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Abrapa e Mapa se reúnem para planejar o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), safra 2023-2024

03 de Maio de 2024

No dia 30 de abril, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) se reuniram, em Brasília, para discutir e planejar as operações do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), para a safra 2023-2024. O objetivo foi alinhar as estratégias para garantir a credibilidade das informações sobre as características de qualidade de cada fardo de pluma participante do programa.


Durante o encontro, os representantes das entidades revisaram os dados da safra 2022-2023, com foco no desempenho dos laboratórios e Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs) que aderiram ao PQAB. “Um dos pontos de destaque foi a avaliação do checklist do trabalho realizado pelos inspetores de algodão das algodoeiras e pelos profissionais de pluma designados pelos laboratórios. Essa avaliação visa assegurar a precisão das informações coletadas e a confiabilidade do processo de inspeção”, explica a diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi.


O PQAB é a certificação oficial do governo brasileiro que atesta os indicadores de qualidade do algodão produzido no país. Lançado oficialmente em 2023, o programa tem por base o Standard Brasil HVI (SBRHVI), sistema de controle de qualidade da Abrapa, ao qual são adicionados a certificação da amostragem e o controle externo feito por fiscais do ministério.


Foram apresentados os resultados das auditorias feitas pelo Mapa, assim como as inconformidades mais interceptadas durante o primeiro ciclo de safra do programa. “Dos 12 laboratórios brasileiros, seis deles apresentaram nível de excelência acima de 99% de confiabilidade na calibração e assertividade de seus equipamentos. Entretanto, ainda existem grandes desafios, como a distância da confiabilidade de resultados entre esse grupo de excelência e os demais”, explicou Cid Alexandre Rozo, auditor federal agropecuário do ministério.


Questões como a reprodutibilidade de resultados e o respeito às dimensões mínimas de amostra para avaliação laboratorial foram apontadas pelo auditor fiscal como uma oportunidade de melhoria. “Elas precisam avançar na rede laboratorial para que todas as avaliações sejam confiáveis dentro do comércio internacional de pluma”, afirmou Rozo.


Além da análise instrumental feita em laboratórios, a certificação monitora outras atividades de amostragem, como identificação, embalagem, condicionamento e transporte das amostras. Rozo destacou como surpresa positiva da safra 2023/2024 o fato de 92% dos fardos de pluma produzidos na Bahia, participantes do PQAB, terem sido certificados pelo Mapa.


O programa PQAB concentra esforços na verificação dos laboratórios e UBAs dos estados produtores de algodão, buscando garantir o cumprimento das exigências internacionais e identificar possíveis melhorias nos processos.


Ao final da reunião, ficou decidido que não haverá alterações no procedimento das inspeções realizadas nas UBAs e laboratórios, e foi estabelecido uma estratégia anual para as auditorias do Mapa, que serão realizadas tanto nas UBAs quanto em todos os laboratórios participantes do programa de autocontrole do PQAB.

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GT de Sustentabilidade da Abrapa avalia ações do Programa Algodão Brasileiro (ABR)

03 de Maio de 2024

O Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou uma reunião online, em 30 de abril, para discutir ações relacionadas ao Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que opera em benchmarking com a Better Cotton (BC), uma das principais licenciadoras de algodão do mundo. Durante o encontro, foram abordados tópicos como o andamento das auditorias relacionadas à safra atual do ABR, a atualização dos critérios para o protocolo de certificação das Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA) e o calendário de compromissos com a BC para os próximos dois anos.

“As auditorias para o ABR-UBA estão agendadas para o segundo semestre, e durante nossas discussões, revisamos propostas de alterações na lista de verificação dos itens do programa. Algumas sugestões, levantadas com as empresas de auditoria e as associações estaduais, foram discutidas pelo grupo. O objetivo é manter o protocolo atualizado e promover melhorias todos os anos nas unidades de beneficiamento participantes do programa”, afirmou Fabio Carneiro, gestor de Sustentabilidade da Abrapa.

O ABR-UBA surgiu em 2021, quando a entidade expandiu seu programa de certificação socioambiental para incluir as Unidades de Beneficiamento de Algodão. A iniciativa tem como objetivo promover a adoção progressiva de boas práticas sustentáveis de beneficiamento nas UBAs, com base no cumprimento das legislações e normas específicas aplicáveis a essa atividade. Na safra 2022/2023, das 3,27 milhões de toneladas de algodão beneficiado, duas milhões de toneladas foram processadas em UBAs certificadas pelo programa ABR-UBA, o que representa 62% do total.

Outro ponto debatido na reunião foi o cronograma de compromissos a serem cumpridos com a Better Cotton, nos anos de 2024 e 2025. “Buscamos esse alinhamento para que o licenciamento cumpra suas obrigações e que o algodão brasileiro continue se destacando no mercado global, tornando-se referência em qualidade, responsabilidade social e ambiental", complementou o gestor.

Os participantes também conversaram a respeito das etapas e requisitos para a atualização da equivalência do protocolo ABR e dos princípios e critérios v3.0 da Better Cotton. A nova versão, lançada pela Better Cotton em 2023, será aplicada na certificação brasileira durante a safra 2024/2025. O aprimoramento dos protocolos de sustentabilidade, o desenvolvimento de novos indicadores-chave de desempenho e o fortalecimento do engajamento dos produtores para a melhoria contínua foram os principais temas debatidos pelo grupo.

 

O ABR

Criado em 2012, o ABR é um programa de adesão voluntária que visa promover e melhorar práticas sustentáveis na cotonicultura brasileira, tendo como como base os pilares da sustentabilidade ambiental, social e econômica. Desde 2013, o ABR funciona em parceria com a Better Cotton, incorporando critérios internacionais ao checklist do programa brasileiro e fortalecendo a posição do algodão nacional no mercado global.

Atualmente, cerca de 80% da pluma brasileira é certificada pelo ABR/Better Cotton. A certificação é fornecida com base em uma rigorosa auditoria independente conduzida por três empresas de auditoria terceirizadas independentes, formada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Genesis Certifications e Qima/WQS.

 

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Sou de Algodão leva estudantes de Moda para conhecer a cadeia produtiva da fibra

Estudantes de duas instituições de ensino participaram da atividade imersiva, que contou com visita fazenda e à unidade de beneficiamento da fibra, no interior de São Paulo

29 de Abril de 2024

Na última sexta-feira, 26, o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), proporcionou uma experiência de estudo in loco para estudantes de Moda de duas instituições, a PUC-Campinas e o Centro Universitário Senac, de São Paulo. A visita contou com a presença de 41 estudantes e docentes, e também do estilista parceiro e coordenador criativo do Senac, João Pimenta, da diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, e da gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres.


O encontro teve início às 9h00, em Paranapanema. Durante um café da manhã de boas-vindas, os estudantes conheceram mais sobre o cultivo do algodão em São Paulo e sobre a Associação Paulista dos Produtores de Algodão (APPA), que visa congregar os produtores de algodão do estado, a fim de promover o incentivo da produção da fibra, bem como orientar os associados em todas as fases de produção e comercialização.


Após a apresentação, o grupo seguiu para a Fazenda Olhos D’água, localizada em Itaí. Por lá, os participantes puderam observar a área de 400 hectares de cultivo de algodão, além de fazer fotos no ambiente. Na fazenda, a produção média por ano é em torno de 1.900 toneladas de algodão em caroço, o que representa cerca de 800 toneladas de pluma.


No início da tarde, a equipe da unidade de beneficiamento de algodão da Cooperativa Agroindustrial Holambra, de Paranapanema, apresentou o funcionamento da operação da usina, e uma técnica de segurança orientou sobre o uso dos EPIs e como manter a segurança durante a visita em suas dependências. Com isso, o grupo seguiu para a unidade de beneficiamento, que conta com equipamentos modernos para o processamento de algodão, com uma produtividade média de 15.000 kg/hora, no processamento da pluma.


Para Rose Sathler, coordenadora do Bacharelado em Design de Moda da PUC-Campinas, a iniciativa foi extremamente importante por aproximar os alunos dos processos de cultivo e beneficiamento do algodão por meio de uma atividade imersiva no campo. “A experiência possibilita a visualização dos processos humanos e tecnológicos que envolvem a fabricação têxtil, ampliando o repertório dos estudantes. Também vale ressaltar que a viagem até a fazenda proporciona uma situação de aprendizagem lúdica e que favorece o bem-estar e a integração dos alunos. A ação promovida pelo Sou de Algodão contribui pedagogicamente para o processo formativo dos estudantes da nossa instituição, e sublinha a importância pedagógica da parceria com a Universidade”, ressalta.


“Foi muito relevante e especial conhecer mais sobre uma matéria-prima que tem grande relevância no Brasil. A experiência foi muito didática, adquirimos muitos conhecimentos sobre todos os processos pelos quais o algodão passa. É de extrema relevância para o Senac estar envolvido nesses projetos que ampliam os conhecimentos dos alunos; isso destaca que cada vez mais a instituição tem se preocupado com o conhecimento dos estudantes, mostrando a importância do que é produzido aqui no Brasil”, relata Ítalo de Oliveira, estudante do 6° semestre de Design de Moda do Senac - Santo Amaro.


No final da tarde, a diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, realizou uma apresentação sobre a associação e o movimento Sou de Algodão.


Para Silmara, experiências como essa agregam valor aos estudos. "Os futuros profissionais da moda nacional precisam conhecer as melhores matérias-primas para trabalhar. Já sabemos que o algodão é uma das principais, mas a fibra produzida no Brasil é diferenciada, porque ela é produzida para entregar responsabilidade ambiental, social e econômica. Momentos como esse só ampliam o conhecimento dos estudantes, que passam a conhecer de perto como realmente é feito o nosso algodão brasileiro, desmistificando e democratizando", finaliza.



Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.



Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao


TikTok: @soudealgodao_

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Abrapa realiza VII Workshop de Melhores Práticas de Laboratório de HVI

26 de Abril de 2024

Os gerentes dos 12 laboratórios que compõem o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participaram do VII Workshop de Melhores Práticas de Laboratório de HVI, em 26 de abril. Realizado na sede da entidade, em Brasília, o evento foi ministrado pelo consultor Darryl Ernest, especialista no Programa do Algodão do Departamento Norte Americano de Agricultura (USDA). Ernest abordou o protocolo do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB) e os desafios associados à classificação instrumental. Esta atividade marca o encerramento da consultoria dele na Abrapa.


“Apesar de recente, o treinamento e a capacitação dos profissionais é um dos motivos de sucesso do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro bem como as demais iniciativas nesse âmbito promovidas pela Abrapa ao longo dos últimos sete anos”, afirmou o gestor do Programa de Qualidade da entidade, Edson Mizoguchi.


O PQAB é a certificação oficial do algodão brasileiro, emitida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que atesta a qualidade do produto. Para Ernest, foi uma oportunidade de interação com todos os gerentes, possibilitando o compartilhamento de ideias e a troca de iniciativas bem-sucedidas. "O encontro nos permitiu colaborar de forma mais eficaz com os laboratórios, possibilitando que eles se preparem para os desafios que surgirão na próxima safra", destacou.


Com os equipamentos HVI em manutenção para o início do próximo ciclo, previsto para o mês de maio, o gerente da Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton), da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), Anicésio Resende, disse que “o treinamento foi um momento de preparação para a liderança e que foi apresentado o que há de melhor em qualidade de algodão”.


O aumento da demanda de análise instrumental para a próxima safra já é esperado. “É importante buscarmos melhorias e o controle de processos para passar mais confiabilidade e segurança aos nossos produtores”, afirmou o gerente do Laboratório da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Rhudson Assolari.


“Além do protocolo brasileiro, conhecemos melhor como funciona o programa de qualidade dos Estados Unidos com o intuito de melhorar o nosso”, contou o gerente do Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Sergio Brentano, que recebeu a visita do consultor norte-americano nas instalações do laboratório na Bahia.


Já a encarregada do laboratório Petrovina (MT), Cintia Karla de Paula, completou que “a capacitação foi importante para sanar as dúvidas e colher informações das melhores práticas para iniciar as análises da safra 2023-2024.”



Consultoria


De 22 a 25 de abril, o consultor Darryl Ernest realizou uma imersão no mundo do algodão brasileiro, avaliando o protocolo do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), as oportunidades de aprimoramento no Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e os processos conduzidos pelo Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). Além de reuniões com a equipe da Abrapa, ele também conheceu o trajeto percorrido pelo produto, desde o campo até o laboratório, ao visitar o Oeste da Bahia.


“Estou muito impressionado com os programas. Todos eles estão fazendo um excelente trabalho, atendendo à indústria algodoeira brasileira e garantindo um fornecimento confiável e de alta qualidade de algodão para o Brasil e para o mundo”, disse Ernest.


Na visão do consultor, a operação realizada pelo CBRA é “impressionante” e a equipe se orgulha do trabalho que realiza, transmitindo isso aos demais laboratórios de classificação no Brasil.


O gestor do programa de Qualidade da entidade, Edson Mizoguchi, afirmou que a avaliação positiva foi muito bem-vinda. “Isso demonstra que o PQAB está no caminho certo.” Ao final da análise, o consultor propôs algumas melhorias que serão discutidas na próxima reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Qualidade da Abrapa.


 

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Rastreabilidade e transparência marcam semana do Cotton Brazil na Europa

26 de Abril de 2024

A agenda de compromissos da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) na Europa foi concluída com saldo positivo. A programação integra o planejamento de ações internacionais do programa Cotton Brazil para 2024 e teve como principal pauta difundir as iniciativas de rastreabilidade do algodão brasileiro e as práticas responsáveis de produção.


De 22 a 23 de abril, a delegação brasileira esteve em Bruxelas (Bélgica) e de 24 a 25 de abril participou da Kingpins Show, feira setorial de denim realizada em Amsterdã (Países Baixos). O grupo brasileiro reuniu oito  representantes da Abrapa, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).


Em Bruxelas, a equipe se reuniu com a International Wool Textile Organisation (Organização Internacional de Têxteis de Lã). Na pauta, a união de forças na defesa das fibras naturais como alternativa mais sustentável em relação às sintéticas.


Para se atualizarem sobre as últimas mudanças e os debates atuais nas legislações europeias que podem afetar a cotonicultura brasileira, a comitiva da Abrapa se reuniu com adidos agrícolas brasileiros que atuam na Europa. A agenda incluiu ainda uma reunião no escritório da Apex-Brasil em Bruxelas e um encontro com o Embaixador do Brasil na capital belga, Pedro Miguel Costa e Silva.


“Nosso intuito foi compreender mais a fundo as regulamentações da União Europeia para o comércio externo e avaliar o impacto para o nosso setor. Queremos nos preparar ainda mais para os novos requisitos globais de sustentabilidade e responsabilidade na produção de algodão”, observou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


Em seguida, a delegação seguiu para Amsterdã, capital dos Países Baixos, onde participou da Kingpins Show, evento exclusivo segmentado na indústria do denim. Realizada anualmente com edições em Nova York, Hong Kong, Hangzhou e Amsterdã, a feira reúne um público qualificado. Entre os convidados, estão entusiastas da moda, empresários, investidores e profissionais da indústria do jeans.


Neste ano, o Cotton Brazil organizou um estande onde um dos atrativos foi mostrar aos visitantes como é feita a certificação socioambiental do algodão brasileiro. Além disso, por meio de QR Code, o público rastreou em tempo real roupas feitas com a pluma brasileira – acompanhando a jornada da matéria-prima desde o plantio da semente até o guarda-roupa.


Gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fabio Carneiro foi um dos membros da comitiva brasileira e, de acordo com ele, o ponto alto da participação na feira foi a transparência. “O que mais cativou as pessoas foi ver que é possível saber a história daquela peça de roupa até chegar ao consumidor final. O sistema brasileiro de rastreabilidade mostra que estamos abertos a esse diálogo com um público cada vez mais exigente”, analisou Carneiro.


Outro atrativo foi o monitor instalado no estande exibindo o desfile do movimento Sou de Algodão – iniciativa da Abrapa que promove o algodão brasileiro no mercado nacional – na SPFW – que celebrava os 150 anos do denim, em novembro de 2023.


O Cotton Brazil é a iniciativa que representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Foi idealizado e é desenvolvido pela Abrapa desde 2020 em parceria com a Apex-Brasil e apoio da Anea. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial e o segundo maior exportador de algodão. No ano comercial 2023/24 (agosto de 2023 a julho de 2024), a projeção da Anea é que sejam exportadas 2,57 milhões de toneladas de pluma brasileira.


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Abrapa visita FMC e reforça parceria em busca de inovações para a cotonicultura brasileira

25 de Abril de 2024






O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, se reuniu com a nova direção da FMC, empresa especializada em proteção de cultivos, nesta quinta-feira, 25 de abril. O encontro ocorreu tanto no escritório da empresa, em Campinas (SP), quanto no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CPD&I), localizado em Paulínia (SP). O objetivo foi fortalecer a parceria entre as duas entidades e discutir os desafios e oportunidades da cotonicultura brasileira, com foco na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para o setor.

 

O CPD&I Paulínia é referência em pesquisa e desenvolvimento para a agricultura do país. “A parceria entre a Abrapa e a FMC é estratégica para o desenvolvimento do algodão brasileiro. As duas entidades compartilham o compromisso de promover a inovação, a sustentabilidade e a competitividade do setor”, afirmou Portocarrero.

Durante a visita, o diretor executivo conversou com Claudia Nunes, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento LATAM, e Maria de Lourdes, que aproveitou a oportunidade para apresentar toda a estrutura do CPD&I Paulínia. Com mais de 40 anos de atuação, o Centro de Pesquisa faz a triagem de novos ingredientes ativos, dá o suporte tecnológico para os produtos existentes, faz monitoramento de resistência de pragas, doenças e plantas daninhas a produtos específicos, determina as boas práticas agrícolas e também desenvolve novas formulações de agroquímicos para toda a América Latina.


Após o tour, o executivo seguiu para o escritório da FMC, em Campinas, onde se juntou a Renato Guimarães, VP e presidente América Latina, e Sinara Ferreira, diretora de Negócios Brasil. A visita da Abrapa ao CPD&I e ao escritório da FMC foi um importante passo para o fortalecimento da parceria. “As discussões realizadas durante o encontro demonstraram o alinhamento das duas entidades em relação aos principais desafios e oportunidades da cotonicultura brasileira”, avaliou.






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Mais de 100 nascentes foram recuperadas no Oeste baiano

25 de Abril de 2024

O projeto 'Nascentes do Oeste’ já recuperou mais de 100 nascentes no Oeste da Bahia. Liderado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) – uma das nove associadas da Abrapa -, com envolvimento direto de produtores rurais, tem as atividades, nesta fase, concentradas nos municípios de Cotegipe, Tabocas do Brejo Velho e Cocos, onde está localizada a Fazenda Santa Colomba. A iniciativa foi destaque no Canal Rural. Confira a reportagem completa, no link: https://www.canalrural.com.br/nacional/bahia/mais-de-100-nascentes-foram-recuperadas-no-oeste-baiano/

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Certificadora de algodão da Inditex diz não ver evidências contra produtores do Brasil

Proprietária da Zara disse que auditoria não encontrou problemas em três fazendas brasileiras acusadas de desmatamento e grilagem

24 de Abril de 2024

Um grupo que certifica a sustentabilidade e as práticas trabalhistas relacionadas ao algodão usado pela Inditex, proprietária da Zara, disse na terça-feira que uma auditoria independente não encontrou problemas em três fazendas brasileiras acusadas por uma ONG de desmatamento e grilagem de terras.


As alegações da Earthsight contra a Better Cotton levantaram preocupações para empresas como a Inditex e a H&M depois que a ONG disse que elas estavam usando em seus produtos algodão oriundo destas fazendas, comprado por meio de fornecedores na Ásia.


A Inditex solicitou à Better Cotton, sediada em Genebra, a maior certificadora do mundo de algodão sustentável, que esclarecesse seu processo de certificação e o progresso de suas práticas de rastreabilidade, em resposta às informações recebidas da Earthsight.


Os varejistas de roupas sofrem pressão dos consumidores e ativistas para vender produtos com menos impacto ambiental.


A Better Cotton, que foi criada por empresas e vários grupos sem fins lucrativos, incluindo o World Wildlife Fund, afirma que seu objetivo é apoiar práticas sustentáveis de manejo de solo e de água, e o respeito às leis trabalhistas.


Leia mais em: https://forbes.com.br/forbesagro/2024/04/certificadora-de-algodao-da-inditex-diz-nao-ver-evidencias-contra-produtores-do-brasil/

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Declaração da Abrapa sobre a publicação da auditoria encomendada pela Better Cotton para a Peterson

Auditoria da Peterson realizada em relação às alegações da ONG Earthsight

24 de Abril de 2024

A Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, recebe com satisfação a publicação da análise da Peterson, encomendada pela Better Cotton, e sua decisiva refutação das alegações infundadas feitas pela Earthsight.


Chamamos a atenção para as principais conclusões da revisão de Peterson:


1. O processo de certificação das três fazendas que produzem ABR/Better Cotton foi considerado válido e em conformidade.


2. Com relação às violações alegadas pela Earthsight (corrupção, violações de direitos fundiários, apropriação de terras para conservação, desmatamento ilegal, pulverização aérea irregular, coerção e intimidação de comunidades tradicionais, impactos negativos sobre a biodiversidade e incêndios intencionais), não foram encontradas incidências de violações ou não conformidade com a versão 2.1 do Padrão de Princípios e Critérios da Better Cotton.


3.   Comparando o padrão ABR/Better Cotton com outros padrões socioambientais, a Peterson fez uma série de sugestões para incorporação no padrão ABR/Better Cotton para ajudar a tornar o padrão mais robusto na identificação de riscos de irregularidades e, portanto, aumentar a confiabilidade da certificação. A Abrapa está revisando ativamente essas recomendações em colaboração com a Better Cotton em nossa abordagem estratégica de melhoria e evolução constante do protocolo ABR.


Os membros da Abrapa estão trabalhando em conjunto com a Better Cotton em uma devida diligência para fortalecer as evidências fornecidas pelas grandes fazendas, para que na sequência a Better Cotton possa então expandir este procedimento para outras grandes fazendas em todo o mundo.


Ao comentar as conclusões do relatório Peterson, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, afirmou:


"O relatório Peterson é uma clara atestação da conformidade das fazendas participantes citadas com os protocolos Better Cotton e ABR e uma refutação inequívoca das falsas alegações apresentadas pela Earthsight. Esta já é a segunda auditoria totalmente independente que demonstra a conformidade com os protocolos.


Um de nossos valores fundamentais é a transparência e disposição para o engajamento com todas as partes interessadas, desde a sociedade civil até toda a cadeia de valor. Foi com esse espírito que nós e os grupos agrícolas envolvidos fornecemos à Earthsight, no ano passado, todas as informações e evidências necessárias para refutar as alegações; lamentamos que grande parte de nossa contribuição tenha sido ignorada na publicação da ONG.


Estamos abertos a sugestões e contribuições da Earthsight e de outros parceiros da sociedade civil sobre as maneiras pelas quais o programa ABR pode ser aprimorado; estamos trabalhando ativamente na revisão das recomendações da Better Cotton, juntamente com a Peterson, e esperamos participar de um diálogo construtivo em nossa jornada de melhoria contínua."


A Abrapa está atualmente envolvida em um processo de realinhamento dos protocolos de sustentabilidade do ABR, de acordo com a versão 3.0 revisada e atualizada do programa Better Cotton. Esses protocolos serão aplicados nas auditorias de campo da safra 2024-25 (primeiro semestre de 2025).


Agora, na segunda das três fases de nossa revisão abrangente do programa ABR, estamos realizando o diagnóstico atual do programa através de uma análise comparativa com outros programas de sustentabilidade de fibras têxteis naturais e alinhamento estratégico com os líderes do setor. Também contratamos uma consultoria independente para desenvolver uma estratégia revisada e robusta do ABR e um modelo de governança para preparar o programa para o futuro nos próximos anos.


As próximas etapas de nossa revisão estratégica incluem uma reformulação do ABR em todos os temas; o desenvolvimento de uma matriz de materialidade e a avaliação e priorização de questões materiais a serem abordadas; o desenvolvimento de novos indicadores de desempenho para monitorar e avaliar melhor os objetivos do programa; a elaboração do relatório anual de sustentabilidade do ABR de acordo com os padrões da GRI; o desenvolvimento de propostas para uma estratégia climática dentro do ABR; o desenvolvimento de programas de apoio para produtores no desenvolvimento de parâmetros, definição de metas e implementação de planos de implementação; e o desenvolvimento e implementação de workshops de treinamento para os participantes do programa ABR.


Sobre a avaliação de Peterson


A Peterson foi contratada pela Better Cotton para analisar as evidências que atestam o status de conformidade das fazendas citadas pela Earthsight em suas alegações. O relatório analisou a conformidade, ou a falta dela, da fazenda Paysandu (SLC Agrícola), certificada pela ABR e licenciada pela BCI, e das fazendas Sagarana e Timbaúba Sítio Grande (Horita), na região de Matopiba, no Oeste do Estado da Bahia, com as normas e os parâmetros exigidos por esses dois programas de certificação. O relatório Peterson também comparou outras certificações agrícolas socioambientais e identificou oportunidades de melhoria nos padrões da BCI/ABR. A metodologia do relatório consistiu em análises cartográficas, pesquisa bibliográfica, revisão crítica de documentos e entrevistas com as empresas SLC Agrícola, Grupo Horita e a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA). O relatório contém a descrição das entrevistas realizadas com os grupos SLC Agrícola e Horita, nas quais os representantes puderam responder às denúncias, bem como apresentar as ações das empresas em relação à conservação ambiental e ao relacionamento com as comunidades possivelmente afetadas pelas atividades. Até o momento da elaboração deste documento, não foi possível realizar entrevistas com as comunidades possivelmente afetadas pelas atividades das duas empresas.

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A importância da rastreabilidade para a sustentabilidade na moda brasileira

22 de Abril de 2024

Com o lançamento da coleção em parceria com a C&A, em fevereiro de 2024, o programa SouABR ganhou destaque no Jornal da Manhã, de 22.04.2024, do canal Jovem Pan News. Apresentando as calças que chegaram às lojas, a reportagem falou sobre a importância da rastreabilidade para a sustentabilidade na moda brasileira. Clique aqui e assista à matéria completa.

 

 

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