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Aramis recebe equipe do movimento Sou de Algodão para treinamento presencial e webinar

​A marca parceira reuniu o time de vendas e marketing para uma imersão na história do movimento e do algodão brasileiro

28 de Abril de 2023

Entre os dias 25/04 e 27/04, aconteceram treinamentos na Aramis, sendo uma sessão presencial e duas virtuais, contando com cerca de 100 pessoas, ao todo. O público principal foram as equipes de financeiro, expansão, compras, estilo, TI, comercial e planejamento, distribuição, gestão de projetos, visual merchandising, marketing e RH, além dos times das lojas. A responsável por apresentar o Sou de Algodão e o trabalho da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi a Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do movimento.
O encontro começou com uma fala da gestora de sustentabilidade da Aramis, Camila Eleonora Limberg Dias, que abordou informações e conceitos sobre sustentabilidade. ""É muito importante todos nós conhecermos o trabalho realizado pela Abrapa, que coloca o Brasil no topo quando falamos em melhores práticas, e que tudo isso se reflete nos produtos de qualidade, feitos por uma indústria nacional, comprometida com os melhores valores de sustentabilidade. Na Aramis, temos compromisso em promover ações e engajar todos seus colaboradores e equipes comerciais por uma moda cada vez mais responsável"", explica.
Depois disso, Manami comentou sobre como o consumidor vem se tornando mais rigoroso em suas escolhas, principalmente no mercado da moda, e apresentou números referentes a uma pesquisa do Instituto Locomotiva, de 2021: 86% da população brasileira se interessa por sustentabilidade, 45% acham que as marcas deveriam se posicionar sobre esse tema e 60% deixariam de consumir de empresas que apresentassem problemas éticos.
A conversa teve como foco o algodão brasileiro, com o intuito de agregar alto valor ao produto feito da fibra brasileira, estimular e fomentar os participantes da cadeia, valorizar e unir os agentes da cadeia e da indústria têxtil.
Para isso, foram apresentados alguns dados sobre o trabalho realizado pelos produtores de algodão brasileiro para as equipes da Aramis, como: 2,94 milhões de toneladas de pluma produzida na última safra, 86% de toda a produção com certificação ABR e licenciada pela BCI,  maior fornecedor de algodão responsável, com 42% de participação no fornecimento de algodão Better Cotton, 2º maior exportador e 4º maior produtor.
Ainda sobre a fibra, Manami comentou sobre o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que nasceu em 2012 como um programa de responsabilidade socioambiental para produção de algodão. Ele está estruturado em três pilares, social, ambiental e econômico,  sendo que as fazendas brasileiras têm que cumprir um vasto protocolo de certificação com 183 itens.
""É obrigação das fazendas seguir a legislação trabalhista brasileira. Com isso, a Abrapa quer mostrar o trabalho sério que é feito nas fazendas, que é um valor agregado para o algodão brasileiro"", acrescenta Manami. O programa Algodão Brasileiro Responsável atua em benchmarking com a Better Cotton Initiative (BCI) e, a partir de 2013, a Abrapa passou a ser a parceira de implementação da BCI no Brasil.
Caminhando para o final da apresentação, a responsável pelo relacionamento  com as mais de 1.250 marcas parceiras enfatizou que o consumidor deseja saber a origem do produto que está adquirindo, quem o fabricou, quais as condições da produção e o propósito da empresa. ""É a partir disso que o movimento surgiu, com a intenção de gerar conscientização em torno do que se veste, além de entregar a sensação de pertencimento à causa e de dever cumprido na missão de fazer um mundo mais justo e melhor para todos"", reforça.
Cada vez mais, Sou de Algodão consegue fazer isso, ao participar de sete edições do São Paulo Fashion Week, maior semana de moda da América Latina, e oito edições da Casa de Criadores, evento referência em moda autoral.
""A origem do algodão basicamente se dá por famílias que trabalham produzindo fibra para vestir pessoas. Existem rostos e histórias por trás de uma peça de roupa que está chegando na mão dos consumidores, que não sabia que era rastreável, que tinha certificação socioambiental, que somos os maiores produtores da fibra responsável. Queremos que vocês (as marcas parceiras) nos ajudem a levar isso para o cliente"", finaliza Manami.
Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 30% de toda a produção mundial de algodão sustentável.
Abrace este movimento:
Site:www.soudealgodao.com.br
Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #22/2023 28/04

28 de Abril de 2023

Destaque da Semana – As cotações internacionais de algodão se seguraram esta semana, apesar das quedas na soja e no milho.  A economia global continua sendo a maior preocupação.


Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 80,40 U$c/lp (+0,4%).


Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 80,62 U$c/lp (0%) e o Dez/24 a 76,83 (-1,0%) para a safra 2023/24.


Preços (27/04), o algodão brasileiro estava cotado a 90,00 U$c/lp (-575 pts) para embarque em Mai-Jun/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 91,00 U$c/lp (-600 pts).


Baixistas 1 – A maior economia do mundo desacelera.  O PIB dos EUA aumentou apenas 1,1% no primeiro trimestre. O mercado esperava 2,0%, já que o valor revisado do quarto trimestre foi de 2,6%.


Baixistas 2 – Na Europa, a economia continua fragilizada. O crescimento foi de apenas 0,1% no primeiro trimestre e a inflação continua preocupando em alguns países.


Altistas 1 – Nos Estados Unidos, partes do oeste do Texas receberam chuvas, mas a seca persiste na importante região produtora.


Altistas 2 – Na contramão das cotações internacionais, os preços de algodão na China subiram 2,1% esta semana.  Entretanto, o algodão doméstico continua mais barato que o importado na China.


EUA 1 - As vendas líquidas de exportação semanais dos EUA foram significativas em mais de 47 mil toneladas (217.456 fardos de 480 lb).  Principais compradores: Turquia (65.233 fardos), China com (47.927 fardos) e Vietnã (39.675 fardos).


EUA 2 - O plantio nos EUA chega a 12% da área (média de cinco anos: 11%). Os produtores do oeste do Texas ainda aguardam mais umidade para iniciar o plantio.


China 1 –As importações de algodão em pluma pela China em março foram de 72,3 mil tons (65% menor que março/22). Desde meados de 2022, os preços do algodão importado estão mais altos que o algodão produzido em Xinjiang.


China 2 – Em Junho de 2022, entrou em vigor nos EUA uma lei que proíbe a importação de confecções e produtos têxteis com algodão de Xinjiang (China) devido a denúncias de trabalho escravo na região.


China 3 – A chamada Lei de Prevenção ao Trabalho Forçado Uygur (UFLPA, em inglês) tem provocado grandes mudanças e reorganização na cadeia de suprimentos global, forçando empresas a implementar compliance e plataformas de rastreabilidade em suas cadeias.


Vietnã - Esta lei, assinada pelo presidente Joe Biden, está também afetando outros países que tem estreita relação com a China.  Indústrias têxteis do Vietnã, por exemplo, têm sido as mais afetadas por rejeição de cargas de produtos têxteis e confecções nos EUA identificados com presença de algodão de Xinjiang.


Missão Vendedores 1 – A Missão Vendedores encerrou os compromissos na Ásia com realização do Cotton Brazil Outlook em Seul, Coreia do Sul. O país é o oitavo maior importador da pluma brasileira e um importante centro de decisão e tecnológico da indústria têxtil mundial.


Missão Vendedores 2 – Além de produzir na Coreia do Sul, empresas do país se fazem presentes em 16 outros países, com destaque para Vietnã e mais recentemente países da América Central.  Dados de 2019 mostram que empresas Sul Coreanas já investiram mais de US$ 10 bilhões em indústrias em 4 continentes.


Missão Vendedores 3 – Industriais sul-coreanos estiveram no evento, que teve a parceria da SWAK, associação da indústria têxtil local. A embaixadora do Brasil na Coreia do Sul, Márcia Donner, e o representante da Apex-Brasil na Ásia e Pacífico, Rodrigo Gedeon participaram do evento.


Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 38,5 mil tons de algodão até a terceira semana de abril/23. A média diária de embarque foi 58,6% inferior quando comparado a abril/22.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


tabela de cotação 28.04

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa apresenta demandas do setor e manifesta apoio ao ministro Fávaro em reunião das cadeias produtivas do agro

26 de Abril de 2023

Em uma reunião de quase quatro horas de duração, cerca de 30 cadeias produtivas do agro brasileiro apresentaram, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, as demandas e as sugestões para a solução de problemas dos seus setores. O encontro foi ainda uma iniciativa coletiva para  manifestar publicamente o apoio ao ministro, em seu trabalho para impulsionar a produção e a conquista de mercados para o agronegócio nacional.


O algodão, representado pelo conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, foi destacado pelo ministro como motivo de orgulho para o país, pelo modelo de produção responsável, decorrente dos programas estratégicos, que têm ajudado a pluma a conquistar mercados importantes, como o Chinês, no qual participa em 35% das importações de fibra. Busato, que é vice-presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), abriu a reunião, que foi realizada no Mapa, em Brasília, nesta quarta-feira, 26 de abril.


“Foi um evento excelente, em que as cadeias puderam expressar a sua expectativa, falar das suas dores e trazer sugestões para resolver os problemas. Como representante dos cotonicultores, agradeci ao ministro e à sua equipe pelo empenho com a certificação oficial do algodão brasileiro, que ele tão bem apresentou, este ano, na primeira missão deste governo à China. Na época, Fávaro, inclusive, provocou o governo chinês a realizar uma visita de verificação ao Brasil”, disse Busato. O representante dos cotonicultores também agradeceu o recente lançamento de uma linha de financiamento no valor de R$2 bilhões, destinada a produtores rurais que tenham receitas ou contratos em dólar, e enfatizou a necessidade urgente de destravar o Projeto de Lei 6299/2002, o PL dos Defensivos, que visa a desburocratizar o registro de pesticidas no Brasil. Sobre esta linha, a Abrapa solicitou a inclusão de maquinas sem similares no mercado, como as colheitadeira de algodão, para que também sejam cobertas pelo financiamento em dólar.
“Estamos muito confiantes, também, no próximo Plano Safra, pois temos certeza de que o ministro e sua equipe trabalharão para que ele seja o melhor que já tivemos até hoje”, projetou Busato.


Na ocasião, o ministro Carlos Fávaro ressaltou o que considera a maior conquista da cotonicultura brasileira, no ano de 2023, que foi a abertura do mercado egípcio ao algodão brasileiro, confirmada em janeiro deste ano. “O Egito não é um grande consumidor de algodão, mas é uma grife, e eles, que têm o melhor algodão do mundo, querem o nosso produto. Há poucos anos, de forma tímida, começamos a exportar para a China, e hoje já participamos com 35% das importações deles, que são o maior polo têxtil do mundo”, argumentou Fávaro. “Nosso algodão é um grande orgulho para o Brasil e contará sempre com o Governo Federal para continuar crescendo e abastecer a indústria nacional e as exportações”, concluiu.


Dentre as instituições presentes, estavam a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Laticinios (Viva Lácteos), Croplife Brasil, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).


Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
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Paz no campo foi o tema da reunião do IPA, presidida por Júlio Busato

26 de Abril de 2023

O ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, comandou, na terça-feira (25), em Brasília, sua primeira reunião como presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA). O titular do cargo, Nilson Leitão, não pôde comparecer ao evento devido a outros compromissos anteriormente assumidos. Neste dia, o tema da paz no campo, contra as recorrentes invasões de terra no Brasil, foi o foco das discussões do foro, que congrega representantes do agronegócio brasileiro, debate e elenca as pautas prioritárias, e subsidia com informações a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Empossado em fevereiro deste ano, Busato é vice-presidente do IPA e já foi presidente da Abrapa, no biênio 2021/2022. Anteriormente, presidiu a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), dentre outras entidades de representação do agro no Brasil.
""Os assuntos tratados foram, basicamente, as ações que os governadores estão tomando a respeito das invasões de terras produtivas, e a questão do marco temporal das reservas dos indígenas"", afirmou Busato, que, com os membros do IPA, teve, no mesmo dia, um encontro com a Frente Parlamentar. Segundo o vice-presidente do IPA, os governadores Ratinho Júnior (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso), além de representantes dos governos do Piauí, Rio Grande do Sul e Tocantins, foram unânimes na cobrança por medidas emergenciais que possam acabar com a insegurança da população rural. Para o presidente da Frente Parlamentar, o deputado federal Pedro Lupion, o problema afeta todo o país e gera ampla preocupação.
Também estiveram presentes à reunião o diretor de Relações Institucionais do estado do Piauí, Erick Elysio, a secretária-executiva do Escritório de Representação do Governo do Rio Grande do Sul, Patrícia Kotlinski, e o secretário da Agricultura e Pecuária do Tocantins, Jaime Café de Sá. Todos reafirmaram o compromisso com a pacificação no campo e a segurança da população rural.


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Abrapa encerra missão pela Ásia com evento na Coreia do Sul

26 de Abril de 2023

A Missão Vendedores, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), encerrou os compromissos na Ásia, nesta segunda (24), com a realização do Cotton Brazil Outlook em Seul, Coreia do Sul. Oitavo maior importador de pluma brasileira, o país é um importante centro de decisão da indústria têxtil mundial, com várias empresas sul-coreanas localizadas em mercados como China, Vietnã, Indonésia, Bangladesh e México.


Em 2021/22, a Coreia do Sul importou 41 mil toneladas da pluma brasileira, o que corresponde a 2% do total exportado pelo Brasil. No atual ano comercial, ainda em andamento, foram 28 mil toneladas, também 2% do total. ""A missão na Ásia foi um sucesso. Hoje, celebramos com nossos clientes sul-coreanos a oportunidade de mostrar o que temos de melhor, no Brasil, na produção do algodão: sustentabilidade, qualidade e rastreabilidade"", avaliou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.
Parceria com a Spinners and Weavers Association of Korea (Swak), a associação da indústria têxtil local, levou ao Cotton Brazil Outlook as principais lideranças coreanas do setor. Além disso, a embaixadora do Brasil na Coreia do Sul, Marcia Donner, e o representante da Apex-Brasil na Ásia, Rodrigo Gedeon, reforçaram a qualidade do trabalho dos produtores brasileiros de algodão. ""Reencontramos membros da Missão Compradores, que estiveram no Brasil no ano passado conhecendo in loco a nossa produção, e deram testemunhos excelentes sobre o produto"", contou Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.
Baseada em três pilares (qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade), a produção do algodão brasileiro foi detalhada durante a apresentação aos industriais sul-coreanos. Entre os destaques, a informação de que, no Brasil, 100% da produção nacional é aferida por laboratórios de High Volume Instrument (HVI). Outro dado que chamou atenção é o percentual de 86% do algodão produzido ter certificação socioambiental na safra 2021/22. ""O Brasil percorreu um longo caminho em pouco tempo. E ainda há um grande potencial para expansão da área e para a melhoria da produtividade, o que, por sua vez, aumentará a capacidade de exportação"", frisou Miguel Faus, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Ele ainda ressaltou a necessidade de toda a cadeia trabalhar para educar consumidores sobre os benefícios do algodão em relação à fibra sintética e seu menor impacto no meio ambiente.
A Missão Vendedores integra o escopo do programa Cotton Brazil, criado em 2019, pela Abrapa para promover o algodão brasileiro em escala global. A iniciativa tem parceria com a Apex-Brasil e recebe apoio da Anea.

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Pé na lavoura

25 de Abril de 2023

​A Calvin Klein é uma marca que tem o algodão como insumo principal de quase tudo o que produz: a fibra participa com 70%, dentre todas as matérias-primas que ela processa. Por isso, nada mais natural que ver de perto como se dá a produção de algodão, no modelo moderno, sustentável e produtivo, típico da cotonicultura brasileira. Na semana passada, representantes da CK, de dentro e de fora do Brasil, visitaram a fazenda Samambaia, certificada pelo ABR, do produtor Carlos Moresco, em Luiziânia/GO. Para saber ainda mais, o grupo visitou a sede da Abrapa, em Brasília, onde foram feitas apresentações sobre a cotonicultura nacional e os programas da Abrapa, que vêm contribuindo para o fortalecimento da atividade e para a ampliação de mercado para o produto. A diretora de Relações Internacionais, Silmara Ferraresi, e o gestor de Sustentabilidade, Fábio Carneiro, receberam o time da área de Responsabilidade Corporativa da grife, formado por Karin Reimerink, Daniela Cunha, Fernanda Suzuki e Renata Antunes.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #14/2023 14/04

14 de Abril de 2023

Destaque da Semana – O relatório de oferta e demanda de terça-feira do USDA não trouxe grandes surpresas para o mercado de algodão. Demanda ainda fraca e dólar em queda com possibilidade de redução de juros nos EUA.


Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 83,35 U$c/lp (+2,8%).


Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 82,88 U$c/lp (+1,5%) e o Dez/24 a 78,51 (-0,3%) para a safra 2023/24.


Preços (13/04), o algodão brasileiro estava cotado a 95,25 U$c/lp (+125 pts) para embarque em Abr-Mai/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 97,25 U$c/lp (+50 pts).


Altistas 1 – Apesar do sul do Texas ter recebido boas chuvas esta semana, a principal região produtora do estado (oeste) continua muito seca.


Altistas 2 – Inflação nos EUA está em queda, o que sugere que o Fed pode moderar sua política de juros altos.  O índice de preços ao produtor de março caiu 0,5%, mês a mês, contra as expectativas de dados estáveis.


Baixistas 1 – Enquanto o empréstimo de US$ 1,1 bilhão não é aprovado, o Paquistão continua com dificuldades para importar algodão.


Baixistas 2 – A demanda das fiações continua desapontando, principalmente com os novos patamares de preço acima de 80 cents em NY. As indústrias alegam que a demanda por fios ainda está fraca e que a relação de troca algodão x fio está ruim.


Plantio - O plantio do algodão no hemisfério Norte segue avançando.  Enquanto em Xinjiang (China) o plantio segue em ritmo mais rápido que ano passado, nos EUA está um pouco mais lento neste início.


Oferta e Demanda 1 - Relatório do USDA de Abril divulgado esta semana aumentou a safra mundial em 180 mil tons, para 25,24 milhões de tons, com destaque para aumento na safra chinesa (+218 mil).


Oferta e Demanda 2 - Em termos de consumo global, o órgão estimou um aumento de 14 mil tons, para 23,99 milhões, com a China aumentando em 109 mil tons, enquanto o Paquistão e a Turquia diminuíram em 44 mil tons cada.


Oferta e Demanda 3 - Os estoques finais mundiais aumentaram em 189 mil tons, para 20,03 milhões. A relação estoque-uso global sobe para 84% (1 p.p. acima da última estimativa para 22/23 e 10 p.p acima de 21/22).


Oferta e Demanda 4 - Os números detalhados estão no relatório enviado em anexo.


Missão Vendedores 1 - De 15 a 26 de abril, cotonicultores e exportadores brasileiros estarão na China e na Coreia do Sul em uma ação de promoção internacional para reforçar os laços comerciais entre os países.


Missão Vendedores 2 - Denominada “Missão Vendedores”, a iniciativa é promovida pela Abrapa para aproximar ainda mais quem produz e exporta de quem transforma a pluma em fios e tecidos para o mercado têxtil global.


Missão Vendedores 3 - O ponto alto será a realização de quatro edições do evento “Cotton Brazil Outlook”.


Missão Vendedores 4 - Na China, receberão o simpósio as cidades de Shanghai, Zhengzhou e Pequim. Já na Coreia do Sul, a capital, Seul, será sede do evento.


Missão Vendedores 5 - A missão faz parte do programa de desenvolvimento de mercados da Abrapa, o Cotton Brazil. Além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), há parceria da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


EUA - De acordo com o USDA/NDMC (11/abr), 40% da área americana permanece em condições de seca, concentradas especialmente no estado do Texas.


Capacitação - Nesta semana, a Abrapa capacitou inspetores das UBAs da região do Matopiba em encontro na Bahia. A iniciativa faz parte do processo de implementação do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.


Safra 2022/23 - De acordo com o 7º levantamento da safra 2022/23, divulgado ontem (13/04) pela Conab, a área plantada de algodão foi estimada em 1,633 milhão de hectares (+2,1%) e a produção de pluma em 2,73 milhões de toneladas (+7,1%).


Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 16,7 mil tons de algodão na primeira semana de abril/23. A média diária de embarque foi 41,4% inferior quando comparado a abril/22.


Semeadura 2022/23 - Plantio encerrado em todo o Brasil ontem (13/04).


Beneficiamento 2021/22 - Encerrado desde 23/3.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 13-04 Final

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Produtores de algodão certificados pelo ABR, ABR-UBA e licenciados BCI terão crédito especial para compra de tecnologias Fendt

05 de Abril de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou, no dia 1º de maio, o anúncio de uma linha de crédito em condições especiais para cotonicultores certificados pelos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR), ABR-UBA (voltado às Unidades de Beneficiamento de Algodão) e licenciados pela Better Cotton Initiative (BCI). A iniciativa veio de uma empresa privada, a marca alemã de tecnologia em máquinas e equipamentos agrícolas Fendt, que, através do AGCO Finance, vai oferecer crédito para a aquisição dos seus produtos em CDC Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses, CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses, e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses, com taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado. A nova linha foi apresentada na maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, a Agrishow, que é realizada em Ribeirão Preto/SP.
Abrapa e Fendt já são parceiras no movimento Sou de Algodão, que valoriza a moda responsável no Brasil, promovendo o uso da fibra natural entre os players e consumidores finais da moda brasileira, tendo como linha-mestra o programa ABR. Para a companhia, a nova linha de crédito tem como propósito valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Segundo o diretor da Fendt na América do Sul, José Gali, o objetivo da empresa é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura, em sua esfera de influência, por meio de ações concretas. “Isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono”, afirmou.
De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e o econômico. “Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR-UBA e BCI trazem à produção, ao impulsionar a produtividade, preservar os recursos naturais, como a água e o solo, e fomentar o desenvolvimento social, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a atual e futuras gerações”, explica Schenkel, lembrando que, atualmente, o algodão brasileiro representa 42% de todo o algodão licenciado pela ONG suíça BCI, que é a referência global no reconhecimento de fibra produzida em padrões responsáveis. Ele também enfatizou que a produção de algodão nacional é quase toda (92%) feita sem irrigação, no regime de sequeiro.
“Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas”, finalizou Schenkel.
Fonte:  Catarina Guedes


Acesso em: https://www.sucessonocampo.com.br/produtores-de-algodao-certificados-pelo-abr-abr-uba-e-licenciados-bci-terao-credito-especial-para-compra-de-tecnologias-fendt/

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Produtores de algodão certificados pelo ABR, ABR-UBA e licenciados BCI terão crédito especial para compra de tecnologias Fendt

02 de Abril de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou, no dia 1º de maio, o anúncio de uma linha de crédito em condições especiais para cotonicultores certificados pelos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR), ABR-UBA (voltado às Unidades de Beneficiamento de Algodão) e licenciados pelaBetter Cotton Initiative (BCI). A iniciativa veio de uma empresa privada, a marca alemã de tecnologia em máquinas e equipamentos agrícolas Fendt, que, através do AGCO Finance, vai oferecer crédito para a aquisição dos seus produtos em CDC Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses, CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses, e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses, com taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado. A nova linha foi apresentada na maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, a Agrishow, que é realizada em Ribeirão Preto/SP.


Abrapa e Fendt já são parceiras no movimento Sou de Algodão, que valoriza a moda responsável no Brasil, promovendo o uso da fibra natural entre os players e consumidores finais da moda brasileira, tendo como linha-mestra o programa ABR. Para a companhia, a nova linha de crédito tem como propósito valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Segundo o diretor da Fendt na América do Sul, José Gali, o objetivo da empresa é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura, em sua esfera de influência, por meio de ações concretas. ""Isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono"", afirmou.
De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e o econômico. ""Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR-UBA e BCI trazem à produção, ao impulsionar a produtividade, preservar os recursos naturais, como a água e o solo, e fomentar o desenvolvimento social, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a atual e futuras gerações"", explica Schenkel, lembrando que, atualmente, o algodão brasileiro representa 42% de todo o algodão licenciado pela ONG suíça BCI, que é a referência global no reconhecimento de fibra produzida em padrões responsáveis. Ele também enfatizou que a produção de algodão nacional é quase toda (92%) feita sem irrigação, no regime de sequeiro.
""Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas"", finalizou Schenkel.


02.05.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064

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Cotonicultores brasileiros celebram abertura de mercado egípcio

Importação da pluma nacional está autorizada, após 17 anos de negociações. Em jogo, um mercado de 120 mil toneladas por ano

24 de Janeiro de 2023

Os produtores de algodão brasileiro receberam a notícia da abertura do mercado egípcio com otimismo. É que, após 17 anos de negociação, o Egito definiu as exigências fitossanitárias para liberar a importação da pluma brasileira. Caracterizada por demandar uma fibra de alta qualidade, a indústria têxtil egípcia importa atualmente cerca de 120 mil toneladas por ano.


O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel ressaltou que o algodão brasileiro tem qualidade para atender a mais este mercado. ""Nossa pluma hoje tem qualidade compatível com a de países como Estados Unidos e Austrália. A produção brasileira é responsável e transparente e está pronta para atender o Egito"", comentou.

As exigências sanitárias feitas pelo governo egípcio são usuais para o mercado brasileiro. ""É preciso atestar que há controle do bicudo do algodoeiro e comprovar como é feito o tratamento de resíduos durante a produção agrícola"", informou Cesar Simas Teles, adido agrícola do Mapa na Embaixada do Brasil no Cairo.

Mensurar o volume a ser negociado entre Brasil e Egito é ainda arriscado: não há referência histórica de comparação. ""Alguns agentes de mercado falam que o algodão brasileiro pode absorver de 20% a 25% do volume anual importado pelos egípcios (120 mil tons), mas sem base estatística"", observa Teles.

Schenkel está confiante. ""Atualmente, o Brasil tem condições de atender o volume que for necessário"", endossa. O otimismo explica-se pelos bons resultados de um programa de promoção e desenvolvimento de mercados realizado pela Abrapa, chamado Cotton Brazil.

""De 2020 para cá, mantemos uma agenda permanente de ações, eventos e comércio com China, Vietnã, Paquistão, Turquia, Bangladesh, Indonésia, Coreia do Sul, Tailândia e Índia e agora vamos incluir o Egito"", revelou o presidente da associação.

Realizado em convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e em parceria com a Associação Nacional Exportadores de Algodão (Anea), o Cotton Brazil opera hoje a partir do escritório de representação em Singapura. Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa e responsável pelo programa, já está com o Egito no radar.

""Estamos em diálogo com o Mapa para que mais esse mercado possa ser inserido nas nossas ações. Já estamos planejando ir ao Egito para fazer a promoção do nosso produto, pois o Brasil tem condições para ser um importante fornecedor para a indústria têxtil egípcia, que terá um grande salto nos próximos anos"", afirma Duarte.

Novo mercado. A abertura do mercado egípcio para o algodão brasileiro vem sendo trabalhada desde 2006 pelo Mapa. ""Tem sido um processo longo de negociação, que envolveu não apenas o Mapa como também o Ministério de Relações Exteriores (MRE). Ainda temos questões em detalhamento, mas já podemos considerar esta notícia o início de um novo ciclo para os dois países"", analisou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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