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Colheita de algodão deve ser recorde na safra 2023/24

19 de Abril de 2024

O Brasil deve colher 3,6 milhões de toneladas de algodão em pluma na safra 2023/24, volume 13,4% maior que o da temporada anterior e um recorde, conforme estimativas divulgadas neste mês pela Conab e analisadas pelo Cepea. A marca pode ser atingida mesmo com a projeção de queda na produtividade, de 2,5%, para 1.860 kg/ha, e, segundo pesquisadores do Cepea, viria do crescimento de 16,3% na área, que saltou para 1,94 milhão de hectares. Em relação ao mercado doméstico, as cotações da pluma seguem oscilando, ora impulsionadas pela posição firme de vendedores, ora pressionadas pelos menores valores ofertados por compradores ativos.


A “queda de braço” quanto ao preço e/ou à qualidade dos lotes continua acirrada e limitando os fechamentos no spot. Pesquisadores do Cepea indicam, ainda, que agentes estão buscando realizar novos contratos a termo, seja para embarque nos próximos meses como também envolvendo a pluma das próximas temporadas (2023/24 e 2024/25).


Fonte: Cepea

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Reunião em São Paulo avalia os próximos passos da Brazilian Cotton School

19 de Abril de 2024

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, e o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, participaram, na terça-feira (16), de uma agenda em São Paulo para tratar da Brazilian Cotton School, juntamente com o diretor da “escola”, Marcelo Escorel, e representantes de cada um dos parceiros da iniciativa, que também congrega Abit, Anea e BBM. A primeira edição da Brazilian Cotton School foi realizada em março deste ano, e o sucesso da estreia já aponta para os direcionamentos futuros.


De acordo com Portocarrero, foi uma reunião de avaliação do curso, com base nos feedbacks dos alunos, que, de maneira geral, segundo o executivo, foram muito positivos. “Com base nestes retornos, pudemos refletir sobre melhorias, adaptações e aprofundamento em alguns temas”, disse.


Apesar de ainda não haver data marcada para ocorrer novamente, a estimativa dos organizadores é de repetir a imersão 360º no algodão, em março de 2025.  “A versão brasileira da Cotton School foi bastante elogiada por todos os alunos que participaram e a gente pretende investir e continuar, para que possamos preparar profissionais qualificados para trabalhar na indústria têxtil, no setor comercial, com as traders, corretoras e, principalmente, no setor produtivo”, finaliza Schenkel.

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Avanço de área pode garantir produção recorde de algodão no Brasil nesta safra

Marca pode ser atingida mesmo com a projeção de queda de 2,5% na produtividade

19 de Abril de 2024

O Brasil deve colher 3,6 milhões de toneladas de algodão em pluma na safra 2023/24, volume 13,4% maior que o da temporada anterior e um recorde, conforme estimativas divulgadas neste mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e analisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.


A marca pode ser atingida mesmo com a projeção de queda na produtividade, de 2,5%, para 1.860 kg/ha. O resultado positivo, segundo pesquisadores do Cepea, viria do crescimento de 16,3% na área, que saltou para 1,94 milhão de hectares.


Em relação ao mercado doméstico, as cotações da pluma seguem oscilando, ora impulsionadas pela posição firme de vendedores, ora pressionadas pelos menores valores ofertados por compradores ativos. A “queda de braço” quanto ao preço e/ou à qualidade dos lotes continua acirrada e limitando os fechamentos no spot.


Nesta terça-feira (16/4), o indicador Cepea/Esalq para o algodão em pluma apresentava cotação média de R$ 3,9644 a libra-peso, uma queda acumulada de 3,06% desde o início de abril.


Pesquisadores do Cepea indicam, ainda, que agentes estão buscando realizar novos contratos a termo, seja para embarque nos próximos meses como também envolvendo a pluma das próximas temporadas (2023/24 e 2024/25).

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Cultivando o futuro

17 de Abril de 2024

O movimento Sou de Algodão tem muito a falar sobre o trabalho que realiza para democratizar o uso da fibra produzida no Brasil e promover uma moda mais responsável. O SouABR, primeiro programa de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil, e projetos com marcas e estilistas parceiros, como desfiles em semanas de moda nacionais, foram destaque em uma matéria de quatro páginas na edição impressa da Forbes. Dentro da editoria Life Fashion, toda a história do Sou de Algodão foi contada em um encontro de relacionamento entre Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do Sou de Algodão, e a repórter Rafaela Fleur. Confira o PDF com a matéria completa no link!

Reportagem Forbes

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João Pimenta faz collab com Sou de Algodão na edição 57 do São Paulo Fashion Week

O algodão foi o protagonista na coleção streetwear marcada por novos estilos, que homenageou monumento centenário na capital paulista

15 de Abril de 2024

No último domingo, 14, o estilista parceiro João Pimenta trouxe o algodão no centro de sua coleção, em desfile emocionante no terraço do Edifício Martinelli, que completa 100 anos em 2024, e vem agitando a agenda cultural do centro histórico da cidade de São Paulo. O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou em collab nesse desfile que contou com 120 looks, apresentados para cerca de 300 convidados, entre jornalistas de moda e comportamento e apoiadores.

Em um relacionamento que já dura seis anos com o Sou de Algodão, e após uma visita especial à fazenda de algodão, João Pimenta pensou em outras possíveis parcerias entre a sua marca e o movimento. Foi o desejo de produzir uma nova coleção, mais voltada ao streetwear com o algodão como matéria prima, que fez com que o estilista chegasse à ideia de uma colaboração na primeira edição do SPFW do ano. “Trabalho muito com materiais exclusivos, diferenciados e experimentais, mas queria estar com um produto que fosse mais verdadeiro, como o algodão. Ele é um tecido que conhecemos a procedência, além de ter fácil manuseio, costura e lavagem”, contou.

As composições, no segmento de moda masculina, trouxeram camisas polo, camisetas estampadas, bermudas e calças cargo para a passarela. A essência urbana, traduzida por meio da alfaiataria conhecida de João Pimenta, fez alusão ao local do desfile, que completa 100 anos em 2024. Com as estampas tie-dye e xadrez, remetendo ao clima urbano desejado pelo estilista, a escolha da matéria prima - o algodão - foi pensada para alcançar a simplicidade e a democratização que a coleção reflete. Cerca de 70% da coleção apresentada foi produzida com algodão, para trazer o conceito mais utilitário às peças. Para João, a fibra auxilia na praticidade e na facilidade de manuseio, e também a alcançar uma costura bem feita.

“Essa coleção é o resgate desse masculino menos fluido, mas sem renunciar ao nosso público. Queremos abraçar essa estética que é um pouco mais do menino da rua, do skatista, do surfwear, e tentar pensar numa diversidade real. O desejo é de incluir sem excluir”, contou.

Para João Pimenta, a collab com o movimento Sou de Algodão, que promove a moda responsável por meio do uso da fibra natural e nacional, amplia as possibilidades de concretizar uma moda mais acessível e diversa. “Essa parceria é uma possibilidade muito legal de conhecer esses fornecedores que são parceiros do movimento, já que eu não tinha esse espaço nas fábricas. O Sou de Algodão me apresentou essas empresas e conhecemos novos materiais. Então, essa collab, na verdade, vem como uma forma de evolução para a minha marca, tendo mais diversidade de tecidos e conhecimento sobre a tecnologia que envolve alguns produtos”, afirmou.

Ao conhecer os fornecedores e as fábricas, agora o objetivo de Pimenta é conseguir comprar algodão em maior quantidade, profissionalizando, assim, o seu trabalho. As empresas parceiras Ibirapuera Têxtil, RenauxView, Tecidos Constâncio Vieira e Textilfio apoiaram o desfile.

Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, comemora a parceria de sucesso, já que este é o segundo desfile em collab com o estilista. “Saber que o algodão brasileiro tem conquistado espaço, cada vez mais, nas principais semanas de moda no Brasil, nos mostra que o nosso trabalho de promoção da fibra natural, nacional e responsável, vem ganhando a relevância que desejávamos, desde o início. Fazer uma coleção, em parceria com um grande talento, como o João Pimenta, nos enche de orgulho. Queremos que o algodão seja a principal escolha da moda brasileira" finaliza.

Sobre Sou de Algodão

Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

 

Foto: agfotosite

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Abrapa realiza treinamento de inspetores de UBA em Uberlândia

12 de Abril de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), encerrou, nesta sexta-feira (12), o calendário de treinamentos de abril com o curso de capacitação e qualificação para inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA), em Uberlândia (MG). O evento, realizado na Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton), reuniu profissionais que atuam na área e buscam aprimorar seus conhecimentos para garantir a qualidade e a padronização do algodão brasileiro.


O conteúdo do treinamento foi desenvolvido pela Abrapa com a supervisão do Mapa, como parte do Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB). De acordo com o gestor do programa de Qualidade da entidade, Edson Mizoguchi, essa iniciativa visa garantir a rastreabilidade e a qualidade da pluma nacional. "Com essa capacitação, preparamos novos inspetores para a safra 2023/2024 e damos um passo importante para consolidar o PQAB no estado de Minas Gerais", afirma.


A certificação oficial do PQAB garante que o algodão brasileiro atenda aos mais rigorosos padrões internacionais de qualidade. Isso significa que a amostra retirada do fardo de algodão corresponde à realidade do produto, está devidamente identificada e foi produzida de acordo com as normas técnicas.


"Temos 15 UBAs ativas em Minas Gerais. No ano passado, formamos mais de 30 inspetores. Este ano, estamos formando mais 16, completando o time no estado. Isso facilita muito para nós, do laboratório de análise de fibra de algodão, pois recebemos amostras que estão dentro das conformidades em relação ao tamanho, espessura e peso corretos”, informa Anicézio Resende, gerente do laboratório da Amipa.


O inspetor de UBA é a peça fundamental para o sucesso do Programa. É ele quem garante que todos os procedimentos de amostragem, identificação e embalagem do algodão sejam realizados de acordo com as normas. O trabalho desses profissionais é essencial para garantir a confiabilidade das análises e a qualidade do algodão brasileiro.


Durante o treinamento, os participantes aprofundaram seus conhecimentos sobre os requisitos legais do PQAB, incluindo a Instrução Normativa 24 (IN24), que define o regulamento técnico do algodão em pluma, e a Portaria 375, que estabelece os requisitos para a certificação voluntária de produtos de origem vegetal.


Além da legislação, o curso também abordou as melhores práticas para a amostragem, identificação e embalagem do algodão, bem como os procedimentos para o envio das amostras para classificação e análise. Ao final, os inspetores inscritos foram submetidos a uma avaliação para certificar a assimilação do conteúdo. A nota mínima para aprovação foi seis. Além da Amipa, o treinamento foi realizado na Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) e na Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

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Treinamento de inspetores de UBA da Abrapa chega à Bahia

12 de Abril de 2024

O curso de capacitação e qualificação para inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) chegou à Bahia, segundo maior produtor da fibra no Brasil, nesta terça-feira, 09 de abril. Seu conteúdo foi desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), sob supervisão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), como parte do Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), a certificação oficial da pluma nacional, emitida pelo governo federal.


Realizado no Centro de Treinamento da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), no município de Luís Eduardo Magalhães, a iniciativa visa a garantir a qualidade e a padronização do algodão brasileiro. “Com essa capacitação, a Abapa dá um passo importante para consolidar o PQAB no Matopipa, região que congrega os estados da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí”, afirma Edson Mizoguchi, gestor do programa de Qualidade da entidade.


A certificação oficial assegura que a amostra retirada do fardo de algodão corresponde a ele, está devidamente identificada e foi produzida nas dimensões determinadas por lei, além de garantir que a análise instrumental foi realizada de acordo com as normas internacionais. “O curso é muito importante para o bom funcionamento do programa de autocontrole”, diz Alvani Silva Souza, inspetor de UBA.


Na safra 2022/2023, 62 produtores e 38 UBAs da região do Matopiba foram habilitados para participar do programa. Das mais de 3,55 amostras enviadas para análise, 78% foram aprovadas. O restante apresentou problemas de embalagem não lacrada adequadamente, danificada ou com peso diferente do especificado por lei.


O papel do inspetor de UBA é fundamental para o Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro. É ele quem cumpre os processos determinados pela legislação, assim como padrões de análises internacionais, que são a base para Mapa expedir a certificação. Além disso, cabe ao inspetor alimentar as informações referentes às amostras e fardos no Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e no Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI).


“Esses profissionais desempenham uma função importante ao garantir a correta retirada de amostragens, identificação e embalagem para o envio para classificação do algodão. Isso assegura que os resultados das análises sejam consistentes com as dos respectivos fardos”, afirma Sérgio Brentano, gerente do Centro de Análises de Fibras da Abapa.


Durante o treinamento, foram abordados os requisitos legais do programa, como a Instrução Normativa 24 (IN24), do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os critérios de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem nos aspectos referentes à classificação do produto. Já a Portaria 375 estabelece os parâmetros para a certificação voluntária dos produtos de origem vegetal.


Ao final do curso, os 50 inspetores inscritos passaram por uma avaliação, sendo a nota mínima para aprovação seis. O próximo encontro está agendado para o dia 12, em Uberlândia (MG), na Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton).


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Abrapa discute futuro do algodão brasileiro em feira no Mato Grosso

11 de Abril de 2024

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, traçou um panorama para o futuro do algodão brasileiro durante sua participação na 15ª Parecis SuperAgro, em Campo Novo do Parecis (MT). O evento, que reuniu autoridades, produtores rurais e especialistas no dia 10 de abril, serviu como plataforma para discutir os desafios e oportunidades do agronegócio brasileiro.


Schenkel, ao lado de Milton Garbugio, conselheiro da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e Coperfibra, e Décio Tocantins, diretor executivo da Ampa, abordou as perspectivas para a pluma nacional e apresentou as ações da Abrapa para fortalecer a competitividade do produto no mercado global. A entidade concentra seus esforços em quatro pilares: promoção, qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade.


“O algodão brasileiro é referência em sustentabilidade e qualidade, o que nos permite ampliar nossa representatividade no mercado internacional de forma responsável. A rastreabilidade dos fardos de algodão e o compromisso dos produtores com a agricultura regenerativa colocam a pluma nacional em posição de destaque no mercado global”, afirmou Schenkel.


A safra 2023/2024 deve alcançar 3,5 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma), um aumento de 7,7% em relação ao ciclo anterior. Esse crescimento é impulsionado por um aumento de 15,4% na área plantada, que deve chegar a 1,93 milhão de hectares.


Apesar do cenário promissor, Schenkel alertou para os desafios que o setor enfrenta: "O consumo global têxtil cresce todos os anos, baseado em fibras sintéticas". Para superar esses desafios, a Abrapa investe em ações, como melhorias no Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB) e a reformulação do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), além de intensificar o movimento Sou de Algodão, que conscientiza o público sobre o consumo responsável da fibra natural, e o Cotton Brazil, que promove o algodão brasileiro no mercado internacional.


A 15ª Parecis SuperAgro, considerada uma das principais feiras de tecnologia e negócios em agropecuária da região Noroeste de Mato Grosso, termina no dia 12 de abril.


 Foto: divulgação

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Abrapa participa de MBA com aulas sobre o agronegócio do algodão

11 de Abril de 2024

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, foi convidado a ministrar, nesta quarta-feira, 10 de abril, três aulas especiais no curso de MBA em Gestão de Vendas de Alta Performance no Agronegócio, realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), de Piracicaba (SP). A iniciativa é da empresa John Deere, que contratou o curso na modalidade in company para seus gerentes de concessionárias.


Com um público-alvo composto por profissionais com formação em ciências contábeis, administração, agronomia, marketing, entre outras áreas, Portocarrero abordou o tema "Agronegócio do Algodão", em três tópicos essenciais para a gestão eficiente no setor: contextualização histórica e agronômica do algodão, estratégias do Brasil para conquistar mercados e operações comerciais no mercado interno e externo.


“A evolução do Brasil de maior importador para maior exportador de algodão é um marco significativo na história da cotonicultura brasileira. Antes dependente das importações para suprir sua demanda interna, o país passou por transformações que o levaram a se tornar um dos principais exportadores mundiais da fibra. Outro aspecto importante foi a adoção de práticas sustentáveis, como a utilização de técnicas de manejo ambientalmente corretas e a certificação do nosso algodão, o que agregou valor à fibra brasileira e aumentou sua aceitação nos mercados internacionais mais exigentes”, afirma Portocarrero.


Cada aula teve duração de 50 minutos. A participação do diretor executivo como palestrante reforça a importância da Abrapa no cenário do agronegócio brasileiro, proporcionando aos participantes conhecimentos atualizados sobre o mercado do algodão.

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Pulverização aérea para controle do bicudo é tema de workshop da Abrapa

11 de Abril de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promoveu, nos dias 10 e 11 de abril, o Workshop de Pulverização Aérea de Precisão para Controle do Bicudo-do-algodoeiro, reunindo representantes das associações estaduais e pesquisadores da Embrapa, do Instituto Goiano do Algodão (IGA) e do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), em sua sede, em Brasília, e na fazenda do grupo GMS Agrícola, em Luziânia (GO), respectivamente no primeiro e segundo dia. Na ocasião, foi apresentado o resultado do projeto desenvolvido entre a entidade, Better Cotton (BC), a empresa Perfect Flight e a Agridrones, que identificou o protocolo de boas práticas para o controle da doença, utilizando aviões e drones.


“Um dos principais desafios enfrentados no cultivo do algodão em climas tropicais é a pressão de pragas e doenças. O objetivo é mostrar aos produtores soluções eficientes que visam à economia na aplicação, aumentam a eficácia do controle do bicudo e preservam o meio ambiente, ao aplicar o produto de forma localizada”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.


O bicudo provoca grandes danos ao algodoeiro. Essa iniciativa demonstra a importância da agricultura de precisão e do uso de tecnologias para o manejo sustentável de pragas, utilizando aviões e drones em sinergia para aplicações mais precisas. “O projeto é financiado pela Better Cotton desde 2022 e envolve a utilização de aviões e drones para a aplicação precisa de defensivos no combate ao bicudo. Essa abordagem inovadora pode reduzir o número de aplicações necessárias, diminuindo o impacto ambiental”, explicou Álvaro Moreira, gerente sênior da BC.


Agricultura de Precisão


A empresa Perfect Flight utiliza tecnologia para analisar a área de aplicação de defensivos, considerando fatores externos, como a presença de animais e pessoas, e as condições climáticas, evitando a dispersão dos produtos. A decisão entre utilizar aviões ou drones é tomada com base nessas análises, sendo que os drones podem ser controlados remotamente ou programados previamente para executar suas funções com precisão.


“O tamanho de gota, horário de aplicação, o tipo de aeronave, de bico a ser usado para a pulverização e a utilização de óleo em calda. Todos esses temas foram abordados durante o workshop para informar, de forma mais exata e transparente, sobre o bom desenvolvimento da cultura e controle das pragas”, explica Guilherme Gomes Olins, entomologista do IMA.


No primeiro dia, os convidados participaram de palestras na Abrapa. Já no segundo, eles visitaram uma fazenda do grupo GMS Agrícola, em Goiás, para a verificação dos resultados práticos das aplicações nos campos de algodão. “O workshop destacou o comprometimento dos produtores com a inovação e tecnologia no setor agrícola. Ao colaborar com iniciativas como essa, contribuímos para o avanço da produtividade e sustentabilidade do algodão brasileiro, enfrentando desafios como pragas, doenças e mudanças climáticas”, informou Carlos Alberto Moresco, sócio-proprietário do grupo GMS Agrícola e integrante do conselho de administração da Abrapa.

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