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Abrapa divulga Nota Técnica sobre “fibras curtas”
27 de Novembro de 2023Uma das mais recorrentes demandas do mercado internacional para o algodão brasileiro é a melhoria no Conteúdo de Fibras Curtas (SFC). As fibras curtas são aquelas de comprimento inferior a meia polegada (12,7mm) e elas, geralmente, se tornam um problema para as fiações, acarretando perda de matéria-prima e de produtividade no processo. Para avançar neste ponto e fortalecer ainda mais a imagem do nosso algodão, o IMAmt e a Embrapa, com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), desenvolveram um estudo, investigando as origens do problema e sugerindo mudanças e aprimoramentos, desde a escolha das variedades, até o manejo com a cultura na lavoura, na colheita e no beneficiamento. Também assinam o documento, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) Clique no link e acesso o conteúdo completo: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/11/Indice-de-Fibras-Curtas.pdf
Abrapa e Uster definem melhorias em equipamentos de laboratórios do Programa SBRHVI
27 de Novembro de 2023O aprimoramento dos equipamentos nos 12 laboratórios que participam do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), para safra 2023-2024 foi o tema central da reunião realizada de forma presencial e virtual nesta segunda-feira, 27 de novembro. Participaram do encontro o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, o gestor do programa, Edson Mizoguchi, representantes dos laboratórios envolvidos e membros da fabricante de equipamentos de classificação instrumental de algodão, Uster Technologies. O objetivo é alinhar compromissos importantes que influenciam diretamente na melhoria constante das análises realizadas. Mizoguchi destacou a relevância desta reunião na definição e planejamento da próxima safra. “A estreita colaboração com a Uster é crucial para a estratégia e para o futuro da indústria algodoeira brasileira. A integração de conhecimentos e a troca de informações durante esse encontro contribuem significativamente para a evolução do setor, consolidando uma parceria estratégica para a excelência e inovação na produção de algodão no Brasil”, afirmou. No decorrer do encontro, foram definidos o planejamento de manutenções para safra 2023-2024, a estratégia para a compra de peças de reposição pelos laboratórios, o cronograma para o Workshop de Manutenção Uster, ministrado anualmente aos técnicos dos laboratórios, além de abordar a aquisição de novos equipamentos, como a Automic, considerada a evolução do HVI, que promove avanços notáveis em precisão e automação em uma parte relevante do processo. Atualmente, a Uster Technologies é líder global em equipamentos High Volume Instrument (HVI), considerados o padrão ouro na análise de algodão. No início de novembro, a delegação brasileira, composta por integrantes da Abrapa, associações estaduais e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), visitou a sede da empresa, em Knoxville, no Tennessee (EUA). A viagem teve como um dos principais objetivos estabelecer referências para o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa. A iniciativa visa consolidar padrões elevados na análise de algodão, fortalecendo a certificação oficial da matéria-prima, contribuindo para aprimorar as práticas adotadas no Brasil e garantir a aderência aos mais altos padrões internacionais na produção e análise de algodão.27.11.2023 Imprensa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019
Sou de Algodão apresenta o 3º Desafio com a Casa de Criadores para o Istituto Europeo di Design de São Paulo
27 de Novembro de 2023Na última terça-feira, 21, o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), promoveu um webinar para os estudantes do curso de moda do Istituto Europeo di Design (IED) de São Paulo. Na ocasião, os alunos e o docente Roberto Antônio Slusarz foram apresentados ao 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que vai revelar, no ano que vem, o novo nome da moda autoral brasileira.Durante o encontro, a gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres, falou um pouco sobre o movimento, suas ações, seu relacionamento com marcas e estilistas parceiros e também sobre o trabalho em prol de uma moda mais consciente e responsável, que traz como matéria-prima central o algodão brasileiro. Além disso, os estudantes puderam conhecer mais sobre o 3º Desafio do movimento em parceria com a Casa de Criadores, uma competição em que o estudante mais criativo será revelado como o novo nome da moda autoral do país.Roberto Antônio Slusarz, professor de moda e coordenador acadêmico do IED, afirmou que diversos alunos do instituto estão interessados e empolgados com a oportunidade, e se comprometeu a divulgar ainda mais a informação e a receber o movimento novamente no início do próximo semestre letivo, já que muitos estudantes não puderam participar do encontro, devido às entregas, neste final de ano. O IED de São Paulo foi também a instituição de formação de um dos finalistas da 1ª edição do Desafio, o estilista Rodrigo Evangelista. À época, Rodrigo recebeu mentoria do stylist Dudu Bertholini, que era coordenador criativo da instituição. A qualidade de seu trabalho fez merecer uma posição no line-up da Casa de Criadores, junto com Mateus Cardoso, vencedor do concurso, e Dario Mittmann.O 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores tem como objetivo atrair alunos de graduação e dos cursos técnicos profissionalizantes da área da moda e design, de todas as partes do Brasil. Na edição anterior, o Desafio recebeu mais de 400 inscrições vindas de todas as regiões do país, evidenciando um crescente engajamento com a temática.Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.Abrace este movimento: Site: www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao TikTok: @soudealgodao_
ABRAPA ALCANÇA RESULTADOS POSITIVOS COM RASTREABILIDADE NA CADEIA DO ALGODÃO
27 de Novembro de 2023Publicado em 25/11/2023 às 08:27 por Lenilde Pacheco Silmara Ferraresi: "Os bons resultados alcançados decorrem do compromisso de todos" - Foto: Acervo AbrapaUma das ações da cadeia produtiva do algodão em defesa de um sistema produtivo ambiental e socialmente mais equilibrado chama a atenção dos parceiros dos demais segmentos do agronegócio em razão dos bons resultados: o uso da rastreabilidade para conhecimento de todos os elos, do campo ao consumidor final, até o descarte. O programa SouABR – estratégia de rastreabilidade por blockchain da indústria têxtil do Brasil – foi um dos principais assuntos durante o seminário “O agro em código – Summit de Rastreabilidade no Agronegócio”, realizado em São Paulo, na última quarta-feira (dia 22). O detalhamento do programa demonstrou a importância da rastreabilidade não apenas para atender a uma demanda do consumidor, mas também como ferramenta operacional para as empresas que a implementam. Na plateia do Summit, representantes de diversos setores do agro, desde a produção/indústria de alimentos, do varejo, de instituições governamentais e da sociedade civil organizada, além de agentes da área de Tecnologia da Informação. Iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o SouABR é pioneiro na indústria têxtil nacional na rastreabilidade por blockchain e permitiu o mapeamento, passo a passo, da cadeia de suprimentos de uma camiseta de algodão, da semente até o guarda-roupa. Desde 2021, quando foi lançado, o SouABR já angariou a parceria de varejistas como Reserva, Renner e C&A. Para chegar até este ponto, a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi explicou os passos empreendidos pelos produtores brasileiros em seus programas estruturantes, desde a criação do Sistema Abrapa de Identificação (SAI), em 2004, a parceria com GS1 –empresa que, há 50 anos, implantou a identificação digital por código de barras no mundo – e a evolução do SAI, com a integração de outros sistemas, como o de certificação socioambiental (ABR), o de qualidade de análise de fibra e, a partir de 2023, a certificação oficial do algodão brasileiro (Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro), conferida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Em sua apresentação, Silmara Ferraresi falou do comprometimento de toda a cadeia, em especial, dos produtores de algodão, em disponibilizar, de forma transparente, informações fidedignas, e “abrir” as portas das fazendas para isso. “Não se faz rastreabilidade sozinho, é preciso colaboração, e esse foi um dos nossos maiores desafios, porque a cadeia têxtil é enorme. Os dados da fazenda, a nosso ver, pareciam resolvidos. Mas quando se traz a cadeia como um todo, a dificuldade é muito maior, principalmente, se tratando de uma cadeia como a têxtil nacional, que sofre com a concorrência e arca com altos impostos”, explicou Silmara. Ainda de acordo com a diretora, para a Abrapa, sustentabilidade e rastreabilidade definem a permanência no mercado e se tornaram grandes diferenciais do algodão brasileiro, “seja internamente, uma vez que um terço da nossa produção abastece a indústria nacional, ou no mercado externo, destino de dois terços da nossa produção”. Transparência Com a rastreabilidade por blockchain, é possível verificar cada etapa produtiva, identificando onde, quando, como e quem fez, alcançando maior transparência nessa cadeia. Com muitas etapas, o setor têxtil é bastante complexo mas cresce o número de empresas interessadas no programa. O sistema de rastreio é perfeitamente aplicável e tende a ser cada vez mais recomendado, tornando-se um ganho coletivo e mitigando condições impróprias de trabalho ou a utilização de materiais de origem duvidosa. Pedro Henrique de Martino, gerente de Relações Governamentais da GS1 Brasil, compartilha da mesma opinião. “Hoje, ninguém duvida de que a rastreabilidade é um investimento necessário para que as cadeias sejam sustentáveis e perenes”, diz. Ele acrescenta que a percepção deste tema evoluiu de “custo” para “investimento”, lembrando que a parceria entre Abrapa e GS1 começou em 2011, quando a entidade constatou a necessidade de garantir dados de origem do produto, com padrões universais. “O fardo brasileiro exportado, para qualquer país, dá acesso à informação. O Brasil, hoje, é o segundo maior entre os exportadores de algodão, e isso passa pela visão de que a identificação da procedência da fibra é fundamental para acessar mercados, sobretudo os asiáticos”, finaliza. O seminário “O agro em código – Summit de Rastreabilidade no Agronegócio” foi promovido pela GS1 Brasil, Embrapa, Abrarastro e Instituto de Colaboração em Blockchain (iColab). Sobre a rastreabilidade por blockchain A tecnologia blockchain é um mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede. Um banco de dados blockchain armazena dados em blocos interligados em uma cadeia. Os dados são cronologicamente consistentes porque não é possível excluir nem modificar sem o consenso da rede. Como resultado, é possível usar a tecnologia blockchain para criar um registro inalterável para monitorar as transações ao longo do processo produtivo. Acesso em: Desafio Ambiental | Abrapa alcança resultados positivos com rastreabilidade na cadeia do algodão
Abrapa discute estratégias para potencializar o agro no cenário mundial
24 de Novembro de 2023Com foco na criação de estratégias estruturadas para potencializar o papel do agronegócio brasileiro no cenário mundial, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, no dia 24 de novembro, do I Encontro Nacional do Agro realizado em conjunto com o V Encontro de Adidos Agrícolas, em Brasília. Promovidos pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os encontros reuniram representantes de mais de 20 entidades setoriais e do governo brasileiro para debater acesso a mercados, a promoção comercial e gestão da imagem e reputação.O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, compartilhou a trajetória da cadeia do algodão brasileiro durante sua participação. O setor evoluiu de segundo maior importador mundial nos anos 90 para se tornar, em 2023, o maior produtor e exportador global de algodão com certificação socioambiental.“Atualmente, 82% da nossa produção é auditada e aprovada pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Introduzimos inovações significativas nas formas de produção, como a agricultura regenerativa, adotamos tecnologias avançadas para mitigar os gases de efeito estufa e implementamos um programa abrangente de rastreabilidade, que cobre toda a cadeia produtiva, desde a semente até o produto final, no guarda-roupa. Esse programa é o SouABR, que reflete nosso compromisso integral com a sustentabilidade em todas as etapas do processo”, afirma.Durante sua exposição, Portocarrero destacou o Cotton Brazil, o plano de promoção internacional do algodão brasileiro, realizado em parceria com a ApexBrasil e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), e ressaltou ainda a necessidade de superar obstáculos de infraestrutura para otimizar o escoamento da produção brasileira. Ele também enfatizou a importância da estreita colaboração com grandes marcas globais e influenciadores em todos os continentes, com um enfoque particular em sustentabilidade e rastreabilidade, além de investimento na abertura de novos mercados, como o Egito.
Reportagem do programa + Agro, da TV Centro América, afiliada da Rede Globo em Cuiabá/MT
24 de Novembro de 2023Quando a gente compra uma camiseta de algodão, leva para casa muito mais que uma roupa: leva a dedicação de uma longa cadeia produtiva que envolve muitas pessoas. Nesta reportagem, produzida e exibida pelo programa + Agro, da TV Centro América, afiliada da Rede Globo em Cuiabá/MT, o expectador conhece as duas pontas desta cadeia, a lavoura e o ponto de venda. Mas a viagem fica ainda mais completa e detalhada, graças à rastreabilidade, embarcada nos QR Codes da iniciativa SouABR. Clique no link e assista! + Agro (MT) | Assista na Íntegra ao 3° Bloco do +Agro MT | Globoplay
SouABR na vanguarda da rastreabilidade do agro
24 de Novembro de 2023Exemplo de sucesso em rastreabilidade da cadeia produtiva do algodão, que vem inspirando diversos setores do agro do país, o SouABR, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), chamou a atenção, dessa vez, durante o seminário “O agro em código – Summit de Rastreabilidade no Agronegócio”. O evento, realizado em São Paulo, no dia 22 de novembro, foi promovido pela GS1 Brasil, Embrapa, Abrarastro e Instituto de Colaboração em Blockchain (iColab) e reforçou a importância da rastreabilidade não apenas para atender a uma demanda do consumidor, como por ser uma potente ferramenta operacional para as empresas que a implementam. Na plateia do Summit, representantes de diversos setores do agro, desde a produção/indústria de alimentos, do varejo, de instituições governamentais e da sociedade civil organizada, além de agentes da área de Tecnologia da Informação. O SouABR foi pioneiro na indústria têxtil nacional na rastreabilidade por blockchain e permitiu o mapeamento, passo a passo, da cadeia de suprimentos de uma camiseta de algodão, da semente até o guarda-roupa. Desde 2021, quando foi lançado, o SouABR já angariou a parceria de varejistas como Reserva, Renner e C&A. Para chegar até este ponto, a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi explicou os passos empreendidos pelos produtores brasileiros em seus programas estruturantes, desde a criação do Sistema Abrapa de Identificação (SAI), em 2004, a parceria com GS1 – empresa que, há 50 anos, implantou a identificação digital por código de barras no mundo – e a evolução do SAI, com a integração de outros sistemas, como o de certificação socioambiental (ABR), o de qualidade de análise de fibra (SBRHVI) e, a partir de 2023, a certificação oficial do algodão brasileiro (Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole), conferida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Colaborativo Em sua fala, Silmara Ferraresi ressaltou o comprometimento da cadeia, em especial, dos produtores, em disponibilizar, de forma transparente, informações fidedignas, e “abrir” as portas das fazendas para isso, mostrando a cara de quem produz. “Não se faz rastreabilidade sozinho, é preciso colaboração, e esse foi um dos nossos maiores desafios, porque a cadeia têxtil é enorme. Os dados da fazenda, a nosso ver, pareciam resolvidos. Mas quando se traz a cadeia como um todo, a dificuldade é muito maior, principalmente, se tratando de uma cadeia como a têxtil nacional, que sofre com concorrência, com altos impostos e, para a qual, cada centavo conta”, argumenta Silmara. Perenidade Ainda de acordo com a diretora, para a Abrapa, sustentabilidade e rastreabilidade passaram a ser mandatórios para a permanência no mercado e se tornaram grandes diferenciais do algodão brasileiro, “seja internamente, uma vez que um terço da nossa produção abastece a indústria nacional, ou no mercado externo, destino de dois terços da nossa produção”. Pedro Henrique de Martino, gerente de Relações Governamentais da GS1 Brasil, compartilha da mesma opinião. “Hoje, ninguém duvida de que a rastreabilidade é um investimento necessário para que as cadeias sejam sustentáveis e perenes”, diz. Ele acrescenta que a percepção deste tema evoluiu de “custo” para “investimento”, lembrando que a parceria entre Abrapa e GS1 começou em 2011, quando a entidade constatou a necessidade de garantir dados de origem do produto, com padrões universais. “O fardo brasileiro exportado, para qualquer país, dá acesso à informação. O Brasil, hoje, é o segundo maior entre os exportadores de algodão, e isso passa pela visão de que a identificação da procedência da fibra é fundamental para acessar mercados, sobretudo os asiáticos”, finaliza.
ALGODÃO PELO MUNDO #46/2023
24 de Novembro de 2023Destaque da Semana - Semana com pouca variação nas cotações devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA e à ausência de novidades tanto nos fundamentos do algodão quanto na economia. Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta (23/11) cotado a 79,58 U$c/lp (+1,1% na semana). O contrato Jul/24 fechou 81,89 U$c/lp (-0,2% na semana) e o Dez/24 a 77,98 U$c/lp (-0,1% na semana). Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 910 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 23/nov/23). Resumo da Semana 1 - Poucas atividades no mercado nesta semana de feriado, com poucos sinais de melhoria na demanda por fios de algodão. Com isso, a maioria das fiações continua comprando apenas para necessidades imediatas. Resumo da Semana 2 - No Paquistão e em Bangladesh, a situação é um pouco pior devido à persistência da dificuldade na abertura de Cartas de Crédito para cumprir contratos existentes. Resumo da Semana 3 - Na China, os preços locais seguem em queda. Na bolsa ZCE, o contrato de Jan/24 caiu para o nível mais baixo desde Abril. EUA 1 - Nos Estados Unidos, com 77% já colhido, as atividades de campo foram interrompidas devido ao clima úmido em várias regiões produtoras. EUA 2 - A China continua a liderar o ranking de exportações dos EUA, representando 55% das vendas desde o início do ano comercial. China 1 - As importações de algodão pela China atingiram 287,2 mil tons em outubro, maior valor desde fev/2021. Este aumento, pelo 4º mês consecutivo, foi maior que o dobro do mesmo período do ano anterior. China 2 - Os EUA contribuíram com 106,6 mil tons, o Brasil com 79,2 e a Austrália com 45,4. Esses três países responderam por 80% das chegadas do mês de outubro. China 3 - Importadores chineses estão preocupados com atrasos logísticos no Brasil, já que as quotas de importação vencem em fevereiro. China 4 - Em relação à reserva estatal, não há informação concreta, mas muito provavelmente a China ainda não comprou a quantidade total das 884 mil tons que vendeu no mercado. Assim, espera-se que ainda importem mais algodão neste ciclo. Bangladesh - Após greve dos funcionários de confecções, nesta semana 130 fábricas voltaram a operar. Os funcionários reivindicam reajustes salariais e foram parcialmente atendidos. Índia - Enquanto a exportação de algodão manteve a alta em set/23 na Índia (39,4 mil tons), as importações caíram para um quarto do registrado em set/22. Austrália, EUA e Brasil têm sido os principais fornecedores. Indonésia - O país importou 32,7 mil tons de algodão em set/23 (24% menos que em ago/23 e 13% abaixo de set/22). O Brasil foi o 2o maior fornecedor, com 6,1 mil tons, após a Austrália (18,1 mil tons). Brasil 1- Nesta semana, a Abrapa aproveitou a edição deste ano do *Encontro dos Adidos Agrícolas” para se reunir com representantes do Brasil na Coreia do Sul, Egito, Índia, Bélgica/União Europeia e Vietnã. Brasil 2- O objetivo é alinhar informações sobre a participação brasileira no mercado mundial de algodão, o cenário político-econômico em cada país e os reflexos para o setor. Brasil 3- Além do evento com os adidos agrícolas, o diretor executivo da Abrapa, Márcio Portocarrero, participa nesta sexta (24) do Encontro Nacional do Agro, em Brasília. Agenda - Estão abertas as inscrições para a 1ª turma da Brazilian Cotton School. O curso, promovido pela Abrapa, Anea, Abit e BBM, será presencial e ocorrerá em Brasília e São Paulo em março/2024. Inscrições: www.braziliancottonschool.com.br. Exportações - O Brasil exportou 169,2 mil tons de algodão até a 3a semana de nov/23. A média diária de embarque é 14,5% maior em comparação com nov/22. Beneficiamento 2022/23 Até o dia 23/11, foram beneficiados: BA (97%), GO (100%), MA (77%), MG (97%), MS (98%); PR (100%), SP (100%), MT (85%), PI (82,39%) Total Brasil: 88% beneficiado. Plantio 2023/24 - Até o dia 23/11, foram cultivados: SP (18%); MG (1,7%) e PR (70%). Total Brasil: 0,21%. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ tabela de cotação 24.11.2023 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com