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Abrapa é destaque na coluna “Cabeça de Líder” de José Luiz Tejon, na Jovem Pan
11 de Janeiro de 2021

O "cotton Brazil" foi lançado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio da Apex-Brasil e da Associação Nacional de Exportadores do Algodão do Brasil (Anea). Exatamente 20 anos atrás o algodão tinha sido destruído pela incompetência da gestão dos elos da cadeia produtiva do algodão. Hoje somos o maior exportador mundial de algodão responsável, dentro da sustentabilidade. Fizemos um salto de qualidade. O setor não se contentou em fazer bem feito somente no dentro da porteira. Envolveu a ciência que antecede a lavoura e incluiu o setor industrial dos têxteis. Inovação com código de barras, fazendas de origem, certificação. E um salto importante de comunicação. Diálogo com estilistas, varejistas, empresários da indústria, produtores e consumidores finais. Sou algodão. E agora lá na Ásia, um competente executivo brasileiro, Marcelo Duarte, representa as ações de marketing perante os clientes internacionais. De São Paulo Fashion Week, à família de produtores rurais, esta cadeia produtiva é show nas passarelas da modernidade. Renasceu da destruição e exemplifica o que temos que fazer em todas as demais cadeias produtivas ao invés de ficarmos brigando entre os elos do antes, dentro e pós-porteira ou falando mal da sociedade e de clientes e consumidores. Agora qual o segredo do algodão? Simples. Onde têm líderes de qualidade podemos observar a qualidade da prosperidade. Em 20 anos, do segundo maior importador mundial de algodão viramos o 2º maior exportador mundial e com sustentabilidade. Exatamente fazendo o que o cliente quer e, unidos, toda a cadeia produtiva. Parabéns líderes, Arlindo Moura, Milton Garbugio, novo presidente Júlio Busato, vice-presidente Alexandre Schenkel da Abrapa. E sucesso Marcelo, aí na Ásia. Líderes de qualidade revelam a qualidade da prosperidade. Parabéns algodão do Brasil! Ai não tem besteira, tem liderança guerreira. José Luiz Tejon para a Jovem Pan. Confira na página da Jovem Pan:  https://blog.jovempan.com.br/cabecadelider/tejon/algodao-faz-aquilo-que-o-brasil-precisa-fazer-governanca-e-marketing/

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
08 de Janeiro de 2021

Algodão em NY - A curva ascendente do mercado, que já dura mais de 8 meses, continuou com os preços rompendo a barreira dos 80 U$c/lp logo na primeira semana do ano. O contrato mar/21 fechou nesta quinta em 79,76 U$c/lp, com alta de 4,7% na semana. Algodão em NY 2 - Contra muitas previsões, no acumulado do ano passado, o algodão fechou o ano no positivo com alta de 10,3% na bolsa americana. O pior momento do ano foi em 1º de Abril, quando a fibra fechou valendo 48,85 U$c/lp. Altistas 1 - Uma série de fatores têm impulsionado os preços da fibra, com destaque para aumentos nos preços de outras commodities, com destaque para soja e milho, grande liquidez global, enfraquecimento do dólar americano e início das vacinações contra COVID-19. Altistas 2 - Além disso, analistas americanos acreditam que a atual relação de preços entre soja e algodão (17:1) é altamente favorável à soja. Ou seja, ou o preço relativo do algodão se recupera nos próximos dois meses ou haverá redução de área da fibra nos EUA, principal exportador global. A relação de equilíbrio estaria em torno de 12:1. Brasil Exportações 2020 - O Brasil quebrou vários recordes de exportação em Dezembro/20. Com 370,5 mil toneladas da fibra exportadas, foi o maior mês de exportação da história e também o ano que o país mais exportou algodão: 2,1 milhões de toneladas, aumento de 32% em relação a 2019. Em termos de receita, foram exportados US$ 3,23 bilhões em 2020, também recorde. Brasil Exportações 2020_2 - Os maiores compradores de algodão Brasileiro em 2020 foram: China (36%), Vietnã (16%), Paquistão (14%), Turquia (9%), Indonésia (8%) e Bangladesh (8%). Brasil Exportações 2020_3 - A cadeia do algodão foi a 7ª no ranking de exportações do agronegócio em 2020 em valor exportado, segundo análise do Insper Agro Global. Nas primeiras colocações ficaram complexo soja (1), carnes (2), produtos florestais (3), açúcar e álcool (4), milho (5) e café (6). China 1 - Os números do setor na China continuam muito positivos, com fiações operando 100%. As importações de algodão, por outro lado, estão mais lentas agora já que as quotas autorizadas pelo governo (sem o imposto de 40%) praticamente se esgotaram. O mercado aguarda para este mês 894 mil toneladas em novas quotas de importação. China 2 - Em Novembro/20 a China importou 196,5 mil toneladas de algodão, volume 87% maior que Nov/19. O maior exportador foram os EUA (41%), seguido do Brasil (29%). Os números de Dez/20 serão divulgados no início de Fevereiro. EUA Área plantada 21/22 - A revista Cotton Grower divulgou suas projeções de área a ser plantada a partir de Março nos EUA. Segundo pesquisa realizada pela publicação, a área plantada de algodão no país deve reduzir em torno de 4,7% na próxima safra. Um dos principais fatores são preços mais atrativos de outras commodities como soja. Cotton Brazil – Depois do lançamento e do evento na China no mês passado, este mês estão programados webinars Cotton Brazil Days na Índia (21/1), Vietnã (25/1) e Coréia do Sul (28/1). Os eventos estão sendo realizados pela Abrapa, Anea e Apex Brasil em parceira com as Embaixadas do Brasil no exterior e entidades locais do setor têxtil. Agenda – Na próxima Terça, 12/1, o USDA divulgará o primeiro relatório mensal de 2021. A expectativa é para mais um ajuste para baixo na previsão de produção 20/21 dos EUA.

Abrapa lança Plataforma de Business Intelligence (BI) do programa Cotton Brazil
21 de Dezembro de 2020

​Desde a última sexta-feira, 18, mais de dois bilhões de dados do algodão brasileiro e mundial estão disponíveis na plataforma BI do Cotton Brazil, projeto idealizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). O primeiro evento internacional utilizando a plataforma foi o 2020 Cotton Outlook Forum, em Qingdao, realizado pela China National Cotton Exchange e co-realizado pela Abrapa. Mais de 300 indústrias chinesas estiveram presentes na ocasião. Desde a última sexta-feira, 18, mais de dois bilhões de dados do algodão brasileiro e mundial estão disponíveis na plataforma BI do Cotton Brazil, projeto idealizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). O primeiro evento internacional utilizando a plataforma foi o 2020 Cotton Outlook Forum, em Qingdao, realizado pela China National Cotton Exchange e co-realizado pela Abrapa. Mais de 300 indústrias chinesas estiveram presentes na ocasião. A plataforma é uma ferramenta de inteligência de mercado que trabalha com big data e foi criada para ajudar a alavancar as exportações da pluma do Brasil através da coleta, processamento, organização e análise de um grande volume de dados sobre produção, preços, comercialização, consumo de algodão no Brasil e no mundo. Ela foi concebida com o objetivo de contribuir com as ações comerciais e promocionais do algodão brasileiro mostrando, por exemplo, o market share do Brasil e de seus concorrentes em cada país importador. Para explorar as possibilidades do sistema, o interessado só precisa acessar https://cottonbi.com.br, se cadastrar e navegar por um completo leque de informações sobre a pluma brasileira. O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, que apresentou o programa Cotton Brazil aos Chineses, falou dos diferenciais da nova plataforma. “Nas últimas três safras, o Brasil dobrou a produção de algodão; ocupou o quarto lugar como maior produtor da fibra no mundo, e conquistou o posto de segundo maior exportador. Nossa meta é continuar aumentando a participação do algodão brasileiro no mercado externo tanto em termos de volume vendido quanto de valorização do produto. Para isso, além de focarmos nos nossos quatro pilares (qualidade, sustentabilidade, rastreabilidade e promoção), precisamos ter informações confiáveis, precisas e atualizadas sobre os mercados onde atuamos”, enfatizou Duarte. Este é o primeiro evento oficial, após o lançamento do Cotton Brazil, no último dia 8 de dezembro, e conta com o apoio da Embaixada do Brasil na China e de dois grandes parceiros no país, a China National Cotton Exchange (CNCE) e a Beijing Cotton Outlook (BCO). O objetivo maior da iniciativa é alçar o país ao topo do ranking da exportação mundial de algodão até 2030, e a Ásia é um continente estratégico. No total, o projeto vai abranger nove países asiáticos, China, Bangladesh, Vietnã, Turquia, Paquistão, Indonésia, Índia, Tailândia e Coreia do Sul.

Júlio Cézar Busato é aclamado presidente da Abrapa para biênio 2021/2022
17 de Dezembro de 2020

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quarta-feira (16), a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) deu posse à nova diretoria que vai gerir a entidade pelos próximos dois anos. O novo presidente sucede a Milton Garbugio, a partir do dia 1º de janeiro. Desde a criação da Abrapa, em 1999, as eleições da presidência da associação seguem uma linha sucessória pré-estabelecida na composição da diretoria, que permite saber, com antecedência e por longo prazo, os próximos presidentes. Em sua plataforma de gestão, Busato elencou cinco frentes prioritárias de trabalho: qualidade, rastreabilidade/dados, sustentabilidade, promoção e relações institucionais. "Minha missão será a mesma de todos os presidentes que já passaram pela Abrapa, entregar, no último dia do biênio, uma associação melhor e maior do que eu recebi. A Abrapa é hoje uma entidade de representação de classe modelo para todas as cadeias do agro, e é essa disposição de fazer sempre o melhor que nos faz referência em organização, qualidade e força", afirmou Busato. Dentre os desafios de dar o que ele chama de "um passo à frente em inovação", Busato definiu o avanço no programa Standard Brazil HVI, que trata da qualidade nos resultados de análise instrumental de fibra por HVI (High Volume Instrument). A meta é criar uma espécie de "visto" para o algodão brasileiro exportado, de modo que ele tenha, de antemão, a credibilidade do mercado. "O nome ainda é provisório, mas estamos chamando de Blue Card, uma iniciativa a ser implementada com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que, através de um certificado, ateste a rastreabilidade e a qualidade da fibra produzida no país, por meio de um programa de autocontrole", explicou. Também na linha da inovação, na área da rastreabilidade, na qual, atualmente, a Abrapa já tem uma estrutura que permite aos compradores e vendedores da pluma brasileira saber, através de um código de barras, o passo a passo do produto – de que fazenda veio, onde foi beneficiado, resultados de análise de HVI, etc – entre uma série de avanços, uma das metas mais arrojadas é lançar uma plataforma que permita a total rastreabilidade da cadeia de fornecedores. "Este é um projeto que já vem sendo desenvolvido, com a participação de duas grandes marcas do varejo nacional. Além da rastreabilidade total do processo produtivo, também será possível rastrear a sustentabilidade, atestada pelo programa ABR", adiantou Busato. A plataforma apresentada pelo novo presidente indicou a continuidade, expansão e avanço em todos os programas da Abrapa, como o movimento Sou de Algodão e o Cotton Brazil. Também há inovações no Congresso Brasileiro do Algodão (13º CBA), que, neste ano, acontece na Bahia. "Júlio, além de um excelente produtor, é uma pessoa competente, criativa e inquieta. Tenho certeza de que fará uma grande gestão, rumo à meta de todos nós, que é levar o algodão do Brasil ao topo", afirmou Milton Garbugio. "Este ano não teremos o nosso tradicional evento de posse, por conta da pandemia, mas, com certeza, em breve teremos muitas ocasiões de comemorar juntos", concluiu.  Mini Bio Júlio Cézar Busato nasceu em Casca, no Rio Grande do Sul, há 59 anos. É descendente de uma longa linhagem de agricultores, o que inspirou sua formação de Engenheiro Agronômo, graduado pela Universidade de Passo Fundo/RS. Em 1987, mudou-se para a Bahia onde, com a família, fundou a Fazenda Busato/Grupo Busato, que produz, além do algodão, soja e milho, nos municípios de São Desidério, Serra do Ramalho e Jaborandi. É uma liderança de classe atuante e reconhecida no Brasil: foi presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), do Programa de Desenvolvimento do Agronegócio (Prodeagro) e do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro). Desde 2011, quando começou a se dedicar à representação de classe, teve e tem assento em diversos fóruns, conselhos e câmaras do setor agrícola. Dentre estes, foi vice-presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), preside a Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA/Mapa), e, a partir de 01 de janeiro de 2021, presidirá a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), da qual é vice-presidente, para o biênio 2021/2022.

CBA conquista o Prêmio Caio pela segunda vez
16 de Dezembro de 2020

O 12º CBA foi eleito como o Melhor Congresso Nacional pelo Oscar dos eventos brasileiros, o Prêmio Caio. O maior encontro da cadeia produtiva do algodão leva para casa, pela segunda vez, o troféu, que reconhece valor o trabalho de empresas e profissionais da indústria brasileira de eventos e turismo.  A disputa foi acirrada: concorreram ao famoso jacaré dourado 363 cases, 69 empresas, em 41 categorias. O CBA levou o ouro na categoria Congresso Nacional. Para construir o 12º CBA, a Abrapa contou com mais de 1000 pessoas envolvidas em todo o processo. Toda a coordenação e concepção é fruto da parceria entre a Abrapa e a Comunicato Eventos. “Juntos, construímos, em dois anos de muito trabalho, uma experiência única para nossos congressistas, levando o melhor da pesquisa, tecnologia e networking, sendo referência para o agronegócio do Brasil”, celebrou Milton Garbugio, presidente do Congresso na premiada edição.

BIOINSUMOS: Comunicado à sociedade e ao mercado
16 de Dezembro de 2020

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Grupo Associado de Agricultura Sustentável (Gaas), a  Aprosoja Brasil e a CNA divulgaram, nesta quarta-feira (16), um comunicado aberto à sociedade e ao mercado, em defesa da produção "on farm" dos chamados bioinsumos. Esta classe de defensivos agrícolas naturais é aceitável, inclusive, na agricultura orgânica, e representa alternativas a mais para fortalecer o manejo integrado de pragas implementado pelos produtores agrícolas,  além de uma possibilidade de redução de custos com produtos químicos. A carta é um manifesto contra notícias falaciosas acerca da fabricação de bioinsumos pelos próprios agricultores e a necessidade de registro para a liberação. Veja no link o documento na íntegra. ​ Comunicado - Bioinsumos - assinatura - V2 (1).pdf

Consumo interno com perspectiva de alta foi destaque da reunião da Câmara Setorial do Algodão
16 de Dezembro de 2020

O consumo industrial de algodão no Brasil, estimado para a próxima safra em 720 mil toneladas, em um momento em que a expectativa dos cotonicultores brasileiros é de retração de área da ordem de 16%, deu o tom de otimismo na última das quatro reuniões anuais da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O encontro aconteceu, virtualmente, na manhã desta quarta-feira (16), com representantes dos diversos elos das cadeias de produção de algodão e da indústria, além do Governo, entidades de pesquisa, dentre outros. Mais de 60 pessoas participaram da videoconferência. A câmara é presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O volume anunciado pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, supera em muito o trabalhado pelos setores, nos últimos meses. Segundo ele, ainda há defasagem de preços, mas o cenário para 2021 é promissor. "O passado, realmente, passou. Agora é hora de olhar o momento atual e para a perspectiva do futuro, porque tivemos entre 90 e 100 dias de paralisação dos negócios. Com essa estimativa de consumo, certamente, vamos recompor postos de trabalho e recuperar as perdas em 2021", afirmou. A alavanca desta recuperação, segundo a Abit, foi a injeção de recursos na economia, com o auxílio emergencial, implementado por conta da pandemia da Covid-19. O presidente da Abrapa, Milton Garbugio, que comandou a câmara nos últimos dois anos, celebrou a informação. "Trata-se de uma grande recuperação, diante de tantos problemas enfrentados pela cultura neste ano de 2020. Isso anima os produtores para 2021", disse.  "Em função desse ano atípico, nossas 10 associadas apresentaram uma redução, em média, de 16% na previsão de área plantada e de 17% na produção de algodão. Mas essa perspectiva de aumento do consumo industrial da pluma indica que, em mais uma safra, podemos retornar aos patamares normais de área e produção", pontuou Garbugio. Para a safra 2020/2021, a expectativa da câmara, que também é composta por representantes de cada uma das dez associações estaduais da Abrapa, é de 1,35 milhão de hectares plantados com a cultura, com produção em torno de 2,4 milhões de toneladas. Até o momento, a produtividade média esperada é de 1.770 quilos de pluma por hectare.   Exportações No âmbito do mercado internacional, o diretor da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus, destacou que, nesta safra, foram exportadas 920 mil toneladas até o final de novembro, mês de recorde histórico. Foram 330 mil toneladas, para a China, Vietnã, Indonésia, Turquia e Paquistão. "Seguindo neste ritmo, a previsão que temos, na Anea, é exportar, neste ciclo, cerca de 2,2 milhões até junho do ano que vem, mantendo o fortalecimento das exportações para este mês de dezembro", avaliou. De acordo com Faus, os preços já estão "um pouco acima dos praticados antes da pandemia. Isso foi possível, graças à abertura dos mercados, com a reativação da economia e um aumento do consumo como um todo", disse o diretor da Anea. Sobre o Projeto Cotton Brazil – iniciativa de promoção internacional que reúne Abrapa, Apex, com apoio da Anea – lançado oficialmente no dia 8 de dezembro, o diretor avaliou positivamente a repercussão das ações junto ao mercado asiático. "É importante falar para o mundo o quanto sabemos trabalhar com profissionalismo e objetividade, porque o nosso cliente quer ver precisão e consistência no projeto e no produto", afirmou Faus, lembrando que, na segunda fase, o Cotton Brazil realizará eventos específicos para cada um dos nove mercados de destino na Ásia. Defensivos Prioritários Outro ponto de destaque da reunião foram os resultados positivos alcançados no registro de produtos prioritários para proteção das lavouras de algodão. Novos registros de defensivos são um dos mais importantes focos de atenção da Abrapa, uma vez que, com mais produtos no mercado, aumenta a competição entre os fornecedores desses insumos, que representam cerca de 40% do custo total na produção do algodão. Segundo informado, ao longo dos últimos anos, foram aprovados 62 produtos prioritários para a cultura do algodão. "Apesar disso, o tempo de registro de uma nova molécula para o Brasil é longo, em torno de oito anos para liberação, o que coloca a cotonicultura brasileira em desvantagem em relação a outros países do continente americano e europeu", explicou o consultor técnico da Abrapa, Edvandro Seron. Também participaram da reunião, a diretora substituta do Departamento de Apoio à Inovação para a Agropecuária (Diagro), da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação (SDI) do Ministério da Agricultura (MAPA), Sibele Silva, e o Chefe Geral da Embrapa Algodão, Alderi Araújo.

A longa estrada de sucesso do algodão brasileiro, em edição especial da Cotton Outlook sobre os 20 anos da ANEA Resumo
14 de Dezembro de 2020

A revista inglesa Cotton Outlook, a maior e mais respeitada publicação jornalística sobre algodão do mundo, lançou nesta segunda-feira (14) uma edição especial, realizada em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em celebração aos 20 anos desta. A Abrapa foi convidada a participar, com três artigos especiais. O primeiro deles, assinado pelo presidente Milton Garbugio, fala sobre a história da retomada do cultivo da fibra no país, após os anos 2000, e a longa estrada dos três milhões de toneladas. O segundo trata do grande diferencial de sustentabilidade do algodão brasileiro, que foi a base desta história de sucesso. Por último, mas, definitivamente, não menos importante, o papel da pesquisa e do desenvolvimento científico para que o algodão brasileiro alcançasse uma das maiores produtividades do planeta, e a liderança neste índice em lavouras em regime de sequeiro. Clique no link e acesse as edições em português e em inglês. ANEA2020 Portugese.pdf