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NOTA DE APOIO AO MINISTRO BLAIRO MAGGI
24 de Abril de 2017

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) acredita que o Brasil passa atualmente por um dos mais importantes momentos da sua história. A disposição para apurar as denúncias de corrupção nas esferas pública e privada, independentemente do partido a que pertencem os acusados, mostra maturidade política, transparência e o desejo de reconstruir em novas bases a nossa grande nação. Mas é preciso cautela para evitar as injustiças que o julgamento precipitado, sobretudo da opinião pública, não raramente ocasiona. A tecnologia, a internet e o advento das redes sociais potencializaram sobremaneira o poder de propagação das informações, mas a rapidez com que elas "viralizam" é, ao mesmo tempo, uma grande virtude e um perigo. Um exemplo recente do impacto da disseminação maciça, irresponsável e veloz de informações equivocadas aconteceu com a cadeia produtiva da carne, que por pouco não sucumbiu ante os boatos. A situação foi contornada, mas não sem sérios prejuízos à economia brasileira, às relações exteriores e à imagem do país. Somos a favor da Operação Lava Jato e desejamos que a verdade venha à tona e os culpados sejam condenados. Mas, até que o sejam, é preciso que se respeite o princípio constitucional da presunção da inocência. Dentre os nomes citados na Operação, está um grande produtor rural. Grande não apenas pelo porte das suas atividades agrícolas e patrimônio, mas pela seriedade com a qual tocou o seu negócio e ajudou o Brasil a se tornar a potência agrícola que é hoje. Pelo conhecimento e competência tantas vezes comprovados, foi escolhido para ocupar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com esta nota, vimos a público reforçar a nossa admiração pelo cidadão, cotonicultor, agropecuarista, empresário e político Blairo Maggi.

Congresso Brasileiro do Algodão deverá ser marco para a divulgação da nova fase da Monsanto
07 de Abril de 2017

O 11° Congresso Brasileiro do Algodão – CBA – evento realizado pela Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) que, nesta edição, acontece entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro de 2017, em Maceió (AL), deverá ser o marco de apresentação da nova fase da empresa Monsanto. No CBA, produtores rurais, técnicos e profissionais do setor algodoeiro vão conhecer a nova identidade visual do algodão da companhia, as estratégias da empresa para a cultura, as dimensões dos investimentos globais a serem aportados em pesquisa e desenvolvimento nos próximos anos e também terão acesso a mais informações sobre a nova tecnologia Bolgard III, recentemente aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), mas que ainda não estará disponível no evento, pois segue em processo de registro. Em sua passagem pelo Brasil no final de março, quando se reuniu com os dirigentes da Abrapa, o CEO Global da Monsanto, Hugh Grant, afirmou que, após as aprovações regulatórias, Monsanto e Bayer, juntas, investirão em torno de US$2,5 bilhões em P&D, em âmbito global, em cinco plataformas: melhoramento genético, biotecnologia, biológicos, proteção de cultivos e agricultura digital, para soja, milho e algodão. "Trata-se de um novo impulso, que será muito favorável ao setor", afirma o CEO para a América do Sul, Rodrigo Santos. No Brasil, a multinacional mantém 22 estações de pesquisa para a agricultura tropical, nas quais atuam 400 pesquisadores. Ainda de acordo com Rodrigo Santos, o país é um mercado estratégico e o bom relacionamento com a Abrapa torna as decisões da multinacional mais acertadas.  "A Abrapa faz um trabalho fantástico na liderança do setor, sendo uma das mais profissionais associações de produtores rurais do Brasil. O trabalho de promoção do algodão brasileiro nos mercados interno e externo, por exemplo, contribui para o desenvolvimento e fortalecimento de toda a cadeia produtiva. Dentre essas ações, destacamos o CBA, um importante vetor de difusão de tecnologia e vitrine do que há de mais novo para a cotonicultura", afirma o executivo. Para o presidente da Abrapa e também do Congresso Brasileiro do Algodão, Arlindo de Azevedo Moura, a Monsanto participa ativamente desde o início da moderna cotonicultura no Brasil e o sucesso da atividade está muito relacionado à multinacional. "A empresa é uma parceira de longa data do CBA, e, nesta edição, esta participação será ainda mais especial. Esperamos que seja esclarecedora para o cotonicultor e para toda a cadeia produtiva", afirma Arlindo Moura. De acordo com o líder de Negócios em Algodão da Monsanto no Brasil, Eduardo Navarro, o estande da empresa no CBA reflete a nova fase. "Ele já foi configurado nos novos padrões de identidade visual e dispõe de infraestrutura para atender bem à cadeia produtiva e favorecer a difusão de informações. Será equipado com plenário e sala de reuniões, onde apresentaremos a estratégia da Monsanto, reafirmando o nosso compromisso com o setor", conclui Navarro. Para saber mais sobre o 11° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), programação, inscrições, submissão de trabalhos, etc., acesse: www.congresso

Mapa divulga nova lista de Prioridades para o Registro de Defensivos
05 de Abril de 2017

Na última sexta-feira (31/03), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a nova lista de Prioridades para o Registro de Defensivos Químicos para as lavouras brasileiras, no âmbito da Portaria 163/15. Na pauta, 53 produtos e tecnologias voltados à sanidade dos vegetais, ranqueados como os de maior demanda de celeridade nos processos de análise técnica, uma vez que se mostram potencialmente mais eficientes para o controle fitossanitário das pragas definidas pelo Ministério como as de maior risco à culturas agrícolas nacionais: bicudo do algodoeiro, ferrugem da soja, mofo branco, lagarta helicoverpa, mosca branca, nematoides e ervas daninhas resistentes. As prioridades foram estabelecidas com o apoio das entidades representativas do setor algodoeiro, através da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja), que formaram um grupo de trabalho para esta finalidade. A lista divulgada em março de 2016 ainda está valendo, mas os produtores consideram que, embora vasta, ela não atendia às necessidades reais dos agricultores. "Essa nova relação do Mapa é de grande relevância para os cotonicultores, na medida em que, ao eleger prioridades, evita o dispêndio de tempo. As pragas elencadas como prioritárias, mais que ameaçar a sustentabilidade do produtor rural, põem em risco a economia nacional", pondera o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Ele cita o grande poder destrutivo do bicudo do algodoeiro que, se não controlado adequadamente, pode acarretar perdas totais nas lavouras de algodão. Da mesma forma, a lagarta helicoverpa, cujo recente aparecimento trouxe prejuízos bilionários ao setor. "O plano de manejo de pragas e ervas daninhas demanda um leque variado de produtos para evitar a resistência causada pelo uso intensivo e prolongado dos mesmos princípios ativos. A diversificação de defensivos no mercado também proporciona um natural ajuste de preços, com redução no valor desses insumos, diminuindo o custo de produção e beneficiando todas as cadeias produtivas", conclui Arlindo Moura.

Prováveis cortes de investimento e oferta de crédito para o próximo Plano Safra preocupam produtores de algodão Resumo
31 de Março de 2017

Orçamento restrito, devido à crise econômica, e perspectivas de cortes nos programas de subvenção ao seguro rural e de recursos para o Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), como contingenciamento atrelado à necessidade de cumprimento das metas pelo governo. Essas foram algumas das sinalizações do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, em sua participação na última quarta-feira (29), da reunião ordinária de número 46 da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, na sede do Mapa, em Brasília. Por outro lado, o secretário destacou uma tendência real de redução das taxas de juros para o Próximo Plano Safra,  considerando que o Conselho Monetário Nacional aponta para uma redução progressiva de juros no país. Geller foi convidado a participar da sessão, na qual antecipou um panorama do próximo Plano Safra, previsto para ser lançado pelo Governo Federal até junho. As notícias de "tempos difíceis" deixaram apreensivos os membros da Câmara, pois impactam, justamente, sobre alguns dos principais pleitos dos cotonicultores, representados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A Câmara congrega desde a produção agrícola até a indústria têxtil e de confecções. Dentre as bandeiras defendidas pela Abrapa, está a elevação do Preço Mínimo do algodão dos atuais R$54,90/arroba para R$74,76/arroba. O valor de referência proposto para os leilões da Conab foi calculado de acordo com os custos atuais de produção da commodity em um estudo assinado pela Abrapa e suas associações estaduais, Cepea/USP e CNA. De acordo com o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, a elevação é uma necessidade, ainda que, no momento atual, não haja nenhuma previsão de necessidade de subvenção através do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) de milho e algodão. "Ajustar o valor, que está defasado, é uma segurança para o agricultor de algodão e milho para que, no caso de uma eventual necessidade, este não fique descasado da realidade do agricultor. Mas o que ficou claro na apresentação de Neri Geller é que não há provisionamento para este ajuste agora, sendo a prioridade do governo o seguro rural voltado ao pequeno produtor", afirmou. A Câmara propôs, ainda, um preço mínimo diferenciado por região produtiva, para o algodão, como já acontece com o milho. "O custo de produção varia muito por estado produtor. Na Bahia, por exemplo, onde se faz uma única safra de algodão, o custo de produção é mais alto do que em Mato Grosso, que faz duas safras. Entender essa diferença e estabelecer preços mínimos diferenciados faz com que o programa seja mais justo e eficaz", explica Moura. Em defesa dos recursos destinados à produção de algodão, os membros da Câmara argumentaram a importância social e econômica do setor produtivo, que, em sua avaliação, deve ser preservado dos cortes orçamentários. Mas o alerta do secretário de Política Agrícola do Mapa foi de que, a depender da situação econômica do país, não haverá avanço no crédito em relação ao Plano Safra 2016/2017. Dentre as boas notícias de Neri Geller, a liberação do crédito denominado "extra teto" para grandes produtores, com juros equivalentes ao do crédito rural – uma demanda da Abrapa através Câmara Setorial –, a manutenção do programa Moderfrota, o investimento em tecnologia de informação para integrar os dados do setor, com o programa Inovagro, e o incentivo ao financiamento de armazéns, silos e secadores para soja, milho e arroz. Este último também uma bandeira da Câmara Setorial. "É uma necessidade evidente. Cada safra cheia que fazemos gera uma crise logística. Sem estradas e armazéns, os grãos se perdem em cima dos caminhões", afirma o presidente da Abrapa. Homenagem A reunião foi a última da Câmara Setorial do Algodão e Derivados sob o comando do cotonicultor João Carlos Jacobsen Rodrigues, que presidiu a Abrapa no biênio 2015/2016. Pioneiro no plantio de algodão no Oeste da Bahia, Jacobsen deixou o posto com uma homenagem prestada pelas sua atuação à frente da Câmara e em prol da cotonicultura nacional. No dia 30 de março, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, assinou uma Portaria nomeando Arlindo de Azevedo Moura o novo presidente da Câmara Setorial.

NOTA DE REPÚDIO - FUNRURAL
31 de Março de 2017

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebe com grande insatisfação a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) acerca da constitucionalidade da contribuição social rural de empregador pessoa física, o Funrural, feita à revelia da Constituição e em desfavor do setor produtivo, que tem se mostrado, hoje mais do que nunca, o pilar que sustenta a economia da nação. Entendemos que o resultado da votação se deu por critérios políticos e não técnicos, o que espelha o afã do Governo Federal em melhorar a arrecadação, ainda que, para isso, não se atente aos princípios de igualdade e isonomia tributária entre os contribuintes urbanos e rurais. Embora patente, o entendimento do STF acaba por legalizar o vício jurídico quanto à criação do tributo por Lei Ordinária, quando, de fato, deveria ter sido por Lei Complementar. Os produtores brasileiros não se eximem de suas obrigações tributárias, mas defendem que toda exigência deva atentar aos preceitos legais, sobretudo, de justa e isonômica, o que não ocorre quando a cobrança do Funrural é feita sobre a receita bruta do agricultor e não sobre a folha de pagamentos. O ônus dessa decisão se soma aos muitos desafios que o setor enfrenta diariamente, com a logística deficitária, a insegurança jurídica, o anacronismo da legislação trabalhista, a morosidade das instituições públicas, dentre outros. Não nos tornaremos vítimas passivas das circunstâncias. Estamos atentos e proativos para a reparação desta grande injustiça. Brasília, 31 de março, de 2017 Arlindo de Azevedo Moura Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão ­ Abrapa

Amipa apresenta sua nova sede em Uberlândia
30 de Março de 2017

Uma estrutura de primeiro mundo. Esse é o melhor conceito para definir o novo prédio que abriga a sede da Associação Mineira dos Produtores de Algodão – Amipa, em Uberlândia, Minas Gerais. A obra custou cerca de R$ 9 milhões, tem mais de 2.500 m² de área construída em um terreno de 6.000 m², localizado na rua Francisco Cândido Xavier, 50, no bairro Alto Umuarama II, zona Leste da cidade. A construção abriga centro administrativo, auditórios, museu e dois laboratórios de analise e pesquisa – Minas Cotton e Biofábrica -, entre outras instalações, e foi projetada e erguida seguindo um conjunto de medidas que visam a sustentabilidade da edificação, tais como, ventilação cruzada, reuso de água e eficiência energética, por meio de células fotovoltaicas. Ocupada desde o ano passado – antes a filial funcionava na cidade em imóvel alugado -, a nova sede da Amipa em Uberlândia será inaugurada oficialmente no próximo dia 30 de março, em evento programado para as 20 horas e que terá a presença de autoridades, associados, entre outros convidados. A modernidade e características sustentáveis do novo prédio renderam à Amipa e ao arquiteto autor do projeto arquitetônico, Luiz Márcio, da Destra Arquitetura, o 1º lugar na categoria Projeto Comercial e Predial, na 10ª edição do Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa promovido pela Flex Eventos, em São Paulo, em outubro de 2013, quando a obra estava ainda em construção. O prêmio é o mais importante na área da arquitetura para edifícios corporativos da América Latina. A construção de uma sede própria para abrigar a filial da Amipa em Uberlândia era um desejo antigo da diretoria da associação. Os primeiros passos para essa conquista começaram ainda em meados de 2012, quando a então diretoria representada pelos senhores Ângelo Dias Munari, presidente, Inácio Carlos Urban vice-presidente e Lício Augusto Pena de Sairre, diretor executivo, conseguiram junto ao prefeito da época, Odelmo Leão, a doação da área de 6.000 m² na zona leste da cidade, onde em janeiro de 2016 foi concluída a obra. Naquele mesmo mês, no mandato de Munari, a Amipa se transferiu para o novo prédio onde iniciaram as atividades de ambos os laboratórios na nova edificação, gerando pesquisas, desenvolvimento e empregos. Agora no fim de março, ocorre a inauguração oficial da nova sede. Cabe destacar que a realização da obra contou com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). A nova filial da Amipa em Uberlândia possui 2.507 m² de construção, erguida em dois pavimentos, e abriga o centro administrativo, auditórios com capacidade para 90 lugares, duas filiais tecnológicas (um laboratório de análise de fibras de algodão e outro de controle biológico de pragas), museu, área de descompressão, salas de reuniões, ambientes administrativos entre outras dependências. Essa estrutura é servida por um estacionamento para mais de 70 veículos. No local, trabalham diariamente cerca de 25 funcionários, incluindo 21 apenas na Biofábrica. Em período de safra, o número sobe em cerca de 40 trabalhadores, principalmente por conta do aumento das atividades no laboratório Minas Cotton, que é considerado um dos mais modernos e precisos do mundo em análise de fibras do algodão. Nova sede da Amipa tem estrutura futurística Assinado pelo arquiteto Luiz Márcio Carvalho, o projeto da nova sede da Associação Mineira dos Produtores de Algodão - Amipa recebeu pelo maior número de votos em sua categoria o primeiro lugar no Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, realizado pela Flex Eventos em São Paulo. Uma conquista resultante da união entre a associação e o autor do projeto. Com 2.507 metros quadrados, a nova sede foi concebida para abrigar o também premiado laboratório Minas Cotton da associação, que classifica a fibra do algodão e certifica os produtores para comercialização no mercado nacional e internacional. Com espaços interativos, como o museu do algodão, e oficina de treinamentos para trabalhadores da cotonicultura os espaços se complementam para a valorização dos associados produtores do estado mineiro. O local da construção fica em um importante eixo comercial da Zona Leste de Uberlândia, com acessos facilitados – incluindo as BRs 050 e 365 - e proximidade ao aeroporto da cidade proporcionando comodidade a todos que fazem uso das instalações. A nova sede conta ainda com o museu do algodão, um espaço para interação com a sociedade, aberto para que estudantes e a população possam conhecer a história do algodão e seus processos de produção. O produto símbolo da associação, o algodão, é traduzido na fachada da construção por cores e formas que criam a identidade visual da edificação. O prédio apresenta ainda sustentabilidade prática com reuso de águas pluviais, otimização de iluminação natural e ventilação cruzada proporcionando em todos os ambientes uma atmosfera agradável de conforto climático e uso racional de energia, com apoio de células fotovoltaicas (em fase de instalação).

CCAB Agro amplia participação no 11° Congresso Brasileiro do Algodão
24 de Março de 2017

No ano em que comemora uma década de existência e a consolidação de uma aliança internacional estratégica com o grupo francês InVivo, o Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro  (CCAB Agro) não apenas confirmou, como potencializou, a sua participação no Congresso Brasileiro do Algodão – 11° CBA, promovido a cada dois anos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e que, em 2017, será realizado em Maceió (AL), entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro. Veterana no evento, a CCAB decidiu por um upgrade na sua participação no CBA, com um estande maior e em localização diferenciada. A expectativa do Consórcio para o Congresso é, além de destacar a fase atual da empresa, lançar novos produtos para a cotonicultura, que estão em etapa final de registro. A CCAB Agro é uma empresa brasileira formada por agricultores, em modelo de gestão empresarial, que oferece tecnologia em produtos fitossanitários genéricos e biológicos. Atualmente, seu portfolio conta com mais de 100 produtos para diversas culturas agrícolas, dentre as quais, o algodão. Desse total, 15 estão registrados em seu nome e outros 90 em diversas fases do processo de registros. Segundo o CEO, Jones Yasuda, o Consórcio é a maior empresa de registro de genéricos do país, já era a maior aliança de cooperativas da América Latina, e acaba de receber um reforço que o torna parte de uma plataforma global de cooperativas, com a entrada do Grupo InVivo, selada em dezembro do ano passado. “Esta associação amplia nosso raio de ação e certamente será muito importante para o agronegócio brasileiro. Nossa expectativa para o futuro é muito boa. No CBA, vamos ter oportunidade de detalhar essa aliança e, muito provavelmente, de apresentar novos produtos para a cotonicultura. Trata-se do maior evento do setor algodoeiro e fizemos questão de, mais uma vez, marcar presença. Só que desta, dando ainda mais visibilidade à nossa participação”, afirmou Yasuda. Para o presidente da Abrapa e do CBA, Arlindo de Azevedo Moura, o redimensionamento da participação da CCAB é um termômetro muito importante do ânimo do produtor e da confiança do mercado na agricultura. “O CCAB é muito especial por ser ao mesmo tempo uma empresa de agricultores e um fornecedor. Essa dupla aptidão permite uma visão de longo espectro do setor. Fazemos questão de comemorar no CBA esse dez anos de sua existência, marcada pela constante busca da sustentabilidade na agricultura”,  disse o presidente. Para saber mais sobre o 11° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), programação, inscrições, submissão de trabalhos, etc., acesse: www.congressodoalgodao.com.br

Crise no setor de carnes foi pauta da reunião-almoço na FPA
23 de Março de 2017

As consequências da Operação Carne Fraca foram a tônica das discussões na reunião-almoço da terça-feira (22/03), na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), evento que conta sempre com a participação da Abrapa. Os erros, tanto na forma de comunicar os resultados da ação, quanto no próprio conteúdo revelado pela Polícia Federal, causaram pânico generalizado na nação, desde a última sexta-feira (17/03), e trazem desdobramentos graves para a economia brasileira. Por isso mesmo, segundo os parlamentares – com o apoio de diversos setores do agro – além da pecuária, demandam medidas de redução de danos. O presidente da FPA, o deputado Nilson Leitão, propôs a realização de uma audiência pública para discutir o modelo brasileiro de controle sanitário. “Embora a nossa inspeção tenha o reconhecimento interno e externo, pode haver espaço para o seu aperfeiçoamento. É isso que nós queremos debater de maneira democrática e transparente com a cadeia produtiva e os interessados nesse tema”, afirmou. Os parlamentares pretendem, dentre outras ações, organizar uma missão de deputados às 21 indústrias acusadas, cobrar medidas enérgicas com relação à forma equivocada com que a PF divulgou o assunto, e responsabilizar os culpados. Os prejuízos causados pela divulgação irresponsável das informações da operação Carne Fraca ainda não podem ser quantificados, mas representarão um grande retrocesso em todas as conquistas que o país levou anos para alcançar no mercado internacional. Os impactos da crise da carne não se restringem ao setor de bovinos, aves e suínos, e devem atingir em cheio também os produtores de grãos, dentre os quais os de algodão, fornecedores de caroço para a indústria de alimentação animal. Lembrando, ainda que, pelo modelo de matriz produtiva diversificada que caracteriza o produtor do cerrado, responsável pela quase totalidade do algodão produzido hoje no Brasil, o cotonicultor, geralmente, é também produtor de outros insumos para a pecuária, como soja e milho. Na reunião, outros temas foram abordados, como as questões da Reforma da Previdência, da Legislação Trabalhista, da Terceirização e da venda de terras para estrangeiros.