mesmo período de 2022. De 2018 para cá, esta foi a


segunda melhor marca".


Com a receita gerada pelas exportações em 2023, o algodão firmou-se também como a sétima maior cadeia produtiva brasil eira. O produto teve 2% de participação na receita total de US$ 167,5 bilhões de acordo com ranking de exportações do agronegócio elaborado pelo Instituto Insper.


O diretor daMediterra-nean Logística, Michel Quirino, que opera no Porto de Santos, estima que o Brasil deverá se tornar o primeiro exportador global de pluma.


"Possivelmente, o Brasil se tornará o primeiro exportador de algodão do mundo ainda neste ano ou o mais tardar no ano que vem, passando afren-te dos Estados Unidos. O setor prevê um crescimento até 2030. Já os EUA tendem a diminuir a plantação em razão das condições climáticas".


Quirino apontou que o complexo portuário san-tista recebe em torno de 160 mil toneladas de algodão por mês. A logística do algodão dura, em média, cinco dias desde a saída da fazenda até o Porto de Santos.


"Atendemos clientes na Bahia, Mato Grosso e Minas Gerais. O produto é transportado em fardos por caminhões e por trem até os Redex (Recintos Especias para Despacho Aduaneiro de Exportação), um localizado na Alemoa, em Santos, e o outro em Guarujá, e depois ele é estufado dentro dos contêineres".


Em Santos, a pluma é escoada pela BTP, Santos Brasil e DP World.

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