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Abrapa apresenta o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) em Berlim
19 de Maio de 2017

Durante dois dias, Berlim, na Alemanha, sediou importantes discussões sobre sustentabilidade na cotonicultura. Aproximadamente 500 representantes dos mais diversos elos desta cadeia produtiva reuniram-se na Conferência Mundial da Better Cotton Initiative (BCI), nos dias 17 e 18 de maio. O Brasil, maior fornecedor mundial de algodão licenciado BCI, com 25% da oferta, se fez presente ao evento através da Abrapa, que, desde 2013, estabeleceu um acordo de benchmarking com a entidade internacional, ampliando o alcance do seu programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Na safra 2015/16, 81% da produção brasileira obtiveram a certificação ABR, e 71% foram licenciados pela BCI. A Abrapa ministrou duas palestras no evento, nas quais apresentou seu papel institucional de representante dos cotonicultores, assim como os programas que desenvolve em sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade, além do movimento Sou de Algodão, de esclarecimento do público consumidor para as vantagens da matéria-prima e fomento do consumo no mercado interno. À frente das apresentações, o responsável pela área de sustentabilidade da associação, Fernando Rati, que participou dos paineis Unindo forças em prol do aumento da oferta de algodão sustentável e Incorporando sustentabilidade na produção mundial de algodão. "Tivemos um papel muito importante nessa conferência mundial, de mostrar para os outros países, para as principais lideranças e tradings, que sustentabilidade é para nós uma prioridade. Buscamos a melhoria contínua dos nossos protocolos de certificação, escutando o mercado para saber qual a demanda e o que é necessário para adequar o nosso planejamento estratégico nesse sentido", ressalta Fernando Rati. O evento iniciou com a apresentação do CEO da Better Cotton Initiative, Alan McClay, que mostrou a evolução da oferta de algodão BCI no mundo, desde a safra 2010/2011 até 2015/2016, e, também, a meta de alcançar cinco milhões de produtores BCI. Segundo McClay, a entidade internacional trabalha para que 30% do total de algodão produzido mundialmente sejam licenciadas BCI até 2020 (na safra 2015/2016, 12% da oferta global de algodão é BCI, o correspondente a 2,6 milhões de toneladas de pluma). O painel Unindo forças em prol do aumento da oferta de algodão sustentável foi moderado pelo gerente mundial de programas da BCI, Corin Wood-Jones, e, além da Abrapa, participaram como palestrantes o CEO da Cotton Austrália, Adam Key, e o conselheiro da Aid by Trade Foundation (Cotton made in Africa), Christoph Kaut. A apresentação realizada pela Abrapa foi pautada na importância do benchmarking entre o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e a BCI, firmado em 2013, além dos principais resultados alcançados nos sete estados participantes do programa de sustentabilidade da Abrapa desde o início da parceria. Fortalecimento O painel Incorporando sustentabilidade na produção mundial de algodão foi moderado pelo gerente mundial de programas da BCI, Corin Wood-Jones, e, além do gestor de sustentabilidade da  Abrapa, Fernando Rati, teve como palestrantes o diretor da Israel Cotton, Johnathan Spenser, e a responsável pela gestão da BCI na China, Sherry Wu. Em sua apresentação, Rati explanou sobre o programa de rastreabilidade do algodão brasileiro, conhecido como Sistema Abrapa de Identificação (SAI), o Standard Brasil HVI (SBRHVI), e o movimento Sou de Algodão. Segundo o gestor da Abrapa, a integração entre os vários programas desenvolvidos pela associação chamou atenção do público. "Participar de eventos como esse é fundamental para o fortalecimento do algodão brasileiro. Contribui para a divulgação da nossa fibra e para a boa reputação do setor. Os players percebem, assim, o quanto somos comprometidos, profissionais e transparentes na produção dessa commodity. Nós acreditamos que nenhum negócio que se pretenda bem sucedido e duradouro tem como alcançar essa meta sem pensar em sustentabilidade econômica, social e ambiental. Esse é o nosso jeito de pensar e de agir", afirma o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura.

Basf estará presente no 11º Congresso Brasileiro do Algodão
16 de Maio de 2017

O 11º Congresso Brasileiro do Algodão (11º CBA), mais uma vez, terá a BASF entre os seus patrocinadores. A empresa química é uma das mais importantes e tradicionais da cotonicultura mundial e vê o evento, que este ano será realizado em Maceió, entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro, como uma importante vitrine para o portfólio de soluções com tecnologia focada no controle fitossanitário do cultivo do algodão.  O 11º CBA é realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e reúne toda a cadeia produtiva da fibra. Nesta edição, seu tema central aborda rentabilidade e inovação. Cerca de 1500 participantes são esperados. Para o gerente de Cultivo Algodão da BASF, Luiz Fernando Straioto, a safra 2016/17 é muito especial por representar a retomada da produtividade brasileira aos seus habituais padrões. "Isso torna ainda mais estratégica a nossa participação no Congresso. A BASF acredita que o Brasil ainda tem muito potencial para até mesmo dobrar a sua produtividade atual. Para isso, oferece uma grande gama de tecnologias, além de investir na pesquisa e no desenvolvimento de novas soluções", afirma. Segundo a Conab, a previsão para a safra 2016/17 é de 265 arrobas de algodão em caroço por hectare, um crescimento de 18% em relação à safra 2015/16, quando o Brasil colheu, em média, 225 arrobas por hectare. Luiz Fernando Straioto enfatiza a importância do trabalho empreendido pela Abrapa que, segundo ele, "garante informação ao cotonicultor, divulga o algodão brasileiro dentro e fora do país, e favorece o acesso do produtor às alternativas para assegurar a sua sustentabilidade". "A cada parceria que renovamos ou que conquistamos para o Congresso, celebramos um indicativo forte de que estamos cumprindo bem o nosso papel. A BASF é uma das mais relevantes empresas do setor e tê-la conosco é muito importante", diz o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Soluções No estande da empresa, os participantes do 11° CBA vão encontrar  pesquisadores e técnicos prontos para dar dicas de manejo para uma produção sustentável. Dentre as soluções que serão apresentadas no congresso, destaque para a oferta de fungicidas como Opera® Ultra e Orkestra™SC. As soluções são recomendadas para o controle das principais doenças do algodão, como a ramulária. Já para o manejo de pragas, a Basf dispõe dos inseticidas Nomolt® 150, Imunit®,  Pirate®, Fastac®100SC e Fastac®Duo, que controlam, dentre outras, mosca branca, lagartas e bicudo do algodoeiro. A empresa também disponibiliza serviços que auxiliam na tomada de decisão e mitigação de riscos, como Barter, ferramenta de negociação de insumos, e o Smart Spray Solution, serviço de tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas. Para saber mais sobre o 11° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), programação, inscrições, submissão de trabalhos, dentre outros, acesse: www.congressodoalgodao.com.br

Kuhlmann lançará novo software de gestão no 11° Congresso Brasileiro do Algodão
14 de Maio de 2017

Com o lançamento de uma nova plataforma digital de gestão de processos de sementes, grãos e insumos, a Kuhlmann Tecnologia & Monitoramento Agrícola (KTMA), agora uma empresa da belga Bureau Veritas, confirmou sua participação no 11° Congresso Brasileiro do Algodão (11° CBA), que será realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro, em Maceió (AL). O sistema digital via web permite gerir e controlar os processos de forma customizada, para atender às demandas de cada cliente. De acordo com o CEO Eduardo Kuhlmann, o software será apresentado em primeira mão no 11° CBA, e agrega todos os processos relativos à produção, beneficiamento e comercialização de sementes, em várias plataformas e perfis, integrando ações dos multiplicadores, distribuidores e agricultores parceiros. Tudo isso, com a chancela de certificação da líder global no segmento, a Bureau Veritas. "Não poderia haver ocasião mais apropriada para lançar esse projeto que o Congresso Brasileiro do Algodão, do qual somos parceiros há várias edições. O algodão é um setor coeso e organizado e o CBA é uma oportunidade de toda a cadeia se encontrar para adquirir novos conhecimentos, expor seus produtos e serviços e prospectar negócios", afirma, ressaltando a força aglutinadora da Abrapa. A KTMA é líder brasileira em monitoramento agrícola, análise de fibra e auditoria de biotecnologia de sementes. Com matriz em Pinhais (PR), a companhia nasceu em 1989, com expertise em supervisão e controle de cargas, e expandiu sua atuação para o agro, quando detectou a demanda do setor por certificação, inspeção, auditoria e laboratórios. A empresa também lidera a divisão AgriPortuária da Latam,  e está presente nas mais importantes regiões de produção agrícola do Brasil, além de Argentina, Paraguai, Uruguai, dentre outros. Na cotonicultura, a Kuhlmann tem tradição, principalmente, na área de classificação de algodão por High Volume Instrument (HVI), e detém dois laboratórios, um em Roda Velha, distrito de São Desidério, na Bahia, e outro em Sapezal, no Mato Grosso, que somam 14 máquinas de HVI. Em dezembro de 2016, a Kuhlmann foi adquirida pela Bureau Veritas, líder global em testes, inspeção e certificação, fundada em 1828, na antiga Antuérpia, hoje Bélgica. "A Kuhlmann tem uma sólida tradição na cotonicultura. Sua presença no CBA há várias edições, sempre apresentando inovações, é uma prova da confiança desta empresa na importância do evento e no trabalho da Abrapa", diz o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. 10.07.2017 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 9 8881-8064 / (77) 9 8802-0684

Cotonicultores apresentam soluções do setor agrícola para modernizar o registro de defensivos
12 de Maio de 2017

Os gargalos do sistema de registro de defensivos agrícolas no Brasil e o que o setor produtivo espera de modernização em uma nova lei, em substituição à atual Lei de Agrotóxicos (7.802/89), foram temas centrais da apresentação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) na reunião mensal do Conselho do Agro, da CNA, realizada na quarta-feira (10/05), em Brasília. A sessão contou com a presença do assessor especial do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sérgio De Marco, e do secretário de defesa agropecuária do Ministério, Luís Eduardo Rangel. A Abrapa apresentou dados preliminares levantados no estudo que está sendo elaborado pela Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA) do Mapa – da qual é integrante – que serão consolidados em um dossiê para que sirva de base para as tomadas de decisões pelo Poder Público, contribuindo para tornar o agronegócio brasileiro mais competitivo. A reunião do Conselho do Agro, que congrega representantes das principais cadeias produtivas do setor, foi presidida pelo presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Atualmente, os defensivos agrícolas representam 42% do custo de produção da cultura do algodão  no Brasil, semelhante ao que ocorre em outras culturas. A cada ano, são protocolados no sistema 400 novos pedidos de registro pelas empresas fabricantes. Em 2016, desse total, apenas 277 produtos foram registrados, sendo que, destes, apenas cinco são produtos novos, que representam inovação para o controle de pragas e doenças. O restante é composto de produtos genéricos e técnicos, ou seja, que servirão de base para a formulação de novos produtos. O registro depende, simultaneamente, de três órgãos: Anvisa, Mapa e Ibama. Segundo a Abrapa, a burocracia e a morosidade no processo, resultam em longas "filas" e fazem com que, para registrar um novo produto, o Brasil precise de, em média, oito anos, e, para um produto "genérico", seis. "Isso vulnerabiliza a produção e tira a competitividade do Brasil. Estamos muito aquém dos nossos concorrentes, como os Estados Unidos, onde se levam três anos para registrar um produto novo, e em torno de um ano, para colocar no mercado um genérico", explica Moura. Mesmo na América do Sul, diz o presidente, o prazo é menor. Em países como Argentina (2,5 anos), Paraguai (1,5 anos), Uruguai (0,8 anos) e Chile (3 anos), o processo de registro é da competência de um único órgão, o Ministério da Agricultura, e o sistema de avaliação é eletrônico. "Antes de tudo, é preciso mudar o próprio conceito de agrotóxico e o mito de que o Brasil é o país que mais consome esses produtos no mundo. Somos o sexto maior consumidor, o que, ainda assim, deve ser entendido como um dado relativo, pelas dimensões da nossa produção agrícola e pelo fato de sermos um país tropical", afirma. Moura argumenta que a neve, por exemplo, nos países de inverno rigoroso, quebra o ciclo de reprodução de pragas e doenças, enquanto o Brasil tem condições climáticas que favorecem o desenvolvimento destas. Expectativa Durante a reunião, a Abrapa detalhou a expectativa do setor para uma nova lei de defensivos. Dentre os principais pontos listados, análise integrada dos processos de registro, desburocratização e o atendimento às prioridades do agricultor brasileiro. De acordo com a apresentação, atualmente, no Brasil, há um grande número de produtos aguardando registro, e, até recentemente, não havia um critério de prioridade que estabelecesse o que é urgente para o agricultor. "Perde-se tempo com o que não é estratégico para o país, pois o critério estabelecido é a ordem de inclusão do pedido pelos fabricantes", afirmou o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. Enquanto isso, segundo o executivo, "vários produtos, cujas patentes expiraram e caíram no domínio público, poderiam ser registrados como genéricos, ajudando a reduzir os custos de produção, ao aumentar a concorrência no mercado". No dia 31 de março, o Mapa publicou a nova lista de Prioridades para o Registro de Defensivos Químicos para as lavouras brasileiras, no âmbito da Portaria 163/15, com 53 produtos e tecnologias voltados à sanidade dos vegetais, ranqueados como os de maior demanda de celeridade nos processos de análise técnica. Portocarrero ressaltou também a avaliação dos produtos pautada pelo "perigo" e não pelo "risco". Esta última é a predominante no mercado global. "Quando se diz que um produto tem riscos, paralelamente, se elenca quais são eles, as medidas para evitá-los, os EPIs necessários no manejo, antídotos, dentre outros, e o produto continua circulando. Mas quando o produto é taxado como perigoso, ele é proibido e não se fala mais nisso. O conceito de perigoso é relativo. Mesmo um elemento como a água pode ser perigoso, se não for considerada a quantidade correta de ingestão", exemplifica o diretor executivo.

Algodão que comporá as amostras-padrão de rechecagem das máquinas de HVI chega ao CBRA
08 de Maio de 2017

O Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão – CBRA, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), já recebeu a primeira carga de algodão em pluma. Foram 115 fardos, adquiridos pela associação nos estados da Bahia e Goiás, que serão transformados em amostras de rechecagem, para servir de parâmetros oficiais nos laboratórios que fazem análise de fibra para produtores de algodão,  como parte do Programa Standard Brasil HVI – SBRHVI. Inaugurado em dezembro de 2016, o CBRA começará a operar já na safra em curso (2016/17). O modelo logístico da rechecagem com o envio das amostras aos laboratórios simplifica o processo e minimiza os riscos de atraso e mesmo de extravio das remessas em relação ao modelo idealizado inicialmente, que previa o recebimento, no CBRA, das amostras dos laboratórios. Hoje existem 13 centros de análise de High Volume Instrument (HVI) no Brasil, e 63 instrumentos do tipo disponíveis no território nacional. No dia 26 de março, representantes de todos os laboratórios que fazem parte do SBRHVI reuniram-se na sede da Abrapa para conhecer melhor, avaliar e validar as regras que regerão o programa, lançado em outubro do ano passado, em Liverpool, na Inglaterra.  O CBRA é um dos três pilares desta iniciativa, sendo os outros o Banco de Dados da Qualidade e a Orientação Técnica aos Laboratórios de HVI brasileiros. As amostras de rechecagem produzidas no CBRA chegarão aos laboratórios com as dimensões necessárias e adequadas para análise. Terão sido aferidas pelas  duas máquinas de HVI do centro, e ao serem analisadas pelos equipamentos dos laboratórios participantes, na proporção de 1% das análises feitas durante toda a safra, servirão de base para a calibração de todos os instrumentos que analisam o algodão dos produtores associados às estaduais que compõem a Abrapa. De acordo com o gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, os laboratórios deverão inserir a amostra de rechecagem a cada 100 fardos analisados. "Os índices aferidos anteriormente têm de ser os mesmos da amostra. Se os dados não baterem, algo está errado com o instrumento. A Abrapa terá essas informações, notificando e orientando os laboratórios para a padronização", explica. O novo modelo logístico, contudo, não invalida a chamada checagem cruzada, que será definida por sorteio. Nesse caso, o laboratório escolhido terá de enviar as amostras selecionadas para o Centro. Para tabular os dados, permitir uma visão abrangente das análises e favorecer o desenvolvimento do Programa Standard Brasil HVI – SBRHVI, a Abrapa contratará uma empresa para elaborar o estudo estatístico dos dados levantados e estabelecer os parâmetros de desvios e tolerâncias para o algodão brasileiro. "Esse é mais um importante passo para padronização e a verificação da qualidade do nosso algodão, o que, consequentemente, contribuirá para reforçar a credibilidade do produto no mercado internacional", afirma o presidente da Abrapa,  Arlindo de Azevedo Moura. O Centro O CBRA foi inaugurado pela Abrapa em Brasília, em 6 de dezembro de 2016, ao final do mandato do ex-presidente João Carlos Jacobsen Rodrigues. Para a construção da estrutura e instalação do laboratório, foram investidos em torno de R$ 9 milhões, de um total de R$50 milhões já aplicados pela Abrapa e suas associadas no Programa de Qualidade. O Centro é equipado com duas máquinas de HVI e capacidade de analisar 800 amostras por dia. Essa é a tecnologia mais avançada e recorrente no mundo para a classificação de algodão. Ela avalia com precisão características intrínsecas e extrínsecas da fibra, como comprimento, resistência, uniformidade, espessura, reflectância, dentre outras, minimizando a subjetividade da classificação visual, que continua existindo, em paralelo ao HVI. No CBRA, todo o ambiente é controlado para atingir e manter as condições ideais de temperatura e umidade para a análise.

Em Audiência Pública, Abrapa contesta cobrança do Funrural sobre receita bruta do produtor pessoa física.
05 de Maio de 2017

"Taxar a renda bruta significa taxar os insumos agropecuários. E é graças a eles, a essas tecnologias, grande parte do sucesso do setor, e das práticas que garantem a conservação do meio ambiente e a viabilidade econômica do negócio. Taxar a renda bruta é ignorar que os agricultores brasileiros têm o compromisso de se superar em todas as safras para serem competitivos". Essas considerações, a respeito da constitucionalidade da cobrança da Contribuição Social Rural, o Funrural, sobre a renda bruta do produtor rural pessoa física, foram feitas hoje  (03/05) pelo vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, durante a Audiência Pública realizada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, na qual compõe a mesa, representando a Abrapa como expositor. Representantes das diversas associações estaduais ligadas à Abrapa estiveram presentes na audiência, que atende aos requerimentos de n.º 350/2017, de autoria do deputado Luis Carlos Heinze  -  PP/RS e outros, e de n.º 351/2017, de autoria do deputado Jerônimo Goergen – PP/RS, que ocorreu no Auditório Petrônio Portela, do Senado Federal, em Brasília-DF. Desde que o STF julgou constitucional, no dia 30 de março, o pagamento do Funrural, a Abrapa tem se posicionado contra o tributo, que vai de encontro à decisão tomada pelo próprio STF em 2010, quando o imposto foi julgado inconstitucional. Busato ressaltou em sua fala a insegurança jurídica causada pelo recente posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que, além de instituir um novo tributo, cuja natureza tem sido questionada, gerou um grande passivo para o produtor rural, tanto para os que – amparados por ações judiciais contra o pagamento do Funrural – deixaram de pagar a contribuição previdenciária, quanto para os que a depositaram em juízo.   Lucratividade comprometida   Em sua fala, Júlio Busato apresentou o impacto do Funrural sobre a lucratividade do cotonicultor. Segundo o vice-presidente da Abrapa, para plantar um hectare de algodão, o produtor de algodão tem um custo de R$7,8 mil, com faturamento médio estimado de R$8,5 mil, considerada a cotação atual de US$0,70 por libra-peso, e a produtividade média de 240 arrobas de algodão em capulho por hectare. Isso gera uma lucratividade média de R$700. Nessas condições, o Funrural, cuja alíquota é de 2,1%, calculado sobre o faturamento bruto do produtor, equivale a R$178,50. "São 26% sobre a receita bruta do produtor!", alerta Busato. A Abrapa defende a criação de um Projeto de Lei que altere a Lei 8.212, de 24 de julho de 1991, e permita que o empregador rural possa optar por recolher as contribuições previdenciárias sobre a receita da atividade ou sobre a folha de pagamentos. "Essa discussão é extremamente importante para a democracia e deveria ter precedido o a votação do dia 30 de março. Nós, produtores rurais, nunca nos furtamos a pagar os impostos que nos cabem, desde que eles sejam justos. Esperamos contribuir para uma solução que corrija os problemas que o Funrural, da forma como foi aprovado, traz para o setor", disse o presidente da Abrapa, Arlindo Moura.

TMG lançará nova cultivar no 11Congresso Brasileiro do Algodão
02 de Maio de 2017

Qualidade de pluma, alto rendimento e resistência a doenças como a ramulária são alguns dos diferenciais da nova cultivar que a Tropical Melhoramento & Genética (TMG) vai apresentar no 11° Congresso Brasileiro do Algodão, o 11° CBA. Batizado de TMG44B2RF, o lançamento é uma variedade transgênica, com tecnologia Bolgard II RR Flex da Monsanto, e estará disponível para os cotonicultores na safra 2017/18. No CBA, o público não terá como adquirir a cultivar, mas poderá conhecer suas características, com assessoria dos técnicos e executivos da empresa presentes ao evento, que é realizado pela Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa). Nesta edição, o CBA acontece entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro de 2017, em Maceió (AL). "Esta é a vantagem de estar presente em um acontecimento que reúne toda a cadeia produtiva. Podemos divulgar intensamente e de forma personalizada os nossos produtos para um público estratégico para os nossos negócios", diz o diretor presidente da TMG, Francisco José Soares Neto, sobre a participação recorrente da empresa no Congresso Brasileiro do Algodão. Segundo Neto, a cadeia produtiva do algodão investe muito em tecnologia e todos os elos se encontram no CBA.  "O congresso é uma excelente oportunidade de relacionamento e, também, uma ótima vitrine para o nosso portfolio de produtos. Em especial, para os lançamentos", afirma. Francisco Neto acredita que as estimativas positivas para a safra 2016/17 devam aquecer ainda mais esta edição do CBA. "O Brasil tem condições de multiplicar muitas vezes a área plantada com a cultura do algodão, podendo, inclusive, investir mais na verticalização da cadeia produtiva. Isso só se faz com tecnologia, o que torna essenciais eventos como o CBA", conclui. Com atuação nacional e foco regionalizado, a TMG é uma empresa obtentora de germoplasma genuinamente brasileira. Seus sócios são produtores rurais que investem a cada ano mais de R$ 90 milhões em pesquisa e desenvolvimento. A Abrapa comemora a renovação da parceria da empresa mato-grossense com o evento. "A TMG é uma companhia robusta e de grande importância para a cotonicultura nacional. Essa parceria, sempre renovada, no Congresso Brasileiro do Algodão nos deixa muito satisfeitos", ressalta o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Para saber mais sobre o 11° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), programação, inscrições, submissão de trabalhos, etc., acesse: www.congressodoalgodao.com.br

Selos ABR para a safra 2016/2017 já estão liberados para solicitação
24 de Abril de 2017

Os produtores certificados e aprovados no programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), safra 2016/2017, poderão solicitar os selos ABR para aplicar aos seus fardos, a partir de 24 de abril. A solicitação deverá ser feita por meio do Sistema SAI - Sistema Abrapa de Identificação, na aba "Pedidos Selo ABR", no endereço http://sinda.abrapa.com.br Todos os produtores aderidos ao programa ABR, independentemente da safra de certificação, deverão utilizar o mesmo login e senha do "aceite no sistema ABR, realizado no início da safra. Ao acessar o sistema, o produtor terá dois ícones disponíveis: SAI e ABR. Clicando no ícone SAI, será possível fazer a solicitação pela aba "Pedidos de Selo ABR". Acesse o link do Manual Pedidos de Selo ABR - Safra 2016-2017 - Perfil Produtor no endereço http://www.abrapa.com.br/Paginas/sustentabilidade/sistema-de-gerenciamento-abr.aspx É importante que o produtor já tenha definido, dentre as gráficas credenciadas, a que irá imprimir e fornecer os seus selos. A relação destas gráficas está disponível no portal da Abrapa, no endereço http://www.abrapa.com.br/Paginas/sustentabilidade/certificado-e-selo-abr.aspx Em caso de dúvida ou problema em relação aos Selos ABR, favor entrar em contato com Fernando Rati ou Áquila Estevão, através dos contatos abaixo: