Desde a última sexta-feira, 18, mais de dois bilhões de dados do algodão brasileiro e mundial estão disponíveis na plataforma BI do Cotton Brazil, projeto idealizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). O primeiro evento internacional utilizando a plataforma foi o 2020 Cotton Outlook Forum, em Qingdao, realizado pela China National Cotton Exchange e co-realizado pela Abrapa. Mais de 300 indústrias chinesas estiveram presentes na ocasião.
Desde a última sexta-feira, 18, mais de dois bilhões de dados do algodão brasileiro e mundial estão disponíveis na plataforma BI do Cotton Brazil, projeto idealizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). O primeiro evento internacional utilizando a plataforma foi o 2020 Cotton Outlook Forum, em Qingdao, realizado pela China National Cotton Exchange e co-realizado pela Abrapa. Mais de 300 indústrias chinesas estiveram presentes na ocasião.
A plataforma é uma ferramenta de inteligência de mercado que trabalha com big data e foi criada para ajudar a alavancar as exportações da pluma do Brasil através da coleta, processamento, organização e análise de um grande volume de dados sobre produção, preços, comercialização, consumo de algodão no Brasil e no mundo. Ela foi concebida com o objetivo de contribuir com as ações comerciais e promocionais do algodão brasileiro mostrando, por exemplo, o market share do Brasil e de seus concorrentes em cada país importador. Para explorar as possibilidades do sistema, o interessado só precisa acessar https://cottonbi.com.br, se cadastrar e navegar por um completo leque de informações sobre a pluma brasileira.
O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, que apresentou o programa Cotton Brazil aos Chineses, falou dos diferenciais da nova plataforma. “Nas últimas três safras, o Brasil dobrou a produção de algodão; ocupou o quarto lugar como maior produtor da fibra no mundo, e conquistou o posto de segundo maior exportador. Nossa meta é continuar aumentando a participação do algodão brasileiro no mercado externo tanto em termos de volume vendido quanto de valorização do produto. Para isso, além de focarmos nos nossos quatro pilares (qualidade, sustentabilidade, rastreabilidade e promoção), precisamos ter informações confiáveis, precisas e atualizadas sobre os mercados onde atuamos”, enfatizou Duarte.
Este é o primeiro evento oficial, após o lançamento do Cotton Brazil, no último dia 8 de dezembro, e conta com o apoio da Embaixada do Brasil na China e de dois grandes parceiros no país, a China National Cotton Exchange (CNCE) e a Beijing Cotton Outlook (BCO). O objetivo maior da iniciativa é alçar o país ao topo do ranking da exportação mundial de algodão até 2030, e a Ásia é um continente estratégico. No total, o projeto vai abranger nove países asiáticos, China, Bangladesh, Vietnã, Turquia, Paquistão, Indonésia, Índia, Tailândia e Coreia do Sul.