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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #34/2023

01 de Setembro de 2023

Destaque da Semana - Além da seca, esta semana o furacão Idalia atingiu regiões produtoras nos EUA, aumentando temores sobre uma quebra ainda maior na safra do maior exportador do mundo.


Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 31/8 cotado a 87,82 U$c/lp (+2,0% na semana). O contrato Jul/24 fechou 86,82 U$c/lp (+1,4% na semana) e o Dez/24 a 79,82 (-0,5% na semana).


Basis Ásia – o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 862 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 31/out/23).


Altistas 1 - Com ventos de até 200km/h, o furacão Idalia atingiu a Georgia e inundou as Carolinas (do Norte e Sul) com chuvas torrenciais na última quinta-feira, após causar mortes na Florida.


Altistas 2 - Apesar do mercado estar considerando que os danos causados pelo furacão foram muito pequenos, como a safra dos EUA já está sofrendo com a seca, qualquer problema agita os mercados.


Altistas 3 - As condições das lavouras de algodão dos EUA continuam ruins. Apesar da classificação de ruim a muito ruim ter diminuído para 44% (-2%) ainda está bem acima da última safra (36%), que foi muito ruim.


Baixistas 1 - O USDA informou em um relatório esta semana que "a indústria têxtil e de vestuário da China continua a enfrentar grandes dificuldades”.


Baixistas 2 - A lei americana que baniu qualquer roupa ou produto têxtil feito com algodão de Xinjiang (China) está aumentando os custos de compliance das empresas e desincentivando a importação de roupas de algodão pelos importadores americanos.


Produção mundial - A consultoria Cotlook reduziu a previsão de produção mundial de algodão para as colheitas de 2023/24. A cifra revisada, de 25,414 milhões de toneladas, representa uma queda de mais de meio milhão de toneladas. Pela primeira vez desde a projeção de fevereiro, mostra uma diminuição em relação à estimativa para 2022/23.


Consumo mundial - As estimativas de consumo mundial da consultoria durante 2022/23 e 2023/24 foram elevadas no último mês, em 23,2 milhões de tons (2022/23) e 24,4 milhões de tons (2023/24). No entanto, permaneceram abaixo dos níveis alcançados nas duas últimas safras.


EUA - Cerca de 27% dos testes realizados em calçados e roupas coletados pelo Governo dos EUA em maio mostraram ligações com o algodão da região de Xinjiang, na China. A utilização do algodão dessa região foi proibida devido a preocupações com trabalho forçado.


Índia 1 - A Índia recebeu 36% menos chuva do que o normal neste mês, de acordo com o Depto Meteorológico. O total de chuvas de junho a agosto ficou 10% abaixo da média. As chuvas de setembro serão cruciais para compensar o déficit, já que a estação de monções está chegando ao fim.


Índia 2 - O ministro indiano Piyush Goyal, que responde pelas políticas da indústria e comércio do país, disse que a decisão sobre a remoção da tarifa de importação de 11% sobre o algodão será tomada após realizar consultas com o Ministério da Agricultura.


China 1 - Os leilões diários da Reserva Estatal continuaram a vender 100% dos lotes. Até final de agosto, o volume vendido chegou a 256 mil toneladas.


China 2 - O volume de algodão brasileiro vendido até agora corresponde a cerca de 36% do total; o dos EUA está em 49% e o da Austrália em 13%.


China 3 - Relatórios de importação de algodão pela China em julho mostram que a Austrália foi origem de 26% das compras, mostrando que o boicote ao algodão australiano na China chegou ao fim.


Agenda - Na próxima segunda-feira (04.09) é feriado de Labor Day (Dia do Trabalho) nos EUA.


Exportações - Dados de exportação serão divulgados pelo governo somente hoje (01/Set), após o envio deste boletim.


Colheita 2022/23 - Até o dia 01/09 foram colhidos: BA (81,4%), GO (88,7%), MA (78%); MG (90%), MS (100%); PR (100%), SP (98%), MT (89%), PI (98,45%) Total Brasil: 88% colhido.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 01/09 foram beneficiados: BA (51%), GO (58%), MA (23%) MG (50%), MS (52%); PR (87%), SP (98%), MT (31%), PI (45%) Total Brasil : 36% beneficiado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 31-08



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Debate com a presença da Abrapa discute o futuro da produção de algodão no Brasil

01 de Setembro de 2023

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, foi um dos convidados do painel de debate do XV Encontro Técnico Algodão – Fundação MT, realizado no dia 28 de agosto, em Cuiabá (MT), para discutir o cenário atual e o futuro da cotonicultura brasileira. Entre os convidados estavam Alexandre de Marco (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão-Ampa), Jefferson Souza (Agrinvest), Rodrigo Oliveira (SLC Agrícola). O debate foi mediado pela jornalista Kellen Severo.
“Estamos na iminência de colher uma grande safra de algodão. Este é um ano muito bom de produtividade e de qualidade do algodão brasileiro. Vamos atender não apenas o nosso mercado nacional, que são as indústrias têxteis, mas também teremos em torno de 2,4 milhões de toneladas de algodão para serem exportadas”, afirmou o presidente da Abrapa.
Mantendo, basicamente, a mesma área plantada da safra 2021/2022, de 1,6 milhão de hectares, o Brasil está perto de confirmar uma produção de mais de três milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma), na safra 2022/2023. O Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo e está próximo de se tornar o terceiro maior produtor da fibra natural.
Durante o debate, Schenkel apresentou números importantes acerca do cultivo da fibra natural no Brasil. Apesar de o cultivo do algodão ocupar apenas 0,2% do território nacional, a cotonicultura brasileira apresenta números significativos para o país, colocando o Brasil como o maior produtor e exportador global de algodão responsável. O algodão é o principal insumo da indústria têxtil brasileira, além de estar na base da cadeia têxtil, que é a segunda maior geradora de empregos na indústria de transformação no Brasil, alcançando a marca de 1,34 milhões de empregos formais.
“Apresentamos também os pilares de trabalho da Abrapa, nos temas Sustentabilidade, Rastreabilidade e Qualidade, e quais as principais ações estão sendo fortalecidas em cada um dos grupos”, disse.
Com relação ao futuro da cotonicultura, os participantes discutiram as pressões inflacionárias, juros altos, as guerras entre os países, os desastres naturais, o comportamento do consumidor, as legislações ‘verdes’, a concorrência com as fibras artificiais, principalmente com o poliéster, entre outros assuntos que impactam diretamente na produção e comercialização de algodão.
O Encontro Técnico tem como objetivo disseminar dados de pesquisa de diferentes instituições, apresentar o posicionamento da Fundação MT, promover diálogos sobre os gargalos da cotonicultura, debater sobre os aspectos relacionados a última safra e planejar a próxima. Um momento para adquirir conhecimento, atualizar-se, relacionar-se e projetar novos caminhos para a cotonicultura.


O evento terminou no dia 30. Ao todo, foram três dias na modalidade híbrida (presencial e online), conduzidos por pesquisadores e especialistas convidados da Fundação MT.

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Webinars do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores impactam alunos das regiões Sudeste, Sul e Nordeste

Durante a semana, foram três apresentações para instituições de ensino brasileiras, impactando 95 alunos; a discussão abordou a importância do algodão brasileiro para o mercado e os motivos para se inscrever no Desafio

01 de Setembro de 2023

Entre os dias 28 e 30 de agosto, o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores do Algodão (Abrapa), promoveu três webinars direcionados aos alunos do Senai CETIQT, Universidade de Caxias do Sul (UCS) e Senac de Pernambuco. As apresentações tiveram como objetivo explorar temas essenciais no cenário da moda e incentivar o conhecimento sobre o consumo responsável. Ao todo, mais de 90 alunos foram impactados pela apresentação do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores.


Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais de Sou de Algodão, foi encarregada de conduzir as conversas. No início, foi feita uma exposição sobre o movimento, realçando os esforços para promover uma abordagem mais consciente na moda, além da escolha do algodão como matéria-prima.
A discussão central girou em torno do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. O projeto tem como objetivo atrair alunos de graduação e dos cursos técnicos profissionalizantes da área da moda, de todas as partes do Brasil, visando a identificação e a promoção de novos talentos com potencial para enriquecer o panorama da moda. Na edição anterior, o Desafio recebeu mais de 400 inscrições vindas de todas as regiões do país, evidenciando um crescente engajamento com a temática.


No webinar realizado com os alunos da UCS, quem também marcou presença foi André Hidalgo, diretor da Casa de Criadores, uma das referências em semanas de moda no Brasil. Durante sua apresentação, ele reforçou que a CdC é uma plataforma que projeta novos talentos da moda brasileira, além de dar suporte a estilistas e marcas que têm como foco a criação e a moda autoral.


“Hoje, o evento é reconhecido por ser um amplo espaço democrático que pensa a moda com um olhar de pluralidade e inclusão, respeitando as subjetividades. O que nos coloca em muita sinergia com o movimento Sou de Algodão, que preza e promove práticas sustentáveis, entre diversos outros atributos. Portanto, nada mais natural que a união dessas duas plataformas promova o lançamento de novos talentos através do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, possibilitando que estudantes de todo o Brasil tenham sua primeira oportunidade no concorrido universo da moda”, explica.


A professora da UCS, Beth Venzon, reforça que é muito importante ampliar o conhecimento sobre o algodão estimulando a criatividade a partir do desenvolvimento de coleções. “Um exercício que permite aos alunos a experiência e o desafio de olhar para as diferentes bases têxteis com a matéria-prima aqui produzida. Criar, inovar, ressignificar a partir novo ou do já existente e desenhar novos caminhos criativos com essa fibra”, acrescenta.


O 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores é uma oportunidade para estudantes compartilharem suas criações únicas e inovadoras, alinhadas com os princípios de sustentabilidade e responsabilidade na moda. Agora, também poderão se inscrever alunos dos cursos técnicos profissionalizantes, como Estilismo e Coordenação de Moda, Modelagem do Vestuário e Produção de Moda, registrados no SISTEC.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


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Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro é divulgado para produtores de sementes da Aprossul

31 de Agosto de 2023

A notícia recente de que o algodão brasileiro é a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole no país tem despertado o interesse de outros setores do agronegócio. O Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa é desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Outras cadeias produtivas têm procurado entender como funciona a certificação que qualifica o algodão brasileiro, principalmente para o mercado externo. Exemplo disso, é que no dia 28 de agosto, a Abrapa participou de um encontro técnico, em Campo Grande (MS), da Associação dos Produtores de Sementes e Mudas do Mato Grosso do Sul (Aprossul), para tratar sobre o tema.
“O objetivo dessa reunião foi o interesse dos produtores de sementes de forrageiras do Mato Grosso do Sul, vinculados à Aprossul, de conhecer o protocolo Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e a certificação oficial do algodão brasileiro, porque eles pretendem implantar um processo semelhante ao da Abrapa e já possuem um protocolo de qualidade, chamado Semente Legal”, afirma o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero.
O programa Semente Legal, da Aprossul, inclui a verificação de todo o processo produtivo, desde a originação até a comercialização, auditando e verificando as conformidades ambiental, legal e de processos, além de monitorar e aferir as evoluções das empresas participantes. A adesão de associados também é voluntária.
Além de membros da Aprossul, participaram do encontro produtores e representantes da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja). Após a palestra com Portocarrero, os presentes no evento puderam conhecer a empresa Ponto Alto, que aderiu ao Programa Semente Legal e garante a rastreabilidade segura de todos os seus produtos.

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Abrapa e outras entidades levam demandas do agronegócio ao ministro Fávaro

30 de Agosto de 2023

Mais de 20 entidades que representam o agronegócio brasileiro, entre elas a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), estiveram reunidas na tarde do dia 29 de agosto, com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em Brasília. Durante a reunião, representantes das entidades tiveram a oportunidade de colocar à mesa as demandas específicas de seus setores, compartilhar experiências e dificuldades e cobrar soluções efetivas.
“Este é o segundo encontro realizado neste ano. É uma oportunidade para todos sentarem juntos à mesa e apresentarem as demandas. Essa é uma rotina que nós queremos ter para que possamos alcançar mais sintonia e sermos mais propositivos”, explicou o ministro ao abrir o encontro.
Júlio Cézar Busato, conselheiro consultivo da Abrapa que representou a entidade dos cotonicultores, avalia que o encontro foi extenso, mas extremamente produtivo. “A Abrapa foi usada muitas vezes como exemplo de organização, principalmente na questão da rastreabilidade, sustentabilidade e da promoção com o programa Cotton Brazil, além da certificação do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa.”


Segundo o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, que também esteve no encontro, o ministro ressaltou o trabalho do Mapa na abertura de novos mercados mundiais para a produção brasileira, o que resultou no agendamento de inúmeras missões internacionais ao Brasil para discutir acordos comerciais. “Estamos sendo reconhecidos pela qualidade do nosso produto e, por meio da certificação oficial, certamente iremos alcançar o primeiro lugar nas exportações”, afirmou. Ao total, foram 41 mercados abertos para a exportação de produtos da agropecuária nacional, em oito meses de gestão, de acordo com informações do ministro.


Para Busato, o país está prestes a colher sua maior safra de algodão dos últimos tempos, o que torna a promoção do algodão na Ásia determinante para o sucesso das exportações. “Foram lançadas duas propostas pelo ministro, a primeira é de nos unirmos a outras cadeias produtivas, mesmo porque plantamos milho, soja, entre outras culturas, para divulgar a agropecuária brasileira, principalmente nos mercados da Ásia e dos Emirados Árabes, juntamente com a Apex, e ampliar um programa de divulgação que já existe. É muito importante que a Abrapa participe, para que a gente consiga ganhar força e conquistar cada vez mais espaço no mercado internacional”, explicou.
A outra proposta de Fávaro é que as entidades contribuam para a modernização do Mapa, principalmente nos processos que envolvam informatização. Para compilar esses dados e reconhecer o trabalho dos produtores que investem no sistema, o Mapa está desenvolvendo uma plataforma de regularização, onde os interessados poderão participar voluntariamente para a apresentação dos dados.
“Esta é a segunda reunião neste formato, com o objetivo de que todos conheçam as demandas dos diferentes setores, sendo que muitas delas acabam sendo convergentes. Além disso, seguimos com o atendimento personalizado a cada setor aqui no Mapa. É um espaço fundamental para detectarmos as fragilidades do Ministério, ouvindo a opinião dos nossos clientes, daqueles que acessam e precisam dos nossos serviços enquanto política pública”, detalhou Fávaro.
O primeiro encontro foi realizado em abril deste ano, com a participação de diversas entidades que, na ocasião, tiveram suas demandas encaminhadas para os setores responsáveis.


Foto: Lucas Santos/Abrapa

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Abrapa participa de assembleia no IPA

30 de Agosto de 2023

O conselheiro consultivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e vice-presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Júlio Cézar Busato, participou de uma Assembleia realizada pelo IPA, no dia 29 de agosto. Na pauta, a aprovação das contas mensais do instituto e a discussão dos avanços dos principais assuntos de interesse do agronegócio brasileiro que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Um dos destaques foi a Reforma Tributária.


“Na Câmara de Deputados, conseguimos um avanço muito grande em nossas pautas. No Senado, temos pautas importantes em discussão, como o Marco Temporal, o projeto de lei (PL) dos defensivos agrícolas, a lei do licenciamento ambiental e a Reforma Tributária”, explicou. Segundo Busato, o grupo vem trabalhando com afinco nesses temas e há perspectivas de bons resultados, principalmente na PL dos defensivos agrícolas.


Além da assembleia do IPA, o grupo se reuniu também com parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e outros embaixadores para buscar informações a respeito do avanço do Mercosul, dos acordos do Brasil com o Mercosul, do Mercosul - Europa, e do relacionamento do país com os países asiáticos e do Oriente Médio. “Foi uma boa conversa, por meio da qual nossos deputados conseguiram colocar, de uma forma bem clara, aquilo que o setor necessita e anseia que aconteça, e para que eles entendam estas necessidades e, se possível, trabalhem nesse sentido”, disse.


O IPA congrega representantes das cadeias produtivas do agro brasileiro, da produção à indústria. A entidade discute e elenca as pautas prioritárias para o desenvolvimento agropecuário e subsidia, com informações, a FPA, que as defende no Congresso Nacional.

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Sou de Algodão marca presença no 3º Prêmio Abapa de Jornalismo

O destaque foi a relação da moda com a transparência e a sustentabilidade

30 de Agosto de 2023

No dia 29 de agosto, ocorreu a 3ª edição do Prêmio Abapa de Jornalismo, promovido pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), e contou com a participação de Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e gestora geral do movimento Sou de Algodão. O evento, que busca inspirar profissionais e estudantes da área da comunicação, teve como destaque a celebração dos 23 anos de atuação da Abapa em prol dos cotonicultores baianos, assim como a safra promissora de algodão 2022/2023, cuja colheita já teve início nas últimas semanas.
A tarde do evento foi marcada por apresentações e diálogos enriquecedores para estudantes de jornalismo sobre o universo do algodão e sua conexão com a sustentabilidade, a moda e as gerações futuras. Silmara compartilhou sua experiência com uma apresentação sobre o Sou de Algodão. Em sua exposição, destacou a importância da transparência e da rastreabilidade na cadeia produtiva da fibra, consolidando o compromisso do movimento em promover a conscientização sobre as escolhas responsáveis dos consumidores.
"Estamos vivendo uma era em que os clientes estão cada vez mais exigentes e interessados em saber a origem dos produtos que consomem. O diálogo das instituições com eles é fundamental para promover a transparência e a confiança no setor da moda, em particular. O movimento Sou de Algodão busca justamente unir a sustentabilidade e a rastreabilidade à moda, mostrando que é possível vestir-se bem enquanto se faz escolhas conscientes”, explica a executiva.
A programação prosseguiu com a participação de Alessandra Zanotto, produtora rural e a 1ª vice-presidente da Abapa, que compartilhou informações valiosas sobre como o algodão continua a engajar e a influenciar diferentes gerações. O evento culminou com um diálogo esclarecedor entre Silmara e Alessandra, que exploraram o papel fundamental das instituições na construção de pontes com os novos consumidores e na promoção de uma comunicação mais clara e responsável.
Alessandra, diz que admira muito o Sou de Algodão e, por isso, faz questão de montar eventos para que o discurso chegue em pessoas que não tem muito conhecimento sobre o agro. “Estávamos falando com pessoas do nosso estado, com estudantes de graduação e que ainda assim desconhecem de coisas que para nós são muito básicas. É um projeto muito assertivo e a Abapa precisa pensá-lo ano a ano, porque investir em educação nunca é demais. E isso independe de idade, como com essas pessoas que estão aí numa área tão importante que é o jornalismo”, explica.

Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

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Comissão Científica do 14°CBA começa a definir datas e regras para inscrição de trabalhos

29 de Agosto de 2023

A inscrição de trabalhos científicos para o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) terá início em 1º de abril de 2024. A data foi definida durante a primeira reunião realizada de forma remota, no dia 25 de agosto, com a participação de integrantes da Comissão Científica (CC), representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da Comunicato.
O CBA é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil e deve reunir mais de 3 mil participantes, entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024, em Fortaleza (CE). De acordo com o pesquisador Jean Belot, coordenador da Comissão Científica do 14º CBA, o objetivo da reunião foi de iniciar a definição da grade de programação das Salas Temáticas e Workshops, e das regras para apresentação dos trabalhos científicos e da premiação.
“Como nas edições anteriores, a dinâmica geral do evento será a mesma para os três dias, com plenárias na parte da manhã e salas temáticas à tarde, e a realização de workshops à tarde do último dia, fechando o evento com um show à noite”, disse.
A submissão será realizada diretamente no sistema de inscrição, no site do evento.
Ao todo, são oito áreas do conhecimento para inscrição dos trabalhos: Produção Vegetal – Fisiologia, Fitotecnia, Nutrição de Plantas e Sistemas de Produção; Agricultura Digital – Agricultura de Precisão e Inteligência Artificial; Colheita / Beneficiamento / Qualidade de fibra e do caroço; Controle de Pragas – Entomologia e Biotecnologia; Fitopatologia e Nematologia; Matologia e Destruição de Soqueira; Melhoramento Vegetal e Biotecnologia; e Socioeconomia. A divulgação dos trabalhos selecionados será no dia 31 de julho.
“A programação será discutida levando em conta a importância de alguns temas para a cadeia e a infraestrutura que ficará à disposição do 14º CBA,”, explicou Belot.
Outras novidades do evento serão a realização de palestras em espaço de arena hexagonal, com até seis hubs (espaços), a apresentação de trabalhos científicos em formato digital e possibilidade de poder assistir a palestrantes internacionais por meio da tecnologia do streaming. Para o próximo mês, o grupo de trabalho irá se focar na lista dos temas e tratar a forma de premiação.
Além do coordenador, a Comissão Científica é formada por Ana Luiza Borin (Embrapa Arroz e Feijão), Cezar Augusto Tumelero Busato (Associação Baiana dos Produtores de Algodão-Abapa), Fernando Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste), Lucas Daltrozo (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão- Ampa), Lucia Vivan (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva (Embrapa Algodão), Rafael Galbieri (Instituto Mato-Grossense do Algodão), Thiago Gilio (Universidade Federal do MT), e Wanderley Oishi (Associação Goiana dos Produtores de Algodão - Agopa).


14º CBA


O 14º CBA é uma iniciativa da Abrapa, em parceria com as suas nove associações estaduais. Em 2024, o congresso, que acontece a cada dois anos, coincide com os 25 anos de fundação da entidade que representa os cotonicultores, e a volta a Fortaleza, onde foi realizado pela primeira vez, em 1987, agregando mais simbolismo à edição.

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Rastreabilidade agrega valor ao algodão brasileiro

Movimento 'Sou de Algodão' projeta confiabilidade e transparência em cadeia produtiva para mercado nacional e internacional e aproxima consumidor de peças sustentáveis

29 de Agosto de 2023


No ano em que a baiana Ana Paula Franciosi nasceu, a cotonicultura engatinhava na Bahia. Filha de gaúchos, foi no final dos anos 90 que a empresa da família começou o cultivo do algodão em Luís Eduardo Magalhães (LEM), no oeste do estado. Atualmente são cinco fazendas da família, quatro delas ao norte de LEM, a quinta está no estado do Piauí, onde a produção do algodão irrigado começa como mais um polo produtivo da empresa. No começo do trabalho no campo, ela não imaginava em um futuro não tão distante, o que a profissionalização e os investimentos em tecnologia na administração e na agricultura fossem proporcionar. Na safra de 2021/22, foram 112 mil toneladas de algodão nas propriedades do grupo, número que deve ser superado na safra 2022/23, na qual a colheita ultrapassa os 50%. Quem compra uma peça de roupa em uma loja varejista de uma grande rede espalhada pelo país, com o selo SouABR, consegue ter acesso a toda origem do produto e conhecer também um pouco da história das famílias produtoras da matéria prima do oeste da Bahia e do país. Franciosi conta que para fazer parte do programa, foi preciso investir e mudar a visão da empresa. “Com o selo nós conseguimos melhorar as condições de infraestrutura, equipamentos e pessoal de todas as fazendas. A profissionalização refletiu positivamente também na nossa produção”, conta Ana Paula Franciosi. Formada em administração, a jovem de 24 anos que já passou por muitos setores na empresa -agora responsável pelos investimentos- conta que considera a rastreabilidade do produto extremamente benéfica e que vai de encontro com a proposta de ser uma empresa transparente, que se preocupa com todo o processo produtivo e com o meio ambiente para reafirmar a qualidade para o mercado internacional. Um detalhe que também virou exemplo de motivação aos colaboradores. “Depois de todo um trabalho árduo, de todo o esforço, a gente conseguir encontrar uma calça que foi produzida por um algodão que veio da nossa fazenda, é muito gratificante. A gente fez questão de comprar essa calça. Colocamos em um quadro e apresentamos aos nossos colaboradores para mostrar para eles, o fim da cadeia que eles começaram. Acho que isso que dá o brilho nos olhos, né? E eles se sentem valorizados por entender a importância do trabalho deles”, relata.


Rastreável da semente ao guarda-roupa


Criado em 2016, o Sou ABR é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e do Instituto Brasileiro do Algodão (Iba). Além de agregar valor, tem como objetivo, estimular, fomentar e valorizar o mercado do algodão responsável no Brasil. Os produtos devem ter no mínimo 70% algodão na composição, só é permitida 30% de outras fibras no produto. No entanto, é proibido a mistura de outros tipos de algodão como orgânico, pima, não certificado, reciclado, entre outros. Para Silmara Ferraresi, gestora do Sou de Algodão o resultado nos últimos sete anos está ligado a uma percepção e comportamento do consumidor: “O nosso objetivo sempre foi que as pessoas tivessem noção e a informação de que algodão é produzido com rastreabilidade e com sustentabilidade dentro das fazendas brasileiras. Tanto que 82% da nossa produção tem certificação socioambiental e já em 2021 a gente lançou o programa Sou ABR, em parceria com a Renner e com a Reserva”.
Ferraresi explica que com a facilidade da tecnologia, por meio de um QR Code na etiqueta, o consumidor consegue verificar quais são as fazendas de onde o algodão que está na peça veio, qual foi a fiação, a tecelagem e a malharia, por exemplo. “Hoje já são mais de 120.000 peças rastreadas e o nosso objetivo é que a gente possa expandir, levar isso a novas marcas e ter um número muito maior de peças produzidas com algodão brasileiro, com rastreabilidade e com essa marca da certificação socioambiental”, explica.


Influência sustentável


Jornalista, influenciadora e também consumidora, Maíra Brito acredita que ter um consumo mais sustentável é uma iniciativa que deve partir também das pessoas e não apenas da indústria e ou governo: “Quando eu escolho uma peça dessa por exemplo para poder usar e ter no meu guarda-roupa, e sei de que forma ela foi produzida, de onde essa matéria-prima veio, de que forma foi desenvolvida, isso também é pensar e apoiar a sustentabilidade”, conta. No entanto, mesmo com qualidade e valor agregados, para os mais de 13.500 seguidores (3.000 diários) que assistem ao conteúdo da influenciadora, a maioria de Barreiras (BA) e região, o preço de uma peça com o selo “Sou ABR”, talvez ainda seja um obstáculo para que o movimento alcance mais pessoas: “Acredito que o preço que são cobrados nas peças são de fato muito alto para o grande público, mas você consegue entender um pouco do processo. Na etiqueta tem QR Code, a gente consegue ir lá e acompanhar e ver de como aquela peça foi pensada desde o início; o quanto que ela agrega valor para famílias e meio ambiente”, afirma.


Rastreabilidade de longa data


Diferente do que o público tem acesso, o Sistema Abrapa de Identificação (SAI) funciona como um CPF da pluma e foi instalado em 2004 pela Abrapa. Através dele, pode-se rastrear o local e uma série de informações como quantidade, qualidade, certificações e práticas sustentáveis adotadas. Implementado há 19 anos, o SAI ganhou mais um capítulo no reconhecimento em qualidade no dia 22 de agosto, em Brasília. O certificado do primeiro lote de algodão chancelado pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa, desenvolvido pela Abrapa, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), pelo ministro Carlos Fávaro, à indústria têxtil internacional China Corporation Limited, a Chinatex. A entrega finalizou uma semana de visitas da cúpula da estatal chinesa aos maiores produtores da fibra no Brasil, Mato Grosso e Bahia, respectivamente, bem como à sede da Abrapa, no Distrito Federal, onde conheceram o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). Ainda de acordo com a Abrapa, a certificação oficial atesta a veracidade dos laudos de High Volume Instrument (HVI), emitidos pelos laboratórios brasileiros. Segundo a associação, isso dá ao comprador a segurança de que as amostras analisadas – e que serviram de referência para a comercialização do produto – correspondem e representam os fardos adquiridos e que a análise à qual foram submetidas respeitou os padrões internacionais. O Brasil possui 12 laboratórios que somam 74 máquinas HVI, integrantes do programa de qualidade Standard Brasil HVI (SBRHVI), da Abrapa. Para Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), o movimento no mercado para práticas mais sustentáveis também tem influência de consumidores cada vez mais informados, que cobram as empresas para que se preocupem com o meio ambiente. “O consumidor está mais exigente e isso é bom. O mundo está vivendo a crise climática, e para isso ser enfrentado, nós temos que ter sustentabilidade em tudo que se faz, especialmente o agronegócio. Não tem como plantar, como criar se a gente não tiver o meio ambiente como aliado”, disse Jorge Viana. Ele ainda destaca que a iniciativa serve como exemplo para outras culturas: “É boa para o algodão ganhar o mundo, mas ela é fundamental para que o pessoal do milho, o pessoal da soja, do sorgo, do arroz, aprenderem com o pessoal do algodão, eu acho que isso vai fazer o Brasil ficar mais forte ainda no mercado internacional”, afirma.


PUBLICADO EM 28/08/2023 ÀS 16H03 POR VINICIUS RAMOS, DE BARREIRAS (BA) - ATUALIZADO EM 28/08/2023 ÀS 18H20

Acesso em: https://www.canalrural.com.br/bahia/rastreabilidade-agrega-valor-ao-algodao-brasileiro/

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Abrapa apresenta rastreabilidade do algodão em evento para professores, em Sapezal

29 de Agosto de 2023

A rastreabilidade da cadeia do algodão de ponta a ponta foi tratada durante a III Feira de Tecnologia do Agro - Algodão Sustentável, nos dias 24 e 25 de agosto, realizada no auditório da Prefeitura de Sapezal (MT), para 230 professores das escolas das redes pública e privada do município, conhecido como grande produtor de algodão na região. Palestras temáticas e visitas de campo, em algodoeiras, foram organizadas para que o público pudesse conhecer, in loco, parte da cadeia da fibra natural.
O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Márcio Portocarrero, participou remotamente do evento, para explicar sobre a evolução da cotonicultura brasileira, o processo de industrialização da fibra natural, desde seu transporte da lavoura para a unidade de beneficiamento (UBA), controle de qualidade, rastreabilidade até os diversos destinos, de forma a ampliar o conhecimento dos professores sobre esses temas.
“Foram dois dias de participação, com grupos diferentes de professores. Abordamos como é extraída a fibra e o caroço de algodão. Foi uma palestra bem interessante, pois falamos sobre o pilar de sustentabilidade da Abrapa, como o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o licenciamento Better Cotton Initiative (BCI), o ABR para as Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) e o ABR para Terminais Retroportuários de Algodão (LOG)”, afirmou.
A agricultura regenerativa, a recuperação de carbono e o ESG também foram abordados na apresentação do executivo. “Falamos muito da rastreabilidade do algodão brasileiro, que acabou de ser a primeira cadeia produtiva certificada por autocontrole no Brasil, e marketing do Sou de Algodão, Sou ABR e Cotton Brazil.”
Realizado pelo movimento Agroligadas, formado por mulheres ligadas ao agronegócio, o principal objetivo da feira é informar professores a respeito do algodão sustentável e responsável, para que eles possam levar o conhecimento aos alunos e despertar o interesse pela cotonicultura, valorizando a atividade que é tão importante para a economia local e mundial.
Para a coordenadora do Núcleo Agroligadas de Sapezal, Ieda Webler Schaedler, as palestras também mostraram as transformações do agronegócio ao longo do tempo e como o emprego da tecnologia pode impactar positivamente as atividades no campo. “Atualmente, a tecnologia de ponta, que é aplicada no dia a dia das atividades relacionadas ao agro, permite que a atividade agrícola seja sustentável, de forma a proteger o meio ambiente e, se bem gerida, trazer ganhos que no passado não se imaginavam, além de contribuir fortemente no aumento da produtividade, otimizando assim recursos naturais, econômicos e também sociais”, disse.
O próximo evento do circuito do algodão será realizado no dia 27 de setembro, no município de Tapurah (MT). O tema, desta vez, será colheita e beneficiamento.

Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
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